Rússia criará sua alternativa estatal ao Windows – baseada em Linux

Ou pelo menos é o que afirmou um legislador russo ouvido pelo Yahoo, em trecho enviado por Nícolas Wildner[Ironmaniaco] (nicolasgauchoΘgmail·com):
“O estado Russo pretende substituir seus serviços computacionais por um “Rival do Windows”, para reduzir sua dependência pela gigante americana, e para ter um melhor monitoramento sobre a segurança, disse um advogado nesta quarta-feira. Moscou terá cerca de 150 milhões de Rublos (equivalente a 3.5 milhões de euros ou 4.9 milhões de dólares) para desenvolver um software nacional baseado no sistema operacional Linux, disse o deputado russo Ponomarev Vedomosti.
“O diabo está nos detalhes” disse Ponomarev, um expert de computação, e adicionar estes detalhes será a pauta de uma reunião em Dezembro, liderada pelo vice primeiro-ministro Sergei Ivanov.
“Ficaremos independentes do Windows … porém há riscos em uma implementação não pensada do Linux”, adicionou Poromarev.” [referência: news.yahoo.com]
• Publicado por Augusto Campos em
2010-10-28
Eles não tavam envolvidos com o mandriva?
Porque esses governos não usam alguma distribuição ao invés de sempre tentar crias as suas próprias?
Porque o Linux não se uni em vez de criar 4 distribuições por dia?
Responde muitas perguntas que souber a resposta!!
se isso der retorno ao software livre, que bom.
Cria-se ou customiza-se uma distribuição por vários motivos:
1- Porque a licença livre torna isso possível. É direito de todo mundo no planeta e esse direito não pode ser retirado por ninguém
2- Governos possuem necessidades muito específicas. Segurança, principalmente. Eles precisam implementar certas coisas de maneira sigilosa
3- No caso da Rússia, podem haver ainda questões como adaptar melhor o sistema inteiro ao alfabeto cirílico, fora as implementações de segurança
Dentre outros motivos possíveis e impossíveis.
Nenhuma organização é obrigada a compartilhar seu código com a comunidade, desde que a distribuição permaneça na organização. Se for este o caso (ser usada só pelo governo russo), eles não só podem alterar, como não possuem o dever de contribuir com ninguém.
Ficar falando o que eles deveriam fazer, é querer pasar por cima da GPL.
Desejo sucesso à Russia. Quem dera que mais governos usassem soluções abertas para resolverem seus problemas específicos. Teriamos melhor segurança nos países e mais cases de sucesso alavancando o uso de Linux.
cadê o Red Flag Linux? podiam customizar de mandarim para russo e partir daí! kkkkkk
quero ver quantas nações vão contribuir oficialmente para o kernel…
nações contribuindo oficialmente para qualquer coisa poderia causar reações negativas.
“ah, o governo chines lançou um patch para o bug de escalabilidade presente no kernel do linux. Mas nós, do governo americano, detectamos que foi esse patch que causou outros problemas em nossos servidores. Guerra contra eles. ”
O iraque e afeganistão precisaram de bem menos pra serem invadidos.
Contribuiçao oficial de governo? to fora.
@André
“2- Governos possuem necessidades muito específicas. Segurança, principalmente. Eles precisam implementar certas coisas de maneira sigilosa”
Sim. O Brasil tem um kernel Linux modificado rodando em dois computadores dentro um uma sala cofre na… já falei demais. :)
Isso mesmo livre-se dos backdoors corte o monitoramento remoto pois amanhã a vitima será você.
A China já tem sua distro oficial, a Red Flag.
A Índia está fazendo sua distro (Governo da Índia pretende desenvolver sistema operacional próprio)
A Mandriva foi comprado por investidores russos para participar da concorrência para escolha da distro base para um sistema operacional russo basado no linux
Dos BRICs, só falta o Brasil anunciar seu sistema operacional baseado no linux.
Bom, até onde eu sei, “Na Russia, o Linux está na versão, 6.6.6″.
“Na Russia, o Linux não foi criado pelo Linus, apesar de o Linus ser apenas o digitador pessoal do verdadeiro criador do Linux(um Russo)”.
HAUAHUAHAUAHAUH
essa imagem do “Russian Linux” na notícia ficou FERA. :P
Isso já estava sendo esperado, tanto que investidores russos colocaram dinheiro recentemente na Mandriva
http://www.mandrivabrasil.org/site/forum/index.php?topic=11959.msg74371#msg74371
provavelmente para que ela concorra nesta licitação. A outra distribuição que deve concorrer é a russa AltLinux
http://pt.wikipedia.org/wiki/ALT_Linux
derivada do Mandrake linux também.
@André Luis,
Não. Ficar falando o que eles deveriam fazer é ter uma opinião. Não confunda as coisas…
@André Caldas
Opinião essa, que vai contra a GPL, que prega que qualquer um, em qualquer lugar, pode modificar da forma que quiser e usar como desejar o software.
@foopingus, acontece que existe um time de pessoas, dentre eles o Linus, que revisa cada patch enviado por contribuidores antes de inseri-los no mainline. Ou vc acha que em desenvolvimento colaborativo todo mundo tem poder de commit? Software livre não é contra a soberania de ninguém!
Inclusive o governo dos EUA podem revisar os patches, se assim quiserem. Contribuição vinda de qualquer organização ou órgão é sempre bem-vinda.
Espero que esta distro Russa ao menos seja uma remasterização que mantenha compatibilidade com o Mandriva, de forma que um pacote do Mandriva funcione nela e um pacote dela continue funcionando no Mandriva.
@André Luis,
Parece que cê tá falando da Bíblia! Não tá falando sobre ir contra princípios, ideias, políticas, etc. Tá falando de ir contra a GPL!? A GPL é uma licença… não existe “ir contra a GPL”.
Se quiser dizer que vai contra os ideais de liberdade blah, blah, blah, ainda vai. De qualquer forma, ter uma opinião do que é ou não uma decisão burra não tem nada o que ver com liberdade…
Ter uma opinião de que tais pessoas estão tomando uma decisão errada, ou então querer saber mais detalhes pra poder julgar se a decisão é boa ou ruim, não tem nada o que ver com a liberdade de quem tomou a tal decisão. A GPL, nem mesmo em seu preâmbulo, fala sobre criticar decisões e estratégias de quem quer que seja com relação a forks ou coisas do tipo.
@André Caldas
Estou dizendo que dizer que os caras são toscos por fazer outra distribuição, é dizer que a GPL é tosca.
Se opiniões como essa fossem levadas sempre em consideração, não teríamos a GPL.
E realmente, a GPL não só não fala em desistimular forks. A idéia dela incentiva forks.
E acrescentando, não vi você perguntando por mais detalhes antes de julgar a decisão russa como “burra”.
Eu também rachei o bico com a foto. Seria um pingurso ou um ursoguim?
Aliás, fazendo uma metáfora ecológica, o fato do Linux dar origem a várias mutações é extremamente positivo. Quer dizer que ele tem capacidade de se adaptar a uma série de situações diferentes. Do ponto de vista evolutivo, faz com que aumente em muito a chance de sobrevivência da espécie.
Se eu não me engano, o Pardus Linux também é um exemplo de uma distribuição nacional, criada pelo Conselho de Pesquisa Tecnológica e Científica da Turquia. E já li também que eles contribuem significativamente para o Projeto KDE.
In soviet russia Linux uses You!
@André Caldas,
Tem razão, por dois motivos:
1. Em momento algum julguei ou critiquei a decisão russa.
2. Eu realmente não perguntei nada, mas mencionei o “querer saber mais” por achar importante.
A única coisa que fiz foi criticar sua declaração de que manifestações contrárias é passar por cima da GPL. Isso não é verdade. A GPL não faz imposições quanto à minha opinião sobre decisões estratégicas do governo de determinado país ou de qualquer comunidade de fazer ou não fork. :-)
Se quiser criticar julgamentos precipitados, acho que você está coberto de razão. Se quiser criticar o direito das pessoas de terem uma opinião quanto à decisão do governo russo, então não tem nenhuma razão. ;-)
Hahaha!
Escrevi @André Caldas!!!! :-)
Tem muito André nesse fórum!
Concordo, acho que é isso mesmo:
Concordo, biodiversidade é o reflexo da adaptação às mais diversas situações. Quando mais diversidade, mais criatividade, mais capacidade de se adaptar sobreviver no mercado.
@André Caldas
Hehehehe. André é o que mais tem no mundo mesmo. Minha turma na época da graduação tinha 5 com nome André e 3 (comigo) eram André Luis.