Assistindo no Linux vídeos do iPad ou iPhone via Apple AirPlay
AirPlay é o serviço proprietário da Apple que permite fazer streaming de áudio e vídeo a partir de iPhones (e iPads, e iPods Touch) e computadores com iTunes, dirigido a periféricos como a Apple TV, o AirPort Express e outros que suportem o serviço.
Usuários de Linux têm outros serviços e protocolos que permitem (de forma bem mais aberta) fazer streaming para seus computadores e outros aparelhos, mas caso alguém esteja pensando em fazer streaming a partir do iTunes (ou do seu iPhone) para um media center doméstico baseado em Linux, aparentemente já dá, como mostra o vídeo acima – no qual um usuário transmite via AirPlay um vídeo do seu iPad para assistir no XBMC num micro com Linux.
A mágica fica por conta de um certo airplay.py que se identifica aos periféricos via Bonjour / Zeroconf e se encarrega de receber o streaming. (via ubergizmo.com)
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E assim constatamos que o Ipad é a melhor opção como controle remoto.
Haja grana, caso quebre o controle agora…..
Depois quando eu falo, o pessoal critica, me modera. Mas galerinha gosta de correr atrás de empresas que vivem da venda de tecnologia (fechada).
Hora, para que que alguém tem o trabalho de fazer uma tecnologia da Apple funcionar no Linux?
Não já comprou o iPad? Se comprou o iPad, provavelmente já tem o iPhone! E já tem um MacBook. P*rra, para que fazer isso funcionar com o linux? Use Apple!
Eu em casa faço stream de audio. E quero fazer stream de vídeo também. Mas estou esperando um pouco liberar orçamento. Mas eu não quero fazer isso com tecnologia da Apple. Sabe por que? Porque apesar de gostar muito dos produtos da Apple, eu quero que se um outro aparelho não Apple entre lá em casa, que o meu dispositivo funcione com esse aparelho também.
Precisa ser com a tecnologia da Apple?
É essa a minha birra. Caramba, a gente tem que seguir o nosso caminho, e não ficar copiando coisas, hackeando coisas.
Esse tipo de dispositivo já era para existir no linux muito antes da Apple criar. Mas não, tiveram a “ideía” só depois da Apple lançou o serviço.
Eu vou fazer o seguinte, eu vou terminar de montar o stream de multimedia lá de casa e vou postar aqui. Sem usar tecnologia Apple.
Eu fico revoltado que o cara perde tempo com isso. Pelo amor de Deus, criem, não copiem!!!!
Acho q essa tua “birra” tá apontada pro alvo errado. Esse tipo de serviço existe no Linux faz tempo (aqui em casa a gente prefere fazer com o vlc), mas agora alguém deu jeito de fazer funcionar também pra quem usa o tal airplay.
Eu ñ sei se é verdade q quem compra iPad provavelmente tem um MacBook, mas tb ñ acho q faz diferença: se a pessoa tem um iPad ou iPhone e quer assistir os vídeos dela usando o player desses aparelhos via rede e mostrando num micro q tem Linux, e tem a manha de fazer isso funcionar, sorte dela q não precisa ficar presa ao q o fabricante mandou.
Q bom q o Linux (+ o XBMC, + os protocolos abertos, etc.) deu a possibilidade de assistir a esses materiais escapando das restrições q o fabricante quis impor, e q bom q quem fez topou disponibilizar pra quem mais tiver exposto a essa mesma restrição.
Não, não, você não entendeu a minha birra. Vou dar um exemplo aqui em casa: No MacBook, só roda software que roda nativo no Mac (nem uso o Gimp, porque ele roda dentro de um emulador do X, não é nativo do MAc, eu não rodo). Idem para o Windows. E idem para o linux. Alias, aqui em casa, nem o Wine eu tenho instalado. E faço absoluta questão de não ter. Sabe por que? Porque se eu estou usando linux, eu tenho que rodar coisas do linux, não da Apple ou da Microsoft. No vídeo em questão, o cara tem um MacBook. Se ele tem o Macbook mas não quer gastar mais dinheiro comprando o Airport (que a sinal é uma excelente compra, visto as porcarias de roteadores vendidos no mercado – començando pela D-Link e LinkSys), ele pode usar o XBMC para Mac (Alias, XBMC significa XBox Media Center. XBOX!!! Microsft, novamene, não linux – sim, o software foi feito para linux, mas o Xbox não!).
Sabe, eu não consigo entender porque correr tanto atrás da Apple, da microsoft, se lá quem for!! No meu computador, no linux, tudo é originalmente para linux. Não existe essa de cross-over de plataforma. A Apple não faz isso, a Microsoft não faz, porque que a gente tem que fazer? Isso para mim não é liberdade, é complexo de inferioridade.
E o pior desse comportamento, é neguinho metendo pau nessas empresas. Um exemplo é o iPad. Até agora ninguém lançou nada melhor que o iPad. E todo muito fica metendo pau. Vide o comentário acima. Será que se o cara do vídeo tivesse usado um Galaxy, o carinha lá em cima teria comentado que aquela porcaria do galaxy ao menos serve como controle remoto?
Se é linux, é linux e ponto! Esquece Apple. Ou então compre a p*rra dos produtos da Apple, use, goste e pronto!
Em resposta à tua pergunta, acredito que “a gente” não tem que fazer isso, Tiago.
Pelo contrário, “a gente” pode perfeitamente escolher quais plataformas usar e quais ignorar, com base no critério que bem entender.
Você e eu não precisamos, mas eu não sei se eu diria que os grandes fabricantes não “correm atrás” das outras plataformas também. A Apple, por exemplo, até se esforça bastante pra dizer que oferece os recursos típicos do Windows – deixando claro que roda os mesmos softwares populares, e até oferecendo um software pra rodar o SO do concorrente.
Mas eu não acho que é isso que o autor está fazendo. Ele está resolvendo um problema dele mesmo, causado pela ausência de abertura da plataforma oferecida em um produto que ele possui. Seria natural poder fazer streaming entre todos os equipamentos de mídia conectados da casa, na minha opinião – impor barreiras a isso convida a esse tipo de reação, e acho bem positivo quando os consumidores dão um jeito de reverter essas políticas – mais ou menos como ocorreu recentemente com o Kinect, da Microsoft.
Concordo com a afirmação de que o autor ter ou não MacBook é irrelevante pro caso. Se ele tem MacBook, mas deseja ouvir os streamings do seu iPad em outros micros, que bom que as plataformas livres permitem que ele consiga colocar isso em prática, apesar da falta de ajuda do fabricante, que preferiria que quem tem acesso a seus produtos ficasse em uma realidade bem mais fechada.
E melhor ainda se o autor colocar o resultado à disposição de quem mais queira a mesma coisa.
Concordo contigo, Augusto.
Mas, sinceramente, desde que eu comecei com o linux (por volta do ano 2000), eu sempre fiquei chateado com essa estória de correr atrás dos “grandes”. Desde daquela época eu não instalo o wine (já fiz para testar, é verdade, mas sempre desinstalei, nunca o utilizei efetivamente).