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Microsoft rejeita expressamente “apps” com licença GPLv3 na loja do Windows Phone

Pelo que entendi dos termos do acordo padrão com desenvolvedores interessados, convenientemente reproduzido pelo Reddit, estão excluídas da loja as licenças que apresentem como requisito para uso, modificação ou distribuição que o software seja acompanhado pelo seu código-fonte, licenciado para a criação de obras derivadas, ou redistribuível sem custo.

São mencionadas de forma específica as licenças da família GPL versão 3, e me parece que a definição acima também abrange outras licenças copyleft ou recíprocas, mas não as licenças de software livre permissivas, como a Apache ou a MIT.

Segue o texto enviado por André Machado (andreferreiramachadoΘgmail·com):

“Uma notícia anterior publicada no BR-Linux disse que a Microsoft diz que ama o opensource. No entanto, o amor que a empresa diz que sente é um pouco contraditório.

Conforme foi publicado pelo TecnoBlog, “Se você está pensando em desenvolver aplicativos para a loja do novo Windows Phone 7, é bom analisar o tipo de licença que o programa terá: uma cláusula no contrato da loja proíbe alguns tipos de licença de uso (…). O contrato ainda cita especificamente a GPLv3 como uma licença que não poderá ser usada. Ou seja, você não poderá desenvolver aplicativos livres de qualquer espécie para o Windows Phone 7.”” [referência: tecnoblog.net]


• Publicado por Augusto Campos em 2010-09-21

Comentários dos leitores

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    Smaug (usuário não registrado) em 21/09/2010 às 7:37 am

    Esse é o modelo de negócio dela. Portanto, nada de novo nem a censurar.

    Adao (usuário não registrado) em 21/09/2010 às 7:59 am

    “Ou seja, você não poderá desenvolver aplicativos livres de qualquer espécie para o Windows Phone 7.”? Quer dizer que aplicativos licenciados via BSD, MIT, Apache, Beer, não são livres? Só a GPL é que vale, é?

    André (usuário não registrado) em 21/09/2010 às 8:15 am

    @Adao
    Na visão do Stallman, não

    Tiago (usuário não registrado) em 21/09/2010 às 8:17 am

    Tá, só não entendi o porquê disso. Se eu faço um software, para vender na loja da Microsoft, esse software não pode ser livre? O que a Microsoft ganha com isso? Ou o que ela deixa de ganhar liberando isso?

    Assim, na loja da Apple, você só baixa binários. Se quiser o código fonte, tem que procurar na internet. Mas tanto faz tanto fez se é GPL ou não. Isso é um problema do desenvolvedor e não da Apple. E para a Microsoft? O que isso influencia? O tipo de licença não tem implicações técnicas, como aconteceu no caso do software de desenvolvimento em Flash que gera binários nativos para o iPhone. Nesse caso, a Apple se blindou de uma possível quebra de controle. Afinais, os péssimos programas escritos em flash (não os programas em si, mas o Flash mesmo), poderiam ser desastroso para o iPhone (o engraçado é que o Andriod quiz cair nessa armardilha).

    Agora, se o software é livre ou não isso não é modelo de negócio, é política mesmo. Não agrega nada a Microsoft.

    De qualquer maneira, eu uso é o iPhone, e não quero enm pensar em comprar um telefone com Windows instalado. Pensando bem, não quero nem pensar em outro telefone pelos próximos 3 anos! O iPhone tem que ser pagar primeiro.

    Xinuo (usuário não registrado) em 21/09/2010 às 9:23 am

    @Tiago, a Microsoft deve ter algum motivo forte para “detestar” a GPL v3, se é ruim para Microsoft deve ser bom para o consumidor. :)

    Allan Taborda dos Santos (usuário não registrado) em 21/09/2010 às 10:36 am

    Por esse e outros motivos, o Windows Phone 7 será um fracasso mercadológico.

    @Allan, acho que não aceitar software gpl será o últimos dos motivos do fracasso do wp7. A razão mais óbvia para estas restrição é que a MS quer que o aplicativo que o desenvolvedor colocar na loja possa ser usada por ela – Microsoft – de maneira que ela não precise retornar código. Isso pq a MS gosta de usar código dos outros, mas disponibilizar código para os outros ela não é muito fã (Ok, os casos existem, mas são pouco numerosos). Mesmo nas lojas de outras empresas (Nokia, Apple, Android, Sansung, BlackBerry), a poncentagem de aplicativos gpl3 (ou mesmo com outras licenças oss) não deve ser assim tão grande.

    Independente de qual licença ser mais livre que a outra, meio engraçado este tipo de restrição, mas dado o modelo de negócios da MS, esta notícia não deveria espantar.

    E deve-se lembrar que a GPL 3 tem a cláusula explícita sobre patentes.

    E isso é um terror para a Microsoft.

    Gabriel Rezende (usuário não registrado) em 21/09/2010 às 11:28 am

    Não pode também escrever palavras como “Fidel”, “comunismo” e “Google”.

    renato (usuário não registrado) em 21/09/2010 às 1:07 pm

    na apple store também não são permitidos aplicativos de de código aberto, nem sobre licenças permissivas, essa é a maldição de se controlar a distribuição de aplicativos, você fica totalmente refém da empresa.

    self_liar (usuário não registrado) em 21/09/2010 às 2:42 pm

    E a solução é boicotar estes produtos ,mas infelizmente as pessoas continuam suportando as atitudes destas empresas .Esperam pelo pior como sempre para assim tentarem mudar alguma coisa.

    É a tradicional sindrome do judeu.

    tonyfrasouza (usuário não registrado) em 21/09/2010 às 3:28 pm

    Não sei o porquê de nunca ter conseguido gostar do SO Win phone. Mesmo quando não tinha muitas opções como hoje e, até que a MS prove ao contrário, irei ficar com tecnologias incríveis como o iOS, Android e o Meego que só conheci vídeos e um teste que fiz em um netbook…

    Fabio Luiz (falcon_dark) (usuário não registrado) em 21/09/2010 às 4:18 pm

    Nós amamos o código aberto… não o Software livre…
    Santo papo-furado, Batman!
    hahahahahahaha

    @renato

    A Apple já liberou o VLC na store dela. Caiu a barreira contra open source lá.

    Andre Jaccon (usuário não registrado) em 21/09/2010 às 6:28 pm

    A Microsoft sempre deu dessas. Eles continuam adotando um modelo de negócios que do ponto de vista dos CEOS ainda dão certo.

    “Quando perguntarem para nós sobre o software live, diga que sim adoramos e apoiamos, agora quando for colocar em prática não esqueça do EULA”.

    Num dia amamos o software livre, no outro, não é bem assim…
    Politica do morde e assopra.
    Se o “Market Place” é dela, faça ela o que quiser. Vai vender bem pq usuário windows não liga para licença, se for brasileiro, menos ainda.

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