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Breve análise do MINIX 3.1.4

Enviado por Julio Cesar Bessa Monqueiro (julioΘgdhpress·com·br):

“Voltando das férias: tradução, por Roberto Bech, do DistroWatch Weekly de 04/01:

“Acho que foi Paul Gauguin quem fez estas famosas perguntas: “De onde viemos? O que somos? Para onde vamos?” (D’où venons nous? Que sommes-nous? Où allons-nous?) Embora talvez seja impossível afirmar com certeza, eu acho que ele estava expressando a ideia de que não temos como saber o que somos e para onde vamos sem saber de onde viemos. Com isso em mente, decidi dar uma olhada no MINIX, o sistema operacional que ajudou a inspirar a criação do Linux. Por Jesse Smith”

Leia em: http://www.guiadohardware.net/artigos/minix/” [referência: guiadohardware.net]


• Publicado por Augusto Campos em 2010-01-19

Comentários dos leitores

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    Igor Cavalcante (usuário não registrado) em 19/01/2010 às 1:16 pm

    Filosofou em brother? :P

    olh (usuário não registrado) em 19/01/2010 às 3:03 pm

    “Embora talvez seja impossível afirmar com certeza, eu acho que ele estava expressando a ideia de que não temos como saber o que somos e para onde vamos sem saber de onde viemos.”

    Que viajem. São estruturas de eventos independentes, então temos como saber sim.

    Só por essas filosofias baratas, dá pra saber o quanto de senso crítico um texto assim vai ter.

    Igor Cavalcante (usuário não registrado) em 19/01/2010 às 4:18 pm

    Mas falando sério agora, o lance do microkernel do minix é muito bom! Faz o sistema deles ficar muito mais estável. Meu sonho para o kernel do linux é que ele seja microkernel um dia e não este monstro!

    Challado (usuário não registrado) em 19/01/2010 às 4:22 pm

    Lembre que o microkernel traz com ele todo o preço da divisão das tarefas: overhead de processamento…

    Eu não sou muito partidário da idéia do Microkernel devido principalmente a latência que isso vai trazer pra determinadas tarefas… Mas, realmente, a idéia de um driver não gerar um crash mortal no sistema é um alento e tanto…

    Jac (usuário não registrado) em 19/01/2010 às 7:08 pm

    Abstraindo um pouco, será que é necessário um Minix hoje em dia ? O próprio Linus Torvalds sofreu processos judiciários por acusações que o Linux continha parte de código fonte do SOs proprietários como exemplo o Minix. Hoje já vemos o Minix em licença BSD, ai eu pergunto o que isso agrega além do estudo do kernel ?

    Na minha opinião ( lembrando isso é minha opinião ), hoje em dia temos alguns SO’s Mobile ( OSX/Android ) Desktop (Win*&¨/ OSX / Linux like ) e Servidores ( Linux like / Win*&¨ / Solaris )… onde entraria o Minix nesta história ?

    elias (usuário não registrado) em 19/01/2010 às 7:16 pm

    o minix é proprietário? olha, eu acho que não é.

    e mesmo assim existem muitos microkernels por aí (como o hurd, do gnu)

    Jac, você está equivocado. Quem foi processado (por alegada infração de direito autoral no Linux) foi a IBM, e o código em questão era, alegadamente (nos autos, ao menos), do Unix da SCO, e não do Minix.

    Mas o Minix de fato era não-livre até o ano 2000, quando adotou uma licença verdadeiramente livre.

    smalltalk_liar (usuário não registrado) em 19/01/2010 às 7:38 pm

    Jac, Quanto a onde o MINIX entraria, o próprio site do MINIX 3 pode te responder:

    MINIX 3 is initially targeted at the following areas:

    * Applications where very high reliability is required
    * Single-chip, small-RAM, low-power, $100 laptops for Third-World children
    * Embedded systems (e.g., cameras, DVD recorders, cell phones)
    * Applications where the GPL is too restrictive (MINIX 3 uses a BSD-type license)
    * Education (e.g., operating systems courses at universities)

    O primeiro item em particular me parece ser bastante plausível, uma vez que o MINIX 3 tem uma quantidade bastante reduzida de código, o que facilita muito sua verificação formal. Assim o MINIX 3 seria um sistema adequado para uso em aplicações de missão crítica, como usinas nucleares, aviões, foguetes, etc.

    Magno (usuário não registrado) em 19/01/2010 às 8:51 pm

    @Jac

    Hoje já vemos o Minix em licença BSD, ai eu pergunto o que isso agrega além do estudo do kernel ?

    Na minha opinião ( lembrando isso é minha opinião ), hoje em dia temos alguns SO’s Mobile ( OSX/Android ) Desktop (Win*&¨/ OSX / Linux like ) e Servidores ( Linux like / Win*&¨ / Solaris )… onde entraria o Minix nesta história ?

    Eu li a edição anterior do livro do Tanenbaum (que comentava o Minix 2) e posso dizer que agrega muito com relação ao estudo de como funciona o kernel. Você tem um livro onde o autor descreve o kernel linha por linha e comenta (!). Para quem está estudando, é fantástico. Não dá para fazer isso com o kernel do Linux. É muito grande. Tudo bem, você tem o código inteiro do Linux nas mãos, mas ele é simplesmente muito grande para você pegar e estudar partindo do zero (a não ser que você se chame Marcelo Tossati :-). No quesito didática o Minix é imbátivel pois ele foi projetado para isso. Lembrem-se: o Linus Torvalds foi aluno do Tanenbaum!

    Com relação, à outra parte da sua afirmação, apenas o código do Linux é aberto. Não podemos estudar o kernel do Windows (Mobile ou não), nem do Mac OS X. Desses que você citou, não conheço o openSolaris, mas acredito que ele não tenha tudo do Solaris, têm?

    O openSolaris tem o mesmo kernel do Solaris. Só tem algumas bibliotecas a menos e proprietárias e não tem o suporte da Sun. Mas gradualmente a Sun estava refazendo as bibliotecas dela e retirando os códigos proprietários que ela não tinha licença para abrir.

    Quanto ao Minix, mesmo se fosse somente para fins didáticos, era muita coisa já. É ótimo ter um kernel didático para estudar. Na faculdade onde formei tínhamos de fazer um kernel no final do curso. Chamei meu SO de Marc’OS. heheheheh

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