Renovação: Open Source Initiative muda para ficar mais aberta e ampliar escopo
Dinossauros muitas vezes se recusam a ir embora, mas não parece ser o caso: a OSI já tinha algum dinamismo em sua composição, e as mudanças já implementadas recentemente permitem escapar da clássica armadilha de organizações voluntárias cujos fundadores e líderes iniciais não aceitam discutir a hora certa de permitir a oxigenação e a chegada de uma nova geração e novas visões: já está definido que os mandatos ou termos na diretoria serão limitados, e boa parte da geração corrente de integrantes sairão em 2010 e 2011 em decorrência disso.
É um contraste bem-vindo com o de tantas outras organizações cuja direção se mantém composta pelos fundadores por décadas sem nenhuma oportunidade de bem-vinda renovação (até ser tarde demais, às vezes), mas a novidade não se restringe a isso: Simon Phipps foi encarregado de produzir uma nova visão para a OSI, considerando a nova realidade de renovação dos membros e ampliando o escopo de atuação.
A OSI pretende continuar analisando licenças, como faz há tempo, mas atuar também em outras áreas, como dados abertos, abertura na computação em nuvem, e percepção do código aberto (e das 4 liberdades) pelo consumidor. Além disso, está presente a questão das interações necessárias com grandes corporações, governos e ONGs. (via h-online.com)
Gostei muito da notícia! Já havia ouvido sobre isso no podcast FLOSS Weekly (que recomendo a todos que sabem inglês) com o Simon Phipps e ele já falava sobre esta visão de ampliar a atuação da OSI.
Não sei o pq, mas me lembrei do RMS.
*Dinossauros
*oxigenação
*bem-vinda renovação
Adjetivos puxando para uma idéia que renovar é sempre positivo. Concordo que renovar os quadros é interessante.
MAS(claro que ia ter um “mas”) eu fico com medo de perda de foco com grupos conflitantes.
Há de se valorizar quem começa uma luta, faz uma entidade crescer seguindo um foco. Há de ter cuidado com oportunistas opinativos que chegam somente quando já se tem uma grande estrutura.
E principalmente, quando a chegada de possíveis investidores pode tentar influenciar nos rumos originais.
Algo como se achassem excelente a idéia de Software livre, mas desde que se tirassem a “chatice” da obrigatoriedade de seguir a licença.
O mesmo vale até para algumas empresas, temo pelo dia que o Sergey Brin deixar o comando do Google.