Visite também: Currículo ·  Efetividade BR-Mac

O que é LinuxDownload LinuxApostila LinuxEnviar notícia


WikiLeaks pede ajuda e ganha 355 sites espelho

Em meio ao turbilhão de notícias sobre o WikiLeaks, um aspecto que mais uma vez mostra a velha máxima de que a Internet identifica a censura e roteia ao redor dela.

Neste caso específico, a censura oficial parece estar sendo aplicada de maneira distribuída e por instrumentos não-oficiais: DDOS, pressão contra provedores de hospedagem, desinformação e outros aspectos que até mesmo merecem ser estudados.

Trecho do IDG Now:

Na última semana. o WikiLeaks pediu à comunidade Web para abrir sites espelho, evitando assim que pudesse ser derrubado ou censurado. Resultado: nessa segunda-feira, 06/12, 355 novos sites já estão no ar, segundo informa o grupo.

(…) O WikiLeaks espera que os novos sites garantam a sobrevivência da massa de documentos que vazaram, além dos vídeos e outros dados que tenha recolhido e publicado.

Sexta-feira passada, o site controverso não pôde ser acessado através do seu nome de domínio WikiLeaks.org após encerrado o seu serviço de nome de domínio por contas de repetidos ataques de DDOS (Distributed Denial of Service). O pedido de criação de sites espelho foi feito logo depois de a Amazon parar de hospedar o WikiLeaks em seus servidores alegando rompimento das regras de usuário por não publicar apenas seus próprios conteúdos e, além disso, transportar dados ofensivos a terceiros. No caso, o governo e o Congresso dos Estados Unidos. (via idgnow.uol.com.br)


• Publicado por Augusto Campos em 2010-12-06

Comentários dos leitores

Os comentários são responsabilidade de seus autores, e não são analisados ou aprovados pelo BR-Linux. Leia os Termos de uso do BR-Linux.

    anderson freitas (usuário não registrado) em 6/12/2010 às 2:08 pm

    A verdade incomoda à muitos mais tem de ser divulgada WikiLeaks neles!!

    Ricardo Carvalho (usuário não registrado) em 6/12/2010 às 2:41 pm

    Infelizmente não posso criar um mirror completo do wikileaks, não tenho um servidor que seja meu para tal, mas para ajudar com alguma coisa eu criei um A Record no DNS do meu domínio e passei pra alguns amigos: http://wikileaks.rccrv.org/ além disso doei algum para o projeto. Recomendo a todos que tiverem um domínio fazer o mesmo.

    Nada contra a política da Amazon, que deixou bem claro que o Wikileaks quebravam seus termos desde o começo, apesar de eu discordar dos termos, ou da easyDNS, que é um ótimo serviço e que creio não tem infra pra aguentar um DDoS dessa escala, entendo as razões desses grupos em parar de oferecer serviço para o Wikileaks, mas não entendo a postura do Paypal, o Wikileaks vem divulgando informação considerada “ilegal” desde a prisão de Bradley Manning e só agora é que o Paypal se tocou que era “ilegal”, conta outra, o serviço mostra a falta de profissionalismo que tem ao contar inverdades pra justificar os seus atos.

    Acho que agora é torcer pro Wikileaks implementar uma infra nova de DNS e que use um payment gateway diretamente, sem intermediários amadores que se acham profissionais sérios como o paypal.

    Vagner Fonseca (usuário não registrado) em 6/12/2010 às 2:44 pm

    “Um Wikileaks incomoda muita gente…
    Dois Wikileaks incomoda muito mais…
    Três Wikileaks incomoda muita gente…
    .
    .
    .
    Trezentos e cincoenta e cinco incomoda, incomoda, incomoda… muito mais…”
    Desculpem, não deu pra passar sem essa.

    Tércio Martins (usuário não registrado) em 6/12/2010 às 3:32 pm

    Até agora pouco eu defenderia todas as ações da Wikileaks com unhas e dentes, mas depois de ler um artigo do Observatório da Imprensa que publicaram hoje, meu ânimo foi pro ralo =D

    http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=618IMQ015

    (em tempo: vale a pena ler!)

    Fox Mulder (usuário não registrado) em 6/12/2010 às 3:35 pm

    “A verdade está lá fora” …. ou se preferir acesse “http://wikileaks.org/” =]

    yonne (usuário não registrado) em 6/12/2010 às 3:41 pm

    eu usava o pay pal,mas agora n]ao uso mais
    pra mim
    nem essa amazon presta
    pay pal e amazon detestam verdades
    pay pal e amazon detestam liberdade
    então meu boicote
    e são as primeiras
    mas dá pra ver
    como o mundo é sujo
    e tem uma meia duzia que manda….

    ioca100 (usuário não registrado) em 6/12/2010 às 3:51 pm

    Quem fala o que quer, ouve o que não quer…

    Fox Mulder (usuário não registrado) em 6/12/2010 às 3:51 pm

    Não entendi tércio, o que vi nessa matéria que vc passou foi só a visão do Alberto Dines.. não vi motivos p/ desanimar da chamada “onde assange” =]

    tenchi (usuário não registrado) em 6/12/2010 às 3:57 pm

    nossa, censura mesmo… eu nunca tinha ouvido falar neste site :-)

    Bremm (usuário não registrado) em 6/12/2010 às 4:02 pm

    @ Tércio

    Dá uma espiada aqui, talvez seja mais informativo que o Observatório:

    http://www.braziu.org/2010/12/04/mega-post-wikileaks/

    Resumidamente: tem muita coisa óbvia vazando. Isso não é “furo de reportagem”, é constatação.

    scheldon (usuário não registrado) em 6/12/2010 às 7:19 pm

    Tércio Martins, você ainda leva a sério um site que já abusou da deslealdade intelectual para tentar justificar que a turma da mônica é “um perigo para os jovens”?????

    Tércio Martins (usuário não registrado) em 6/12/2010 às 7:21 pm

    @Fox Mulder e @bremm: O lance é que, pelo menos no Caso Watergate, os jornalistas, após receberem as denúncias cabeludas do informante, investigavam diligentemente para verificar se as informações eram de fato confiáveis.

    No Cablegate, entretanto, a mídia está focando só no conteúdo dos telegramas, como se eles fossem a verdade absoluta. Sei que os telegramas podem indicar onde está a verdade (e não está lá fora :P ), mas eles são uma base fértil para mais pesquisas, mais ou menos como uma bússola investigativa. Não estou falando que o material é inválido, mas que deve ser a base para outras investigações, e não um fim em si próprio. Afinal, diplomatas também podem dar crédito a inverdades espalhadas por outros governos, manipular situações à revelia da Secretaria de Estado dos EUA…

    E de boatos publicados em jornalões o mundo tá cheio!

    eu penso que alberto dines, como rupert murdoch, são os ludistas do pensamento atual em comunicação, ao contrário do rupert que foi vencido pelo ipad Dines só consegue mirar os jornalões em que já trabalhou.

    wikileaks não é um jornal, mas uma inicativa que revela a informação sem o filtro do “editor” que é o que mais desafia o pensamento tradicional em comunicação. Da mesma forma que tuítes como caosrj não são jornalism, mas desafiam o pensamento conservador. Só para lembrar quando o TSE liberou blogs e comuniades nas eleições deu um avanço muito maior que o pessoal do business da comunicação. eles disseram que blog não é jornalismo e liberaram o uso.

    como o wikileaks é para tornar um dado não necessariamente precisa “apurar” a informação que recebe, mas ele tem critério, um deles é que não se trata de alguém, um jornalista, falando o que ouviu, mas o provimento a um documento oficial.

    A veracidade do cablegate é atestada quando o presidente dos EUA liga para os líderes dos países envolvido para dizer que não é bem isso e todo mundo concorda, afinal muitos fazem isso mesmo.

    PS: nada do que foi revelado já não era sabido ou imaginado, só poliana não sabia. agora no dia que eles revelarem o assasino de JFK….

    Tércio Martins (usuário não registrado) em 6/12/2010 às 8:36 pm

    @scheldon: Gosto do OI porque, ao mesmo tempo em que ele mostra uma versão dos fatos – refletindo sobre como a imprensa os narra -, não tem vergonha de mostrar o contraditório também (e é muito difícil encontrar um veículo jornalístico que tenha essa postura atualmente). Um exemplo disso foi no caso da Turma da Mônica que você citou.

    (para quem não conhece a história, basta ler o artigo original:

    Violência na Turma da Mônica

    Depois a réplica de alguém que achou tudo aquilo uma besteira deslavada

    A velha discussão da patrulha ideológica

    E, por último, a tréplica do primeiro autor:

    A violência na Turma da Mônica, parte 2)

    O OI não é como a maioria dos jornais e revistas que preocupam-se em abraçar uma versão dos fatos. Sobre a cobertura do Wikileaks por lá, posso afirmar que ela pode ser tudo, menos parcial.

    E, pra terminar, fato é fato, telegrama é telegrama, e Tramontina… =D

    Gustavo T. Santos (usuário não registrado) em 6/12/2010 às 9:44 pm

    Escrevi um pequeno texto sobre controle da informação baseado nesse assunto, em meu blog.

    Eudes Cruz (usuário não registrado) em 7/12/2010 às 12:08 am

    Achei interessante um artigo da Folha que fala sobre a ignorância que há por parte de alguns quanto ao funcionamento da internet e do WikiLeaks.

    Independentemente de um julgamento pessoal, que não faço aqui, da atuação política dos EUA, nem do próprio WikiLeaks, os telegramas indicam como os EUA construíram e continuam a manter o status de potência mundial. Será muito útil, sem dúvida, para estudantes de relações internacionais, pesquisadores, historiadores e candidatos a líderes, empresariais ou não. Sem dúvida, os demais países fazem o mesmo que os EUA. Se não faziam, podem aprender como se faz. Ou, como não se faz.

    bebeto_maya (usuário não registrado) em 7/12/2010 às 12:18 am

    Wikileaks é uma bomba devastadora…Muitos veículos esquerdistas comemoraram o vazamento de documentos diplomáticos. Mas o fato, é que esses documentos arranham a péssima diplomácia internacional brasileira e sua habilidade dúbia em lidar com criminosos de ambos os espectros políticos (apoia a ditadura cubana e condena a hondurenha, apoia Cezare Batisti e condena o tratamento colombiana para as FARC). Por outro lado, muito do que ali está é coisa que todo mundo sabia.

    Com relação ao OI, torço o nariz: Tal veículo é majoritariamente esquerdista e vez ou outra publica um direito de resposta por um motivo muito simples: Direito de resposta é constitucional.

    foobob (usuário não registrado) em 7/12/2010 às 3:30 am

    offtopic

    haha, essa da violência na Mônica foi realmente imbecil. É um cartoon, com violência cartunesca. Turma da Mõnica nunca foi intencionado como leitura educativa, é um humor típico latino-americano de bordão como Chico Anísio ou Chavo del Ocho, ganhando gargalhadas pela repetividade das piadas (coelhada, planos infalíveis falíveis), esperadas e familiares, com sorrisos já sendo esboçados a kilômetros antes do bordão se concretizar.

    Tá bem distante do humor inteligente e satírico de Mafalda ou Calvin, como o próprio autor notou…

    Triste ver que os mesmos usuários que vivem devendendo o direito à privacidade toda vez que tentam procurar crimes na internet, agora apoiam um site que violou o mesmo direito à privacidade revelando conteúdo particular de outro.

    Se agora a liberdade é tão importante, por que os emails de todo mundo não deveriam tornar públicos tambem? Assim acabaria com a pedofilia e outros crimes na internet e vocês ficariam felizes, nao?
    Ou só vale quando é com os outros?

    bebeto_maya (usuário não registrado) em 7/12/2010 às 5:33 pm

    Marcos,

    Estamos falando de governos, governos não vão presos, governantes, raramente.

    eduardo veiga (usuário não registrado) em 7/12/2010 às 6:38 pm

    realmente
    estamos falando de governos não de privacidade das pessoas

    meus emails pessoais sao mt diferentes da politica externa de um país

    Rômulo Corrêa Santos (usuário não registrado) em 8/12/2010 às 7:22 pm

    Marcos.
    Veja o vídeo e me diga se isso não deve ser divulgado ao mundo todo.

    http://www.youtube.com/watch?v=zBkcmUUAqtQ

    http://www.youtube.com/watch?v=1yiReEeyMgY

    Marcos (usuário não registrado) em 8/12/2010 às 8:58 pm

    “estamos falando de governos não de privacidade das pessoas

    meus emails pessoais sao mt diferentes da politica externa de um país”

    Então seus emails são pessoais, mas se você trabalhar pro governo não podem ser mais? Então se você passar em um concurso público eu posso pegar a senha do seu webmail?

Este post é antigo (2010-12-06) e foi arquivado. O envio de novos comentários a este post já expirou.