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Supercomputador da BSRSoft sustenta 18,2 TFlops

Enviado por André Luis Pereira dos Santos (andreΘbsrsoft·com·br):

“A BSRSoft atingiu na tarde de hoje, após algumas melhorias na rede gigabit do cluster de supercomputação a marca dos 18,2 TFlops de potência computacional (18,2 trilhões de operações em ponto flutuante por segundo). A marca foi atingida com nosso cluster formado por 1956 núcleos XEON, rodando inteiramente sob sistemas Linux Ubuntu Server 9.04.

Isso ainda não foi o bastante para entrarmos no famoso ranking TOP500 dos 500 mais potentes supercomputadores do mundo, mas falta pouco :)

O cluster é formado inteiramente por máquinas do tipo commodity (não são servidores high end). Os 18,2 TFlops foram atingidos com um algoritimo escrito em Python utilizando a biblioteca Parallel Python (biblioteca open source em Python para computação paralela em rede e local) e foi sustentável. Não se trata portanto da potência de pico de processamento. A potência pico foi de 22,32 TFlops. O cluster serve para montagem sob demanda e por períodos variáveis de supercomputadores para os mais diversos tipos de tarefas. Está acessível a qualquer empresa por baixos valores de locação da potência de processamento desejada. (o cluster é escalável pelo menos até 100 TFlops atualmente se necessário, com a simples adição de mais nós de processamento à nossa rede)” [referência: bsrsoft.wordpress.com]


• Publicado por Augusto Campos em 2010-01-15

Comentários dos leitores

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    Eri Ramos Bastos (usuário não registrado) em 15/01/2010 às 1:29 pm

    Legal o data-center deles, né?
    Parece um outro que vi por ai…

    http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/3d/Us-nasa-columbia.jpg

    André Luis Pereira (usuário não registrado) em 15/01/2010 às 1:35 pm

    @Eri Ramos Bastos

    Olá.

    Trata-se apenas de uma ilustração feita com essa foto fornecida via CC. Os créditos estão na parte de copyright do site.

    Limão (usuário não registrado) em 15/01/2010 às 1:37 pm

    É zoação aquela imagem que tem no blog deles neh!?!?

    André Luis Pereira (usuário não registrado) em 15/01/2010 às 1:40 pm

    @Limão

    Hehehehe. É uma foto ilustração com direitos CC feita. O cluster em si não pode ser fotografado pois é distribuido ao longo do DC da Burst inteiro. Não foi montado em racks vizinhos e por isso não forma uma uníca imagem.

    Eri Ramos Bastos (usuário não registrado) em 15/01/2010 às 1:44 pm

    @André Luis Pereira

    Obrigado pelo esclarecimento.

    Não há, de maneira visível, nenhuma sinalização da autoria da foto, nem que a alteração (grosseira, aliás) é uma modificação da foto original. Se a imagem está licenciada sobre CC, deve ser publicada sobre qual das várias licenças CC ela está publicada, bem como apresentar um link para a imagem original.

    André Luis Pereira (usuário não registrado) em 15/01/2010 às 2:21 pm

    @Night64

    Olá.

    Quanto à sinalização, você tem razão. Apesar da informação na parte de copyright o pessoal da publicação deveria ter sinalizado isso na página da foto.

    Vai ser devidamente providenciado.

    :s (usuário não registrado) em 15/01/2010 às 2:41 pm

    queremos mais tflops, troque o python pelo C XD

    André Luis Pereira (usuário não registrado) em 15/01/2010 às 2:51 pm

    @:s

    Descobrimos que se bem construídos, os scripts usando a biblioteca Parallel Python rodam quase tão rápido em clusters distribuídos com a arquitetura que adotamos quanto programas em C.

    Aparentemente isso se deve à maneira com que o engine Python trabalha com tasks paralelas e à forma com que os sockets de rede dele são implementados.

    A biblioteca PP é realmente muito poderosa e melhor ainda, extremamente simples de utilizar. Você consegue fazer quase qualquer coisa em questão de poucos minutos e já submeter para o cluster “mastigar”.

    Daí termos utilizado ela nos testes. Mas o uso de C e outras linguagens está liberado nestes clusters e já temos clisntes que usam tanto PP quanto C, inclusive integrados.

    Juan (usuário não registrado) em 15/01/2010 às 3:12 pm

    Rapaiz!!! Isso muda muito o meu conceito sobre o Python e olha que eu gosto dessa linguagem. Tinha um certo preconceito, baseado na minha ignorância, e sempre apostava as minhas fichas no Java para aplicações corporativas. Vi que estava errado e vou dedicar-me mais a essa linguagem.

    pm (usuário não registrado) em 15/01/2010 às 3:33 pm

    Acho que da pra jogar CS !

    Emerson Gomes (usuário não registrado) em 15/01/2010 às 10:15 pm

    Adoraria ver esse bichinho rodando OGR-27 da Distributed.net so pra ver quantos Giganodes ele conseguiria processar :P

    André Luis Pereira (usuário não registrado) em 16/01/2010 às 3:57 am

    @Emerson Gomes

    Olá.

    Pensamos em rodar os softwares da Distributed.net no cluster, mas ai seria nos momentos vagos da máquina e sempre que ela já estivesse ligada.

    Não temos certeza mas a idéia passou por nossa cabeça. Só temos de montar os scripts, pois como não é um cluster beowulf, não temos como migrar os processos dessa aplicação que não foi construída para este tipo de máquina.

    Seria interessante, já que é uma forma de retornar algo para outros que não só os clientes. Se der certo, avisaremos todos.

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