Visite também: Currículo ·  Efetividade BR-Mac

O que é LinuxDownload LinuxApostila LinuxEnviar notícia


Saudades da garagem? Os novos desafios do código aberto no mainstream

O DeveloperWorks, da IBM, está iniciando um blog e eu fui convidado para contribuir por lá, tratando do tema open source.

Minhas primeiras contribuições já começam a sair, e acredito que vocês terão interesse em ver o texto de hoje, que trata metaforicamente (no contexto do código aberto, claro) da saudade que os fãs de uma banda que começa a atingir o sucesso sentem sobre os tempos em que ela tocava para meia dúzia de amigos numa garagem.

Separei o trecho inicial:

Ver, no site de uma revista dirigida ao público geral (o mítico “usuário final”) de informática uma notícia sobre o lançamento do “pré-pré-alfa” de um produto da Mozilla me provocou uma longa reflexão.

Estou na estrada do código aberto e software livre há um bom tempo, mas ainda não é suficiente para deixar de lembrar que os desafios desta comunidade já foram bem diferentes.

Na década de 1990, prestes a virar oficialmente “a década retrasada”, marcas como Firefox, OpenOffice e Ubuntu jamais haviam sido mencionadas, e os usuários típicos de desktop muito raramente ouviam falar em algum software de código aberto.

Nos servidores o cenário também era bem outro: mesmo após o surgimento e popularização do servidor web Apache, ele ainda não estava associado ao vigor e segurança que a Apache Software Foundation hoje oferecem. Servidores de e-mail, DNS, autenticação e arquivos eram comumente implementados sobre softwares livres, mas pouca gente além de seus sysadmins sabiam o que isso significava.

A década foi progredindo, tivemos a virada de século, e o que era raro ficou popular: nomes como Firefox e OpenOffice passaram a ser reconhecidos fora dos pequenos círculos de entusiastas, e do subnicho anterior, passamos a algo similar ao que ocorre na música e no cinema: a existência de uma cena independente (ou “indie”), cujos principais sucessos chegam a ser divulgados ao público em geral, mas cujo dia-a-dia é vivido por um número menor de pessoas, com menos recurso e menos suporte que as bandas e cineastas do mainstream. (via https:)


• Publicado por Augusto Campos em 2010-05-31

Comentários dos leitores

Os comentários são responsabilidade de seus autores, e não são analisados ou aprovados pelo BR-Linux. Leia os Termos de uso do BR-Linux.

    Apogee (usuário não registrado) em 31/05/2010 às 4:45 pm

    propaganda do DeveloperWorks da IBM aki!? AAAAAAAAAAh vou ter q remover o br-linux dos meus favoritos :( (e olha q esta no meu speeddial a um tempao)
    PS: morte ao DeveloperWorks!

    Rodrigo Carvalho (usuário não registrado) em 31/05/2010 às 8:10 pm

    Que comentário ridículo…

    Augusto, parabéns pelo excelente texto e parabéns pelo convite! Gostaria eu de poder trabalhar escrevendo textos sobre software livre :)

    Leandro Hamid (usuário não registrado) em 31/05/2010 às 8:10 pm

    Porque?Qual é o problema com o DeveloperWorks?

    devnull (usuário não registrado) em 1/06/2010 às 8:58 am

    Desculpe, mas o Software Livre não virou mainstream (o que é bem diferente de se popularizar), da mesma forma que o Pearl Jam (ou qualquer outra banda alternativa famosa) não virou comercial que nem uma Britney Spears.

    A popularização do Software Livre é algo muito bom, pois significa que (ainda) é possível ter alguma liberdade de escolha e não ser explorado e tiranizado pela MS, Oracle ou IBM.

    Também é bom que os projetos que se tornaram populares se destacaram por qualidade, e não por ter alguma campanha de marketing monstruosa por trás (mesmo porque o Software Livre não tem esse tipo de recurso).

Este post é antigo (2010-05-31) e foi arquivado. O envio de novos comentários a este post já expirou.