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Conhecendo a licença Apache

Depois do meu artigo da semana passada sobre as licenças BSD, estou dando continuidade ao que será uma série (esparsa) expondo pro público do DeveloperWorks (e pra vocês) as mais populares licenças de software livre, dessa vez apresentando a licença Apache 2.0.

Separei um trecho, e o link para a versão integral está ao final:

Criada em 2004, a licença Apache 2.0 é uma evolução de versões anteriores lançadas entre 1995 e 2000, e uma das suas principais vantagens em relação a essas versões anteriores é poder ser facilmente aplicada, sem modificações no seu texto, a qualquer projeto que deseje fazer uso de suas políticas de licenciamento – mesmo que ele não seja e nem pretenda ser um projeto integrante da Fundação Apache.

Essa facilidade de aplicação é uma das várias razões que explicam a popularidade das licenças Apache: em 2009, mais de 5000 projetos externos à Fundação Apache hospedados no repositório SourceForge a adotavam, e em 2008 o Google informou que 25% dos 100.000 projetos então hospedados no seu Google Code a adotavam.

As condições gerais da licença Apache 2.0 lembram as das versões modernas das licenças BSD, que abordamos em outro post recente: permitem livre uso, redistribuição e alteração, sem exigir reciprocidade – ou seja, o código pode ser reaproveitado em projetos proprietários, se for esse o interesse de algum desenvolvedor.

Mas ela tem algumas características que a distinguem da simplicidade espartana das BSDs, a começar pela questão das patentes de software, que fica explícita na sua terceira cláusula, esclarecendo (de forma bastante extensa e específica) que todo contribuidor de código para o software em questão concede também uma licença mundial e perpétua para uso de suas patentes que sejam necessárias para uso ou distribuição do código contribuído por ele em combinação com o software em questão. (…) (via IBM DeveloperWorks)


• Publicado por Augusto Campos em 2010-10-12

Comentários dos leitores

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    André Caldas (usuário não registrado) em 14/10/2010 às 12:12 pm

    Acho que dá pra dizer que muitas dessas licenças alternativas são a “Marina Silva” das licenças. Não que a pluralidade por si só seja ruim. Tem também o problema da compatibilidade de licenças e tal. Mas um lado negativo, é que muitos popularizam tais licenças para enfraquecer a GPL. Ou para instigar sentimentos anti-GPL. Assim faz, por exemplo, a microsoft.

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