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As novidades do kernel 2.6.36 (1a: o kernel encolheu)

Enviado por Pablo Hess (pabloΘhess·net·br):

“O kernel Linux 2.6.36 foi lançado dia 20 de outubro, com várias novidades interessantes (diferentemente da versão 2.6.35, que não encheu os olhos de quase ninguém).

Entre as novidades, a incorporação do Zram (antigo “compcache” e antigo “ramzswap”) para compactação da memória, a primeira diminuição do kernel (em linhas de código) da série 2.6 – e possivelmente da história – e, enfim, a inclusão do AppArmor.

Segue um trecho. E confira no IBM developerWorks o post completo.

“No dia 20 de outubro de 2010, o finlandês agora cidadão americano Linus Torvalds apresentou ao mundo a versão mais recente de seu kernel livre, o Linux 2.6.36. Com o codinome Flesh-Eating Bats with Fangs em homenagem a um morcego que recentemente invadiu a residência dos Torvalds — alguém comentou no blog de Linus que “o Batman finalmente invadiu a casa do Pinguim” — esta nova versão do Linux foi completada em 80 dias, precisamente a duração média dos últimos lançamentos de versões estáveis do kernel. Porém, com uma versão -rc a mais — recentemente, essas versões só chegavam até -rc7, mas alcançaram -rc8 desta vez — a versão estável “pareceu demorar mais do que de costume”, alegaram alguns desenvolvedores.”” [referência: ]


• Publicado por Augusto Campos em 2010-10-27

Comentários dos leitores

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    Eri Ramos Bastos (usuário não registrado) em 27/10/2010 às 9:44 am

    ‘alguém comentou no blog de Linus que “o Batman finalmente invadiu a casa do Pinguim” ‘

    Eu tinha comido palhacitos aquele dia. :-P

    Alexandre Bars (usuário não registrado) em 27/10/2010 às 3:15 pm

    Parabens, espero sucesso, está cada vez mais rapida a adoção de novos hardwares!!

    USB3, Esata,Phenom e as novas placa mães Asus, vou esperar o kernel ter compatibilidade decente, mesmo se for so em agosto que vem, mas acho tolice comprar PC até essas tecnologias chegaram, pode ser amanha!!

    OpenSUSE KDE 4.5 – BRASILIA

    O 2.6.35 foi o primeiro kernel em que o BTRFS mostrou maturidade para, em minha opinião, ser chamado de beta. Ainda tem alguns bugs para serem resolvidos, mas hoje já pode ser usado com algumas soluções de contorno.

    Foi um marco portanto, já que o BTRFS deverá ser o FS padrão do Linux. E um mundo novo vai se abrir tanto para desktops quanto para servidores. (falo de snapshots e velocidade, além de RAID transparente e com eficiência mesmo por software, além de seguro)

    Sobre o 2.6.36 temos outro marco importante: Os desktops Linux ganharam uma latência que deverá fazer a camada gráfica ficar tão responsiva quanto a camada gráfica do Windows.

    Isso é fantástico, levando-se em conta que o X.org é um servidor e não está no núcleo. Já a camada gráfica do Windows está em seu núcleo, o que sempre lhe garantiu menor latência e responsividade.

    Parece que o Linux em desktop agora ganhou de presente um belo recurso!!!!

    Uma coisa que eu queria ver no Linux é desvincular os drivers do kernel, pra que toda vez que a gente tivesse de atualizar algum driver ou kernel não seja essa luta.

    E facilitaria a vida do Linus.

    @marcosalex, o dkms surgiu pra “contornar” isto, atualizando automaticamente os drivers após uma atualização. Na verdade ele recompila, o que não é uma solução, apenas automatiza o que o usuário teria que fazer (ieh… é até legal atualizar o kernel e ter aquele trabalhão, sabiam?).

    Mas mesmo assim, perto do Windows, por exemplo, que consegue instalar um mesmo driver, sem compilação, em versões diferentes (tipo XP, Vista e 7), este problema do Linux fica bastante evidente.

    Tô instalando o 2.6.36 aqui pra ver se funciona bem.

    Realmente o dkms é uma mão na roda.

    O fato de os drivers serem especificos para cada kernel tem suas vantagens e desvantagens.

    Um adesvantagem é ter comiplar eles para atualizar.

    A vantagem está ligada a esta desvantagem: compilando ele, ele fica integrado de maneira íntima ao sistema. A performance é maior do que seria se eles fossem externos ao kernel.

    Falo de latência quando cito a performance.

    É claro que performance também está ligada à arquitetura do driver e sua implementação. Mas partindo do pressuposto que o driver foi bem feito, tendo ele integrado ao kernel, temos menor latência.

    Sobre recompilar o kernel, hoje quase nunca é necessário. A maioria usa o padrão atual de sua distribuição. E muitas distribuições, como a Ubuntu, ainda fornecem outras versões do kernel para download em DEB. Ai basta baixar e instalar o kernel novo como qualquer outro pacote.

    Claro que se você deseja um kernel especifico para sua máquina, otimizado por você, ai só compilando.

    E essa opção não existe no Windows. Nele, o que foi compilado pela MS para todas as maquinas, sem otimização especifica, é a única opção.

    As desvantagens do kernel Linux também são belas vantagens. Depende da necessidade de cada um.

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