Webmarlin (usuário não registrado) em 28/07/2010 às 3:17 pm

Mas o Governo brasileiro, embora não seja Open Source, é Ops!Sorry!

katimbau (usuário não registrado) em 28/07/2010 às 3:35 pm

O processo é lento ,mas deve ser contínuo

Ronin (usuário não registrado) em 28/07/2010 às 3:46 pm

50% não é longe nem inexistente, é a metade…

Webmarlin (usuário não registrado) em 28/07/2010 às 3:48 pm

Na área de TI, se os processos forem encarados de forma lenta, eles simplesmente não acontecem, pois você nunca estará preparado.

Carlos (usuário não registrado) em 28/07/2010 às 6:15 pm

No governo as soluções são politicas e não técnicas, o que acontece os funcionários públicos não acreditam no SL e pior geralmente as soluções politicas para o SL são horrorosas e tras propaganda negativa para o SL. Uma triste realidade que vivo no meu dia-a-dia, mesmo adorando a proposta do SL.

a_verdade_dói_muito_mesmo2 (usuário não registrado) em 28/07/2010 às 6:29 pm

:)
no coments.

MarceloDC (usuário não registrado) em 28/07/2010 às 7:39 pm

O fator CORRUPÇÃO ainda é forte, por isso os proprietários (em particular as porcarias Microsoft).

Leonardo (usuário não registrado) em 28/07/2010 às 7:49 pm

Olha, no brasil onde tudo que é bom, anda a passo de lesmas, eu posso dizer que ja é um graaaaaaaande avanço, aos poucos vai.
Ainda acredito no brasil nesse ponto.

Cristiano (usuário não registrado) em 28/07/2010 às 8:11 pm

Essa proposta de SL em prefeituras etc, nunca me deu muito animo. Me baseio pelo pessoal de TI da prefeitura da minha cidade, a coisa anda lenta e quase parando por falta de vontade e conhecimento.
Não tem como acreditar em algo assim quando vc participa de licitações onde se pede MS Office da vida, se agora não querem nem ao menos substituir o “office”, imagino quando vão chegar nos sistemas operacionais.

Conheço umas duas pessoas no máximo dentro da prefeitura que não tem má vontade com o “famigerado linux” ou o “estranho open office”

Clichês como “é dificil”, “diferente” ouve-se aos montes, e assim a campanha a favor de uma empresa cuja qual nenhum de nós (usuários e funcionários públicos) tem participação (leia-se Microsoft) vai de vento em popa.

Minha opinião é de que se não houver um ensino mais aprofundado onde o usuário saiba o porquê linux e SL é melhor (vindo do governo e para os funcionários), a coisa continuará como está.

Tenho saudades da época em que eu falava que usava linux e o pessoal me dizia “me falaram que é muito melhor que windows, não trava, não tem virus etc”
Hoje em dia falar em linux pra muita gente é como se referir a um sistema operacional descartável, que vem junto com os computadores da linha mais barata que se encontra no mercado, pronto para “formatar e instalar windows”
Criou-se um pré conceito sobre o Linux

Maicon Saul Faria (usuário não registrado) em 28/07/2010 às 9:05 pm

Aqui em São Paulo existe uma preferência por software proprietário. Acredito que por motivação política aliada a interesses de empresas que vendem para o estado e dá própria MS. Esta parece ter um bom canal com o governo do estado e ainda firmou parcerias.

http://br-linux.org/2010/na-usp-ballmer-critica-banda-larga-e-protecao-ao-linux-no-brasil/

“Steve Balmmer fala sobre a importância da TI dinâmica e participa de assinatura da parceria entre Microsoft Brasil e Governo de São Paulo”
http://www.telecentros.desenvolvimento.gov.br/sitio/destaques/destaque.php?sq_conteudo=3298

O processo de implantação de software livre ficou
político-dependente, infelizmente esta é a realidade. O princípio de economissidade da administração pública foi pro espaço, o que conta são os interesses.
Não vou me alongar, assim evito falar de eleições e não contrario as regras definidas para este blog.

psicoppardo (usuário não registrado) em 28/07/2010 às 9:34 pm

Pessoalmente estou admirado com o número de instituições governamentais a adotar o soft livre, como estratégia, posição ideológica só por isso já seriam pontos suficientes para que a União adotasse a solução livre por padrão. Mas infelizmente temos a bendita corrupção, ignorância e etc., que são pontos muito mais influentes, veja por exemplo o caso da venda de parte das ações da telefônica para a Espanha por parte de portugal para entrar em uma empresa basicamente montada para ser brasileira, com a desculpa de melhorar a banda larga.
Já posso até ver a matéria.

Brasil dá Oi a Portugal, porque gosta de B*nda Larga.

Smaug (usuário não registrado) em 28/07/2010 às 10:04 pm

O título da matéria está em total desacordo com o conteúdo.

PS -”Economissidade”? Que treco é esse?

Ricardo K. (usuário não registrado) em 28/07/2010 às 10:29 pm

Não sei com outros estados. Mas aqui no estado, um grande problema que eu acho, é a distro que eles “criaram” ser muito desatualizada. E a mais nova versão, é extremamente “pesada” para os computadores mais antigos, o que ainda tem muito pelos laboratórios de informática das escolas.
Não estou dizendo que Linux é lento e nem que deveriam parar fazer essa transição, mas só que deveriam fazer um trabalho menos relaxado para assim ser repassado para fazer as instalações do S.O. nas escolas. (Meio off o comentário, mas é o que eu acho)

Jaime Balbino (usuário não registrado) em 28/07/2010 às 11:27 pm

Ricardo K.,

O governo local criar uma distro Linux é interessante, mas nunca soube de nenhuma que manteve-se atualizada. É muito difícil fazer isso, além de na maioria das vezes apenas “reinventar a roda”.

O Governo Federal investiu num Linux Educacional, próprio para os computadores do Proinfo de atualização dos laboratórios de informática (a maiora licitação de máquinas com SL que já aconteceu).

A princípio a idéia era boa: ao invés de partir de uma distribuição “bruta” usaram como base o Ubuntu; disponibilizaram os códigos fonte e uma comunidade de discussão no portal do Software Publico (mantido pelo Governo) e criaram um repositório próprio pequeno, só com aquilo que é específico, sem redundâncias, como conteúdo educacional brasileiro.

Mas as atualizações são lentas e ainda estamos emparelhados com o Ubuntu 8.04. A ergonomia não é boa, muitos programas não estão minimamente adaptados, o professor tem que aprender muitos pequenos e chatos novos procedimentos e, o mais importante, o Linux Educacional não tem os recursos necessários para o trabalho em rede local com PCs multiusuários (caso das máquinas instaladas nos novos laboratórios). Os terminais trabalham isolados e o professor não tem nenhum software que ajude a organizar o trabalho.

Uma pena.

Jaime Balbino (usuário não registrado) em 28/07/2010 às 11:35 pm

Observem que a pesquisa foi feita apenas em órgãos FEDERAIS. Não abrangendo estados ou prefeituras.

Considerando-se que este governo, coerente com seu compromisso histórico, foi o que mais apoiou o software livre na esfera pública.

Isso sem exageros.

Porém, a máquina estatal é muito segmentada e independente. Daí a dificuldade de impor “por decreto” a adoção do software livre como padrão em todas as repartições.

Some-se aí o fato de muitas consultorias em SL não cumprirem satisfatoriamente a integração dos sistemas e também a ergonomia de alguns SL dificultarem a adaptação do usuário final, que estranha, com razão, os “maneirismos” do software.

Acho que o principal motor para a implementação do SL em repartições públicas é o custo. Para uma mudança cultural real deveria-se fazer compreender que a liberdade, confiabilidade e independência são mais importantes. Porém fica difícil encucar estes valores em interfaces menos elaboradas com botões que não funcionam e estão mal traduzidos.

Problemas tão simples que poderiam ser resolvidos por uma equipe dispersa, bem orientada e estimulada.

Ronaldo (usuário não registrado) em 29/07/2010 às 2:05 am

Eu quero é saber quais foram as medidas tomadas para se chegarem a esses resultados.

NADA impede que um caboclinho em um ministério use SL desde a época da ditadura em servidores. E esse caboclinho entra na pesquisa atual :)

Quero é saber a porcentagem real de aumento desde o início do governo até agora.

Webmarlin (usuário não registrado) em 29/07/2010 às 8:34 am

“Mas o Governo brasileiro, embora não seja Open Source, é Ops!Sorry!”

Eu gostaria que quem moderou este post expusesse, aqui, os seus motivos, pois não há nada demais em minha declaração que não passa de uma crítica bem humorada ao governo que poderia estar economizando milhões em licensas.

Precisamos ser mais moderados nas moderações. Tem que ficar pisando em ovos pra falar qualquer coisa. Aí, na hora que a gente vê a censura comendo solta na internet, todo mundo vem aqui criticar. O nome disso é hipocrisia!

marcosalex em 29/07/2010 às 10:04 am

Trabalho em um Hospital Público e estamos com esse cenário:
em servidores, praticamente todos já são Linux, tiramos o Active Directory e colocamos OpenLDAP, mudamos o IIS pro Apache (menos um app de terceiro que é ASP), etc.

Agora, no desktop tem mais de 50 aplicativos rodando nas máquinas que são feitos pra Windows e precisam ser portados.

Mas os usuários são muito resistentes a mudanças, só de mudar um ícone ou botão já é a maior luta, imagina mudar o SO inteiro…

Mesmo assim não está parado, estamos portando todos os sistemas pra tecnologias multi plataforma e muitos estão pra rodar no browser.

Fora isso, vários setores já tem o Firefox e o OpenOffice, com excessão dos softwares de terceiros que não funcionam no FF e de alguns documentos que possuem macro que não conseguimos converter ainda. E ainda tem a dificuldade de vários softwares de terceiros tem o relatório exportando pro formato da MS e exige que tenha o Office instalado.

Por tudo isso, a migração é lenta, mas não significa que está parada.

stanbr (usuário não registrado) em 29/07/2010 às 11:47 am

Pelo menos no Serpro (que é um orgão federal), a adoção de software livre vai mundo bem obrigado… :)

stanbr (usuário não registrado) em 29/07/2010 às 11:54 am

*mundo = muito ;P

Valdery (usuário não registrado) em 29/07/2010 às 12:43 pm

Hehe, é difícil… Se algum funcionário público só sugestiona o uso de software livre, este mesmo encontra uma muralha de oposição por causa da hierarquia a que é submetido.