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Relatório anual sobre o desenvolvimento do kernel Linux

DO NoticiasLinux, que tem os links:

Quão rápido está indo, em que condições está, o que eles estão fazendo e quem está patrocinando?

As respostas para estas questões estão no relatório anual da Linux Foundation sobre o andamento do desenvolvimento  do Linux, lançado hoje, elaborado por Jonathan Corbet (LWN.net), Greg Kroah-Hartman (SuSE Labs / Novell Inc) e Amanda McPherson (The Linux Foundation).
1.5 milhões de linhas de código foram adicionadas ao kernel desde o relatório de 2009, sendo 9.058 linhas adicionadas, 4.495 linhas removidas e 1.978 linhas alteradas, por dia, incluindo finais de semana e feriados. (via noticiaslinux.com.br)


• Publicado por Augusto Campos em 2010-12-02

Comentários dos leitores

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    Junin (usuário não registrado) em 2/12/2010 às 9:56 am

    Esse povo trabalha mesmo!
    O relatório é bastante interessante, vou dar uma lida quando sobrar um tempo.

    Esses caras são demais, e esses outros que mantem ambientes e programas gratuitamente.

    Por causa deles estou apredendo C, e ouvindo que vão portar Games e programas para o Browsers(Native Client SDK) quero aprender o C e C++ por ter sua raiz Unix!!

    @Alexandre Bars

    Que legal que você se animou a estudar C por conta do kernel Linux.

    A gente que contribui para o kernel quer mais é isso mesmo: mais gente, mais idéias novas e implementação atrás de implementação.

    Trabalho na busca de bugs e otimizações também é muito bem vindo.

    Quando puder, dê uma olhada na lista LKML (lista oficial de desenvolvimento do kernel Linux).

    O pessoal é muito cordial, ajuda pra caramba quem começa a contribuir e só faz críticas construtivas quando for o caso.

    Bom divertimento nos estudos.

    erico (usuário não registrado) em 2/12/2010 às 1:02 pm

    interessante notar que ao contrário das avaliações que colocam o linux como sendo mantido por empresas dá para notar a participação expressiva dos grupos a que a linux foudation não consegue determinar uma relação de afiliação.

    quanto às empresas é interessante notar a ausência da palavra canonical no documento,

    pensar que o google que mantém o mantenedor do ext4 e android só representa em média 0,6% bem abaixo da “inimiga”oracle;

    e será se o percentual é da oracle mesmo ou representa algum resíduo da sun?;

    será se os compradores da novell reproduzirão o mesmo percentual nos próximos anos?;

    a red hat, uma das maiores contribuidoras, emprega o mantenedor do kvm, não por acaso vem apostando muito no kvm…

    André Luis Pereira dos Santos

    Programo em JS há um bom tempo, C atraves de livros, percebi semelhanças:

    As duas são pequenas linguagens usadas tanto para pequenas aplicações como outras mais robustas.

    Sintaxe, blibliotecas com fins parecidos.

    Iria escolher Python ou Ruby,mas quando me falaram que o Unix, Games e Programas são 80% em C/C++, se tornou irresistivel aprender C/C++!

    Espero em breve contribuir com o Linux em geral, porque comunidade open-source eu conheço e contribuo há anos!!

    openSUSE KDE – Brasilia!

    tenchi (usuário não registrado) em 2/12/2010 às 1:58 pm

    vou parecer chato, mas se vcs derem uma olhada no pdf anexado à notícia, verão que ele foi feito com o adobe indesign.

    Sei que pouca gente dá importancia pra ferramenta usada na geração de documentos, mas neste caso, Linux Foundation, software livre e tal…. usar um produto proprietário e que só funciona em sistemas proprietários?

    Acho o conteúdo do relatório muito mais importante do que a aparência dele (que também poderia ser mais caprichada) ou a ferramenta em que foi composto.

    Não me parece que a Linux Foundation tenha mesmo alguma política de escolher ferramentas com base nas licenças ou plataformas em que opera – o Linus Torvalds certamente não tem, e confirmou isso de novo em uma entrevista do ano passado. Não discordo dele: licença e plataforma são importantes, mas pode haver mais critérios a considerar.

    Uma vez precisei participar da seleção de pessoal para uma vaga em que a composição de documentos como este seria frequente, e o anúncio descrevia a atividade com base nas habilidades necessárias, e não nos softwares que a pessoa precisava dominar. Entrevistei todos os candidatos que apareceram, e a cada um deles perguntei se sabiam usar o Scribus ou algum similar em código aberto.

    O mercado, naquela ocasião, só dispunha de profissionais versados no Indesign, e foi isso que a empresa contratou, e é isso que ela continua usando, e os documentos gerados ficam bem bons.

    Não cabe a quem contrata o serviço (mesmo que seja a Linux Foundation) fazer surgir os profissionais que correspondam às suas demandas, e é ótimo quando mesmo assim apoiam e incentivam a formação deles, até que um dia estejam disponíveis (mas não dá de ficar aguardando indefinidamente até eles estarem prontos).

    Espero que iniciativas voltadas a levar ao mercado mais profissionais aptos a trabalhar com Scribus, Inkscape e outras ferramentas de código aberto tenham sucesso, e faço o possível para colaborar com elas, mas enquanto não for fácil encontrar profissionais, gráficas, recursos etc. aptos a operar com estas ferramentas sem demandar custos e prazos adicionais para quem contrata, acho que é natural imaginar que ainda veremos muitos documentos preparados nas ferramentas da Adobe e da Corel.

    Wallacy (usuário não registrado) em 2/12/2010 às 7:18 pm

    Não que realmente importe como o Augusto disse, porém como o documento foi feito em conjunto com o Greg da SuSE Labs. Se alguém quiser se sentir bem basta culpar o Greg e dizer que a culpa é dele e não de alguém da Linux Fundation. ;)

    De qualquer forma o Documento ficou muito legal, tinha bastante informação relevante, é interessante ver que que a maior parte dos contribuidores são independentes.

    Claro que se somar todas as empresas juntas dá 74,7% do desenvolvimento feito por corporações, mesmo assim ainda é um numero bem expressivo de pessoas que contribuem sem filiação empresarial.

    AnquelMartho (usuário não registrado) em 2/12/2010 às 8:13 pm

    @tenchi

    Cara, eu também curto muito o Linux, e sempre que possível tento usar ferramentas livres (seja no windows ou no linux). Mesmo quando a ferramenta impõe certas dificuldades em relação a uma outra ilegalmente gratuita (hehehe), eu ainda acho que rola de se esforçar.

    Mas tudo tem limite e eu acho que, no fim das contas, o importante é o trabalho que se tem p’ra fazer. E, falo como usuário muito experiente do InDesign (p’r'o qual eu escrevo extensões): é uma ferramenta de editoração absolutamente fabulosa.

    Na época que a Adobe anunciou o fim do Pagemaker, velho de guerra (desde acho que 1983, da extinta Aldus), e anunciou que um produto com um paradigma completamente diferente ia substituí-lo, ninguém pensou duas vezes: aceitou tranquilamente essa mudança, porque ela vinha p’ra melhorar muito tudo.

    Infelizmente, o Scribus deixa muito, muito, mas muito mesmo a desejar. Você não faz ideia (eu acho) do quanto. É um programa com uma usabilidade terrível, terrível mesmo. Em termos absolutos, eu ouso dizer.

    E, ainda puxando mais a sardinha p’ra Adobe: o InDesign tem um formato de arquivo baseado em XML, que implementa todos os recursos disponíveis no programa. “Basta” alguém sentar e criar o software que use essas especificações.

    Finalmente, a título de curiosidade: o compositor do texto no InDesign é o mesmo usado no LaTeX.

    tenchi (usuário não registrado) em 2/12/2010 às 9:40 pm

    Augusto e Wallacy, concordo com vocês: é mais importante o conteúdo do que a ferramenta que foi utilizada para confeccioná-lo, mas creio também que instituições e empresas que tem foco em software livre deveriam fazer mais tentativas de promover softwares livres em uso interno. Não estou dizendo que a LF não fez isso. É de conhecimento geral da nação – ? – que as ferramentas de criação proprietárias atualmente são muito melhores que as open source concorrentes. Talvez a LF tenha percebido a inviabilidade do uso do scribus, por exemplo.

    Várias fontes abertas foram feitas no font-forge, como, se não me engano, a Vera e Liberation Sans. Esta última foi feita pela Red Hat, e são de uma qualidade muito alta. Já a Canonical, se não me engano, usou ferramentas proprietárias – que inclusive não rodam no sistema que ela oferece! – para a criação da fonte que estreou no último Ubuntu, que é muito boa, pro sinal.

    A Mesma canonical que inclusive está investindo no Scribus, para tornar seu uso mais profissional.

    No mais, interessantíssimos os dados e espero que este tipo de documento venha a tona, formalizado, mais vezes (isso pq é a primeira vez que ouço falar de tal documento).

    Renan (usuário não registrado) em 2/12/2010 às 10:39 pm

    Quando eu vi que o documento tinha sido criado com o InDesign, imaginei que eles pudessem simplesmente ter contratado um designer/diagramador que usou essa ferramenta.

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