Ubuntu não está mudando para ‘rolling release’
Ontem quando várias fontes estavam especulando que o Ubuntu mudaria para um esquema contínuo de atualizações, com base em declarações um pouco amplas de Mark Shuttleworth sobre uma mudança na disponibilização de novidades, expus no BR-Linux minha dúvida sobre esta interpretação, e agora ela foi justificada: após a repercussão das especulações, a Canonical providenciou um esclarecimento público de que o Ubuntu não está virando rolling release, mas sim escolhendo uma alternativa melhor que o PPA para quem quer rodar versões mais recentes de pacotes. (via omgubuntu.co.uk)
É mais fácil reinstalar a bagaça a cada 6 meses do que ter que lidar com um problema novo a cada 2 ou 3 dias.
=)
Também é mais fácil ter uma base estável (kernel, libc, outras libs) e aplicativos mais dinâmicos atualizados e mantidos pelo próprio desenvolvedor.
Perfeito. Se alguns apps forem atualizados periodicamente, a base pode ficar mais estável, permitindo mais testes e segurança.
Tem gente que acredita no The Register, hahaha.
Deveriam colocar todos os aplicativos que fossem mais independentes de outros softwares separados em um repositório oficial próprio e este poderia ter uma versão estável e outra rolling, para os mais aventureiros.
Assim, o repositório principal teria somente os softwares de infraestrutura mesmo, como kernel, glibc, perl, apache, mysql, gnome, gtk, etc. Nada de firefox, openoffice, etc neste repositório.
O problema é que na faculdade tem Ubuntu 9.04 que já está descontinuado, e não é permitido a reinstalação de uma nova versão. Não sou contra o sistema de versão, porém de 6 em 6 meses já é demais. Teria que ter uma versão a cada 3 ou 5 anos.
Alessandro: por isso tem as versões LTS, com lançamento a cada 2 anos.
Versão a cada 3 ou 5 anos!!!! Whoa Windows!!! Ficou louco meu filho?
Em 3 anos bastante coisa muda, acredito que assim ficaria difícil atualizar sem fazer a instalação do zero.
Também acredito que atualizações intensas em algumas aplicações seriam muito bem vindas.
Bom, se eles fizessem isso iriam sumir com certeza, pois o que mantém o Ubuntu em evidência são os lançamentos dos novos temas, ops, das novas versões. Cada nova “versão” lançada é um carnaval….
Eu gostaria muito que o Ubuntu fosse como o Debian: uma nova versãro a cada 2 anos, em média. Assim, quando lançarem uma versão nova, a gente espera mais uns 6 meses de maturação e reinstala o sistema, afinal, 2 anos é tempo o suficiente para você querer fazer um limpa mesmo.
Agora, de 6 em 6e meses, pelo amor de Deus, nem Windows 95!
No meu Desktop uso Debain (testing). Pediodicamente faço as atualizações que Aptitude sugere e o mantenho assim por anos. Muitos poucos problemas ocorrem ao longo de 2 ou 3 anos.
Nunca usei Ubuntu em embiente de produtividade e não tenho como comparar. Mas os relatos que costumo ouvir é que uma atualização entre versões não funciona.
@Alessandro: no caso que você aponta, sugiro a utilização do CentOS, que apresenta um ciclo maior de entre um release e outro, geralmente levemente superior ao do Red Hat Enterprise Linux, visto que o CentOS é baseado neste último. Eu mesmo tenho uma máquina (fraca, diga-se de passagem, com processador VIA C7-D de 1.5 GHz) rodando CentOS 4.8 e consigo utilizar o SoftMaker Office 2008, BrOffice 3.2, Opera 10.63, Applixware Home User Edition 6, FVWM 2.5.31, alguns utilitários da New Planet Software e ser produtivo sem problemas, embora a máquina não tenha suporte a Flash, o que não me incomoda, já que o processador é lento e mal consegue tocar vídeos do YouTube em 360p; o importante é que a máquina tem uma distribuição ainda dentro do ciclo de vida e consegue ser útil, produtiva e estável.
@Junin: com CentOS você geralmente consegue fazer atualizações sem muitas dificuldades, pelo menos, são os relatos que ouço, como o 4.8 ainda está dentro do ciclo, vou mantê-lo até sair o CentOS baseado do Red Hat Enterprise Linux 6.
Acho importante que o Ubuntu seja bastante cauteloso para não frustrar seus usuários, já que ela parece liderar na preferência hoje e os resultados poderiam ser bastante catastróficos, mesmo entre os entusiastas, que preferem as novidades, mas não querem assumir um compromisso com a instabilidade que isso pode causar.
@Rafael
Meu desktop particular já não é formatado desde o Ubuntu 8.10 64 bits. E eu atualizo ele sempre que uma nova versão sai. Já estamos na 10.10.
Passei por 5 versões do Ubuntu sem precisar reinstalar/formatar.
E eu, customizo o sistema ao máximo. Nem o kernel original eu uso.
Fico vendo esse povo reclamando sobre ter que reinstalar o sistema a cada 6 meses. Para isso Existe as versões LTS! são dois anos para desktop e 5 ( acho) para servidores.
Desde do ubuntu 8.04 que eu só migro para o próximo LTS. Estou no 10.04 e só vou mudar o sistema no 12.04.
Agora, estou ansioso para ver o que a canonical esta planejando sobre os PPAs, já que uso intensamente para manter o meu sistema com aplicativos atualizados.
O problema é que os aplicativos de “uso final” nas versões de suporte longo do Ubuntu não são atualizadas. Por exemplo, provavelmente o Firefox 4 não será ofertado oficialmente para o Ubuntu LTS 10.04. Como disse Marcelo:
“Também é mais fácil ter uma base estável (kernel, libc, outras libs) e aplicativos mais dinâmicos atualizados e mantidos pelo próprio desenvolvedor.”
Se uma ideia semelhante for adotada com as versões LTS, seria bem interessante.
@Wilfredo
Para, por exemplo, um Firefox sempre atualizado, use os PPAs.
Aqui uso o Chromium direto dos PPAs. Atualiza até duas vezes por dia.
O Firefox segue a mesma lógica. Pode usar sem medo.
Mais conveniente que os PPAs para ter aplicações específicas sempre atualizadas, sem comprometer o core do seu sistema, não tem como hoje.
Fácil e rápido.
Confesso que eu atualizo realmente duas vezes por dia o Chromium em meu desktop particular e no meu corporativo de mesa. É incrível.
Tenho acesso ao estado da arte do navegador, sem comprometer a estabilidade geral do sistema.
O Namoroka (Firefox instável dos PPAs diários) é meu seguro. Se o Chromium quebrar em alguma atualização (nunca aconteceu comigo) eu uso o Namoroka.