Um Media Center feito em casa
Longo, completo e detalhado post no blog do Rigues:
Como todo bom nerd com anos de internet nas costas, tenho espalhados pela casa vários gigabytes em filmes, séries e músicas, distribuídos em HDs externos, desktops, notebooks, CDs e DVDs. Minha esposa não é diferente. E embora ter uma coleção enorme de mídia sempre à disposição seja algo interessante, a organização estava deixando a desejar.
Um problema comum era nunca saber exatamente onde estava o arquivo que queríamos assistir. Outro era a duplicidade de conteúdo. E pior ainda era a questão de onde assistir: nossa TV é capaz de reproduzir arquivos MP3, H.264 e DiVX via USB, mas há restrições quanto ao codec exato, resolução, etc. Vira e mexe passávamos pela experiência frustrante de plugar um HD externo nela, escolher o arquivo e ver a temida mensagem “Formato Inválido!”. Até um de nós voltar para o PC, tentar uma conversão e esperar ela terminar, a vontade de ver um filme passou.
O PC é uma plataforma muito mais flexível nesse quesito: players como o VLC, Media Player Classic e MPlayer tocam praticamente qualquer coisa que você quiser. O problema é que assistir a um filme ou seriado na tela de 15″ de um notebook ou sentado em frente ao desktop não tem graça, ainda mais quando há uma TV LCD de 32 polegadas dando sopa na sala. (…) (via rigues.badcoffee.info)
“O problema é que assistir a um filme ou seriado na tela de 15″ de um notebook ou sentado em frente ao desktop não tem graça, ainda mais quando há uma TV LCD de 32 polegadas dando sopa na sala.”
Depende da qualidade do vídeo.
Monitores e televisores sem possuíram propósitos diferentes. Convém lembrar que no chamado “Full HD” (1080 colunas), a diferença entre um monitor de 23″ e uma televisão de 32″ é absurda, em termos de qualidade de imagem. A 15cm do meu monitor de 23″ já consigo ver as linhas divisórias dos pixels… Imagine numa tela maior. E recorrer a interpolação para resolver isso (colocando mais pixels numa televisão com tela maior, é claro), só piora a qualidade de imagem.
No mais, a ideia de fazer uma estação multimídia, principalmente se o PC possui uma saída HDMI, é excelente. A única coisa que me faz ficar com o pé atrás nessas placas Intel (para Atom), é a GPU. Pode ser preconceito da minha parte, mas a Intel precisa evoluir (muito) nesta área, onde atualmente a ATI e a Nvidia estão dominando.