Visite também: Currículo ·  Efetividade BR-Mac

O que é LinuxDownload LinuxApostila LinuxEnviar notícia


Vote: Tradução correta x senso comum

Enviado por André Gondim (andregondimΘubuntu·com):

“Faço parte do time de tradução do Ubuntu Brasil faz 3 anos. E por várias vezes o time se depara com alguns termos e ocorrem as dúvidas, e agora? Vamos traduzir para a nossa língua ou deixar o termo original?

Algum tempo atrás li um manual oficial da Fazenda e duas palavras me chamaram a atenção, são elas leiaute e sítio. O time de tradução tem como base a Academia Brasileira de Letras, e nela os termos leiaute e sítio são corretas em nossa língua. Então ocorre a dúvida: “mas todo mundo conhece site”, mas será que alguém que está chegando vai dizer site ou saite? Então a proposta é votarmos. Siga o link de referência, leia o e-mail enviado para o time de tradutores e vote. A enquete irá valer até o dia 10 de Março.” [referência: andregondim.eti.br]


• Publicado por Augusto Campos em 2010-02-13

Comentários dos leitores

Os comentários são responsabilidade de seus autores, e não são analisados ou aprovados pelo BR-Linux. Leia os Termos de uso do BR-Linux.

    Jonathan (usuário não registrado) em 13/02/2010 às 4:26 pm

    Vou copiar e colar minha resposta que coloquei lá.

    Já participei de um time de tradução, e para mim os exemplos citados foram infelizes de palavras: site e layout. A única opção para site não é “site”, poderia ser “página na Internet” (com I maiúsculo), e layout poderia ser como este link recomenda: http://linux-br.conectiva.com.br/pipermail/ldp-br/2007-February/000986.html.

    Pelo visto precisam rever mais posições, pois as 2 opções que estão julgando não me parecem corretas.

    Jonathan (usuário não registrado) em 13/02/2010 às 4:29 pm

    Vou precisar corrigir meu comentário lá também hehehe.

    “A única opção para site não é “site””

    quis dizer:

    “A única opção para site não é sítio”.

    Isso não muda o mérito das idéias em discussão, mas serve para demonstrar o quanto pode ser complexo chegar a um acordo sobre traduções ideais: não me parece que “página na Internet” e “site” sejam sinônimos, ou uma tradução com o mínimo necessário de fidelidade. Na prática, o segundo costuma ser um coletivo das primeiras.

    Happy Feet (usuário não registrado) em 13/02/2010 às 4:31 pm

    Eu sou contra traduções de termos desse tipo. “Sítio” em português lembra fazenda e a tradução mais apropriada seria “local” ou “lugar”. Como os termos relacionados com a internet são quase todos em inglês mesmo, não vejo vantagem nenhuma em traduzir “site”, “mouse”, “layout”, etc.

    Jonathan (usuário não registrado) em 13/02/2010 às 4:38 pm

    Eu discordo da sua posição Augusto. Quanto a tradução que dei, eles poderiam usar “portal” ao invés de página, para parecer algo maior.

    Na minha opinião, desde que se use o português, sem problemas de entendimento, está ótimo. O problema é mesmo com “mouse”, este não existe tradução e pelo que sei aconselham usar “mause”, agora site e layout me parecem exemplos ruins pois como expliquei tem opções melhores.

    Jack Ripoff (usuário não registrado) em 13/02/2010 às 4:50 pm

    O problema é mesmo com “mouse”, este não existe tradução e pelo que sei aconselham usar “mause”, agora site e layout me parecem exemplos ruins pois como expliquei tem opções melhores.

    O problema é que as palavras perdem o sentido original. Pegue a palavra “software” por exemplo. No português é comum encontrar essa palavra no plural (“softwares”). Mas no inglês essa palavra é não-enumerável (isto é, não tem plural) porque ela é como um coletivo de “instruções de computador”. E o plural de “mouse” em inglês é “mice”, mas em português é comum se ouvir “mouses”.

    O estrangeirismo é um mal-hábito, você se acostuma mal. Depois de algum tempo você ouve alunos de matemática falando “vamos assumir…” e alunos de computação falando “esta função retorna…”. Mas “assume” em inglês não quer dizer “assumir”, quer dizer “supor”; e “return” em inglês não quer dizer “retornar”, quer dizer “devolver”. E agora?

    Jonathan, sinta-se à vontade para discordar, mas a posição que exprimi não é exatamente minha. Já passei várias vezes pela situação de ter de traduzir esta palavra, e por isso pesquisei em diversas fontes a respeito, que agora vou mencionar para facilitar tua pesquisa, se o interesse permanecer.

    No que se refere ao idioma inglês, você pode encontrar a definição de site (ou, mais especificamente, web site) como sendo uma coleção de páginas web ou de hipertexto (“web pages” e similares) em fontes como a WordNet da universidade de Princeton (http://wordnet.princeton.edu/), no American Heritage Dictionary of the English Language (4 ed., 2009), no American Heritage Science Dictionary, ou até mesmo na popular definição da Wikipedia.

    Até mesmo em referências em português há menções a isso, como no exemplo do Houaiss corrente, onde a palavra “Sítio” consta como correspondendo ao inglês “site”, e a palavra “site” também encontra-se definida, na acepção de substantivo masculino, como sendo um local na internet constituído por páginas de hipertexto.

    Já portal, que você mencionou como alternativa, não é exatamente um coletivo de páginas web, pois tem outras características específicas e necessárias. O BR-Linux, por exemplo, é ao mesmo tempo um site e um blog, mas não é um portal. Eis uma definição em português, também do Houaiss corrente (e note que a definição faz uso, em português, da palavra ‘site’): “site na Internet que oferece grande variedade de serviços, tais como correio eletrônico, foros de discussão, dispositivos de busca, informações gerais e temáticas, páginas de comércio eletrônico e outros.”

    Jack Ripoff, concordo com a opinião sobre os prejuízos da popularização de estrangeirismos, especialmente quando a palavra se populariza e depois diverge da gramática original (ou gera permanente dúvida por adotar uma regra à parte para sua flexão) quando chega a hora de flexioná-la, como no teu bom exemplo do plural de mouse comumente adotado no Brasil, ou do caso similar que ocorre com a palavra espresso lá nos EUA (que aqui é “café expresso” mesmo e acabou incorporado à regra local), ou mesmo do clássico campus universitário por aqui.

    Mas nos outros casos exemplificados, relacionados a aparentes falsos cognatos verbais típicos da computação, os dicionários brasileiros correntes (Aurélio, Houaiss) já reconhecem os significados usados pelos estudantes do teu exemplo – retornar, na função de verbo bitransitivo, no sentido de “fazer voltar; restituir, devolver”, e “assumir” neste sentido filosófico de admitir, “Aceitar com reserva, provisória e/ou convencionalmente, em função de sua utilidade operacional (uma ideia, um pressuposto, uma regra);” (embora o Houaiss ainda marque como estrangeirismo).

    estagiário (usuário não registrado) em 13/02/2010 às 5:27 pm

    @Jonathan

    A única opção para site não é “site”, poderia ser “página na Internet” (com I maiúsculo)

    Seguindo esta lógica, carro deveria ser “veículo automotor de quatro rodas para transporte de passageiros”

    Agas Shiring (usuário não registrado) em 13/02/2010 às 5:34 pm

    @Happy Feet

    Só um adendo sobre uma questão pontual. Em relação ao termo “site” e a tradução proposta “sítio” está mais que correta, já que “sítio” significa “lugar”. Seu sentido não se restringe à um imóvel rural, pode referenciar qualquer espaço delimitado.

    Jack Ripoff (usuário não registrado) em 13/02/2010 às 6:00 pm

    Mas nos outros casos exemplificados, relacionados a aparentes falsos cognatos verbais típicos da computação, os dicionários brasileiros correntes (Aurélio, Houaiss) já reconhecem os significados usados pelos estudantes do teu exemplo – retornar, na função de verbo bitransitivo, no sentido de “fazer voltar; restituir, devolver”, e “assumir” neste sentido filosófico de admitir, “Aceitar com reserva, provisória e/ou convencionalmente, em função de sua utilidade operacional (uma ideia, um pressuposto, uma regra);” (embora o Houaiss ainda marque como estrangeirismo).

    O que é muito bom, pois a língua não é estática, está sujeita a mudanças. E o papel do dicionário é refletir estas mudanças e fornecer uma fonte de consulta tanto para brasileiros como para estrangeiros, tanto para falantes nativos como para falantes não-nativos, que permita descobrir cada significado que determinada palavra pode assumir na língua culta, na língua técnica e até na língua vulgar (“na boca do povo”). Daí há mesmo de se definir de outra forma um vocábulo quando ele ganha novo significado. Mas corre-se o risco de confusão quando ele deveria assumir seu sentido original…

    erico (usuário não registrado) em 13/02/2010 às 6:03 pm

    O estrangeirismo não deve ser combatido como se fosse um vírus na língua, na verdade ele é um fato de um língua e nenhuma língua se formou se estrangeirismos e sem contato com outras culturas.

    Só para ilustrar, o transporte alternativo, a ônibus e metrô, existe em várias capitais, mas quase sempre recebe um nome diferente. Como sua implatação não foi pela via institucional em cada lugar a cultura local deu um nome diferente, porisso tem van, topic, besta….sempre remetendo a um modelo que foi inicialmente utilizado no local.

    Digo isso para ilustrar que é o uso quem realmente seleciona e define o significa das palavras, principalmente numa cultura, como a brasileira, em que se lê muito pouco.

    Eu penso que hoje a distinção entre site e sítio perdeu o sentido, mas leiaute é mais intressante pois a grafia se ajusta bem à pronúncia e não se afasta do sentido original.

    Só mais uma coisa o europeu, principalmente, ibérico sempre faz uma tradução literal dos termos, assim é comum encontrar o termo rato/ratón nos textos espanhois e portugueses, para ee faz todo o sentido, mas esse tipo de tradução dificilmente cai no nosso gosto.

    erico (usuário não registrado) em 13/02/2010 às 6:05 pm

    Há uma expressão italiana bem interessante sobre esses problemas Tradutore, traitore.

    Jack Ripoff: de acordo!

    Erico: de acordo! O fato de eu acreditar que há prejuízo não significa que acredito que este hábito tão natural deva ser combatido. Na minha opinião, o que se pode é estar atento ao prejuízo potencial, e agir quando este pode ser mitigado ou evitado, como me parece que os tradutores do Ubuntu estão tentando fazer.

    Aliás, a eles deixo a dica: o uso da palavra “site” em português, na minha opinião (que pouco vale), está consagrado coloquialmente já que ele consta, em português, na definição de outro verbete de um dicionário corrente (como no exemplo que mencionei acima, em que o Houaiss define ‘portal’ como sendo um tipo específico de ‘site’).

    Mas se houver necessidade de formalização jurídica, convém destacar que o verbete ‘site’ não consta (ainda?) no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa disponibilizado para consulta pela ABL (e fonte oficial para esta finalidade). Se bem que é o mesmo caso de várias outras palavras de origem estrangeira em uso corrente, como a já mencionada ‘campus’.

    Marconi (usuário não registrado) em 13/02/2010 às 7:01 pm

    já que “sítio” significa “lugar”. Seu sentido não se restringe à um imóvel rural, pode referenciar qualquer espaço delimitado.

    Como bem demonstram as expressões “estado de sítio” e “cidade sitiada”.

    Bremm (usuário não registrado) em 13/02/2010 às 7:32 pm

    Estrangeirismos só enriquecem o idioma quando não existem traduções. “Layout” e “croquis”, por exemplo, podem ser perfeitamente traduzidos como “esboço”, sem a necessidade de recorrer-se a estrangeirismos.

    O que já é ruim pode tornar-se pior quando adaptadas palavras de outros idiomas ao nosso, como “customizar”, “upar”, “downloadear” e outros absurdos que leio diariamente. Palavras como “campus” podem perfeitamente serem aceitas, pois são de origem latina (a raiz do nosso idioma). O mesmo para o grego, de onde pegamos “emprestado” dezenas de expressões, prefixos e sufixos.

    Nota: nas normas da ABNT, palavras estrangeiras devem ser destacadas em itálico.

    Bruno Gonçalves (usuário não registrado) em 13/02/2010 às 7:38 pm

    Além de manter o sentido é preciso manter o texto pequeno, pois em alguns casos aumentar muito a quantidade de caracteres pode bagunçar o design.

    Bremm (usuário não registrado) em 13/02/2010 às 7:41 pm

    Ao votar na pesquisa, fui redirecionado para uma página de malware conhecida: level3-antivirus.

    Andre Luiz Neves (usuário não registrado) em 13/02/2010 às 7:50 pm

    É sempre bom ver iniciativas como esta sobre questões que poucas pessoas tratam. Acho que temos pessoas que acham “chique” falar termos em inglês, “Meu servidor esta up-to-date”, ou o cargo que ocupam em uma grande empresa. Nesta questão admiro os países de língua espanhola, pois fazem a tradução da maioria dos termos em inglês para seu idioma. Quando ouço estes estrangeirismos, sempre uso minha frase predileta, “Please, speak portuguese”. Assim consigo com meu interlocutor, quase sempre, uma tradução correta para o português.

    devnull (usuário não registrado) em 13/02/2010 às 7:59 pm

    “pode bagunçar o design.”

    Desaine? ou trocar por leiaute?

    Conheço gente louca que tentou adaptar para o brasileiro (português é de portugal, e não falamos igual a eles) termos técnicos como software e foi um desastre…

    Sou a favor da tradução que seja mais clara, em dentrimento da mais fiel ou pseudo-intelectual.

    A pior coisa são as palavras ridículas, rato para mouse (termo consagrado até aqui no 3º mundo) de rato (lembrando que mouse é camundongo… Rato é rat). Sítio é o fim também.

    ale (usuário não registrado) em 13/02/2010 às 8:08 pm

    consola = console ?

    Fábio Prudente (usuário não registrado) em 13/02/2010 às 10:24 pm

    Essa é uma questão cultural, não acadêmica.

    Os portugueses (e todos os europeus, pelo que sei) são bem mais intolerantes com o uso de termos estrangeiros, e procuram “traduzir” tudo para seus idiomas. No Brasil, por maior que seja o debate, o “aportuguesamento” vai sempre soar estranho.

    Essa é a nossa cultura. Somos um povo receptivo a tudo que vem de fora. Não estou julgando se isso é bom ou ruim. Apenas é assim que somos.

    Chamar console de consola será sempre estranho para nós – e não adianta uma decisão acadêmica: a linguagem viva usará sempre o termo original.

    Gustavo Melo (usuário não registrado) em 13/02/2010 às 10:36 pm

    Leiuate ? Sítio ? cruzes… que coisa horrível. Senso comum com certeza.

    Heaven (usuário não registrado) em 13/02/2010 às 10:39 pm

    Sobre minha opinião como pesquisador historiador a Academia Brasileira de Letras é uma vergonha, sobre as opiniões acima sobre as linguagens vulgares devem considerar que a linguagem vulgar e hoje será a futura linguagem de amanhã, um amigo meu que é estudante desta área de linguagem uma vez me disse que uma língua só dura apenas 500 anos no máximo, isso pode ser comprovado se consultar um documento de 400 ou mesmo 500 anos atrás para ver o absurdo da mudança.

    Agora sobre a linguagem vulgar que falei antes, devemos considerar que nossa língua atual tem suas origens do latim, na realidade tanto o español quanto o português são línguas vulgares derivadas do latim, pelas mudanças da região, por essa razão não falamos a língua mãe por causa da dispersão populacional e dominância regional da língua, como atualmente acontece com a nossa língua que diverge vários conceitos de diversas regiões quanto de outros países (entretanto a divergência entre a mesma língua entre dois países tende a ser bem maior que numa simples região).

    Sobre a Academia Brasileira de Letras ser uma vergonha, considero já que o uso de estrangeirismo não tem por objetivo gerar confusão ou mesmo “querer ser chic”, mas devido a origem do seu próprio termo, e muitas vezes suas traduções tendem a prejudicar o entendimento de diversos grupos, por exemplo a própria área de informática, 90% dos termos tem por sua origem norte americana ou mesmo linguagem inglesa, considerando ainda que boa parte do bom material para conhecimento e estudo da área ainda pertence a eles e o fato do próprio desenvolvimento utilizar do inglês para a construção de código, a tradução de todos ou mesmo partes destes termos só geraria confusão apenas (vide as más traduções da Alta Books com seus livros Use a Cabeça que traduziram termos técnicos que são necessários em sua originalidade) ainda mais se considerarmos que as tecnologias que usamos tem por base de desenvolvimento comunitário, onde muitas vezes comunicamos com essas pessoas de diversos lugares.

    No meu ponto de vista a constante insistência da vergonhosa Academia Brasileira de Letras só tornaria o código secreto ainda mais secreto, o que me motiva a me envergonhar com uma instituição como essa a saber que a última reforma ortográfica teve como objetivo apenas fazer com que os diversos países que falam português pudessem comunicar entre si, a nossa língua tem tanta regra e tantas exceções que depois de ter vindo ainda mais exceções foi o suficiente para jogar quase que literalmente no lixo o livro de gramática que tenho (não oficialmente pois o mesmo ainda não é só meu) e abolir as malditas regras que uso na língua natal, se considerarmos ainda os malditos acentos que de fato deveriam deixar de existir ai a história tomaria um rumo ainda mais longo.

    Quem já parou para realmente analisar nossa língua verá que na história inúmeras vezes ela tentava manter uma resistência a maioria dos termos extrangeiros, esse tipo de nacionalismo é praticamente inútil, atrapalha mais do que ajuda, tornando a absorção de conhecimentos e soluções ainda mais difíceis e com o estrangeirismo tendemos a conseguir falar mais ou menos a mesma coisa, é como pedir uma pizza aqui, a pizza in USA, una pizza en el España, entre outros.

    Jonathan (usuário não registrado) em 13/02/2010 às 11:32 pm

    @Augusto,

    Gostei das fontes, mas prefiro sua opinião do que a do Houaiss, que não manja nada de informática hehehe. As opções que dei são para mim boas aproximações, muito melhores que “sítio”, termo este que só vi o Piropo do FórumPCs usar até hoje (ele usa “mause” também) e “site”. Enfim, já frisei que é minha opinião, pois o primeiro me dói o ouvido e o segundo os meus olhos. Preferiria insistir em “portal” ou na expressão “página na Internet”, do que aceitar algo como “saite” ou “sítio”. Nada contra “sítio” em si, mas este nome é plenamente usado em português para algo que não se parece nada com algo ligado a Internet.

    Tem outros termos ainda que usam e abusam sem necessidade: deletar (muito melhor excluir, apagar ou remover), resetar, etc.

    @estagiário,

    “Seguindo esta lógica, carro deveria ser “veículo automotor de quatro rodas para transporte de passageiros””

    Não não, a lógica diz que seria “carro” mesmo pois a palavra para isto tudo já existe. Obviamente você sabe disto mas prefere fazer este troll mal feito.

    Rodrigo S (usuário não registrado) em 13/02/2010 às 11:42 pm

    Também fui redirecionado a uma página de malware quando fui votar.

    Aproveitando o ensejo, se tem uma coisa que eu acho bem superior no Ubuntu em relação ao Windows é a tradução. Não trata o usuário como deficiente mental. Pena que não abrange tudo.

    Patola (usuário não registrado) em 14/02/2010 às 1:30 am

    Se “sítio” parece algo que não tem nada a ver com internet, é a palavra ideal pra traduzir “site”, porque assim ninguém vai confundir.

    Eu uso a palavra “sítio” com esse sentido (o mesmo de “site”) há anos já. O que há de mal? Nunca deixaram de entender o que eu quis dizer.

    Paulo Celso (usuário não registrado) em 14/02/2010 às 3:42 pm

    O termo “sítio” é amplamente usado nos portais do Governo Federal e nem por isso deixam de ser acessados. Se há uma palavra em português equivalente à estrangeira, vamos usá-la. Agora “stopar”, “startar”, “sales” (liquidação), “delivery” (entrega rápida) são de matar.

    E, que tal usar “vínculo” em vez de “link” ?
    Não devemos ser macacos a imitar o estrangeiro e termos vergonha da nossa língua. Como ja´foi dito aqui antes, na Europa, a resistência aos estrangeirismo é bem maior que a nossa.

    erico (usuário não registrado) em 14/02/2010 às 6:08 pm

    Uma questão, se somos tão pouco cuidadosos assim com a última flor da láscio porque keyboard ficou como teclado? disk para disquete? server para servidor? computer para computador???

    Nesses casos ou já havia uma palagra em portuês, ou uma palavra em português mesmo que criada, soa muito melhor que a em língua estrangeira.

    Ocorre que não somos inovadores nas ciencias da informação muito menos um grande mercado, nesses casos a lingua utilizada é de onde parte os inventos e não dos usuários dos produtos.

    Não me recordo se foi o presidente doparaguai que quando perguntado sobre o ensino de inlges ele disse que mais que a língua do dominador é a lingua que o chieneses usam pra negociar.

    Vidente Digital (usuário não registrado) em 14/02/2010 às 9:24 pm

    Não se mirem muito na Academia Brasileira de Letras. Continua o mesmo clubinho fechado com mentalidade de século dezenove, que acha que pode decidir tudo por eles mesmo, não dando espaço para os “comuns”. E mais: Eles são os que menos sabem sobre informática, e acham que podem “aportuguesar” todos os termos da área, e que se dane o resto, que está tudo bem para eles… pena que esse tipo de atitude não serve para nada no real mundo da informática…

    Vidente Digital (usuário não registrado) em 14/02/2010 às 9:27 pm

    Mas também sou contra ao “informatiquês”. Que se siga as “regras não escritas” que todos os profissionais da área usam. Alguns termos de informática (determinadas palavras e/ou expressões) se traduz, outros, se mantêm no original em inglês.

    Smaug (usuário não registrado) em 15/02/2010 às 8:17 am

    “láscio”?
    OMG!

Este post é antigo (2010-02-13) e foi arquivado. O envio de novos comentários a este post já expirou.