DragonFly BSD 2.6
Trecho da nota de Antonio Blanc no iG Tecnologia:
Matthew Dillon anunciou o lançamento da versão 2.6 (na verdade 2.6.1) de seu DragonFly BSD, um sistema operacional baseado em UNIX que começou como um “fork” do FreeBSD 4.8.
Entre os destaques estão um recursos chamado swapcache, que permite que um disco de estado sólido (SSD) sirva de cache de dados e meta-dados associados a um disco rígido tradicional, o suporte a operação de REDO (refazer) no sistema de arquivos HAMMER (além do já existente desfazer, UNDO) e melhorias no sistema de arquivos tmpfs, adaptado do NetBSD. (via tecnologia.ig.com.br)
Hey, este hammer me parece ser um senhor sistema de arquivos. Já que o ZFS não pode ir pro linux por questões de patentes, este hammer me parece uma boa alternativa, não?
Um fork do FreeBsd 4.8?
Então não é só no linux que tem sempre alguém querendo reinventar a roda?
Foi um fork do FreeBSD 4.8, em 2003.
Eu não chamaria bem de “reinventar a roda”. O Matt Dillon, quando criou o DragonFly, estava numa posição em relação ao FreeBSD que eu considero similar à do Con Kolivas em relação ao Linux alguns anos atrás: ele discordava de algumas decisões técnicas fundamentais, e acreditava que tudo poderia ser melhor se fosse feito de outra forma.
O Kolivas tentou implementar sua visão na forma de uma coleção de patches, e o Matt Dillon optou por um fork. Mas acredito que tenha sido muito mais uma iniciativa de aprimorar a roda (melhorando o desempenho dela) do que de reinventá-la.
Ai está uma noticia boa. E mais um BSD que tem futuro, sem esquecer do hammerFS claro.
Nas distros linux tem sempre reinvenções de roda, só seguir o distrowatch weekly.
Concordo com o Augusto, que o caso do Matthew Dillon é similar ao do Kon Colivas. Para mim os dois merecem total respeito com suas atitudes.