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Refisefuqui Linux: uma moda atual

Enviado por Glenn Hummes (glennye_humΘhotmail·com):

“As refisefuquis Linux dominaram o Brasil! Esta é a constatação atual, onde qualquer um, com um conhecimento mediano em remasterização de distribuições conhecidas e aclamadas, podem criar coisas toscas e bizarras. E qual o papel disto na divulgação do GNU/Linux? Mocinho ou bandido? Segue o link do blog para discussão sobre o tema: Linux on the rocks!” [referência: linuxbr.inf.br]

• Publicado por Augusto Campos em 2010-09-16

Comentários dos leitores

Os comentários são responsabilidade de seus autores, e não são analisados ou aprovados pelo BR-Linux. Leia os Termos de uso do BR-Linux.

    Smaug (usuário não registrado) em 16/09/2010 às 9:29 am

    Livre SO, Epidemic, ImagineOS etc, é de vocês que o texto trata. Aguardamos ansiosos seus pronunciamentos.

    Vin (usuário não registrado) em 16/09/2010 às 9:32 am

    E lá vamos nós de novo.

    Troll War a vista.

    É o ego do pessoal de dizer que é “dono” de uma distro.
    Eu considero útil o cara fazer uma distro própria quando as distros principais não implementam várias idéias dele e aí esta pessoa pode achar várias pessoas com as mesmas idéias.
    Eu gosto de alterar muitas coisas no meu Ubuntu, mas nem por isso vou lançá-lo como “ThomasMegaPowerLinux”. :-D

    Conan (usuário não registrado) em 16/09/2010 às 9:47 am

    Depois de ler o cometá do Smaug, entrei no site do “Epidemic”. É muito tosco!

    Alexandre Bars (usuário não registrado) em 16/09/2010 às 10:25 am

    Deveriam ir ajudar o Pessoal do Mandriva ou mesmo juntar todas essas Distro Brasileiras e formarem uma SOMENTE!!

    erico (usuário não registrado) em 16/09/2010 às 10:36 am

    eu concordo com a crítica do texto, mas é preciso entender que pessoas que usam seu tempo livre para produzir software livre é e a essência disso tudo aqui, daí que a crítica precisa ser melhor qualificada.

    Mas vejamos, se até a distribuição mais usada hoje em dia é derivada de outra e volta e meia é lembrada como sendo pouco generosa na devolutiva dos códigos que produz, e talvez até na dificuldade em acessá-los

    Fabricio (usuário não registrado) em 16/09/2010 às 10:40 am

    Olá pessoal, transformando o tópico em fórum, gostaria de perguntar aos amigos como montariam um linux que tivesse esses requisitos:

    1) Estar traduzido.
    2) Ser live-pendrive. Detectar o hardware do mesmo jeito que um livecd detecta, todas as vezes que o computador inicia.
    3) Bootar em modo somente leitura por padrão.
    4) Bootar com senha ou outra proteção equivalente em modo alterável, que permita adicionar/remover pacotes.
    5) Dar preferência por ser leve ao invés de ter muitos recursos. Penso no lxde nessas horas.
    6) Não depender de hard-disks

    Eu adaptei o Linux Mint. Traduzi, tornei livependrive mas não consegui realizar as etapas 3 e 4.

    Obrigado!
    Fabricio

    Esse é o lado “ruim” da liberdade.
    Algumas pessoas se perdem no mar da vaidade e acabam desperdiçando um tempo enorme (delas e de outros, o que é realmente ruim) e não percebem que estão apenas jogando tempo fora.

    Como sou um usuário “veterano” de computadores desenvolví com o tempo um senso crítico que me mantem afastado dos modismos e das últimas “mega hiper ultra novidades” e com isso nunca me aventurei com nenhuma ReFiSeFuQue, mas já ví pessoas usando e sofrendo bastante por isso.

    Mas na minha opinião isso faz parte do espírito humano e não acho que atrapalhe a imagem do LINUX tanto assim.
    O que realmente atrapalha a imagem do LINUX aqui no Brasil são algumas empresas que insistem em usar coisas que se enquadram exatamente na definição de uma ReFiSeFuQue. Quem já comprou computador com LINUX no Brasil, salvo raras excessões, já tropeçou com as distribuições (se é que podem ser chamadas assim) toscas que vem instaladas.
    Quem entende do assunto instala outra distro e quem é leigo e não tem ninguém para orientar acaba mudando para o WinPiratão de R$10,00 da esquina.

    O fenômeno “ReFiSeFuQue” está relacionado com a vontade de ter os seus 15 segundos de fama que todos nós possuímos em maior ou menor grau.

    Mas quando isso vem de empresas eu acredito que esteja relacionado mais com incompetência e má-fé para com os seus clientes e para com a sociedade.
    Isso sim atrapalha a imagem do LINUX e do SL e deveria ser mais combatido.

    rgrlinux (usuário não registrado) em 16/09/2010 às 11:18 am

    @The Darkness, discordo de ti apenas na questão de perda de tempo.
    No caso de quem fez, normalmente não é tão simples e envolveu alguma pesquisa e testes, logo quem fez esta aprendendo algo, e aprender algo novo não é perda de tempo.
    No caso de quem usa, tirando aqueles que não optaram em usar (quem compra um micro com a distro ja instalada), os demais fazem por livre e espontânea vontade de “conhecer”, muitos quebram a cara e desistem outros, ainda tentam aprender com os bugs e até se dispoe a ajudar, logo também estão aprendendo (confesso que um tempo atrás me empolquei com uma distro brasileira e quis ajudar, era mais fácil por causa da lingua, troquei emails com a equipe e tudo mais, mas não deu certo, acho que a distro não foi para frente).
    No mais penso parecido contigo.

    Fred Ross (usuário não registrado) em 16/09/2010 às 11:53 am

    Eu estou com os colegas. Na minha opinião, esse mar de remasterizações só atrapalha a verdadeira imagem das distribuições. Quando um usuário novato testa estas opções, fica aquele gostinho de “mais do mesmo”, e “isso poderia ter na remaster X, porque a Y é lerda”…
    Se todas essas remasters se juntassem, teríamos um grupo que, além de unido, faria mais pelo Software Livre que qualquer remaster capenga.

    Glenn Hummes (usuário não registrado) em 16/09/2010 às 12:39 pm

    Primeiramente, obrigado por aceitar meu artigo, Augusto!

    Em segundo, eu acredito verdadeiramente que o espírito do SL/CA não está nas refisefuqui’s. Está nos projetos dentro delas, feitos para elas que, se se juntassem, fariam muito mais do estarem espalhadas em remasterizações toscas.
    Se cada egocêntrico que se autointitula “criador, mantenedor e refisefuqueiro” se juntasse à um time, teríamos algo de que nos orgulhar, uma distribuição criada para o mercado brasileiro, no molde de grandes distribuições. Mas isso não acontecerá, o ego fala mais alto.

    cochise (usuário não registrado) em 16/09/2010 às 1:00 pm

    “Essas m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a-s coisas são provas de que, se não está contente, pode mudar o papel de parede e lançar algo novo sem ter medo de ser esculachado, e ainda será agraciado com uma palestra num FISL futuramente…”

    O que mais vejo são críticas e esculachos a elas.

    O interessante é que as distros nacionais são todas colocadas no mesmo balaio, ignorando completamente que existem diferenças entre elas. Além de insistir na máxima falsa “trocar papel de parede e tema de ícones”

    O que temos aqui é um argumento ad homini que desqulifica qualquer distro nacional antes mesmo de analisar se ela tem ou não justificativa.

    Há-se sempre que analisar caso a caso.

    Com tanto preconceito não me espanta que o DreamLinux tenha se voltado para o mercado americano, apesar de ter foco, relevância e um trabalho bem feito. Sua personalização ia desde o suporte a hardware até a aparência passando pela seleção de programas e montagem de um ambiente desktop híbrido com XFCE, Enligtment e ROX.

    As distros esculachadas tanto tem relevância e importância que grandes distribuições as têm incentivado. É o caso de Fedora e Suse. Aliás a suse vai pagar dez mil dólares para a melhor personalização feita com seu suse studio.

    O que não quer dizer que eu seja por exemplo um defensor do Metamorphose linux, que para mim não têm foco, relevância ou inovação. Só estou dizendo que as distros padrão não atendem todos os usuários e pelo menos duas já perceberam isso e patrocinam oficialmente personalizações para públicos específicos.

    E argumento do ego também e puro ad homini. Ninguém fez um estudo sério com os criadores/mantenedores. Duvido que os criadores do Epidemic estejam nessa por ego ou Resulinux. Digo porque conheço os dois pelos fóruns por já ter sido usuário das duas. Talvez o Bruno, mas não tenho dados para afirmar.

    Outra coisa que falta é perspectiva histórica. Até pouco tempo atrás (coisa de 5 anos) era dificílimo conseguir suporte em português senão com distros nacionais. E o suporte dessas, mesmo que demorado ou falho sempre foi educado e solícito em um ambiente onde pouquíssimos conhecem linux e muitos têm dificuldades com o básico.

    cochise (usuário não registrado) em 16/09/2010 às 1:03 pm

    Uai… Fiz um comentário imenso, bonitinho, ponderado, civilizado, e ele caiu na moderação?

    Glenn Hummes (usuário não registrado) em 16/09/2010 às 1:32 pm

    cochise, esculacho é o que estas remasterizações fazem com a imagem das distribuições. Isso é fato.

    O que temos aqui é um argumento ad homini que desqulifica qualquer distro nacional antes mesmo de analisar se ela tem ou não justificativa.

    Não escrevi o artigo sobre distribuições, e sim sobre remasterizações. Leia-o novamente.
    Distribuições assumem o papel de verdadeiros desenvolvedores, criam seus próprios repositórios e se encarregam de estabilizar e corrigir o próprio sistema, além do fato de cumprirem a GPL em sua totalidade, diferentemente das remasterizações brasileiras.

    O caso dessa Deamlinux e outro: mercado internacional, e não somente o mercado nacional. E faz sucesso como Ubuntu, Mandriva, Fedora, Debian, Slackware? Não.

    O que devemos tirar de lição disso é: faça algo sério, ou se junte à quem o faz.

    foobob (usuário não registrado) em 16/09/2010 às 2:04 pm

    acho que Linux só vai pegar quando for fácil suficiente para cada usuário no planeta criar sua própria remasterização personalizada em apenas 2 cliques… :p

    cochise (usuário não registrado) em 16/09/2010 às 2:28 pm

    “Distribuições assumem o papel de verdadeiros desenvolvedores, criam seus próprios repositórios [...] além do fato de cumprirem a GPL em sua totalidade, diferentemente das remasterizações brasileiras.”

    Criar um repositório exige um servidor com teras de espaço e banda. Criar e manter um repositório, reempacotar, etc. quando afinal eles vão se preocupar com o diferencial que pretendem? Não estou dizendo que seja válido infringir a GPL, mas sim que é inviável tecnicamente construir um repositório próprio. Além de ser um retrabalho desgraçado.

    “e se encarregam de estabilizar e corrigir o próprio sistema”

    Todas elas fazem isso. Eles não estabilizam e corrigem o firefox ou a zlib, mas o que eles criam eles estabilizam e corrigem.

    A diferneça entre distro e remaster é importante para você?
    Bem, não há uma única distro nacional então. O próprio Dream Linux por exemplo não usa repositórios próprios. Aliás nem mesmo o Mint.
    Com isso não quero dizer que não haja um repositório próprio, mas que este é apenas adicional. O sistema sequer existiria somente com ele.

    E o caso do Dream Linux não é adição de um mercado, o americano. Foi isso. hoje e há um bom tempo é abandono de um. O brasileiro.

    O que quero dizer é que não dá para jogar as distros todas no mesmo balaio. Que seja adicionar o driver não livre do softmodem, o remaster que faz isso tem uma justificativa e um público alvo.

    Existe uma redundânica de instaladores e configuradores gráficos? Na minha opinião sim. Mas que tal permitir que o público escolha o seu? Afinal há dezenas de gerenciadores de janelas.

    Acho que a inicitiva de trazer os remasters para junto das distribuições como estão fazendo Fedora e OpenSUSE são as melhores atitudes que podem ser tomadas. Porque aí se resolve a violação da GPL, se reduz a mão de obra do mantenedor do projeto e aproxima os dois projetos facilitando o intercâmbio delas.
    A simples negação da legitimidade deles não traz benefício nenhum para o mundo Linux. Somente gera tensão interna.

    Eles tem legitimidade. São todos remasterizadores de fundo de quintal tentando desenvolver alguma coisa. Alguns trabalham em um novo sistema de incicialização e controle de prioridades (resulinux) outros com painéis de configuração do sistema debian integrados ao painel de controle do KDE e um instalador de um único passo (epidemic) outros no suporte a hardware e interface gráfica para a configuração de todo o sistema (big).
    Nenhum deles pode montar um repositório ou quer competir com as grandes distribuições. todos eles (ao que eu tenha visto) indicam em onde são baseados e que são uma adição de features para tornar a vida mais fácil.

    Vale a pena pedir que essas adiçoes sejam disponibilizadas em forma de pacotes ou scripts como o Ubuntu Perfeito ou o Easy Life do Fedora? Alguns sim outros não. O instalador do Epidemic por exemplo não. O driver para softmodem podia, mas como tem que ser linkado dinamicamente há dificuldades.

    Essas inovações podem virar upstream? Não vejo o projeto debian adotando um instalador de um passo. O foco de uma ferramenta dessas é usuário doméstico, não o foco do peojeto debian. Mas porque não um spin reconhecido com um instalador assim?

    Volto a dizer. O que resolve o problema não é atacar os remasterizadores de fundo de quintal, mas reconhecer sua importância e estabelecer diálogo com eles.

    Só há um problema. A atitude tem que partir da distribuição mãe.

    cochise (usuário não registrado) em 16/09/2010 às 2:31 pm

    em tempo. Me lembrei do goblinX acho que hoje imagineos. Se não me engno ele tem um repositório próprio.

    Glenn Hummes (usuário não registrado) em 16/09/2010 às 2:34 pm

    Volto a dizer. O que resolve o problema não é atacar os remasterizadores de fundo de quintal, mas reconhecer sua importância e estabelecer diálogo com eles.

    Só há um problema. A atitude tem que partir da distribuição mãe.

    Errado, meu caro. Isso deve partir deles mesmos. Só que como disse, o ego do “desenvolvedor” fala mais alto.

    O interesse de distribuições em agregar ferramentas das remasters é trazer algo bom para sua distribuição, e não disseminar mais e mais remasters.

    kashmir (usuário não registrado) em 16/09/2010 às 3:48 pm

    Não entendo essa birra.
    Deixa o povo remasterizar.
    Deixa o povo remasterizar.

    “Não escrevem uma só linha de código para corrigir bugs no kernel Linux ou aplicações.”
    Poxa Glenn vc pede demais…

    Remasteriza povo, remasteriza.

    Glenn Hummes (usuário não registrado) em 16/09/2010 às 4:32 pm

    “Não escrevem uma só linha de código para corrigir bugs no kernel Linux ou aplicações.”
    Poxa Glenn vc pede demais…

    Remasteriza povo, remasteriza.

    KKKKKKKKKKKKKKKKKK, podem remasterizar, sem problemas, mas não chamem essas refisefuquis de distribuição, usem para si só. Vejam esse tipo de exemplo:
    )O sistema será baseado em Debian,
    Pois não ficou uma coisa meio conveniente,
    criar uma distribuição, baseada em outra
    “Distribuição”

    E o Debian é o quê? Uma marmitex????

    O sistema abortou o nome de pegasus,
    por uma série de motivos, e de turbulências
    que houveram durante a edição do pegasus.
    O simpático cavalinho alado, será trocado por
    animais místicos da floresta como elfos, até
    a servo mágico

    A Xuxa adoraria isso!!!

    E a pior, na minha opinião:

    O Kernel 3.0 existe?
    Para nós sim, pois como re-implementamos o kernel 2.6 com o módulo hybrid e adicionamos outras funcionalidades a ele, resolvemos rebatizar o kernel de “Kernel 3.0 Hybrid”. Uma nova versão que só o Anthares possui.

    É isso que é o Linux? É isso o que está sendo disseminado…

    http://beosoft.com.br/anthares/faq.html
    http://linuxrenascent.webnode.pt/news/novidades-/
    http://www.gil2x.com/

    cochise (usuário não registrado) em 16/09/2010 às 5:25 pm

    nossa senhora. Kernel 3.0?
    Meu filho, sua capacidade de achar essas coisas assombrosas me assuta. Acho que nem se procurasse ia ver algo assim.

    Acho que as distros ou remasters se preferir com seriedade e um trabalho bem feito vão se sobressair e essas aberrações que você consegiu achar sequer vão reunir trinta usuários.
    Isso não tem força nem de mercado nem de comunidade. Relaxe.

    Glenn Hummes (usuário não registrado) em 16/09/2010 às 5:28 pm

    Pois é, cochise, mas essa é uma pequeníssima parte desse universo das Refisefuqui’s, e é essa banda podre que estraga todo o trabalho na comunidade.

    cochise (usuário não registrado) em 16/09/2010 às 5:59 pm

    Tá… mas na matéria não fica claro que são esses que você cita.
    A maioria aqui pensa em projetos śerios. Aliás a maior parte da própria comunidade não conhece esses projetos até onde eu sei.

    E mesmo essas aberrações nõ é o caso de desqualificar o trabalho deles, mas incentivar a fazer algo mais produtivo, ou aprender mais antes de tentar fazer algo assim.

    Glenn Hummes (usuário não registrado) em 16/09/2010 às 6:14 pm

    A matéria é bem genérica sim, e claro, serve o chapéu em quem cabe.
    E não é somente eu que tenho essa opinião, cochise. Muitas pessoas estão de saco cheio das refisefuqui’s.

    Alex (usuário não registrado) em 16/09/2010 às 10:00 pm

    Barbaridades existem. Seja no vida, seja na net e no mundo Linux.
    Eu não vejo graça nessas remasterizações. Prefiro as tradicionais e cultuadas de sempre.
    Só acho que muita gente não entende o conceito de Distro. Mudam tema, ícones, papel de parede e chamam de distro.
    É prepotência demais.

    Igor Isaias Banlian (usuário não registrado) em 17/09/2010 às 3:49 am

    Só uma coisa simples e clara a ser dita:

    => É ilegal? Denunciem e tomem as devidas providências legais que quiserem!

    => Não é ilegal? Então sinto muito, engulam suas línguas porque vocês não podem fazer nada contra eles além de falarem mal!

    Acho muito engraçado quando falam que alguém “não pode” fazer uma remasterização de tal distro, vejo isso como piada de mal gosto! Quem vai impedir? Se não é ilegal, não podem impedir, então desistam de tentar impedir, pois não vão conseguir sem base legal!

    Se tais remasterizações descumprirem as licenças, tudo bem, concordo em lutar e militar contra elas até que cumpram tais licenças, mas se cumprem, aí vocês deveriam cuidar dos seus projetos, das suas vidas, e pararem de agir como verdadeiros “fofoqueiros de remasters”, pois estão parecendo velhas sem ter o que fazer reclamando do gramado da vizinha!

    Eu entendo perfeitamente que vocês não concordam com a liberdade que a GPL dá para os que fazem tais remasters (pelo menos para os que cumprem a GPL), mas se ela dá tal liberdade, não adianta espernearem, criarem caso, fazerem algazarras, darem chiliques, etc., nada disso fará com que eles deixem de estar no direito de remasterizar uma distro baseada em GNU/Linux!

    Percebo também que muita gente (em geral quem usa Slackware, Gentoo, Arch, OpenBSD, etc.) odeia a popularização, a disseminação, e a “noobização” de distros GNU/Linux (e no caso do pessoal do OpenBSD, de qualquer coisa que descenda do BSD), mas também não podem fazer nada para impedir… Sinto muito, mas se não estão contentes, se matem (mordam a língua que é morte instantânea com o próprio veneno)! Ubuntu está aí para jogar na cara de todos que o GNU/Linux agora roda até em PCs de Supermercado (aqueles famosos, de R$799,00 ~ R$999,00), com Chipsets e Vídeos SiS, usados por analfabetos funcionais que vão usar para Orkut, MSN, sites pornô, etc., e eu adoro o fato dos ignorantes terem tal liberdade e da elite não poder impedi-los! :-P

    Viva a liberdade que o Stallman deu, de forma tão bem planejada que a própria “elite” do Software Livre não pode fazer nada para impedir alguém de aproveitar-se dela para fazer a “noobice” que quiser! :-D

    Abraço,
    Igor Isaias Banlian

    Rodrigo (usuário não registrado) em 17/09/2010 às 8:14 am

    @Igor Isaias Banlian seu comentário me lembrou de uma música do Ultraje a Rigor:
    “”"
    Daqui do morro dá pra ver tão legal
    O que acontece aí no seu litoral
    Nós gostamos de tudo, nós queremos é mais
    Do alto da cidade até a beira do cais
    Mais do que um bom bronzeado
    Nós queremos estar do seu lado

    Nós ‘tamo’ entrando sem óleo nem creme
    Precisando a gente se espreme
    Trazendo a farofa e a galinha
    Levando também a vitrolinha
    Separa um lugar nessa areia
    Nós vamos chacoalhar a sua aldeia

    Mistura sua laia
    Ou foge da raia
    Sai da tocaia
    Pula na baia
    Agora nós vamos invadir sua praia

    Daqui do morro dá pra ver tão legal
    O que acontece aí no seu litoral
    Nós gostamos de tudo, nós queremos é mais
    Do alto da cidade até a beira do cais
    Mais do que um bom bronzeado
    Nós queremos estar do seu lado

    Agora se você vai se incomodar
    Então é melhor se mudar
    Não adianta nem nos desprezar
    Se a gente acostumar a gente vai ficar
    A gente tá querendo variar
    E a sua praia vem bem a calhar

    Não precisa ficar nervoso
    Pode ser que você ache gostoso
    Ficar em companhia tão saudável
    Pode até lhe ser bastante recomendável
    A gente pode te cutucar
    Não tenha medo, não vai machucar
    “”"
    :-)

    Glenn Hummes (usuário não registrado) em 17/09/2010 às 1:19 pm

    @Igor Isaias Banlian

    Obviamente que estas remasters já foram denunciadas à FSF. Isto está nas mãos dela, agora.

    Ninguém está querendo acabar com nenhuma remaster, mas apresentando o que é uma remaster, nada mais que o exercício do ego de certas pessoas, traduzido num produto sem consistência.

    Você mesmo, pelo que me lembre, foi expulso de um fórum por criticar uma remaster:
    http://www.biglinux.com.br/forum/viewtopic.php?f=34&t=9361

    Eu entendo perfeitamente que vocês não concordam com a liberdade que a GPL dá para os que fazem tais remasters (pelo menos para os que cumprem a GPL)

    Ao contrário, meu caro. Amamos a liberdade. Amammos a GPL. Só não gostamos dos abusos à ela. E as refisefuqui’s são o exemplo de que a GPL se transformou em um objeto para os remasterizadores, que a traduzem “peguem, copiem, modifiquem e não precisam dar crédito”.

    Glenn Hummes (usuário não registrado) em 17/09/2010 às 1:20 pm

    @Igor Isaias Banlian

    Obviamente que estas remasters já foram denunciadas à FSF. Isto está nas mãos dela, agora.

    Ninguém está querendo acabar com nenhuma remaster, mas apresentando o que é uma remaster, nada mais que o exercício do ego de certas pessoas, traduzido num produto sem consistência.

    Você mesmo, pelo que me lembre, foi expulso de um fórum por criticar uma remaster:
    http://www.biglinux.com.br/forum/viewtopic.php?f=34&t=9361

    Eu entendo perfeitamente que vocês não concordam com a liberdade que a GPL dá para os que fazem tais remasters (pelo menos para os que cumprem a GPL)

    Ao contrário, meu caro. Amamos a liberdade. Amammos a GPL. Só não gostamos dos abusos à ela. E as refisefuqui’s são o exemplo de que a GPL se transformou em um objeto para os remasterizadores, que a traduzem “peguem, copiem, modifiquem e não precisam dar crédito”.

    Você pode não entender o que é e como funciona a GPL, mas os mesmos que está criticando são os que a mantém funcionando.

    Igor Isaias Banlian (usuário não registrado) em 17/09/2010 às 3:28 pm

    Glenn Hummes disse:
    “” Você mesmo, pelo que me lembre, foi expulso de um fórum por criticar uma remaster:
    http://www.biglinux.com.br/forum/viewtopic.php?f=34&t=9361 “”

    Na verdade eu não fui expulso por criticar uma remaster, mas sim por criticar um FÓRUM, seus MODERADORES, seu modo de agir e de tratar seus problemas internos! (A bem da verdade eu ainda – até o presente momento – não fui banido, mas sim convidado a me retirar, sem ter a conta bloqueada, ou “banida”…)

    Glenn Hummes disse:
    “” E as refisefuqui’s são o exemplo de que a GPL se transformou em um objeto para os remasterizadores, que a traduzem “peguem, copiem, modifiquem e não precisam dar crédito”. “”

    Se a GPL deixa claro que precisam dar crédito, então precisam, simples assim! Se não o fazem, estão descumprindo tal licença e devem ser punidos por isso! O que não quer dizer que não possam fazer tais remasterizações, mesmo as mais “idiotas”, desde que cumpram a licença, não há problemas!

    Glenn Hummes disse:
    “” Você pode não entender o que é e como funciona a GPL, mas os mesmos que está criticando são os que a mantém funcionando. “”

    Eu não sou nenhum especialista em GPL, mas eu a li tanto em sua versão oficial em Inglês, quanto em sua versão extra-oficial em Português do Brasil, e não vejo onde ela proíba tais remasters, ao contrário! Quem eu critiquei são a “elite” do GNU/Linux QUE CRITICA as remasterizações legalizadas (sobre as ilegais, eu estou do lado de vocês que não é correto isso), sendo que eu defendo o direito de se fazer quantas remasterizações quiser, com a qualidade (e falta dela) que quiser, desde que se cumpram as licenças corretamente…

    O que eu nunca vou achar certo é proibir alguém de fazer tais remasters, pois é direito dele modificar e distribuir suas modificações, está claro isso na GPL (desde que todas as suas outras cláusulas também sejam respeitadas, obviamente)!!!

    Abraço,
    Igor Isaias Banlian

    Glenn Hummes (usuário não registrado) em 17/09/2010 às 5:05 pm

    O que eu nunca vou achar certo é proibir alguém de fazer tais remasters, pois é direito dele modificar e distribuir suas modificações, está claro isso na GPL (desde que todas as suas outras cláusulas também sejam respeitadas, obviamente)!!!

    Mas alguém está proibindo de fazerem remasters? Estamos criticando as que estragam o nome do Linux à favor do ego de pseudo-desenvolvedores, os quais alguns citei acima, coloquei até links como exemplo.

    Você precisa reler novamente o post no blog e entender que nada impede remasterizações, mas precisamos impedir é que o nome do Linux seja preservado e a GPL seja cumprida nessas atrocidades.

    Glenn Hummes (usuário não registrado) em 17/09/2010 às 5:10 pm

    Você precisa reler novamente o post no blog e entender que nada impede remasterizações, mas precisamos impedir é que o nome do Linux seja preservado e a GPL seja cumprida nessas atrocidades.

    Na pressa escrevi errado, deixe-me esclarecer:

    Precisamos impedir que essas refisefuqui’s usem o nome do Linux à bel prazer, e que cumpram a GPL em sua totalidade, o que, convenhamos, nenhuma cumpre.

    E não entendi o seu termo em remasters legalizadas e ilegais… Não existe tal coisa. Existem as distribuições suas variações (Debian = Ubuntu = Kubuntu, Xubuntu; SuSE = OpenSuSE; Red Hat = Fedora, etc.)
    e existem as remasters que não cumprem a GPL, não são ligadas às distribuições oficiais, e só se preocupam com o título de “desenvolvedores”.

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