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Sem Flash: Youtube testando HTML5

O Youtube, nessa versão especial para testes, passou a ter algo mais em comum com a câmera do celular: nenhum dos dois tem flash…

Enviado por Antonio (antonio·alecrimΘgmail·com):

“Para os visionários que desde os primórdios já falavam na substituição de vídeos on-line em Flash por HTML5 já podem desfrutar desta opção. O Youtube disponibilizou alguns vídeos em HTML5 como um serviço Beta, basta acessar um vídeo que tenha este recurso com um dos navegadores suportados.

Aqui (openSuse 11.2) usei o Google Chrome 4.0295.0 unstable para testar a novidade.” [referência: gizmodo.com]


• Publicado por Augusto Campos em 2010-01-22

Comentários dos leitores

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    smalltalk_liar (usuário não registrado) em 22/01/2010 às 3:25 pm

    A qualidade dos vídeos no Chrome/Chromium ainda está um pouco ruim devido ao algoritmo de scaling utilizado. O bug report referente a isso é o #19133. Se quiserem votar para que seja dada prioridade a ele, basta entra no link e marcar a estrela (precisa estar logado em uma conta Google).

    Igor Cavalcante (usuário não registrado) em 22/01/2010 às 4:11 pm

    Então, muiiiiiiiiito bom, só gostaria de saber que tipo de codec estão usando para os videos no html5
    A câmera do meu celular tem flash :)

    Davi (usuário não registrado) em 22/01/2010 às 4:29 pm

    Já é uma grande ajuda da Google em começar a escolher o HTML5(livre) em relação ao Flash(proprietário) para exibição de vídeos. Só falta agora eles utilizarem o codec Ogg Theora(livre) em subistituição ao h.264(proprietario). Mas já é um grande começo.

    xadouron (usuário não registrado) em 22/01/2010 às 4:36 pm

    @Igor Cavalcante

    Como o Html5 ainda é um rascunho e não está pronto, cada empresa está utilizando o codec que desejar. A questão de qual codec de vídeo e audio serão padrões quando o html5 estiver finalizado, esta gerando uma grande briga entre os consórcios de empresas que participam das especificações Html5. Umas empresas preferem o formato proprietário(h.264), alegando que o formatos livres (OGG Theora) ainda não possuem qualidade suficiente para exibição de video.

    Sds,

    Conrado (usuário não registrado) em 22/01/2010 às 4:37 pm

    O Youtube não reconhece o Firefox 3.6 como navegador com suporte ao HTML5.

    mboitata (usuário não registrado) em 22/01/2010 às 4:43 pm

    @Conrado
    Não é o suporte a HTML5 que não é reconhecido. É que o Firefox não suporta o formato de vídeo usado, que é H.264.

    Júlio Neto (usuário não registrado) em 22/01/2010 às 4:50 pm

    Quanto a briga do formato de vídeo. Vou esperar sentado a Google converter todos os milhões de vídeos do Youtube para Ogg.

    Tenho certeza que se o Ogg for aprovado, o Youtube simplesmente continua usando flash para os outros navegadores e nada muda.

    smalltalk_liar (usuário não registrado) em 22/01/2010 às 5:04 pm

    O HTML5 suporta especificar mais de uma fonte para o mesmo vídeo, cada uma com codecs diferentes, assim fica transparente para o usuário independente do codec utilizado pelo browser (exemplo em https://developer.mozilla.org/En/Using_audio_and_video_in_FireFox).

    O que acontece é que os vídeos já estavam prontos em h.264 no servidor, porque esse é o mesmo codec utilizado no player com plugin Flash. Recodificar todos os vídeos em ogg theora demoraria muito, além de ocupar mais de o dobro de espaço nos servidores (por ter taxa de compressão menor), então não é algo que possa ser feito da noite para o dia.

    O Vimeo hoje também passou a oferecer suporte para a tag video, também usando o codec h.264. Mas o dailymotion está usando o ogg theora.

    Não sei se o YouTube ou o Vimeo vão adotar a solução de disponibilizar os vídeos em ambos os codecs, mas parece que a tendência é que os navegadores procurem os codecs no sistema em vez de virem com eles embarcados. O Opera por exemplo já anunciou que vai usar o gstreamer para isso. Talvez o Firefox siga pelo mesmo caminho.

    Para quem quiser testar no Linux com um navegador que já possua todo o suporte necessário e não quiser usar o build Chrome da Google (seja por desejar algo sem EULA adicional, com licença 100% verdadeiramente livre, ou por temer assuntos relacionados a privacidade), é possível compilar o Chromium com os codecs h.264 facilmente.

    O Arch Linux por exemplo já está fazendo isso, e o chromium disponível no repositório deles vem com suporte a h.264 “de fábrica”.

    É necessário aplicar o seguinte patch: http://repos.archlinux.org/wsvn/packages/chromium/repos/extra-i686/ffmpeg_branding_mime.patch e incluir “ffmpeg_branding=Chrome” nos GYP_DEFINES (como em http://repos.archlinux.org/wsvn/packages/chromium/repos/extra-i686/PKGBUILD).

    self_liar (usuário não registrado) em 22/01/2010 às 5:10 pm

    Não vai ser aprovado .O escolhido será h264 . Que é patenteado.

    Viva as corporações e seus lobbys.

    Curioso (usuário não registrado) em 22/01/2010 às 5:12 pm

    @Júlio – Não precisa converter os milhões de vídeos, o mérito do Google esta em usar o HTML5 num site conhecido no mundo todo, esta iniciativa vai fazer com que esta tecnologia comece a ser conhecida e usada.

    Antes desta iniciativa só ouvimos falar no HTML5, e havia alguns sites demonstrando o mesmo, agora esta sendo usada pelo maior site de vídeos do mundo.

    smalltalk_liar (usuário não registrado) em 22/01/2010 às 5:14 pm

    Outro comentário no SPAM. Vou começar a colocar menos links nos meus comentários hehehe

    Marco (usuário não registrado) em 22/01/2010 às 5:15 pm

    Desculpa a pergunta. Mas é dificil para os desenvolvedores ou mesmo a comunidade fazer um codec de vídeo tão bom ou pelo menos igual ao h.264? Se a resposta for não. Vamos agir. Se a resposta for sim. Infelizmente o h264 vencerá.

    Ioca100 (usuário não registrado) em 22/01/2010 às 5:31 pm

    E o Moonlight?

    xadouron (usuário não registrado) em 22/01/2010 às 5:36 pm

    @Ioca100

    Não deve ser escolhido, pois é inferior ao OGG Theora

    Heaven (usuário não registrado) em 22/01/2010 às 5:40 pm

    Como assim meu celular não tem flash, o celular que uso tem um flash mais forte que uma lanterna, tanto que quando houve o blackout na faculdade onde estudei por duas vezes usei o flash de meu celular como lanterna que poder andar naquela penumbra, o flash era tão forte que quando ligava já dava para ver o fim do corredor e dentro da sala de aula iluminava cerca de 1/3 da área ficando os outros 2/3 com pouca escuridão.

    Ah sim meu celular é um E350 da Samsung.

    Heaven, considero plausível a hipótese de o seu celular não ser do mesmo modelo que o meu.

    Júlio Neto (usuário não registrado) em 22/01/2010 às 5:46 pm

    @Marco,

    O melhor codec para h264 é livre e se chama x264. A questão é o algoritmo patenteado, aí é problema, pois criar um novo algoritmo depende mais de pesquisa e criatividade do que de capacidade de codificação.

    @Curioso,

    Eu acho que não adianta se mais de 30% dos internautas (Firefox+Opera) não puderem ver da mesma forma, fica a mesma situação dos antigos ActiveX da MS.

    O Ogg tem problemas, mas hoje é a única opção viável para todos.

    smalltalk_liar (usuário não registrado) em 22/01/2010 às 5:56 pm

    Desculpa a pergunta. Mas é dificil para os desenvolvedores ou mesmo a comunidade fazer um codec de vídeo tão bom ou pelo menos igual ao h.264?

    É difícil criar um novo codec que não use nenhuma técnica patenteada.

    O padrão h.264 (ITU-T H.264) foi desenvolvido pela ITU, que é uma entidade sediada em Genebra. Até onde sei, a ITU evita utilizar técnicas patenteadas, e até costuma colocar declarações do tipo “desconheço quaisquer patentes aplicáveis a este padrão” no início dos padrões.

    A MPEG-LA, “detentora das patentes do h.264″, é sediada nos EUA, e até onde sei, não possui como membro ninguém que tenha contribuído para a criação do padrão H.264. São apenas abutres, que ficam rodeando padrões que são lançados para ver se conseguem reunir detentores de patentes vagas para conseguir uma bela grana.

    Então quem garante que o h.264 não é coberto por nenhuma outra patente além das patentes detidas pelo MPEG-LA? Ninguém. A qualquer momento alguém pode chegar e dizer que detém uma patente que cobre algum aspecto do h.264. O que dá segurança para empresas como Google e Apple nesse caso é, infelizmente, a certeza que qualquer abutre que resolva fazer isso provavelmente vai se juntar à máfia já estabelecida (MPEG-LA), da qual eles já tem licença.

    E o Ogg Theora? Quem garante que não vai surgir nenhum abutre em cima dele? Por mais que os advogados ligados ao software livre procurem e procurem para verificar que nenhuma patente cobre nenhum aspecto do algoritmo, eles não são perfeitos e é muito fácil deixar escapar algo, com a quantidade exorbitante de patentes que existem registradas por aí.

    É injusto? É. O que o MPEG-LA fez com o h.264 foi justo? Não. Mas infelizmente é isso. Nem tudo que está na Lei é Justo.

    Aí dá pra você ver a dificuldade de criar um novo padrão que não seja coberto por patentes e que tenha a mesma qualidade de compressão do h.264. O esforço é realmente muito grande.

    Por isso eu sou contra patentes de software, e sinto realmente muita pena daqueles que são obrigados a acatá-las. Felizmente aqui nós não estamos sob o jugo delas.

    Tenorio (usuário não registrado) em 22/01/2010 às 6:03 pm

    Flash p/ mim é ótimo… para banners.

    Odeio ver meu PC rodando um vídeo formato DVD em qualquer media player sem nenhum problema enquanto engasga num vídeo de 320×240.

    Curioso (usuário não registrado) em 22/01/2010 às 6:12 pm

    @self_liar – Se o h264 for melhor, porque não utiliza-lo? Só porque é proprietário?

    Off – Comprei uma briga na empresa para colocar um comunicador instantâneo diferente do MSN, com protocolo livre, sem muitas frescuras. Como não queria dedicar um servidor para isso, implantei o jabber, usando os seus servidores jabber.org, no inicio tudo bem, no meio de dezembro o serviço começou a ser migrado de uma solução livre, o ejabberd, para um proprietário o M-Link, e no momento que a empresa mas precisava do serviço, o mesmo não conectava mais, varias horas por dia. Depois disso vendo os problemas o jabber.org adiou a migração para o inicio de janeiro, agora desde o dia 20/01 estamos com o mesmo problema, o serviço esta fora do ar várias horas por dia pelo motivo de migração.

    Enquanto o jabber.org esta fora do ar, os funcionários que usam o MSN dizem: viu foi usar algo livre, sem compromisso com os usuários é isso que da, os nossos MSN estão sempre funcionando.

    Tenho que engolir a seco, na verdade nem sempre algo livre é o melhor. Entendo a decisão de migração do jabber.org, mas poderiam fazer este num domingo. Achei uma falta de respeito com os usuários do serviço.

    O que tive que fazer? Com quem reclamar? Tive que voltar ao MSN com o rabinho entre as pernas, porque o jabber.org aqui na empresa foi proibido por falta de consideração com os seus usuários. Mas pretendo, quando a poeira baixar usar o GTalk que usa o mesmo protocolo do jabber, o XMPP, mas tem o todo poderoso Google que não pretende desrespeitar os seus usuários.

    Sou defensor do software livre, e umas das reclamações freqüentes aonde eu pretendia implantar o mesmo era: se der problema reclamo com quem? Neste ultimo mês senti na pele este problema.

    Sei que este meu desabafo é meio OFF, e este caso é isolado, mas mostra que temos que utilizar o melhor, o mais confiável para as empresas, não importa se é livre ou proprietário.

    E mais uma coisa, quando for usar algo livre, verifique qual empresa esta apoiando o mesmo, porque isso faz muita diferença.

    self_liar (usuário não registrado) em 22/01/2010 às 6:29 pm

    Curioso

    Acredito que dependendo do tamanho da empresa ,é possivel montar um servidor pequeno .Muitos servidores de jabber livres aguentam muito bem o tranco.

    Ou muda para uma solução mais descentralizada com o SIP.

    O msn você está pagando sim , os anuncios e o software proprietário que poe restrições é o custo.

    A microsoft tem muito dinheiro para arcar com servidores proprios ,se a jabber.org tivesse um pouco mais de renda talvez isso não aconteceria.

    O h264 tem codecs livres sim ,mas é patenteado ,e isso faz empresas roubar empresas e empresas roubar pessoas.

    Curioso (usuário não registrado) em 22/01/2010 às 7:00 pm

    @self_liar – Sei disso, mas vai explicar para o empresário.

    Não falo da falta de $$$ do jabber.org, e sim desligar o serviço em momentos críticos para seus usuários. Sei que é livre, de graça, não posso reclamar, mas isso não justifica.

    O que eles conseguem com isso? perda de confiabilidade, e conseqüentemente usuários.

    Se isso acontece com o GTalk, MSN, Twitter (o serviço do momento, aonde até as TVs, como a globo fazem jabá do serviço) o mundo cai em cima.

    Bremm (usuário não registrado) em 22/01/2010 às 7:26 pm

    @ Curioso e self_liar

    A Microsoft não é imbatível, e lembro do serviço deles ter ficado diversas vezes fora do ar. Até o Google Talk e o Meebo são mais estáveis que o Jabber, mesmo todos tendo a mesma base XMPP. A vantagem no caso do XMPP é poder criar-se um servidor interno (eu jamais confiaria no jabber.org, pois já tive o mesmo dissabor em 2006) evitando interrupções no serviço. Não sugiro o ICQ por conta do spam (apesar de que eu tenho-o para uso pessoal no Pidgin) e o Skype por causa da questão dos supernodes.

    Outra vantagem do servidor interno é o serviço não ser afetado caso a conexão com a internet seja interrompida. MODE BOFH ON: aliás, torça para ela cair e veja os funcionários contorcerem-se de raiva porque o MSN parou de funcionar. lol

    LKRaider (usuário não registrado) em 22/01/2010 às 7:43 pm

    Desculpe mas confiar no jabber.org foi furada. Em nenhum lugar o serviço está descrito como empresarial. Aliás, ele serve mais como test-bed do protocolo do que como um serviço propriamente dito. Implantar ele numa empresa sem pesquisar um pouco antes foi um erro. Nada profissional, eu diria.

    Marcos K (usuário não registrado) em 22/01/2010 às 7:47 pm

    Além do theora, há um algoritmo de compressão de vídeo sem royalties chamado Dirac

    http://diracvideo.org/

    desenvolvido pela BBC que poderia ser usado.

    O problema maior de se usar um codec desses não é nem técnico. Chama-se LOBBY e todos sabemos que as companhias americanas principalmente adoram uma patente de software, algoritmos e cobrar royalties. E para termos o algoritmo sendo usado em vários dispositivo, é necessário implementá-lo em chips e quem faz os chips ?!

    Esse papo de que é melhor pagar por software proprietário para poder jogar a culpa nos outros é uma grande besteira. Quantas vezes as empresas não têm prejuízos quando há bugs graves e malwares que os exploram nos principais softwares proprietários ? Quem quer uptime de qualquer coisa próximo a 100% tem que ter sempre muita redundância, servidores alternativos e muitas vezes contratar serviços de mais de um fornecedor para não ficar com o serviço parado por causa de um deles. E isso custa muito caro e requer mão de obra especializada e cara, independentemente se é software proprietário ou livre e mesmo hardware.

    Weber Jr . (usuário não registrado) em 22/01/2010 às 8:03 pm

    O que acho curioso é que o Google comprou a tal ON2:

    http://www.techcrunch.com/2009/08/05/google-acquires-video-compression-technology-company-on2-for-106-million/

    Que parece ter inventado e depois liberado o que deu origem ao OGG.

    Bem que o Google podia investir mais nesse formato. Se o Google resolver promover qualquer formato no Youtube, ele se torna conhecido.

    Mas recodificar os vídeos, ou colocar codificação diferente para os novos, é um problema, certamente.

    Weber Jr . (usuário não registrado) em 22/01/2010 às 8:09 pm

    @Marcos K

    “O problema maior de se usar um codec desses não é nem técnico. Chama-se LOBBY e todos sabemos que as companhias americanas principalmente adoram uma patente de software, algoritmos e cobrar royalties.”

    Só lembrando que na briga do codec do HTML 5 o Google deu uma bola fora preferindo o H264 ao invés do Ogg. Se lembro bem, alegaram que seria por medo de possíveis patentes “escondidas” relacionadas com o formato.

    Pode ser uma preocupação genuína, mas pode também ser uma desculpa bonita para o problema de precisar “recodificar” todo youtube.

    Prefiro sempre uma solução livre, logicamente, mas já fico feliz se isso ajudar a acabar com o Flash ou colocar ele para escanteio. Assim como o produto que o imita, ops, semelhante.

    Curioso (usuário não registrado) em 22/01/2010 às 8:12 pm

    @LKRaider – ‘Em nenhum lugar o serviço está descrito como empresarial’

    Pensando assim não podemos usar software livre nenhum, porque em nenhum lugar está descrito que podemos usá-los como empresarial.

    @Marcos K – Não é o fato de pagar, e cobrar por problemas, e sim quando se usa algum software com o apoio de uma grande empresa, como Google, Yahoo, Microsoft… este tipo de desrespeito ao usuário não acontece.

    Sempre ouvi falar bem do jabber.org, principalmente dos integrantes do software livre, então vai a dica, que segundo os comentários aqui sugerem, NÃO USEM O JABBER.ORG EM PRODUÇÃO, porque ele é apenas usado para testes do protocolo XMPP.

    Weber Jr . (usuário não registrado) em 22/01/2010 às 9:13 pm

    @Curioso

    “Se isso acontece com o GTalk, MSN, Twitter (o serviço do momento, aonde até as TVs, como a globo fazem jabá do serviço) o mundo cai em cima.”

    Ninguém deve cair mais que o twitter, até cunhou o verbo “baleiar” de tanto que cai, heuaeh.

    Sua decisão de usar um servidor externo sem suporte é muito infeliz se tem essa intolerância a quedas.

    Para que você quis colocar Jabber se você não controla o servidor ? Não faz sentidom, você não tem controle de nada nesse caso, dá no mesmo que usar o MSN.

    O servidor mais popular (creio eu) e MUITO fácil de instalar é o Openfire. Rodo ele numa máquina relativamente modesta (Core 2 Duo com 3G de Memória) com Postgres junto, ambos tem média de 30 acessos simultâneos. Tudo tranquilo, manutenção zero pro Openfire, baixa pro Postgres.

    “Tenho que engolir a seco, na verdade nem sempre algo livre é o melhor.”

    Ao invés de engolir a seco, deveria ter feito um Mea Culpa e dizer que você bobeou. Colocar, ou deixar colocarem, responsabilidade no software livre é sacanagem.

    O administrador é responsável pelo que implementa, proprietário ou livre.

    elias (usuário não registrado) em 22/01/2010 às 9:28 pm

    ilustrando a questão por outro ângulo, http://www.douglas.org.br/blog/wp-content/uploads/2009/04/importancia_do_flash.jpg

    Curioso (usuário não registrado) em 22/01/2010 às 9:59 pm

    @Weber Jr . – Concordo com você, a culpa é minha, apenas usem este case como exemplo de fracasso, e não utilizem serviços gratuitos ou livres de empresas ou organizações que não respeitam os seus usuários.

    Por isso 90% das empresas, revendas, representantes,… no Brasil usam o MSN.

    Desculpe o OFF, e que o meu meu caso tenha servido de alerta para outros usuários.

    Obrigado.

    Weber Jr . (usuário não registrado) em 22/01/2010 às 10:50 pm

    @Curioso

    Você continua interpretando errado. Eu tenho instalado o Openfire faz uns 3 anos acho. Participo de listas, assino o Planet Jabber e até já fiz um plugin(bem tosco) pro Openfire. Gosto muito do protocolo também.

    Que malandrão que sou? Não, nada disso, até porque tudo isso não tem nada de mais, é só para dizer que nesse tempo todo eu NUNCA vi alguém fazer isso. Usar Jabber com servidor externo.

    Que o jabber.org falhou é fato, a migração foi problemática e até hoje ainda não está estável total. Mas o jabber.org está usando uma solução proprietária agora. Culpa do S. Proprietário ? Não, assim como não seria do SL.

    “Por isso 90% das empresas, revendas, representantes,… no Brasil usam o MSN.”

    Quem usa MSN, geralmente não tem uma adoção da empresa, simplesmente tem internet solta e o usuário usa. Muitos nem sabem que existem outras soluções, gratuita e superior(o protocolo) inclusive.

    E um dos fortes usos de um servidor XMPP na LAN é justamente como gateway para MSN. Controlar o que o usuário usa, fazer auditoria, possibilidade de maior controle. Tema delicado aliás.

    Mas Sempre na LAN.

    Weber Jr . (usuário não registrado) em 22/01/2010 às 10:53 pm

    @Elias

    Ahuahe, show :D

    Sou velho, gostava dessa série :D

    “Pensando assim não podemos usar software livre nenhum, porque em nenhum lugar está descrito que podemos usá-los como empresarial.”

    @Curioso, não sou especialista (sou um baita leigo), mas acho que vc confundiu os conceitos aqui. Uma coisa é um software (um monte de linhas de código que, se não executado, não tem sentido algum), com um serviço prestado. No caso do jabber.org há até o uso de um software proprietário. O serviço prestado aqui, seja com base num software livre ou proprietário, custa recursos, precisa de manutenção, etc. Logo um serviço destes depende mais de recursos financeiros do que do software usado. Isso faz com que serviços do Google ou da Microsoft sejam potencialmente sempre melhores do que serviços prestados por empresas menores.

    No seu caso, como vc disse, não havia como ter um serviço interno. Mas peço para os colegas que me corrijam se eu disser que o consumo de banda e de máquina (processador, memória e disco), no caso de comunicação por texto não seja muito grande no caso do XMPP, por ser um protocolo p2p (o que ajuda bastante no caso de transmissões de audio/video, pois não sobrecarregam o servidor).

    Eu pessoalmente não consigo ver com bons olhos o uso de MSN profissionalmente (talvez pelo apelo aos jovens e pela quantidade de “miguxos” que usam, além dos recursos interessantíssimos como Winks, jogos online e etc.). Mas neste caso é puro preconceito mesmo :-)

    Mas voltando ao assunto do post, no youtube, com chrome, a qualidade com o video nativo ficou péssima se comparada ao video em Flash.

    Já no caso do Vimeo (http://www.vimeo.com/blog:268), que também está fazendo a experiência, a qualidade da versão nativa ficou muito melhor que a em Flash, além do consumo de processador e fluidez do video ter ficado 100% melhor. E a aparência do player do vimeo é bem melhor que do youtube neste caso. Quase não se percebe a diferença “física” entre o player em flash e o em html5.

    Pelo jeito o pessoal do youutube não vai largar o seu codec em prol do Theora+ogg. O que o pessoal da Mozilla tem q fazer é manter o uso do ogg e lançar extra-oficialmente uma extensão que habilite o codec proprietário no navegador.

    @Curioso

    Talvez nem tenha sido sua intenção, mas como o tenchi falou, ao menos do jeito que você expôs o caso ficou parecendo uma confusão de alhos com bugalhos.

    Alhos é o software: informação pura, compartilhável por natureza, sem custo de produção física nem de reprodução, e que por isso mesmo pode ser gratuito (ou não).
    Bugalhos é o uso do serviço: dependente de recursos físicos, de entrada constante de energia, de trabalho braçal com custos físicos e de recursos naturais.

    São duas coisas completamente diferentes. Software Livre é conhecimento gratuito, mas não tem nada a ver com trabalho gratuito. E ser livre não tem nenhuma implicação em ser de graça, só elimina a possibilidade de obtenção de lucros em cima do monopólio artificial e injusto do conhecimento, permitindo apenas o lucro a partir da agregação do verdadeiro valor do trabalho… que é justamente o caso de um prestador de serviços. O Software Livre não tem nenhuma ligação com a gratuidade do jabber.org, nenhuma culpa dele prestar um bom serviço ou não. Se você precisa de confiabilidade e suporte, logicamente é preciso ter alguém ou uma empresa bancando o serviço, mas isso não tem absolutamente nenhuma relação com o fato do software ser livre ou aberto (e, por acaso, gratuito).

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