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Nostalgia do Clipper: Harbour 2.0 lançado

Enviado por Marcos Antonio Gambeta (marcosgambetaΘgmail·com):

“Após 16 meses de desenvolvimento, a versão 2.0 do Harbour foi lançada com uma série de novidades. Harbour é um compilador 32/64-bit, compatível com a linguagem Clipper. Site oficial: http://www.harbour-project.org. Binários para diferentes plataformas podem ser baixados aqui: http://sourceforge.net/projects/harbour-project/files/. Grupo de usuários: http://br.groups.yahoo.com/group/planetaharbour/.” [referência: harbour-project.org]

• Publicado por Augusto Campos em 2010-01-04

Comentários dos leitores

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    devnull (usuário não registrado) em 4/01/2010 às 2:41 pm

    Esse é um dos pontos positivos do SL: as tecnologias legadas podem continuar em frente, sem serem destruídas pelos modismos.

    A empresa que tem muito código em Clipper que atenda suas necessidades não deveria se sentir obrigada a mudar só porque ficou “antigo” (aí me vem na cabeça aquela imagem do estágio louco pela linguagem da moda gritando: “tem que refazer tudo em ****! todo mundo tá usando!”).

    Bons tempos.

    Curioso (usuário não registrado) em 4/01/2010 às 5:01 pm

    Nostalgia? Por quê? A linguagem xbase do Clipper nunca morreu segue firme e forte, com vários compiladores comerciais e livres.

    Pelo tempo? Então C, C++, Java … são nostálgicos?

    Que mania que o setor de TI desqualificar o programador xbase, ele é tão bom como qualquer outro.

    O grande problema do xbase (Clipper) na época foi a base de dados, DBF, que corrompiam com freqüência, até com um espiro, principalmente em rede. Outro problema era o tamanho dos programas, como o Clipper usava somente 640Kb de memória, do nosso antigo DOS, isso o limitava. Mas sabendo algumas manobras podia se contornar estes problemas ou minimizá-los.

    Temos até hoje varias empresas usando sistema legados em Clipper, que funcionam muito bem. Tem mais sistemas que muitas linguagens novas como o Python, que é uma baita linguagem.

    Hoje a realidade é outra, o Harbour é multi-plataforma, roda em *nix, … acessa de modo nativo banco de dados relacionais, Postgres, MySQL,… ou seja os seus maiores problemas acabaram.

    Se isso existisse a alguns anos atrás, com certeza a linguagem xbase dominaria os aplicativos comerciais (estoques, contabilidade, PDVs,…) porque quem hoje trabalha com Delphi ou Java e tem mais de 30 anos foi obrigado a migrar pela limitação do xbase na época.

    Ainda hoje duvido algum programador fazer em modo texto um programa que rode em Windows e Linux, com a facilidade que é feita em Harbour, um programa com entrada de dados, formatadas, ou seja um cadastro simples, com inclusão, consulta, alteração, exclusão e um relatório. Isso é feito em Harbour em poucos minutos e roda tanto no Linux como no Windows.

    Outra vantagem são as libs gráficas, que são várias.

    O xbase, nunca morreu, apenas a mídia especializada é que finge não ve-lo.

    Luciano.M (usuário não registrado) em 4/01/2010 às 5:49 pm

    Totalmente de acordo com o Curioso.

    Curioso, não estou desqualificando ninguém, mas é normal ter nostalgia por coisas que “nunca morreram”. Se bobear, é tão ou mais comum do que tê-la por coisas que de fato sumiram sem deixar descendência.

    A nostalgia a que me refiro é por aquele “tempo de glória” do Clipper Summer 87 e das primeiras revisões do CA Clipper 5, em que a linguagem xBase, além de viva, era uma das mais populares (ao menos no Brasil) entre os programadores de aplicações para PCs.

    Vivi esta época – apogeu do DOS, final da reserva de mercado e a transição para os sistemas operacionais que vieram depois – e sinto saudades dela, embora eu não fosse “clippeiro”.

    Hoje sem dúvida a linguagem xBase está viva, e guarda um honroso 27o. lugar (com 0.392%) na escala de popularidade de linguagens do TIOBE, à frente da minha preferida Awk, e ainda bem à frente da popularidade do Haskell e do Smalltalk.

    Mas apenas com uma fração da popularidade das bem mais populares Java (17.061%), C (16.285%) e C++ (9.175%) que você mencionou, bem como PHP, Python e até do VB (7.778%) e Delphi (2.301%), com quem, se não me falha a memória, ela chegou a disputar a coroa da popularidade, quando o mercado ainda estava na transição do DOS para o Windows. Bons tempos!

    Curioso (usuário não registrado) em 4/01/2010 às 7:40 pm

    Augusto, realmente bons tempos, só quem tem mais de 30 anos viveu e sabe como foi.

    Nesta época se aprendia a programar na raça, sem internet, sem bons livros, com computadores a lenha, HD nesta época era coisa rara.

    “Nostalgia” entendi como foi usado, e realmente somos nostálgicos, o que me incomoda é este preconceito com o XBase.

    só para deixar mais claro. o harbour e o xharbour são compativeis com o clipper .. mas no final os fontes são gerados em C e compilado com GCC no Linux ou Borland C no windows entre outros compiladores.. pode se criar sistemas com ou sem interface gráfica. tem acesso nativo ao MySQL,ADS,Postgree e claro o antigo DBF. pode se usar as mais diversas ferramentas com ele como geradores de relatórios dos mais diversos.tambem pode fazer uma mistura cgi,php,java etc..
    O que mais me impressiona é a velocidade dos aplicativos principalmente aplicações windows em modo gráfico que em geral costumam ter um menor tempo de resposta comparada com aplicações em modo texto..o que no harbour é bem mais rápido comparado com outras linguagens..

    Infelizmente esse tipo de aplicação sobrou pra programas legados ou pra empresas que tem um legado e uma equipe forte nessa área.

    A grande maioria dos projetos novos são feitas em linguagens mais recentes e a força do ‘todos usam’ é inegável, as empresas se preocupam com a possibilidade de falta de profissionais e as linguagens populares minimizam esse risco.

    Ozzy (usuário não registrado) em 5/01/2010 às 9:28 am

    Puxa… bons tempos aqueles… em quase todos os lugares tinha um sistema em Clipper e uma rede Novell (com cabo coaxial que o pessoal sempre “varria” no final de final de semana e derrubava a rede), faźiamos backups em disquetes e impressora era de agulha.

    Verdade que na maioria dos casos era tudo pirata e as máquinas “importadas” do país vizinho, mas era legal. As vezes penso que, como diz a canção, “eu era feliz e não sabia” :-)

    O.O.

    Juan (usuário não registrado) em 5/01/2010 às 1:03 pm

    Foi o Clipper que despertou meu interesse por programação. Quando o windows 95 apareceu e os 386 começavam a se aposentar, apareceu o Anatole lá na empresa. Depois de copiar o código de um disquete 3,5, ele começou a programar e compilar usando a máquina do meu patrão. Fiquei hipnotizado com aquele monte de letrinha e botei na cabeça que ia aprender a programar, mas desprezei o Clipper, quem sabe agora eu não dou uma chance a ele?

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