Agora vai? OLPC fala em tablet por menos de US$ 100 no ano que vem
Do iG Tecnologia:
A Fundação OLPC (One Laptop per Child, em inglês) anunciou uma parceria com a Marvell, fabricante de chips, para desenvolver um tablet de baixo custo para alunos de países em desenvolvimento, que será vendido por menos de US$ 100. A meta é lançar o produto durante a feira Consumer Electronics Show, em janeiro de 2011.
“De novo!”(…) Para Negroponte, a parceria com a Marvell popularizará os tablets mais baratos e isso impulsionará a economia de escala deste mercado. Assim, os componentes custarão menos com o passar do tempo, o que será suficiente para atingir as metas de preço da OLPC em 2011.
Para fontes da Forbes, no entanto, o tablet de menos de 100 dólares pode ser mais uma decepção como o laptop, que nunca alcançou a meta de preço da OLPC. Atualmente, a OLPC vende o laptop para escolas por US$ 172. Até hoje, 2 milhões de laptops da OLPC foram vendidos. (via tecnologia.ig.com.br)
Tablet menos de 100 dolares?
http://www.dealextreme.com/details.dx/sku.39169
já existe, já está a venda e usa android.
Acho que eles vão ter que fazer parcerias com a china. Quem vai bater os US$ 90,00?
Bahh.. $87 no atacado na china rodando android.. :) e $100 no varejo
existe smartbook´s por $67 no atacado com android ou windows CE.
é só procurar nos sites de revenda, existem muitos modelos
o OLPC fala muito e faz pouco… dêsde q iniciou, eles só deram idéias boas para outros aproveitarem…
Vai vir junto com Duke Nukem Forever instalado.
A única coisa que o OLPC não conseguiu foi chegar em 100 dólares.
TODO O RESTO ELES CONSEGUIRAM.
A interface Sugar, criada por eles, é excelente. Eles contribuiram com um monte de código para inúmeros projetos de software-livre, desde drivers, passando por bibliotecas e dispositivos.
Eles criaram projetos de atuação política com governos do mundo todo.
Eles CRIARAM o conceito de sub-notebook, que depois virou Netbook. A “mídia especializada” rotula como fracasso porque só se apega ao preço, eles não tem nem idéia do que é Sugar e outras coisas.
Alguns ingênuos, como o Rodrigo acima, caem nesta história pra boi dormir do fracasso. Por favor, o projeto cumpriu, cumpre e continuará cumprindo boa parte de suas metas. É um grande projeto.
E não tem problema eles darem a idéia. Não se esqueçam, é um projeto acadêmico/engajado por excelência. Eles não estão preocupados com a “propriedade intelectual” da idéia do Netbook. Já imaginou se isto existisse ? Teriamos somente o OLPC no mercado.
Somente o porte do Sugar para dispositivos touch-screen já será um grande trabalho e avanço, se conseguirem. E vão conseguir, na verdade.
Uáááááááááááááá… tô com soninho…..
será que num tem nenhuma notícia nova aqui não???
Ah… ta….
ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ
“Rodrigo (usuário não registrado) em 28/05/2010 às 9:46 am
“o OLPC fala muito e faz pouco… dêsde q iniciou, eles só deram idéias boas para outros aproveitarem…”
Claro.. produzir e distribuir 2 milhões de laptops baratos, criar um novo segmento milionário de equipamentos, desenvolver uma tela que pode ser usada à luz do sol, desenvolver um novo ambiente educacional… isso tudo é pouco… o laptop não custa 100 dólares.. OLPC é loser!
O projeto OLPC não foi um fracaso. Tudo que conhecemos de mercado e acessibilidade em netbooks devemos a eles. O fracaso foi a meta do notebook de 100 dólares, que não foi atingida, mas ainda assim houve um barateamento tremendo nos netebooks visando atingir essa meta para competir com licitações para os governos.
Eu critico sim o OLPC mas em outros pontos como algumas concessões desnecessárias que eles fizeram.
Aliás, essa tecnologia de tela LCD que pode ser lida ao Sol, não achei em nenhum telefone celular, até o momento.
OLPC, Dystopia
A sugestão que deram do palm com Android na Dealextreme é ótima. Gostaria de conhecer alguém que teve a coragem de comprar um para falar sobre a resistência do produto.
Mas a OLPC não é só o preço. A fundação tem regras rígidas de qualidade e sustentabilidade. O laptop deles é o único produto fabricado no mundo que segue todos os diversos parâmetros de boas práticas da fabricação até o descarte.
Um tablet deles não pode usar trabalho escravo e/ou infantil. Tem que usar processos produtivos eficientes para diminuir a poluição, ter durabilidade superior a 5 anos nos mais variados ambientes, ser reciclável o máximo possível e poluir o mínimo no descarte.
Fazer tudo isso por menos de US$ 100 é praticamente impossível hoje em dia. Vide os iPods que, apesar do preço, são produzidos em regime de semi-escravidão na China.
Em tempo: eu continuo comprando na Dealextreme não por hipocrisia, mas porque é impossível encontrar qualquer eletrônico no Brasil sem ter parte ou o todo fabricado lá. A diferença é que aqui custa mais caro mesmo sem gerar mais empregos nas fábricas daqui.
Achei esta matéria do Br-Linux muito boa, e melhor ainda os comentários, bastante esclarecedores.
Bom saber que grandes avanços do software livre no netbook em grande parte são decorrente do projeto OLCP-One Laptop per Child (http://pt.wikipedia.org/wiki/OLPC). Não sabia, mas tem tudo a ver.
Valeu os comentários do pessoal, bastante esclarecedores, principalmente do Henrique Marks, do Silveira Neto e do José Antonio Meira da Rocha.
É uma boa novidade saber que o OLPC está contribuindo c/ o linux.
Mas mesmo assim acho difícil de cuidar de uma máquina dessa.
Há uma escola brasileira que criou uma carteira de aluno com um computador. Quando se quer usar o computador, abre-se a tampa e se digita, como um computador normal.Quando se quiser usar só o caderno, se fecha a tampa e fica uma carteira normal.
Isso garante a integridade do equipamento até o fim do anos escolar e vai servir para as outras crianças no ano seguinte e fortalece a escola. Por servir para outros alunos dos anos seguintes, pode se tornar mais barato a longo prazo.
É o Lap Tup-niquim.
Será que não seria mais barato que o OLPC?
“Tecnologia Educação – Carteiras informatizadas
Mesas reúnem tela sensível ao toque para a escrita manual e computador Maio 2008
Todas essas possibilidades encontram-se reunidas em um produto novo, que está em fase final de elaboração e validação, chamado Lap Tup-niquim, iniciais de Linha de Apoio Pedagógico Tupiniquim, desenvolvido em parceria pelo Centro de Pesquisas Renato Archer (Cenpra), de Campinas, instituição do Ministério da Ciência e Tecnologia, e pela Associação Brasileira de Informática (Abinfo), empresa abrigada na Companhia de Desenvolvimento do Pólo de Alta Tecnologia de Campinas (Ciatec), no interior paulista” Fapesp: (http://www.revistapesquisa.fapesp.br/index.php?art=3524&bd=1&pg=1&lg=)
A diferença de preço não é pequena.O Lap Tup-niquim tá R$1.300,00 (US$ 650) (preço de 2008) contra uns R$ 200,00/R$ 300,00 (US$ 150 dólares) do OLPC (preços desse ano).
Notícia do site do CTI: Atuação em microeletrônica
Em 2005, O CTI conduziu os testes de avaliação ergonômica do Laptop de US$ 100,00, originalmente produzido no MIT, nos EUA. Esta experiência foi um passo importante para dois importantes projetos: o primeiro foi o LapTupniquim, também conhecido por carteira digital, uma parceria entre a Secretaria de Inclusão Social do MCT, a prefeitura da cidade de Serrana, no interior de São Paulo e a Associação Brasileira de Informática (Abinfo). Trata-se de modificação em uma carteira comum usada em salas de aula, em que sob o tampo é adaptado um monitor com display de toque, que utiliza a tecnologia BR-Tablet, uma patente do CTI. O projeto está em caráter experimental em salas de aula de Serrana. Já existem negociações para que o projeto seja aplicado também em Campinas. (http://www.cti.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=94:atuacao-em-microeletronica&catid=70:microeletronica&Itemid=175)
O Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (http://www.cti.gov.br/) é uma unidade do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Inaugurado em 1982, em Campinas, SP. CTI no site do MCT: (http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/63686.html)
Carteira digital é exibida ao público brasiliense: (http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/76342.html)