Slackware 13.1
Saiu a versão 13.1 do Slackware, lançado inicialmente por Patrick Volkerding em 1993. A nova versão traz uma série de novidades em relação às anteriores, como o Xfce 4.6.1, KDE 4.4.3, ConsoleKit, PolicyKit e o kernel Linux 2.6.33.4.
O anúncio de disponibilização, falando de coisas como o LILO e a possibilidade de habilitar o uso de pen drives e câmeras digitais sem precisar do sudo ou do comando mount me provocam nostalgia e renovam minha admiração pela fidelidade do Slackware aos seus princípios e a seu histórico. Seja bem-vindo! (via lwn.net)
Vida longa ao Slackware!
LILO?
Mount?
Pré-história…
Farei a instalação em uma partição de cerca de 20 GB e se tudo correr bem, posso usar a partição do meu sistema atual (Slackware 12.1) para outras coisas.
De qualquer forma, a montagem automática com o HAL eu dispenso, já que o ROX-Filer monta tudo pra mim (bastando o /etc/fstab estar configurado corretamente, bem como grupos, dispositivos etc) e as vezes, preciso do mount em um XTerm para opções mais esotéricas. O X eu também dispenso a configuração automática, até mesmo por já possuir um xorg.conf funcional.
Fiquei feliz por terem mantido o LILO também, gosto bastante dele, tanto pela simplicidade quanto pelo funcionamento que ele apresenta quando o menu é desabilitado (pode ser exibido com Shift na inicialização):
LILO Loading Slackware…………………………………………………………………
:-)
Já atualizado. Slackware rodando bonito e rápido aqui!
“Vida longa ao Slackware!”
Ele já tem vida longa. MUITO longa.
Nós Slackers estamos presos no passado e eu gosto disso. :)
Esta versão teve também a inclusão do Blueman(http://blueman-project.org) que vai facilitar muito o uso de dispositivos Bluetooth, entre outras tantas coisinhas mais.
Chegando em casa, já terei o que fazer….
@Kevin Albanilo,
vide a resposta do @Darkstarfire,
essa e muitas outras novidades do sistema colocam o slackware estável a frente de qualquer outra distro, ;)
a única coisa que não mudou de 1993 pra cá – e por essa constante somos felizes – é o jeito de se trabalhar, instalar e resolver problemas no slackware, bem como a excelente retrocompatibilidade que existe nele (não chega a fazer milagres, mas dá pra pegar pacotes muito velhos que ainda funcionarão em instalações muito novas, e pacotes muito novos que irão rodar em instações muito velhas.)
Estável a frente de qualquer outra distro? E o Red Hat Enterprise?
O Slackware é bastante estável, mas não acho que seja “estável a frente de qualquer outra distro”. Ficou meio exagerado isso.
O Slack é bastante estável, mas o ser mais “pé-duro” não define grau de estabilidade…
…mas que ele serve pra abrir mentes e fazer neguim aprender na marra, ah serve
(lembro da 1ª vez que instalei a Beryl compilada…heheheeh)
Allan, o Red Hat e o Slackware possuem focos distintos, porém, a grosso modo, o Slackware possui pacotes novos, aliás, considerando o 13.1, bem novos e mesmo assim prima pela estabilidade e confiança que proporciona, além do que, o suporte em termos de segurança é no mínimo, bastante aceitável, vide os “Security Advisories”[1].
Eu mal posso esperar pra colocar o FVWM 2.5.30[2] na instalação que vou fazer e começar a compilar tudo que eu precisar com otimização. Depois, é só alegria e é só ir mantendo até a próxima versão (14.1, talvez?). :-D
Acredito que o Slackware não é “pé duro”, ele apenas se enquadra em um nicho que hoje não é tão buscado, mesmo por veteranos que começaram com o Linux em 1998 ou até mesmo antes. Eu aprecio o Slackware justamente por isso, pois a curva de aprendizado quase sempre tende a zero a cada novo release, além do que, o fator “dor de cabeça” também é bastante baixo, pois quando reduzimos o grau de complexidade envolvido por rotinas de automatização, facilitamos a resolução de problemas que simplesmente não justificam um conforto que pode ser insignificante ou quase insignificante[3].
É como a automontagem. Por exemplo, o usuário “renan” coloca um DVD-ROM em sua máquina com Arch Linux e este abre automaticamente, o usuário “caio” coloca o mesmo DVD em sua máquina com Slackware e para acessá-lo, dá dois cliques em um ícone chamado “DVD” que fica no pinboard (quase uma área de trabalho) do ROX-Filer. A diferença foram dois cliques. Quando “renan” quiser ejetar o DVD, ele provavelmente pressionará o botão e quando eu quiser ejetá-lo, bastará fechar a janela do ROX que foi aberta e ele, solícito, me perguntará se eu desejo manter montado, ejetar ou apenas desmontar.
[1] http://slackware.com/security/
[2] http://www.fvwm.org/news/#2.5.30
[3] http://pt.wikipedia.org/wiki/Keep_It_Simple
Tem distro para todos, vamos respeitar as opções, gente !
Uso Ubuntu, mas estou aprendendo usar o PC-BSD numa máquina virtual, a impressora instala, mas não imprime, não vem com leitor de pdf instalado, estou vendo…
Eu acho um saco qualquer forma de montagem de devices demasiadamente complicadas. O sistema que o Caio defende é legal, mas ainda sim prefiro apertar o botão de ejetar do meu DVD pra que ele seja automagicamente desmontado e ejetado, e que ao inserir, apareça o ícone e o device já montado. Muito mais pratico por debaixo dos panos, e usando HAL + Udev me parece muito mais elegante do que encher o FSTAB de entradas. Afinal, o que garante que todos os pendrives do mundo que vc vai espetar são FAT ou não tem partições? O que eu tenho birra do Slackware (E o que o Arch resolve muito bem – Se mantendo ainda na filosofia KISS) é que você demora muito tempo para deixar o sistema do jeito que você quer – Por mais conhecimento que você tenha. Existem algumas coisas que a opção de automatização são consenso (Como a montagem de CDROM). Claro que todas as distros tem suas encheções de saco (Desquebrar pacote em Fedora muitas vezes não é tão simples quanto em outras distros, e o Debian/Ubuntu não ficam atras) mas chega um ponto que você fica mais automatizado numa ou noutra (VOCÊ, não a distro). Um exemplo disso são as pessoas que já tem roteiro pós-instalação da sua distro favorita. Cada caso é um caso, mas acho que o Slackware conservar muita velharia (Leia-se LILO por exemplo) é complicado.
Eu realmente prefiro o LILO em relação ao GRUB, que faz o Slackware funcionar em qualquer micro que eu o instalo (com sistemas que usam o GRUB deu erro 21 em alguns notebooks que testei).
Legal! Assim que sobrar um tempo vou atualizar aqui.
O LILO, na minha opinião, tem uma vantagem em relação ao GRUB: se vc tiver mais de um SO instalado e formatar (por algum motivo) a partição onde está o /boot, os demais SOs continuam sendo carregados normalmente, pois o LILO não depende de nenhum arquivo como o menu.list (acho que é este o nome) do GRUB.
Baixei a iso dele hoje, vou testar ela no final de semana :)
Por que tanta briga por causa do lilo, se não gosta do lilo instala o grub, que fica sempre no /extra.
[]‘s
@Leonardo Amaral, o sistema que você cita é interessante para vários tipos de usuários e principalmente para quem utiliza GNOME, KDE e/ou Fluxbox, para mim, que utilizo FVWM, não vale muito a pena. Eu sou extremamente chato quanto ao ponto de montagem que eu quero que um dispositivo tenha; meu /etc/fstab é grande (e comentado, de forma que é bastante organizado), tenho várias imagens ISO que sempre permanecem montadas para comodidade através de loop devices.
Já o LILO, okay… ele não é um software “empolgante” e seu último release estável foi há três anos, mas a maioria de nós não lida com o boot loader por 10 ou 20 segundos/dia e com peças de software importantes, porém de pouco contato, eu prefiro manter a política “em time que está ganhando não se mexe”. Concordo com o que foi apontado pelo Fellype também, embora eu geralmente não instale o LILO na MBR, mas sempre no superbloco de uma partição que eu monto como read-only em /boot, com sistema-de-arquivos ext2.
@VonNaturAustreVe, obrigado por lembrar que o GRUB está disponível e pode ser instalado tão facilmente para os que gostam dele.
@Kleber Mota, caso tenha tentado, por exemplo, versões recentes do Ubuntu, se atente que o GRUB utilizado não é GRUB Legacy e por isso, podem existir alguns problemas com o chamado GRUB 2, que foi basicamente escrito do zero.
Poxa, só porque marquei a instalação do Slackware 13.0 no servidor da empresa para HOJE, o povo lança a nova versão ONTEM?
E ainda põe no artigo que tem “uma série de novidades em relação às anteriores”. Essa foi para me matar vontade hehehe.
Baixando…comecei no Linux a pouco mais de um ano no Debian e atualmente uso Arch. Chegou a hora do Slack hehe :P
@Leonardo Amaral
Em umas 3 horas eu deixo o meu Slackware pronto pra uso :D
Só instalar os pacotes multilib,um player,um messeger,skype,flash e ajeitar o XFCE
O linux avançou muito, deixar o sistema 100% pronto para o uso de um usuário normal ficou muito mais rápido, lembro que quando comecei a usar o slackware demora dias para configurar tudo é deixa-lo prontinho para usar no meu dia a dia, hoje em umas 2h ele está prontinho.
Vida Longa Slackware.
[]‘s
pois o LILO não depende de nenhum arquivo como o menu.list (acho que é este o nome) do GRUB.
Você pode apagar a partição /boot então? Não depende de arquivo nenhum de configuração?
Então, a imagem do kernel em /boot e o /boot/lilo.conf não servem prá nada?
Incrível ler isso, Fellype … incrível.
Se você precisar gerar então um novo lilo.conf, vais colocar aonde? E o kernel? Vai bootar de onde?
Só rindo prá não chorar de seu comentário…
@Glenn Hummes, o arquivo lilo.conf fica em /etc :-)
o arquivo vmlinuz e o initrd podem ficar em qualquer lugar do sistema de arquivos, manter em /boot é só uma convenção (assim como todos os diretórios do Linux).
@VonNaturAustreVe, isso pq vc não usa o gentoo!! hauah Tente instalá-lo num computador com uma configuração mais antiga… Demora dias pra deixá-lo funcionando ok com todos os programas necessários :-)
Nao sou slack user. Ja testei varias vezes, gostei sim, mas nao saio do gentoo. Agora sobre todo essa falação do lilo. Eu sai do grub confuso e fui pro lilo, muito mais simples, nao tenho vontade de voltar não.
Valeu @tenchi, por esclarecer ao @Glenn Hummes algumas coisas básicas sobre Linux. Realmente, é incrível como pessoas* sem informação falam besteira.
Só complementando, o /etc/lilo.conf pode ser apagado (ou movido para outra pasta) assim que o LILO é instalado com sucesso na MBR (ou no superbloco de uma partição montada como read-only, como prefere o @Caio César).
(*Obs.: também já falei muita besteira nesta vida, mas aprendi minha lição).
[No troll/flame]
Meu querido Fellype, então aprenda a articular sua frase …
“DEPOIS de instalado, o lilo não precisa mais do lilo.conf, e o vmlinuz e imagens do kernel que estão em uma partição /boot podem ser salvos em outro lugar… mas se precisar ser reinstalado no MBR, aí precisa novamente…”
Do jeito que colocou, não está certo, e uma pessoa despreparada (como você, ao meu ver), por causa da sua imprudência, pode apagar o diretório /boot e achar que, por sua frase, pode ser feito isso sem danos ao sistema.
Quem tem que aprender é você mesmo que suas declarações são errôneas, culpa talvez de um péssimo estudo… mas não estou aqui para julgar sua formação, obviamente.
Errado é alguém tentar fazer alguma coisa num SO (apagar uma pasta do sistema, por exemplo) baseado em comentários postados em um blog. Isto não é um fórum (e muito menos um tuturial ou artigo), logo não preciso me preocupar em postar algo com semântica e gramática corretas :-þ.
Na minha opinião, estamos aqui pra conversar como se estivéssemos num buteco tomando uma cerveja, e não em um encontro de educadores em Linux buscando a melhor maneira de ensinar aos usuários como operar/administrar o sistema.
Não briguem, pessoal…
“Já atualizado. Slackware rodando bonito e rápido aqui!”
Amigo, estou pensando em atualizar meu Slack 13 para o 13.1 usando os seguintes comandos (para não ter que começar do zero):
# slackpkg update
#slackpkg install-new
#slackpkg upgrade-all
#slackpkg clean-system
Você fez desta forma também? É aconselhá-vel, ou corro o risco de perder tudo? Perco alguma configuração?
Abraço.
slackware the best of distro
RZMazer,
Eu já tinha pensado em fazer isso. Tentei seguir o UPGRADE.TXT pra atualizar do 13.0 -> 13.1 desta vez e não deu certo. O GTK quebrou ‘bunito’. :(
Talvez eu não tenha pego o jeito… eu jamais consegui atualizar sistema (desde os tempos do Windão) sem apelar pro método ‘apagar tudo e começar do zero’!
Mas se você montar o /home em outra partição, fizer o backup do /etc e guardar as ‘queues’ do sbopkg não se perde nada, nada. Fiz isso e demorei o quê, um dia pra reconfigurar o sistema, instalar software extra, etc.
Tenta usar o slackpkg p/ o upgrade… se não der certo faz do jeito ‘lusitano’ mesmo!
Um abraço
@Luiz Henrique
Puxa, acho que vc deu azar… Eu sigo o roteiro do UPGRADE.TXT já faz umas 3 ou 4 versões, nunca tive problemas. Só observo que vc deve tomar muito cuidado com os arquivos .new criados no /etc e subpastas. Dá um certo trabalho e qualquer deslize aqui pode ser fatal!
Outro vilão comum é o
(Cont) driver de vídeo, se for externo (nvidia ou ATI), que vai quebrar o X até ser reinstalado…
Abraço!
Vida longa ao slackware “!