Central de Programas do Ubuntu agora com opção de compra
Enviado por André Gondim (andregondimΘubuntu·com):
“A Central de Programas do Ubuntu tem tido diversas modificações de recursos e no visual. Agora terá uma opção para software pagos. De repente um jogo que necessita de licença ou algum programa, poderá ser encontrado na Central de Programas do Ubuntu, como exemplo já há um jogo de estratégia. É uma opção para quem deseja adquirar um software proprietário e quer ter a garantia de que é suportado pelo fornecedor do sistema.” [referência: andregondim.eti.br]
• Publicado por Augusto Campos em
2010-08-30
Tempos de capitalismo. As empresas tem que sobreviver e nem só de suporte viverá o homem. O sonho radical de um mundo livre de softwares proprietários do Stallman ainda não é possível no cenário atual. Então nada como misturar aplicativos livres com aplicativos pagos, como acontece no Android. Mal necessário?
Eu não vejo nada demais. As desenvolvedoras de jogos agora terão um motivo a mais para criar jogos para Linux.
@Daniel
Pra quem é dependente de ferramenta X ou Y sim =)
Bem, eu pago, mas que seja livre. Para que comprar uma coisa e eu não ser o dono pelo que paguei?
Gratuito e livre são coisas diferentes :D
Pagaria milhões, mas que eu pudesse mexer e ter a liberdade.
eu acho muito boa a ideia. Como citado acima o exemplo dos jogos, será muito bom ter bons títulos pagos prontos para serem instalados na base do “um click”, com direito à atualizações automáticas e tudo mais.
Por mim é uma ideia muito boa, desde que não misturem com os softwares livres, nem criem dependências por softwares não-livres.
@tenchi
Concordo totalmente com você e, pelo que vi, é exatamente isto que vai ser feito.
@tenchi, de acordo. Enquanto não houver alternativas livres pra todas as necessidades, a linux só vai crescer se for possível e acessível adquirir software proprietário.
E a Canonical precisa bancar os custos.
muito bom!
Demorou!
Capitalismo é um fato. Sempre foi. Na verdade, em todas as culturas a venda de bens de consumo sempre existiu. O que ocorre é que o capitalismo não é perfeito, como tudo o mais. Por isso, parabéns a Canonical.
Ha, pra mim deu de Ubuntu.
Software livre acima de tudo.
O conhecimento não pode ter dono, tem que ser da sociedade.
Vou de Trisquel, baseado no Ubuntu mas livre.
http://trisquel.info/
E antes que alguém venha me crucificar.
É minha opinião … se não gosta … pode usar MAC OSX ou o que lhe parecer mais justo sei lá.
Felipe, uso Mac OS X e apoio você.
Uso Trisquel e Ubuntu também.
Apoio mais o Trisquel por ser 100% livre. Mas infelizmente a Canonical está incentivando cada vez mais o software proprietário.
(Foi o “mundo Mac” que me fez parar no “mundo livre”, então não falem mal por eu usar Mac OS X também) :D
Bom isso. Quem quiser usar software livre vai continuar usando e quem quiser ter opções comerciais agora também irá ter (pelo jeito que alguns falam parece que irá ser obrigado a comprar ou o software livre irá acabar).
Software livre, como eu entendo, e creio que o Stallman tb … não é essencialmente ter variedade de opções de consumo. É defender aquilo que em termos de software é melhor para a sociedade. O software proprietário é anti-social pois é um conhecimento usado para subjugar as pessoas, cria uma relação de dominação entre quem fez o software e os usuários. O conhecimento deve servir a sociedade, todos devem poder modificar o programa e colaborar. Colocar opção por software proprietário no Ubuntu é incentivar a existência do software anti-social.
Essa é a minha visão e a de muitos que não concordam com abordagens como essa do novo Ubuntu. Por isso que a escolha de instalar o software livre ou proprietário não agrada. A vida não é um shopping, nem filosofia se compram na diversidade de uma vitrine.
Canonical pra mim é um braço amigo da MS !!!
@Felipe
Implementar o que você prega equivale a dizer: “Se você tem um adversário, a única saída é matá-lo.”
Isso é intolerância.
É não conseguir viver com diferenças, sejam elas quais forem.
Tolerar o diferente, a meu ver, é a melhor saída sempre.
Pregar a morte do diferente (mesmo que apenas um modelo de licença de software) é ser anacrônico e estar condenado à extinção.
Minha opinião e de muitos também.
Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro
Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário
Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável
Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei
Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo.
Bertold Brecht
Não sei onde a Canonical quer chegar com isso, mas acho que merece atenção.
@André Luis Pereira dos Santos
Esse discurso é conveniente ao status quo (ou seja, ao projeto hegemônico). Hoje em dia existe um modelo dominante (o proprietário) e eu não gosto.
Essa metáfora que tu usou é para causar impacto … vem logo a mente um assassino sanguinário.
O que falo não é sangue e terror hehe, pelo contrário, é algo natural na vida em sociedade: disputar, buscar que um projeto político se torne hegemônico.
E eu acho melhor o modelo do software livre, e não caio no conto de fadas que não devemos tentar que nosso projeto seja o dominante. Quem fala isso é quem já está em cima e quer criar um consenso que lhe convém. (O que não necessariamente é seu caso)
Pelo amor do criador né, essa galera que sem motivo se sentiu ofendida por acaso trabalha de graça??????? espero que sim, estou precisando de alguém pra passar as minhas cuecas.
É cada uma, que até parece duas.
@Felipe
Não são palavras para manter o atual status.
A ressalva que fiz é apenas a de não defender a morte de outro modelo como sendo vitória do open source.
Eu defendo o open source. Mas não condiciono o sucesso dele à morte do software proprietário.
De fato, eles podem coexistir. São modelos diferentes, fruto de pessoas diferentes em situações diferentes.
Eu não vou defender o fim da diferença.
Mas vou defender sim o open source, como modelo melhor e mais produtivo, e não como alternativa ideológica apenas.
PS: Nada do que eu disse é pessoal a quem quer que seja. São apenas divagações minhas, gerais.
Eu defendo o software livre e não o open source.
Entendo que você usa o termo open source e não software livre também para deixar claro sua opção política (como eu).
Eu respeito sua opinião e é bom discutir com pessoas educadas.
PS: Eu também não levo pro lado pessoal.
Só pra complementar free as in ‘freedom’ not free as in ‘free beer’
a questão não é ser pago ou grátis a questão é ser proprietário ou livre.
Ainda que no momento esta ideia da Canonical não pareça tão agressiva, acho sinceramente, merece atenção de todos que se interessam pela liberdade do software, independente dele ser pago ou não.
Posso nunca trocar uma lampada em casa, mas quero ter certeza que a lampada que comprei é minha e que a fabricante ou o varejista que “vendeu” não vão entrar em minha casa e dizer , estamos levando a lampada porque você fez mal uso dela, ou você não pode emprestar a lampada ao seu vizinho, você pagou apenas pelo direito de usa-la na sua sala outro uso não é permitido.
é uma analogia simplista, mas é assim que estou observando este movimento da canonical, mesmo no Windows uso o mínimo possível de software proprietário, e no meu celular a mesma coisa, não posso ver com bons olhos essa manobra.
Também não achei nada demais e muita gente confunde software livre com software grátis.
O Ubuntu é um SL nem por isso o usuário de Ubuntu deve ficar preso ao SL. Se existem boas opções proprietárias que venham.
O conceito de “Livre” vem de liberdade. O usuário quem decide o que irá rodar em sua máquina se será software proprietário ou não. Eu mesmo gosto de utilizar o Adobe Reader no Linux para ler PDF direto no Firefox.
Apesar de existir o Cinerella adoraria que no linux eu pudesse rodar o Adobe Premiere.
Quem é livre de verdade é quem pode escolher entre trafegar em uma rodovia pedagiada ou em uma rodovia pública…
Primeira coisa o software livre não veio para matar ninguem e não veio para dizer que ele e o certo e os outros são errado.
Ele veio para abrir o mercado para as pessoas terem uma visão diferente do que tem hoje. Todos os software que você adquire não e seu, mesmo você pagando, ele não te pertence e você não pode fazer nada além do que a empresa permite, você só adquire a licença de uso e mais nada.
O software livre veio para quebras essa idéia de que o conhecimento não é para todos e sim para aqueles que querem adquirir. Quando você tem o direito de usar, modificar e distribuir alguma coisa você automaticamente esta passando conhecimento para outras pessoas. Coisa que não é viavel para algumas empresa. Pois conhecimento e poder. Se você não tem conhecimento você ficar escravisado e só faz o te mandam fazer e usa só o que te ofecem.
Então a liberdade esta ae para quem quiser. Se é pago ou não o software livre esta ae para te dar alternativa, tanto pessoal com empresarial.
Pense nisso: Imagine uma nação como o Brasil dependente de software proprietarios sabendo que todas suas gestão esta vinculado a um sistema operacional que você não tem o direito de modificar e nem saber o que realmente e faz.
@Jeremias, seu raciocínio é o mesmo do Jobs ou do Gates, agora que tem um concorrente de qualidade e *livre* e que sempre *desprezaram*, eles gritam aos quatro cantos, “Liberdade é poder escolher”, e de certa forma, paradoxal até, é verdade, no final das contas a escolha é sempre sua, escolher se aprisionar ou não, cápsula azul ou vermelha :)
Ou seja, escolha software livre e seja livre, ou escolha software proprietário e deixe que os *outros* delimitem até onde vai a sua liberdade.
Mr. Mark Shuttleworth deseja simplesmente recuperar a grana que ele investiu no Ubuntu.
Ele achou que o retorno viria com o Ubuntu do jeito que estava — com sotware livre e algumas pitadas de proprietário (Flash, nVidia etc) –, mas errou feio e agora quet tirar o atraso.
No fundo, no fundo, o que ele quer mesmo é ser o próximo Windows ou o próximo Mac. Se você concorda com isso, vá atrás dele. Se não, faça como eu: mude prá alguma das outras trocentas alternativas.
E, sim, a decisão é ideológica mesmo, porque todo ato é político.
Smaug (usuário não registrado) em 30/08/2010 às 10:37 pm
Mr. Mark Shuttleworth deseja simplesmente recuperar a grana que ele investiu no Ubuntu.
Ele achou que o retorno viria com o Ubuntu do jeito que estava — com sotware livre e algumas pitadas de proprietário (Flash, nVidia etc) –, mas errou feio e agora quet tirar o atraso.
No fundo, no fundo, o que ele quer mesmo é ser o próximo Windows ou o próximo Mac. Se você concorda com isso, vá atrás dele. Se não, faça como eu: mude prá alguma das outras trocentas alternativas.
E, sim, a decisão é ideológica mesmo, porque todo ato é político
Mas, é pecado querer ganhar dinheiro? É o que paga nossas contas, nossa diversão e nossa comida.
Não vejo nenhum pecado nisso, muito pelo contrário.
que turbulenta tempestade em um copo d’água…
Software Livre pode ser vendido, a GPL não proíbe.
Na verdade, grandes projetos de software livre com Fundações por trás, como Python ou Blender, se beneficiariam de ter um fluxo de caixa contínuo para pôr desenvolvedores para trabalharem em tarefas prioritárias. É uma atividade econômica como qualquer outra e muitos se beneficiam, mas pouco contribuem: seja com código ou grana. Lojas virtuais podem ser uma opção a mais além de doações, venda de CDs ou outras bugingangas…
Que besteira desse pessoal, os softwares pagos só estão lá para atender uma demanda, usa quem quer.
Não entendo vocês, ninguém quer pagar e quer tudo livre. Mas quero ver vocês viverem distribuindo tudo gratuitamente. Esse pessoal que desenvolve tem familia. Haha.
E outra, ele fecha o código para proteger sua obra, não para virar braço direito da MS e Dr. Evil.
É bom ficar claro: o Free de FreeSoftware é LIVRE, e não necessariamente GRÁTIS.
Engraçado, quando rolou boatos do Steam para Linux
até abriram a champanhe e festejaram
ou será que o Steam ia ser livre + games ? srsrsrrsrsrsrsrrsrs