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Ubuntu mudando sua política de disponibilização de pacotes novos para versões anteriores da distribuição

Enviado por Rodrigo Carvalho (rcsilva83Θgmail·com):

“Algo muito pedido pelos usuários do Ubuntu, é tornar possível atualizar as aplicações para suas últimas versões antes da próxima atualização da distro. Para se contornar esta limitação normalmente os usuários fazem uso dos repositórios PPA, mas, a partir da versão 10.10, isto será possível direto do próprio repositório oficial.

Além disso, na próxima versão será criado um novo repositório (Extras) que conterá pacotes que poderão ser adicionados de maneira mais fácil do que o repositório Main.” [referência: omgubuntu.co.uk]


• Publicado por Augusto Campos em 2010-06-22

Comentários dos leitores

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    Willian (usuário não registrado) em 22/06/2010 às 2:54 pm

    Isso vai deixar ele mais instável, não vai?
    Gosto muito do Ubuntu, mas a pressa prejudica a qualidade …

    Rodrigo Carvalho (usuário não registrado) em 22/06/2010 às 3:04 pm

    Existem várias distros (Gentoo e Arch) que trabalham com um conceito de “rolling releases” que é o extremo disso. Por este motivo, não que isto necessáriamente significará instabilidade.

    marcosalex (usuário não registrado) em 22/06/2010 às 3:21 pm

    Boa notícia. Como a distro cresceu em número de usuários, a demanda por esse tipo situação tende a aumentar bastante e eles agiram em tempo. Até mesmo porque quem comprar computadores Dell ou de outro fabricante que venha com Ubuntu, pode nem saber o que é atualizar a distribuição mas pode querer atualizar algum pacote.

    Lauro César (usuário não registrado) em 22/06/2010 às 5:43 pm

    Ótimo, era desvantagem que tínhamos no Ubuntu e em outras distribuições Linux: a dificuldade de se instalar softwares mais novos sem atualizar toda a distro. Ponto para o Ubuntu!

    Leonardo (usuário não registrado) em 22/06/2010 às 6:26 pm

    Infelizmente não o fizeram com o LTS, só saberei dessa nova feature na próxima LTS.

    henry (usuário não registrado) em 22/06/2010 às 6:54 pm

    @leonardo, ainda bem que não fizeram na LTS. Quem instala LTS deve buscar estabilidade, inclusive para manuais e treinamentos. Se vc não busca novidades em conhecimento, funcões e forma, nunca deveria instalar a LTS. Windows é o maior caso de LTS. rs

    Diegoo (usuário não registrado) em 22/06/2010 às 8:50 pm

    Não aguento mais tantos PPAs! Tem pra tudo. Pra mudar um ícone de um menu, pra mudar um tema, pra instalar uma mísera biblioteca. A porcaria quebra dependências, bagunça todo o sistema e na hora do upgrade de versão, simplismente cag*** tudo. Se não é o ppa-purge pra salvar… Enfim, ótima novidade.

    Rodrigo Carvalho Silva (usuário não registrado) em 22/06/2010 às 10:23 pm

    HAHAHAHA! @Diegoo, acho que exagerou um pouco, pois nunca tive tantos problemas assim com os PPAs. Mas realmente é muito melhor poder viver sem depender tanto deles :)

    @leonardo, como @henry disse, acho bom está funcionalidade estar mesmo bem azeitada antes de entrar numa LTS. Além disso, vejo muito as LTS para empresas e não para usuários domésticos. E no ambiente corporativo, é tudo mais controlado e não seria qualquer update que seria aprovado mesmo…

    Gabriel Rezende (usuário não registrado) em 23/06/2010 às 9:34 am

    @Willian

    Pelo o que eu entendi as pessoas vão escolher por manter a versão estável ou atualizar.

    Muitos softwares aliás sofrem com instabilidade por conta do atual método de distribuição, como o Pidgin, ele não atualiza nunca pelo repositório da canonical, a não ser que tenha uma falha de segurança, mas a estabilidade dos protocolos não é garantida, ele precisa ser atualizado frequentemente, mas o repo oficial quer manter a “estabilidade”, isso mais atrapalha do que ajuda no caso dele.

    Willian (usuário não registrado) em 23/06/2010 às 5:54 pm

    @Gabriel Rezende, ah tah :)

    No Debian, pacotes que precisam receber atualizações com uma frequência alta (como filtros para spam, por exemplo) fazem parte do Debian Volatile (http://www.debian.org/volatile/)

    Um abraço.

    Leonardo (usuário não registrado) em 24/06/2010 às 10:07 am

    @henry, reveja seu raciocínio, foi contraditório.

    Pos eu discordo de vocês, eu não tenho tempo pra ficar reinstalando o computador, ou para ficar a mercê de atualizações de versões que podem explodir o sistema, (contando da troca entre versões do ubuntu), por isso prefiro a LTS, pois me garante os upgrades de segurança por um longo tempo.

    Entretanto, alguns pacotes pontuais seria muito bacana ter os updates por muito tempo, caso seja possível, claro, pois pode explodir as bibliotecas, compatibilidade etc, como o FF, deluge, etc. Mas já que não rolou, vou continuar com a minha política antiga, vou continuar com a versão até sua EOL, atualizando alguns pacotes pontuais.

    Felizmente, o linux não é mais meu foco de estudo, e é simplesmente mais uma ferramenta, tem que simplesmente funcionar quando eu preciso e não ficar necessitando de reinstalações e configurações extras. As pessoas tem que ter em mente, que um desktop não é um servidor, tem que ser simples, rápido, funcional e matar a pau minhas demandas e só. Pelo meno ao meu ver.

    Bremm (usuário não registrado) em 24/06/2010 às 7:54 pm

    @ Leonardo

    A mim o Henry foi bem claro. No meu caso (que é muito similar ao teu), uso a distro na versão LTS e mais o que tem nos PPA. No início eu usava o backports, mas o pessoal do desenvolvimento fica “tão empolgando” com a versão seguinte que acaba esquecendo que tem gente que gostaria de ter alguma novidade que está para aportar na versão seguinte. Isso seguidamente acontece com o Xfce, que nunca fica pronto na mesma época que o Xubuntu.

    Uma saída para isto seria o Ubuntu liberar apenas uma versão por ano, ao invés de ficarem correndo atrás da máquina a cada seis meses.

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