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2012: MEC diz que distribuirá tablets para escolas

O Ministério da Educação tem histórico de projetos de distribuir materiais escolares eletrônicos “no ano que vem” que acabam sendo postergados, alongados e adiados, e o anúncio da vez é de que haverá distribuição de tablets a escolas públicas a partir de 2012.

Os sinais estão no ar, em trechos como “o edital para a compra dos equipamentos será publicado ainda este ano” e “o ministro não soube precisar o volume de tablets que será comprado pelo MEC”.

NO IDGNow, Cristina De Luca comenta. O trecho abaixo é da Info:

O MEC (Ministério da Educação) vai distribuir tablets a escolas públicas a partir do próximo ano.

A informação foi divulgada nesta quinta-feira pelo ministro da Educação durante palestra a editores de livros escolares, na 15ª Bienal do Livro. O objetivo, segundo o ministro, é universalizar o acesso dos alunos à tecnologia. (via info.abril.com.br)


• Publicado por Augusto Campos em 2011-09-02

Comentários dos leitores

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    Allan Taborda dos Santos (usuário não registrado) em 2/09/2011 às 1:14 pm

    Espero que esses tablets também sejam postergados, alongados e adiados. Netbooks são melhores para o ensino dos miúdos.

    Tiago (usuário não registrado) em 2/09/2011 às 1:22 pm

    Tenta tanta coisa mais importante para se preocupar e o MEC fica com essas utopias.

    Ok, ok, o que eles pretendes fazer com os tablets? Olha, esses aparelhos são excelentes para o uso na educação, mas quando a gente fala de escola que não possuem carteiras, escolas com professores que mal terminaram o 2º grau, de alunos que só vão para escola por causa da merenda, eu pergunto: é mesmo prioritário gastar dinheiro com tablets?

    Isso não faz sentido algum para mim.

    Filipe (usuário não registrado) em 2/09/2011 às 1:27 pm

    A idéia é boa, mas quando lembro que estamos no Brasil, sinto cheiro de desvio de verba pública, em processos lentos e obscuros. Ah, e no final ninguém será punido.

    Maikon (usuário não registrado) em 2/09/2011 às 1:56 pm

    O buraco é bem mais embaixo, se for levar como parâmetro as escolas que já trabalhei, posso dizer que isso NUNCA vai ser feito com sucesso se for feito o ano que vem. Em primeiro lugar como disse o @ Alan Taborda dos Santos, você tem toda a razão netbooks são melhores. Mas nem eles são capazes de suportar bem os alunos, posso garantir que em muitas escolas serão destruídos rapidamente. Quem faz um anúncio desse conhece tanto de sala de aula quanto eu conheço de astrofísica.

    É necessário muita pesquisa e planos piloto para implantar algo assim em escolas, não é só sair distribuindo tablets. Alguém se lembra do vídeo de teste de quedas. Pois é, se o Imetro quiser fazer testes de verdade, basta entregá-los aos alunos das escolas públicas. Sou professor, posso garantir o que digo. Como diz o Tiago, é uma “utopia”, eu acrescento “tecnológica”. Porém não digo que não se deve tentar, ao contrário, sou completamente a favor. Das profissões, a que menos evoluiu tecnologicamente foi a educação. Damos aula com os mesmos instrumentos de 200 anos atrás. É certo, mas acho que temos que ter outras prioridades, como por exemplo, projetores ou no mínimo as famosas tv-pendrive que auxiliam muito os professores. elas que são bem mais baratas sequer estão em todas as escolas e todas as salas. Os professores tem que marcar horário para poder utilizá-la e gastasse um enorme tempo transportando e instalando, quando damos por conta já acabou o horário.

    Se não conseguimos nem projetores nem tvs-pendrive (para quem não conhece são tvs que suportam vídeo e imagens jpeg que podem ser passadas com o controle) em todas as salas (ou quando existem, que se mantenham funcionando) como conseguiremos manter tablets, que são caros, extremamente sensíveis, o que na esmagadora maioria das escolas vai significar extremo cuidado, tanto com roubos quanto com o manuseio dos aparelhos.

    Se o ministro quiser de fato implantar algo assim ele terá que dedicar muitos anos de implantação gradual e muita, mas muita pesquisa. Os jovens das nossas escolas públicas não vem dos lares perfeitos das escolas particulares, onde ter um tablet não é necessariamente um grande coisa. Nos temos nas escolas públicas jovens com problemas sociais e psico-sociais graves. Os professores tem salas com 40 alunos e muitas vezes não dão conta de todos eles, quanto mais de tablets.

    Uma atitude irresponsável dessa só faria piorar a situação do professor que é refém dos alunos, quando, na maioria das vezes não tem apoio da direção, nem dos pais, muito menos do Estado. Agora teria que cuidar também dos tablets, ou com quem vocês acham que ficará a responsabilidade?

    O ministro que faz uma declaração dessa tem que voltar para a escola literalmente. Podemos ter isso sim, senhor ministro, acredito plenamente que podemos ter tablets para nossos alunos, mas existe um trabalho que demorará alguns anos para que possa ser implantado, sem desperdiçar o dinheiro público e sem destruir os professores e diretores.

    Alfinete (usuário não registrado) em 2/09/2011 às 2:24 pm

    É isso mesmo. Utopia total. O ensino está destruído e vem esse papo novamente! A humanidade durante séculos foi educada com livros e produziu excelentes cérebros. Não sou contra este tipo de coisa, mas na situação atual do nosso ensino (ainda mais público) é loucura e servirá só para mal uso do dinheiro público (como qualquer coisa que é feita aqui).

    Alfinete (usuário não registrado) em 2/09/2011 às 2:26 pm

    oops. mal uso -> mau uso

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 2/09/2011 às 2:27 pm

    Desktop sim que é bom, mais barato, poderoso e atualizável.

    Além da *vantagem* de não ser móvel. Sendo muito mais difícil de derrubar no chão, melecar por levar na chuva, na cantina ou sabe-se lá onde mais.

    Mais planejamento e menos modinha pra educação.

    Maikon (usuário não registrado) em 2/09/2011 às 3:10 pm

    Desculpem alguns erros de gramática e pontuação. Escrevi meio revoltado. rs

    Maikon (usuário não registrado) em 2/09/2011 às 3:12 pm

    Ops, “Gramática” não, “Ortografia”.

    HGil (usuário não registrado) em 2/09/2011 às 3:23 pm

    Acho que meu pensamento vai de acordo com a maioria dos comentários. Se considerarmos que falta nas escolas: infra-estrutura (salas), merenda, lousas, professores, aliás quando eu estava no ensino médio chegou a faltar até mesmo giz. Penso que os 70 milhões devem/podem ser empregados em coisas que tenham uma prioridade maior. E se for colocar em uma lista, os tablets estão com certeza ao final.

    Jorge (usuário não registrado) em 2/09/2011 às 4:07 pm

    Nas ecolas públicas de Ituiutaba-MG faltam professores, faltam carteiras, falta giz e falta apagador.
    Cada professor possui uma cota de no máximo 100 cópias de xerox por mês mas se você possui mais de 100 alunos, como faz para tirar um xerox por aluno para fazer a prova? O estado não assume o custo da xerox e cobra do professor R$0,04 por cópia adicional. Custo que não pode ser repassado ao aluno.
    Não temos laboratório de informática, televisor ou projetor.
    O que faremos com tablets ou netbooks?
    O aluno precisa antes ter uma carteira para estudar e o professor precisa ter giz e apagador. Depois de termos o básico é que pensaremos em tablets e/ou netbooks

    André Moraes (usuário não registrado) em 2/09/2011 às 4:39 pm

    Não se esqueçam que estamos falando de 2012.

    As vezes o governo brasileiro quer falar que distribuiu tablets para todos os alunos antes do fim do mundo. :-D

    Lauro César (usuário não registrado) em 2/09/2011 às 4:44 pm

    Isso mesmo Jorge, no Brasil atualmente vejo muito marketing e pouco resultado prático! Muita estatística e pouco saber… Não me entendam mal, acho o uso da estatística, das ferramentas modernas muitíssimos importantes para alcançarmos um novo patamar, mas não se alcança este patamar sem começar pelo primeiro degrau, que é:
    - Infraestrutura básica nas escolas
    - Melhores salários para os professores
    - Maior preparo para os professores através de cursos, etc.
    - Cobrança por participação, responsabilidade e disciplina de alunos e pais.
    - Maior incentivo, por parte do governo, para pessoas e empresas que apoiem a educação.

    Aí sim, depois de implantado estas “coisas” básicas, podemos partir para o “upgrade tecnológico”, amparado é claro, em estudos, testes e finalmente treinamento dos envolvidos.

    Maikon (usuário não registrado) em 2/09/2011 às 5:37 pm

    @Jorge e @Lauro César

    Nem quis citar infraestrutura. Fiz meu comentário me baseando na idéia de que a escola onde eles implantarão tenha uma infraestrutura mínima. Na ultima escola em que trabalhei era um livro para cada dois alunos, não preciso nem comentar que o livro é “ligeiramente” mais barato que um tablet. E olha que minha cidade ainda vai bem com a educação, um colega meu de sala, de uma cidade vizinha, trabalha num colégio que não tinha nem banheiro até poucos dias atrás.

    A maioria das escolas não tem problemas de infraestrutura, elas SÃO o problema de infraestrutura da cidade.

    Malton (usuário não registrado) em 2/09/2011 às 6:58 pm

    Do jeito que os alunos atualmente são mal-educados, cruéis e sem disciplina, provavelmente atirarão os tablets nas quadras de esportes para ver qual vai mais longe e depois veremos pais indignados com a não substituição dos aparelhos e os desrespeitos aos direitos dos seus filhos, indo a polícia, ao ministério público, as redes de televisão para garantir o direito de ser trogloditas e irresponsáveis.

    Vivemos numa sociedade onde não há valores repassados, ninguém é obrigado a fazer nada para obter alguma contraprestação, o governo populista prega que todo mundo tem direito a tudo sem precisar fazer nada para obter isso, claro que isso não é verdade, o máximo que vão obter será uma cesta miséria, mas nossa sociedade não repassa valores, não acredita em valores, honestidade, dignidade, trabalho, vergonha na cara, nada disso conta, só a mitificação do mais fraco que por ser coitado não precisa ter responsabilidade alguma, além de votar no coronel da vez.

    Se tivéssemos dez por cento da educação do povo japonês, que devolve dinheiro recebido a mais do que o necessário para a crise do Tsunami, teríamos jeito.

    No Brasil o s políticos roubam, corrompem, escapam ilesos e a população deslumbrada fica esperando alguma maneira de conseguir sua parte no butim fácil.

    Se alguém falar em valores e obrigações e como se isso fosse uma ofensa inominável, um tapa na cara, motivo de ódio e revolta.

    Diga faça a sua parte e vai ouvir um “você esta me intimidando?”

    elias (usuário não registrado) em 2/09/2011 às 9:17 pm

    um problema é que, no momento, o preço dos tables está inflado. a margem de lucro ainda é mto grande. e como é uma licitação pública..

    a pessoa chega até a pensar que esses caras estão mal intencionados. :(

    João sem Braço (usuário não registrado) em 2/09/2011 às 10:21 pm

    Por que não distribuir livros eletrônicos no estilo Kindle? Bem mais útil e mais barato também. Dá para ler livros e fazer pesquisas na Wikipedia e similares, a bateria dura bem mais e é mais confortável de ler.

    André (usuário não registrado) em 2/09/2011 às 10:31 pm

    O governo deveria é selecionar melhor os professores, isso quando os alunos se motivassem a estudar. Conhecendo o ambiente escolar típico, diria que nunca!

    Gustavo (usuário não registrado) em 2/09/2011 às 11:09 pm

    Sera que o governo pensou em comprar CADERNOS, LAPIS, MERENDA???

    Rafael (usuário não registrado) em 3/09/2011 às 1:06 am

    Supondo que esses tablets irão ser distribuidos, o MEC, estaria planejando preparar sua infraestrutura para seu uso? Ou apenas entregá-lo aos alunos como faz com os cadernos e apostilas?
    Com esse equipamento, vai ser necessário: capacitação dos professores para o uso de forma didática, orientando os alunos a manusear devidamente e não apenas orientar como ligar e deixar que descubram suas funções. Se isso acontecer logo, haverá problemas sérios nas instituições que forem contempladas. Essa capacitação que me refiro, seja para a parte pedagógica como na parte de segurança. Sim, segurança, pois, nossos alunos, aprendem com facilidades e logo será preciso uma restrição ao uso, o governo está preparando essas coisas? É algo para se observar.
    Esse material irá substituir o caderno ou será um tipo de livro didático?
    Muitas perguntas estão perneando com essa notícia, e as respostas, irão aparecer?

    Ratito (usuário não registrado) em 3/09/2011 às 6:06 am

    Galera Linuxers.. na boa.. entendo que falta muita coisa por parte do governo etc etc etc.. mas quando uma moçada invade sites e documentos secretos pra expor ao povo como ta agora num sei qts gigas de informação, acho q mais de 1 blu-ray ja ou 2 cheios.. o tanto de informações expostas de um dos governos mais corruptos do mundo.. leio por toda parte.. “esses são crianças e num sabem nada de nada e dizem que são hackers e so prejudicam.. etc.. etc..”
    Fiquem atentos a essa nova juventude, num permitem mais as coisas que os antigos permitiam. Vão cada um no seu meio fazendo a diferença e mostrando que o q num vira tem que ser modificado pra melhor.
    Este site desse grupo brasileiro e internacional mesmo ja é uma mostra disso..
    http://www.lulzsecbrazil.net/releases/index.html
    Eles são um só. Tem milhares de grupos e pessoas pelo mundo aos poucos passando ideias novas adiante.. e o governo só vai mudar quando vcs mudarem.. quando nós mudarmos.. os politicos serão os filhos.. sobrinhos.. netos.. assim como cada um da sociedade como um todo. Vamos encontrar meios conscientes, para refletir e fazer o que nos cabe. Falar que tudo num presta e está perdido é fácil.. ja fiz bastante.. mas andar passo a passo com intenção de algo melhor pra si e pro próximo.. é algo importante.
    O Brasil é admirado por alguns idolos meus do mundo como Bono Vox. Eles sentem que aqui a energia é boa.. a emoção é forte e do bem.. do povo. Só é preciso este mesmo povo compreender isso. O Lixeiro, programador, técnico, o padeiro, o mega empresário da empresa que é criticada ou da elogiada.. o rico o pobre.. o que compreende e tem boa intenção e o que apenas se importa consigo querendo q tds se phodam.. mesmo esses.. todos formam o povo.
    Neste dia, em que o povo compreender que é ele quem governa na Democracia, terão caos momentâneos porém logo se estabelecerá algo novo em que esse povo será grato. A justa distribuição das riquezas de um dos países mais ricos do planeta. O Brasil. E só quebrando estas paredes de tal caverna de séculos.. só assim.. será possível o Brasil mostrar ao mundo todo seu potencial e de seu povo maravilhoso.

    Edson Sanchez (usuário não registrado) em 3/09/2011 às 3:17 pm

    O professor MAIKON, disse tudo, só quem conhece as escolas e seus alunos(eu tbém conheço, trabalho em uma e olha que é até tranquila perto das infernais que tem aqui por perto, sei bem o que é e a dificuldade que é trabalhar nelas!). Esta idéia do governo é a estupides das estupidesas, o delírio dos delirios.

    Claudio (usuário não registrado) em 3/09/2011 às 4:46 pm

    Acredito que tablets seriam uma forma de reduzir progressivamente os custos com livros didáticos e cadernos. Faz diferença quando um livro em papel custa R$ 30,00 e seu equivalente digital custa R$ 3,00. Um caderno de papel custa em torno de R$15,00 e o equivalente digital custaria quase nada (no máximo uns 100Mb de [texto/gráfico vetorial] em um cartão de memória).

    Mas, porém, todavia…

    Em primeiro lugar, a estúpida legislação brasileira enxerga e-books escritos em território nacional como softwares de caixa na hora de tributar. Isso dá origem a absurdos como a Saraiva vendendo livros digitais ao preço de capa dos livros em papel.

    Legislação primeiro, e-books depois.

    Mais um problema são professores sendo assaltados por causa dos notebooks que o estado deu pra eles. Sim, no RJ isso já aconteceu. Agora também temos a possibilidade de alunos sendo assaltados por causa dos tablets/kindle deles. Até mesmo os colegas de um aluno podem roubá-lo. Seriam tablets com acesso à rede? Muito útil pros alunos, mas potencialmente mais úteis também para os ladrões. 3G? seria ótimo para corrigir exercícios antes de ir ao colégio no dia seguinte… Mas piora o problema anterior.

    E não estamos apenas falando de roubo, mas vandalismo também. É o aluno revoltado com o outro que quera o aparelho dele, o aluno revoltado com os pais ou o colégio que quebra o próprio aparelho…

    A menos que alguém invente algo que não existe (tablets impossíveis de roubar com sucesso e indestrutíveis), simplesmente o investimento não teria o retorno esperado. Não na verdadeira realidade brasileira de hoje.

    Mas talvez funcionasse em colégios de elite (e essa ideia parece tão horrível pra mim quanto pra você mas… funcionaria): digamos que um aluno que se destacasse em desempenho e vontade em um colégio comum ganharia o direito de ser “apadrinhado” pelo Estado. Iria para um colégio público no qual teria professores bem pagos, comida de qualidade, ensino e apoio tecnológico, estudaria em uma carteira inteligente e… teria um tablet.

    Infelizmente esse tipo de coisa criaria privilégios e uma sociedade elitista. Mas, se o ensino público de hoje é prejudicado e nivelado por baixo por causa de alunos com dificuldades psicológicas e sociais, nada mais eficiente que deixar o ensino comum lidar com esses problemas (através de profissionais especializados nisso) e dar às crianças que não tem esses problemas a possibilidade de irem adiante.

    Eu estudei em colégios públicos a vida inteira por não poder pagar por colégios particulares (e isso foi até sorte porque professores do setor particular querem ganhar dinheiro e não ensinar), sempre com boas notas e bom comportamento. Sempre tive de aturar o bulling vindo de alunos sem boas notas e nem bom comportamento. Tive de obter um ensino mais fraco do que deveria porque outros alunos com “problemas psicológicos e sociais” não acompanhariam nada melhor. Resultado: minha família pagou impostos pesados a vida inteira, mas quase tudo o que o filho deles se tornou no futuro foi por esforço próprio depois de terminar o ensino fundamental, médio e faculdade. Se o governo me apoiasse como o garoto que eu fui merecia, eu poderia ser muito mais.

    Hoje, é isso que eu quero que aconteça com a minha filha?

    Em resumo, senhores governantes: reforma educacional já. Filtragem e encaminhamento de alunos por mérito. Especialização de professores não apenas em sua área acadêmica e sim no tipo de alunos com os quais vão lidar. E combate constante à corrupção em todo esse esquema. Em suma, se o ensino for nivelado para baixo o futuro do pais será nivelado para baixo.

    Depois que tudo isso for feito, aí da pra pensar nos investimentos tecnológicos que os alunos que merecem poderão receber.

    Arthur (usuário não registrado) em 3/09/2011 às 7:10 pm

    olha, pode ser um pensamento extremamente preconceituoso, mas escolas públicas são ridículas. até existem professores dedicados, alunos que querem realmente aprender, mas o que eu mais vejo são 45 alunos em uma sala de aula minúscula que não estão nem ai pra aula e professores que não estão nem ai pra dar aula. no rio de janeiro então a situação fica pior ainda: cultura social dos alunos é basicamente falar errado e cheio de gírias, coisas como “eu vamo” e “nóis vai”, funk no volume máximo, viver em bailes funk e roubar equipamentos da escola.
    Sério que querem dar tablets para pessoas assim? pelo amor de Deus, sejam inteligentes, pode até ser um pensamento elitista, mas tecnologia tem que ser entregue para quem realmente vai dar bom uso para ela, caso contrário é perda de dinheiro público e dor de cabeça para professores, diretores e etc.
    Mas em faculdades eu apoio totalmente.

    Malton (usuário não registrado) em 3/09/2011 às 11:26 pm

    [i]Claudio
    Filtragem e encaminhamento de alunos por mérito.[/i]

    Uma coisa que não existe no Brasil, principalmente no setor público, recompensa por mérito, somos o pais dos apadrinhados, em tudo que é lugar esta cheio de gente incompetente filiada a partidos no poder e indicados para cargos por isso, e que ainda se aproveitam disso para empregar toda a família e conhecidos.

    Quem tem mérito é ameaça e é rapidamente escanteado para que não incomode a ordem existente.

    Já na iniciativa privada temos o reflexo destes descasos com educação e capacidade, ausência de mão de obra qualificada, nem pedreiros temos em número suficiente e treinados.

    A única coisa mais próximo de progressão por mérito que tivemos foi o vestibular, agora já capenga e sendo desmantelado.

    Se você tiver méritos fique preocupado, você vai se dar mal.

    Tarcísio (usuário não registrado) em 4/09/2011 às 1:37 am

    A grande maioria dos alunos das escolas públicas (e de boa parte das particulares também) terminam o ensino médio sem o mínimo conhecimento de matemática elementar e de interpretação de textos. São analfabetos funcionais.

    O que essas escolas precisam são de carteiras, lousas, ventiladores, lâmpadas, materiais didáticos básicos (cadernos, lápis etc.), melhores salários para o corpo docente (daí teríamos melhores professores) etc. Falar em tablets para as escolas públicas é pura demagogia eleitoreira. A propósito, não é esse rapaz aí (o Ministro da Educação) o favorito de Lula para a Prefeitura de São Paulo nas eleições 2012? Ah tá!

    Esse país não tem jeito mesmo…

    Rafael (usuário não registrado) em 4/09/2011 às 8:58 am

    Mas que desperdício de dinheiro público meu deus…

    Luciano Andress Martini (usuário não registrado) em 4/09/2011 às 4:00 pm

    Maikon:
    Tenho que concordar com você… Minha mãe é professora, e me disse uma palavra, que o inferno veio parar na Terra, e ele está nas escolas públicas.

    A criançada tem acesso a informação e descobriu que o estudo é importante. E fica revoltada de ter que estudar em escola que não tem nem banheiro – pra que tablet?

    Ratito:
    Esta é a era da abertura da informação, e o que você disse é uma verdade se não tivermos um carinho maior pela nossa juventude.

    Marcos (usuário não registrado) em 4/09/2011 às 4:51 pm

    Existem escolas públicas com estrutura razoável, bons professores e um ensino forte. Pra essas, se for bem usado, vai ser positivo.

    Nas situações onde a escola não tem nem o básico, que seja feito o básico primeiro.

    Edson Silva (usuário não registrado) em 4/09/2011 às 10:01 pm

    Neste final de semana busquei material didático para utilizar no meu tablet. Adivinhem, não encontrei nada. Busquei um bom livro em português, mas dos pouquíssimos disponíveis, nenhum me interessou. Uma lástima. Antes desses governos demagógicos distribuírem esses brinquedinhos, deveriam promover o desenvolvimento de conteúdo para essa mídia. Como professor, terei que continuar me virando, às minhas custas, claro.

    SiBeRiaN (usuário não registrado) em 5/09/2011 às 4:08 pm

    A reencarnação do Laptop de US$ 100,00… #dejavue

    Umav Ozatroz (usuário não registrado) em 5/09/2011 às 4:36 pm

    Tablet escolar
    Alunos em apuros
    Professor sem lar

    Tarcísio (usuário não registrado) em 5/09/2011 às 10:16 pm

    Esta charge é uma resposta perfeita para esse artigo, tirem suas próprias conclusões: http://charges.uol.com.br/2011/09/05/cotidiano-questao-pedagogica/

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