Gordon: Flash sem um Flash Player, com ajuda do Javascript e SVG
Apesar da existência de várias alternativas, o Flash Player da Adobe continua sendo quase hegemônico no que diz respeito a apresentar arquivos SWF – mas isso não impede a continuidade do surgimento de concorrentes menos ou mais criativos.
E eu classificaria o Gordon na categoria dos mais criativos, pois o que ele tenta é algo menos comum: usar o cada vez mais eficiente Javascript dos navegadores correntes para interpretar o SWF diretamente, sem um player tradicional para ajudar, e ainda por cima “traduzindo” o conteúdo Flash para SVG.

Mas contenha seu entusiasmo: o projeto mal começou, e seu nível de funcionalidade ainda está próximo do que o Flash 1 conseguia fazer (e já estamos no Flash 10, você sabe…).
Mas, até onde eu sei, o desenvolvedor Tobias Schneider não está com pressa, e desde já disponibilizou o código sob uma licença verdadeiramente livre para quem quiser experimentar (há várias demos disponíveis) ou mesmo ajudar. (via h-online.com)
Muito bacana mesmo! Se alguém fizesse um interpretador de ActionScript em JavaScript seria igualmente interessante. :-)
Diogo, ActionScript e Javascript não são tudo farinha do mesmo saco, ECMAScript? Em teoria seria só implementar somente as classes, funcoes, etc. do AS para que JS virasse AS.
E, se o projeto, que mal começou, já implementa “chamadas de sistema” funcionais, mesmo que poucas, não é de se imaginar que vá avançar a passo mais largos agora. Quem sabe se empresas grandes como a Apple se interessarem na idéia? Seria uma oportunidade e tanto para aplicações simples da Internet rodando no iphone.
Esta notícia me deixou muito feliz :)
Ai os bugs do Flash irão se incorporar ao Javascript. Que lindo =)
Numa boa. Reinvenção de roda. Estão dando uma outra abordagem para criar um “Another Free Flash Player”…
@Ironmaniaco, para mim a idéia aqui não é substituir o js, mas permitir, por exemplo, que aqueles malditos banners em flash sejam substituídos por algo compatível com os navegadores. Para mim parece óbvio que uma solução desta nunca chegaria aos pés da implementação do plugin da adobe.
@Tenchi
“Para mim parece óbvio que uma solução desta nunca chegaria aos pés da implementação do plugin da adobe.”
Motivo para isso é perseguir algo fechado.
Mas interessante mesmo é se esse projeto deslancha e toma vida própria como uma alternativa interessante.
È um projeto perfeito para o Google abraçar e dar uma impulsionada.
Além de muito desenvolvimento, precisa trocar o nome. Gordon é f.. :D
@tenchi
Sim, mas este tipo de animação será padronizada e(talvez) substituida com os padrões do HTML5, até porque a notícia não fala em criar uma “ALTERNATIVA FREE” para o SWF, mas sim, criar um novo “tradutor” pra este tipo de tecnologia…
O que será que o escritor quis dizer com “licença verdadeiramente livre”???
Subliminar e indireta atacando a GPL.
Fique de olhos abertos pois a tv foi inteiramente comprada e muitos sites já são comprados .
Artur, quis dizer que a licença adotada é verdadeiramente livre. Você discorda? Ou fui insuficientemente claro sobre este atributo da licença adotada?
Mas acho que o termo foi pesado augusto.
Qual termo foi pesado? E por que? A licença não é verdadeiramente livre? Descrevê-la por este atributo ofende a algum grupo social?
Da a impressão que outras licenças livres como a GPL não são verdadeiramente livres.
A GPL e também verdadeiramente livre!
E me enganei pensando que outra pessoa escreveu isso .
Mas se não foi a sua intenção,deixa pra lá
Ainda não entendi. A licença MIT é verdadeiramente livre, isso eu entendo. Mas isso quer dizer que licenças como a GPL e outras não o são?
Gostei da parte que fala sobre a licença =)
Mas dá a impressão em quem? Não é possível você acreditar que alguém possa ser TÃO cretino a ponto de achar que, para comentar positivamente sobre alguma boa licença livre, é preciso também ressalvar a opinião sobre a GPL, senão pode significar um ataque indireto a ela…
Não foi somente eu que não entendeu o termo “verdadeiramente livre”.Achei estranho só isso.
De novo se não foi sua intenção sem problema.
Caraca, Augusto… também não precisa morder! he he he
Muito bem, agora acho que ficou meio claro. Licenças como a MIT, GPL e outras são licenças verdadeiramente livres. Mas ainda estou um pouco confuso. Existem licenças livres que não são tão livres assim?!?
Eu também fiquei com a impressão que a GPL não é verdadeiramente livre, pelo simples fato de quando o Augusto publica uma informação sobre um programa em GPL, nunca diz que ele é “verdadeiramente livre” também. Pareceu uma cutucada na licença.
Mas se ele diz que não é, então tudo bem.
@Weber Jr , eu gostei do nome, afinal, eu quando criança gostava do filme e do desenho do Flash Gordon. hehe
Frank, tudo na vida tem gradações, claro. Algumas licenças consideradas livres têm menos (ou mais) restrições do que outras, algumas privilegiam a continuidade da liberdade dos códigos derivados, outras privilegiam a livre escolha de termos de licenciamento por parte de desenvolvedores e distribuidores, etc. – e para cada um destes paradigmas você pode montar uma escala e concluir que, nele, a licença “A” é mais livre que a “B” – com resultados que variam a cada paradigma adotado, claro.
Há também as licenças comumente tidas como livres mas que não são. É o caso de vários dos sabores da Creative Commons, por exemplo, ou a brasileira “GPL for Computer Programs of the Public Administration“, que a CELEPAR lançou aqui no Brasil acrescentando algumas extensões não-livres à GPL.
Vale lembrar que aqui no BR-Linux é adotada (consta na documentação do site) a definição de “liberdade de software” proposta pela FSF, e a de “Código Aberto” proposta pela OSI.
Bom, para o Augusto eu não sei, mas para mim a GPL não é uma licença realmente livre. Ele impõe restrições ao que eu, ou qualquer outro usuário, posso fazer com o código, como fechá-lo, por exemplo.
Seja para proteger a liberdade do código ou não, isso é uma restrição, fato. Quando tenho a liberdade de fazer o que quero, sou realmente livre, claro que preciso arcar com a responsabilidade de meus atos, mas isso é outra história.
“flames > /dev/null” (c) irado
Valeu, vou dar uma pesquisada mais a fundo sobre o assunto para conhecer melhor as licenças livres e livres com restrições que temos disponíveis.
Acho que a gpl é verdadeiramente livre sim pois liberdade é ter a sua e não tirar a do outro.Ou seja não transformar a do outro em escravidão.
Se você faz o que quer com o software ,ele também deve fazer o que quiser.
E isso é liberdade.
Ambas as licenças, me refiro a MIT e a GPL, são livres, mas eu concordo que chamar a MIT de verdadeiramente livre foi exagerado.
@Antônio Pessoa
A GPL é um mecanismo legal, que evita que seu código seja usado para criar softwares proprietários, isso não significa que não seja livre. Livre de acordo com a proposta da FSF.
Mas qual o exagero em afirmar que a licença MIT é verdadeiramente livre? Ela é algo menos que isso pra você?
Alguem aqui viu o filme “licença para matar”? Isso sim é que é uma licença realmente livre!
Augusto,
Eu acho que o termo da licença não deveria ser “livre”, mas “liberal”.
A MIT é uma licença livre como a GPL, mas mais “liberal”, por ter menos restrições a seu uso.
@self_liar e @João,
A GPL impõe restrições ao modo como eu posso usar o código de um software licenciado sob ela. Do mesmo jeito que leis impõe restrições de como você pode utilizar o filme que você comprou em DVD, por exemplo.
Você pode fechar o código do Samba? Não. Então você não é totalmente livre. Existe o argumento que isso serve para proteger o usuário/desenvolvedor/comunidade, que seja, mas não deixa de ser uma restrição.
@ssss, gostei do modo como você apresentou seu ponto. Interessante para uma discussão.
ssss, não entendi, você quer dizer que na sua opinião não é tão correto assim chamar de livre a licença MIT? Se for isso, eu certamente entendo o que queres dizer, mas ressalto que o BR-Linux adota a classificação da Free Software Foundation pra isso, e a FSF declara a licença MIT como livre, mesmo. Verdadeiramente.
Sim antonio você pode fechar o código para si mesmo .Mas não pode fechar o código para o outro não utilizar.
Liberdade é direitos e deveres iguais .Você pode fazer o que quiser com a sua versão do samba, o outro também pode fazer o que quiser.
Quando você fecha o software não para si mesmo,mas para vender/doar a outros então você quebrou a liberdade, pois você tem mais direitos que o outro .
Augusto, o que ele quis dizer é que tanto a MIT como a GPL são livres, mas a MIT seria mais liberal, por ser mais permissiva que a GPL.
> Sim antonio você pode fechar o código para si mesmo .Mas não pode
> fechar o código para o outro não utilizar.
Não existe “fechar o código para si mesmo”. Como faz isso? Altero o código de olhos vendados, compilo e deleto os fontes? Acho que você quer dizer que quando eu publicar o software derivado deste código que está sob a GPL eu sou obrigado a fornecer os fontes junto.
> Liberdade é direitos e deveres iguais .Você pode fazer o que
> quiser com a sua versão do samba, o outro também pode fazer o que
> quiser.
Não, eu não posso. Ao publicar qualquer coisa sou obrigado a fornecer os fontes. Existem restrições ao que posso fazer. Só posso fazer alterações sem publicar se apenas para uso meu.
> Quando você fecha o software não para si mesmo,mas para vender/doar
> a outros então você quebrou a liberdade, pois você tem mais
> direitos que o outro .
Errado, pois se a licença permiti, o outro também vai ter este direito. A licença BSD nao diz que posso fechar e meu vizinho não, ela diz que os dois podem fechar, ele tem o mesmo direito que eu.
A licença BSD só dá direito aquele que tem ao código fonte. Quem não tem não tem direito, pois pode se distribuir software sem o fonte.
Na gpl você tem que publicar os fontes para manter o direito dele de ser livre .
> A licença BSD só dá direito aquele que tem ao código fonte. Quem não
> tem não tem direito, pois pode se distribuir software sem o fonte.
Não entendi o que você quis dizer, formule melhor sua frase. Aproveite e leia: http://www.opensource.org/licenses/bsd-license.php
> Na gpl você tem que publicar os fontes para manter o direito dele
> de ser livre .
Seja lá qual for a razão pela qual eu tenha que publicar os fontes, eu sou obrigado a publicá-los e isso não me dá a liberdade de fazer com ele o que bem entendo. Não falo de direitos autorais, isso é outra história.
E não entendi o “para manter o direito dele de ser livre”. Dele quem? Do código? Do usuário? O código não tem direito algum, mas se for o usuário, a mesma liberdade que eu tive, ele também vai ter, modificar e não distribuir os fontes.