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Avaliando o Gimp para design gráfico

Enviado por Henrique Gogó (henriquegogoΘgmail·com):

“”O Gimp é a primeira opção que se recomenda e se pensa em qualquer lugar, mas, será que ele é bom mesmo? Dá para fazer as mesmas coisas que “um Photoshop da vida”? Tentava e tentava utilizar, mas sempre me deparava com uma ou outra coisa que me impedia de afirmar: “O Gimp presta!”

Minha visão mudou. Por quê? Porque meu “método de avaliação” mudou. Estava tentando procurar no Gimp as ferramentas e formas de trabalhar que eu estava acostumado no Photoshop. Esqueci que o que eu queria avaliar, na verdade, era se o Gimp era capaz de ser a ferramenta ideal para design gráfico. E descobri que sim.” Veja os detalhes no link.” [referência: henriquegogo.wordpress.com]


• Publicado por Augusto Campos em 2010-03-29

Comentários dos leitores

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    MidnightHunter (usuário não registrado) em 29/03/2010 às 3:13 pm

    Um pedido para a turma fã do Photoshop:

    Galera, dá um tempo e para de encher o saco.

    O assunto aqui é o GIMP.

    Vamos parar com comentários infantis.

    E lembrem-se: “Se não for pra ajudar, então não venha atrapalhar.”

    anderson freitas (usuário não registrado) em 29/03/2010 às 3:29 pm

    Falou e disse!! a minha quadrupla dinâmica Gimp+Gqview+ksnapshot+ImageMagik
    é Igual http://www.4shared.com/u/pgkkmzrg/cd63dbd1/superlinux-mg.html

    DexterEX (usuário não registrado) em 29/03/2010 às 3:36 pm

    O suporte a CMYK é essencial. Sem esse recurso, fica difícil escolher o Gimp em estúdios ou mesmo em gráficas.

    Paulo Cesar (usuário não registrado) em 29/03/2010 às 3:38 pm

    O problema do Gimp ao meu ver é que a “comunidade” de designers de gimp é muito pequena, então é bem mais fácil achar recursos para Photoshop.

    Sem contar que, sendo a comunidade de designers sendo pequena, a quantidade de feedback de qualidade também é consideravelmente menor, logo é muito mais difícil para os desenvolvedores do gimp criarem algo voltado à designers do que a equipe do Photoshop por exemplo.

    A questão que o Henrique levantou de o “caminho” para chegar ao mesmo resultado é diferente é bem mais forte do que ele apresentou, porque não é só uma questão de adaptação, de ser só diferente. Muitas vezes, o caminho no Gimp, é um caminho “não lógico”, ou difícil de adivinhar.

    Paulo Cesar (usuário não registrado) em 29/03/2010 às 3:42 pm

    Alguém sabe a quantas anda o projeto do Gimp UI Brainstorm? Porque me parece que quase nada do que é postado lá é aproveitado pelos desenvolvedores.

    Como o “design livre” (no sentido de design livre do aplicativo) vai funcionar se os desenvolvedores não aceitarem nem incentivarem as idéias de seus colaboradores de design?

    Henrique Gogó (usuário não registrado) em 29/03/2010 às 4:10 pm

    DexterEX, como eu falei no meu artigo, o suporte a CMYK é necessário a quem trabalha com impressão. Não é o meu caso.

    MidnightHunter, não entendi seu comentário. Alguém falou sobre Photoshop?

    Uma coisa que eu esqueci de comentar, galera, é que tem um plugin essencial, chamado Layer Effects. Com ele sim as mil maravilhas são possíveis. http://registry.gimp.org/node/186

    devnull (usuário não registrado) em 29/03/2010 às 4:24 pm

    Não vejo necessidade de agradar os Photoshopistas viciados – não importa o que os desenvolvedores façam, os caras querem é o Photoshop mesmo…

    Acho ruim quererem transformar o GIMP num clone de um programa proprietário (e que nem é tão amigável assim), que é o mesmo “problema” do pessoal que quer transformar o Linux numa paródia de Windows.

    O importante é incluir mais funcionalidades, pois existem muito mais plug-ins disponíveis p/ o “inimigo”.

    Quanto a questão do CYMK, isso não é significativo para quem trabalha com Web ou games.

    Gnort (usuário não registrado) em 29/03/2010 às 5:24 pm

    Infelizmente o Gimp ainda está a anos luz de uma aplicação profissional, indiscutivelmente. Mas isso não significa que ele não tenha seus usos: faz sentido pagar a bala que é a licensa do Photoshop pra ficar recortando e tratando imagens, por exemplo? E se uma equipe de produção dessas tem mais de 20 funcionários?
    devnull@ Quanto a questão do CMYK, ter suporte a CMYK não é significativo para quem não precisa do CMYK. Genial a resposta!

    MidnightHunter (usuário não registrado) em 29/03/2010 às 5:27 pm

    “Acho ruim quererem transformar o GIMP num clone de um programa
    proprietário (e que nem é tão amigável assim), que é o mesmo “problema” do pessoal que quer transformar o Linux numa paródia de Windows.”

    Falou tudo!

    Muitas pessoas não conseguem entender o que significa: “Ser diferente, mas chegar ao mesmo resultado.” (refiro-me a Linux – Windows)

    Isso às vezes soa como preguiça de aprender algo novo.

    Anderson Silva (usuário não registrado) em 29/03/2010 às 5:58 pm

    @MidnightHunter, o problema é justamente esse. Preguiça.

    Leonardo (usuário não registrado) em 29/03/2010 às 6:25 pm

    Muito bom, eu no linux uso o gimp para muitas coisas, mas menos para impressos, para mim só falta o suporte nativo para CMYK ai sim, pois não tem nada que o gimp não faça que os outros façam.

    Seria interessante destacar:
    um Gimp com suporte a CMYK + Inkscape com algumas melhoras no texto e um melhor suporte a CMYK, cores reais, para o pessoal que trabalha com impressos, seria um sonho para gente :D, e claro eu ainda espero com euforia o dia que isto acontecer.

    Sri_Dhryko (usuário não registrado) em 29/03/2010 às 9:45 pm

    @Gnort,
    o GIMP está longe de ser profissional?
    Acho que você deveria dizer isso pra ninguém menos que o lendário Mozart Couto: http://blogdodesenhador.blogspot.com/
    Ele faz quase tudo no GIMP Painter Studio, que nada mais é que um GIMP com uma série de pincéis, texturas, palhetas e “outros bichos” desenvolvidos pelo ilustrador espanhol Ramón Miranda. O próprio Mozart também desenvolveu alguns pincéis customizados e disponibilizados para quem quiser usar. E quanto a impressão (CMYK), o Mozart ilustrou uma publicação inteira no GIMP, enviou os arquivos digitais e a gráfica europeia se encarregou de converter. Quem precisa, faz.

    Marco (usuário não registrado) em 30/03/2010 às 2:01 am

    Isto é longe de ser profissional?

    GIMP smart selection removal (resynthesizer)
    http://www.youtube.com/watch?v=3h1gZJsjKxs

    Gnort (usuário não registrado) em 30/03/2010 às 7:26 pm

    @Sri_Dhryko: O Mozart Couto é que é o profissional, não o GIMP.
    @Marco: Sim, muito muito longe de ser profissional… Até site em flash implementa esse algoritmo aí (aliás, chamado Seam Carving). Dá uma olhada: http://rsizr.com
    Falando nisso, advinha em que empresa os brilhantes programadores israelenses que inventaram o Seam Carving estão trabalhando? Exato, estão na Adobe…

    Diogo (usuário não registrado) em 30/03/2010 às 9:57 pm

    A Nokia usa o Gimp pra desenhar sua UI

    bebeto_maya (usuário não registrado) em 30/03/2010 às 10:08 pm

    Gnort,

    Infelizmente o Gimp ainda está a anos luz de uma aplicação profissional, indiscutivelmente.

    Uso Gimp no meu trabalho, como complemento e aplico separação de cores no Photoshop. Então quer dizer que não sou profissional, é isso que você tá dizendo?

    bebeto_maya (usuário não registrado) em 30/03/2010 às 10:14 pm

    Gnort,
    “Sim, muito muito longe de ser profissional… “

    Faltam alguns recursos sim, mas esse “muito muito” é longe da realidade. O Gimp permite-me fazer recortes com múltiplas camadas numa velocidade muito maior que o Photoshop, por exemplo e tem recursos de Degradé bem mais avançados.

    Considero seu argumento pedante e preconceituoso.

    Bem, eu considero um profissional não se faz pela ferramenta que usa (eu com o photoshop sou tão “pato” quanto usando o gimp), mas que um bom profissional necessita de uma ferramenta à altura.

    Um exemplo, não de profissionalismo, mas de talento, é a irmã mais nova da minha namorada. Estes dias a vimos desenhando/pintando (muito bem) no MS-Paint. Ela não desenha bem ou mal por causa do Paint, mas era o que ela tinha. Na verdade ela desenha muito melhor no papel, mas em tempos de mídias digitais… :-)

    Ela já conhecia o Gimp (apresentado pela irmã), mas como o computador antigo dela pifou e agora ela está com um com somente 128 de RAM e Windows XP (acho que é SP1), não teve como instalar Linux nele.

    Assim o que eu fiz foi mostrar o MyPaint e o Paint.NET, sendo o MyPaint um software de pintura, não tendo ferramentas como retas, retângulos e seleções, e nem mesmo efeitos; e o Paint.NET é um bom programa de edição de imagens, assim como o GIMP.

    Ela está usando estes softwares super bem. Nota: ela tem 12 anos.

    O problema dos que atacam de forma irracional como ruim tudo que não seja PS é achar que ser profissional de criação/edição é saber usar uma ferramenta.

    Se vcs procurarem no youtube por criação usando gimp e mypaint (usados em conjunto permitem 1000 coisas), por exemplo, vai achar coisas impressionantes.

    Para mim um bom profissional deve saber escolher as ferramentas que melhor lhe permitam chegar ao resultado desejado.

    A maioria dos bons profissionais usam sim o PhotoShop. Mas não porque ele faz com que sejam profissionais, mas porque o PS foi a ferramenta que julgaram necessária para uma melhor realização de seus trabalhos.

    Da mesma forma os melhores webdesigners do mercado usam o DreamWeaver e semelhantes. Mas é preciso dominar o DW para ser um webdesigner?

    E sim, tem também gente que faz cada coisa no MS-Paint…. hauaha

    Ah sim, gostei muito deste GIMP Studio comentado acima. Já instalei aqui. Muitos bons add-ons pro GIMP.

    @Diogo, citation needed :-)

    @Gnort, infelizmente vc está certo quando diz que os melhores matemáticos e cientistas estão na Adobe criando novas técnicas e implementando melhores algoritmos.

    Ao contrário da maioria dos tipos de programas, onde interface gráfica e funcionalidades em geral bastam, não havendo muita relação em ser proprietário ou não, no caso de programas de manipulação de imagens, é necessário MUITO conhecimento matemático.

    Nisso a equipe do GIMP (que certamente conta com muitos matemáticos e cientistas) está de parabéns, mas ainda não tão quanto os da Adobe, por exemplo, que tem profissionais e cientistas dedicados à tarefa de criar novas técnicas e algoritmos.

    Os algoritmos das técnicas do gimp que são re-implementações do PS são quase sempre muito mais lentos.

    Gimp tem problemas de interface? Isto é relativo, pq a própria idéia de múltiplas janelas não é algo tão problemático num ambiente com vários desktops (ops, windows não é!) ou vários monitores.

    O problema principal do Gimp são seus algoritmos de manipulação de imagem, ainda inferiores ao do PS, por exemplo.

    Neste caso código-fonte não vale muito. É necessário matemática. Matemática e matemática. Ø(nlgn), O(1) e coisas do tipo.

    Um dos plugins do gimp citados acima foi fruto de uma tese de doutorado de um cara. Mas, como dito no site, ele está deixando de manter o plugin (que ainda demora vários minutos para uma coisa “simples”).

    Aqui no meu curso há vários formandos, ano a ano, tanto da graduação quanto de mestrado/doutorado, que tem suas teses baseadas em técnicas de manipulação de imagem, mas até agora não vi nada sobre plugins do gimp dentre as publicações recentes…. hauahauahua

    Zeca (usuário não registrado) em 31/03/2010 às 3:55 pm

    Trabalho com gráfica desde os 12 e depois dos 20 comecei com arte-final. Já usei o Gimp, Inkscape e o Scribus, tudo no Ubuntu. Mas quando apertava não tinha jeito, só no Corel pra resolver o proble do maldito CMYK. Durante algum tempo, em minhas folgas, resolvi aprender alguma linguagem de programação, e foi no Delphi que me dei melhor. Depois pulei pra Java, C, e agora tô no C++ com Qt. Dois meses atrás, ou talvez mais, coloquei uma idéia na cabeça, cansado do Corel e do windows queria por que queria desenvolver um código para conversão de RGB para CMYK para ser usado em qualquer soft livre.

    E vejam só o que fiz até agora: http://rapidshare.com/files/361490665/Project_licor.rar.html

    Agora estou fazendo a calibragem para deixar bem próximo ao do photoshop e isso ainda vai levar algum tempo. Preciso entrar em contato com o pessoal que trabalha no softs livres mas não sei como.

    As cores geradas no meu código é o real CMYK para cores de processo de impressão, e a conversão de RGB para CMYK é semelhante a do photoshop bastando alguma caibragem nas cores. Meu código atual conta com três subdivisão no processo, e acredito que com 6 subdivisõe eu consiga atingir o nível do Photoshop.

    O código não utiliza nenhuma biblioteca, portatnto pode ser portado para qualquer sistema. E tambem não utiliza nenhum perfil de cores para mascarar o processo, e real CMYK mesmo, para que um programa que o utilizar possa trabalhar nativamente com RGB e CMYK simultaneamente

    Como disponho de pouco tempo, isso ainda vai levar algum tempo pra ficar proto. Pois quero fazer teste com imagem, gerando canais de separação, conversão pra cinza, cores alpha e cores spot. Vou ter que estudar e pesquisar muito ainda pra conseguir isso, mas vou conseguir.

    @Zecam, sourceforge é seu amigo :-) Mas deixo como recomendação – de leigo – que, se vc quiser mesmo ajuda e que o projeto seja notado, não distribua .exe via rapidshare :-) Boa sorte com o projeto.

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