Copyright: Para Radiohead, P2P não ameaça músicos
A declaração do guitarrista Ed O´Brien é interessante: ele afirmou que não acredita que o download está matando a música, mas a indústria musical vai se matar se não se adaptar à era digital.
O posicionamento deles (e de outros artistas da chamada “Featured Artists Coalition”) é em favor de que os artistas tenham condições de controlar melhor o seu trabalho, mudando as práticas da indústria – que, segundo eles, está tentando forçar “uma legislação antipirataria sem consultar os artistas”.
Vale lembrar que no Brasil há um movimento similar: o Música para Baixar (apoiado por nomes como Leo Jaime, Leoni, Ritchie e Roger Moreira – uma constelação dos anos 80!?) que defende que “quem baixa música não é pirata, é divulgador”.
Veja também o posicionamento da padroeira Shakira.
Trecho da Info, fonte também das informações acima:
Desde o lançamento de In Rainbows (2007), quando a banda colocou o álbum à venda pela quantia que o internauta quisesse pagar – inclusive nada – o Radiohead se transformou em um ícone dos que defendem a livre circulação e distribuição de músicas online.
No ano passado, a banda expressou seu desconforto com as gravadoras que, segundo eles, “abusam dos direitos autorais para seu próprio benefício e prejudicam os fãs”. (via info.abril.com.br)
Muito bom esse reconhecimento para os fãs.
Uma outra banda que apoia essa ideia é “O teatro mágico”, que defende o boca a boca e a internet para tornarem-se reconhecidos e respeitados. http://oteatromagico.mus.br/
Os artistas que têm talento não dependem desses empresários carniceiros pra ganhar grana, farão isso com os seus shows. Estão tentando fazer lei antipirataria sem consultar os artistas pq não ligam pra eles, só para os seus próprios bolsos, é claro. Tomara q todas quebrem.
@Kelyane, Teatro Mágico é muito bom… e divulgam de todas formas possíveis através de meios “alternativos”, como comunidades do orkut, twitter…
… e mesmo permitindo o download de suas músicas, vendem CDs, DVDs, camisetas, etc, em sua lojinha na internet e após os shows. E tem agenda lotada, olha que a trupe é de 15 a 20 pessoas…
É uma prova de que dá para ser “livre” da indústria da música e viver disto.
[]‘s
Rafael Goulart
Se não pode vencer…
a Banda Calypso usa (ou já usou) a rede de camelôs para distribuir seus próprios CDs e DVDs a preços populares (preço de pirata), como parte da campanha de divulgação de seus shows.
é como distribuir panfletos de divulgação dos shows, só que as pessoas pagam pelos panfletos.
PS: meu Deus!!! – o Ritchie ainda existe???
Uma banda indie apoiar isso é plausível, eles tem fãs que de uma forma ou de outra acabam pagando pelo trabalho da banda por respeito ou pela qualidade do material.
Se a gravadoras não fossem tão babacas elas já teria lojas online com preços ótimos e musicas com a melhor qualidade possível e envolvidas com as mídias sociais, mas preferem ficar chorando, apelando.
Vão morrer na praia.
A banda de rock MQN também liberou suas músicas na internet.
http://www.mqn.com.br
Acho que um copyright diminuido e o uso massivo da creative commons iria ajudar e muito.É um absurdo pedir permissão a todo momento para usar um material ou um software.
É injusto o resto dos beattles ficarem ganhando sem fazer nada por uma música que ele fez lá há 40 anos atrás.
Fala pro Radiohead falar isso pro Metallica… Vão levar uma chuva de porrada!
Há Boa ,principalmente do baterista .