Projeto Emesene pede ajuda
Enviado por Bruno Gonçalves (bigbrunoΘgmail·com):
“Um dos projetos mais promissores de comunicador instantâneo no desktop livre é o Emesene, porém está enfrentando dificuldades para concluir a versão 2.0.
Um post no Blog do Emesene está pedindo por ajuda de desenvolvedores, empacotadores e testadores. Ou seja estão precisando praticamente de todo tipo de ajuda.
O programa é escrito em Python e possui suporte para as redes MSN, Gtalk e Facebook. Vamos contribuir!” [referência: emesene-msn.blogspot.com]
• Publicado por Augusto Campos em
2010-11-22
Vão precisar de ajuda mais do que num agora.
O recente problema de certificado no MSN, se também estiverem a afetando ele como afetou o Pidgin (aliás lançaram a última versão “só” pra corrigir esse erro) vai causar uma redução imensa do número de usuários, isso se não cair em completo desuso.
Vamos criar um fork… tudo na comunidade opensource se resume a isso, ao inves de focarem em projetos principais… existem N projetos fazendo a mesma coisa, de maneira idependente, pq não usar essa energia e conciliar recursos e fazer algo “completo”.
@Daniel
Que comentario mais idiota é esse seu?
Quem falou em fork por aqui? estamos justamente pedindo ajuda para o projeto, e não endurecendo politicas ou restringindo acesso de novos desenvolvedores.
@daniel, *asno detected*
Com esse discurso de focar em um so, vc vai longe rapaz.
Ao invés de GM, Volks, Toyota, Hyundai, etc e tal, ficarem se digladiando, deveriam juntar esforços para montagem de somente um padrão de carro.
Deixa de ser moleque. Diversidade e LIBERDADE de fazer do seu jeito é que movem o mundo.
Por isso mesmo que tomara Deus que nunca exista a tirania no linux da obrigatoriedade de um binário rodar em TODAS as distribuições, em TODAS as versões.
Cada distro faz o seu. E você também faz, se quiser.
Eu resolvi o problema do pidgin instalando o msn-pecam e mudando o protocolo nas configurações da conta para WLM.
Daniel
O projeto emesene está fazendo ao contrário do que você fala. Eles estão tentando unir as coisas.
Infelizmente na área de mensageiro instantâneo ,muitos desenvolvedores se dividiram. Posso concluir que isso é consequencia de falta de missões e missões divergentes. Em vez de todos se unirem para seguir fortalecendo e software livre para que assim o software livre cresça, nós perdemos no caminho e começamos a se interessar por inovação e tecnologia. Coisas que são diferentes do que promover software livre.
Isso não acontece somente nos mensageiros.Os navegadores também são alvo :chrome e firefox estão causando na minha opinião mais problemas que soluções
As comunidades devem se reintegrar de novo e colocar a única missão na cabeça : promover,crescer,auto-sustentar e popularizar o software livre .E então depois poderemos fazer nossas inovações com tranquilidade.
Posso até concordar um pouquinho contigo,mas não culpe os desenvolvedores do emesene .Eles estão fazendo diferente e não o que você disse.
Infelizmente esses problemas com o MSN só demonstra o quão horrivel é tentar implementar protocolos livres com padrões proprietários .É melhor que alguém comece já usar um protocolo com padrão aberto. E isso vale também para hardware e padrões de documentos. É preciso olhar e pensar 4x antes de apoiarmos com toda força padrões proprietários.
O.o moderaram o @Suhanko pq?
O que o cara disse me ajudou a corrigir esse problema no Ubuntu já que a na ppa não sai as atualizações.
Eu hei, quanta maldade.
Sobre drivers proprietários e todo o mal que faz para o software livre: http://blog.narendrasisodiya.com/2010/11/biggest-hurdle-in-fossgnulinux.html
Façam de tudo para usar XMPP(Jabber, etc)
@self_liar, o que você falou foi o mesmo que ele quis dizer, mas o Daniel usou de ironia, não se referiu ao emesene em si.
Concorrência é boa, forks são bons, mas até certo ponto. Fragmentar demais o mercado acaba dando nesses problemas.
ah, resolvi o troço dos certificados com um único comando: wget .. -o ~/.purple/certificates/x509/tls_peers/omega.contacts.msn.com , sendo o “..” algum dos anexos no ticket no site do pidgin:
http://developer.pidgin.im/ticket/12906
acho que está pra sair (ou já saiu) uma versão do pidgin que conserta isso, e daí não será necessário essa ‘configuração’
Esse problema já tinha acontecido antes, e se deu apenas pq a microsoft anda assinando a conexão de login do MSN usando certificados dela mesma, que ela põe no windows, mas que ninguém mais usa. (ao invés de usar algo como a verisign)
E por isso mesmo o pidgin já vem com vários certificados da microsoft (aqui fica em /usr/share/purple/ca-certs/). Só que faltou o que assina o omega.contacts.msn.com
putz, eles deletaram os anexos, e lançaram uma nova versão que “corrige” o problema mas que outras pessoas reportaram que não está funcionando de verdade…
“I have deleted the attachments because you shouldn’t use them.”
grgr
ok, http://blog.andreineculau.com/2010/11/pidgin-and-msn-certificate-error-for-omega-contacts-msn-com/
parece que a microsoft fica mudando. o.o
e a interoperabilidade?
Nem quanto ao protocolos proprietários especificamente o WLM (aka MSN) especificamente, é um protocolo horrível centralizado ( passam por um servidor não são diretas entre os clientes ) e talvez por isso lento e desprotegido não possui criptografia (se tem não sei como utiliza-la), só uso por um motivo simples todos meus amigos usam esse protocolo eu acho que falar pra eles que é um protocolo proprietário e de qualidade duvidosa.
Pq eles n pegam entao a parte do codigo do pidgin q resolve os problemas do certificado com o msn e usam no emessene?
Pq o problema não é conectar na rede do MSN, o problema está em incluir mais recursos, por exemplo suporte a Webcam.
E apesar do nome Emesene a ajuda não é apenas para o protocolo MSN, mas também para o Jabber.
MarcosAlex
Por isso eu concordei em partes ,so que o que ele falou o emesene não fez .
Só não concordo com certas partes que falou .Forks deveriam ser feitos somente quando a liberdade de certo software é ameaçada,como o OpenSolaris e o LibreOffice. Na verdade raramente o software livre precisa competir o entrar em guerra mercadológica para inovar pois ele permite o compartilhamento de código e a livre escolha. Na verdade,a situação de monopólio é bem mais saudável para o software livre porque mantém todo mundo unido e com a missão de fazer o software livre crescer.
Junin
Acho que todos estes anos que ficamos falando que meu amigo possui o msn ,as pessoas poderiam criar um certo esforço para mudar de protocolo ou de sistema de comunicação.
não existe “deveria”. forks são feitos quando alguém tá afim. o software é livre
Elias
Mas se você se distancia da missão do software livre,então você acaba enfraquecendo toda a comunidade porque você assim cria um projeto que vai demandar mais pessoas fazendo a mesma coisa e que não representa ganhos significativos ao software livre.
Imagine se alguém na época do projeto GNU inventasse de fazer um fork do projeto que fosse chamado GNU-Fortran , onde todas as ferramentas do projeto GNU fosse convertidas para FORTRAN.
Isso é Legal e divertido? Ah pode até ser .Brincar com a Tecnologia é legal .Mas e a missão do software livre ? Ela com certeza ficaria mais fraca e teria mais problemas de conseguir a popularidade desejada.
A comunidade de novo ter que se unir ao máximo para melhorar a comunidade do software livre e as missoes que devem ser cumpridas.
self_liar sua missão (se realmente for) != “missão do sl” (coisa que não existe). Favor não confundir.
Acho que podemos imputar sim uma missão “genérica” para o software livre que seria trazer funcionalidade e liberdade para os usuários. Com projetos como esse “GNU Fortran” (essa foi ótima, eu ri da idéia) a eficiência para atingir esse objetivo fica realmente prejudicada.
Patola is back… haha
Imagine se alguém na época do projeto GNU inventasse de fazer um fork do projeto que fosse chamado GNU-Fortran , onde todas as ferramentas do projeto GNU fosse convertidas para FORTRAN.
Isso já aconteceu. Não foi tudo reimplementado em Fortran, mas fizeram já forks de alguns dos softwares mais conhecidos do projeto GNU, como o GCC, GLibc e Emacs, com os forks EGCS e XCode (forks do GCC), EGLibc (fork da GLibc) e XEmaxs (fork do Emacs). Inclusive, o pessoal do GCC viu que o EGCS ficou melhor, descontinuou oGCC original e juntou forças com o pessoal do EGCS, que acabou sendo o novo GCC, que existe até os dias de hoje. O software livre só ganhou com esses forks.
Completando eu comentário anterior: E a missão do software livre? Foi cumprida! E qual é a missão do software livre? Garantir a liberdade do usuário de usar o software como quiser e de redistribuir como quiser (desde que mantenha os fontes disponíveis para manter a liberdade do próximo) e para quem quiser, e ainda alterar o software como quiser e do jeito que quiser e ainda redistribuir as versões modificadas como quiser (mantendo os fontes disponíveis) e para quem quiser. Essas liberdades foram garantidas aos criadores dos forks, principalmente as relativas a modificar o software, e garantidas a todos que usam estes softwares, forks ou não. Portanto, a missão foi cumprida.
Não faz parte da missão do software livre dele ser mais usado ou competir mercadologicamente com o software proprietário (cuja missão é enriquecer seus criadores capando a liberdade de seus usuários), a ideia é do software livre é de permitir o usuário ser livre para usar seu computador sem restrições, não importando o número de usuários do software livre, ainda mais que usa quem quer.
Muito bom Allan.
Essa é a real missão do software livre.
Self_liar, nem a FSF concorda contigo. Existem o Trisquel e gNewSense, não deveria ser uma só?
A FSF quer a liberdade dos usuários, se os forks ajudarem nisso, ótimo, não importa se o software vai ficar mais forte ou mais fraco.
Eu acho ótima essa sua visão do monopólio do software livre, mas nunca vai acontecer, sempre existirá alguém com pensamento diferente dentro do movimento, e com isso surgem os forks.
Completando eu comentário anterior: E a missão do software livre? Foi cumprida! E qual é a missão do software livre? Garantir a liberdade do usuário de usar o software como quiser e de redistribuir como quiser (desde que mantenha os fontes disponíveis para manter a liberdade do próximo) e para quem quiser, e ainda alterar o software como quiser e do jeito que quiser e ainda redistribuir as versões modificadas como quiser (mantendo os fontes disponíveis) e para quem quiser. Essas liberdades foram garantidas aos criadores dos forks, principalmente as relativas a modificar o software, e garantidas a todos que usam estes softwares, forks ou não. Portanto, a missão foi cumprida.
Sim ,certas missões foram cumpridas ,mas ainda algumas missões importantes não foram cumpridas.Eu vou destacar algumas:
O software livre ainda não é auto-sustentável.Existem dificuldades ainda de manter o software livre e de até mesmo crescer.Ainda temos dificuldades de manter projetos e principalmente de projetos individuais. O que poderia melhorar a situação ? Criar uma linguagem de programação mais abstrata .
Hoje nós criamos linguagens de programação ,mas ainda todas elas são textuais .Elas ainda deixam muito trabalho sobrando para o desenvolvedor.
A única linguagem de programação Visual/Estrutural com forte senso de desenvolvimento que eu vi até hoje é a Lava :
http://lavape.sourceforge.net/
Parece ser interessante,raramente usa se texto. E falta apoio para continuar crescente. E tem a possibilidade dos desenvolvedores ficarem menos dependentes do dinheiro e recursos.
O software livre deve atacar e se defender.O software proprietário e as empresas que produzem software proprietário sempre querem mais e mais fatias do mercado .Elas fazem publicidade com este objetivo. E assim o software livre perde mercado .É impossível que uma pessoa apoie o software proprietário e livre ao mesmo tempo .
Não estou estimulando a guerra,mas devemos entender que o sistema economico que o software proprietário vive ele sempre necessita mais e mais usuários ,acabando assim com as outras fatias do mercado .E por isso o software livre tem que viver em uma constante de ataque e defesa até que o software proprietário se conforme com a sua massa de usuários.
O software livre não exige que mais e mais pessoas usem o software livre .Ele não Obriga ninguém a isso ,no entanto vivemos num sistema cheio de intersecções.Dependemos de padrões que vivemos no mundo e esses padrões necessitam de algum recurso para manter e consequentemente precisamos de algumas pessoas para nos manter.
O objetivo do software livre não é ter monopólio.Todos podem escolher software proprietário e livre ,mas infelizmente o software proprietário nao nos deixa em paz. Porque? As empresas de software proprietário sempre querem mais e mais usuários! E farão de tudo para tomar todos eles, inclusive aqueles que usam software livre.Foi assim com IBM e foi assim com Microsoft.
E por isso enquanto o software proprietário for assim,então o softwarte livre terá que se defender e manter uma certa fatia do mercado para se manter apoiado.E isso precisa de gente e recursos.
O software livre precisa de maior número de pessoas e criar forças separatistas. Meio doido ,mas é isso mesmo .Precisamos de mais pessoas para o software livre se manter e para conseguir impor um separatismo respeitoso.
Como assim?!!!!
Simples : é fazer a sociedade criar respeito por nós.
Como nos vivemos em uma sociedade ,um país por exemplo, todas as mesmas leis e padrões valem para o mesmo grupo que usa software livre e proprietário . O que o software livre deve fazer é dizer que leis para quem usam o software proprietário só devem ser válidas para pessoas que usam o software proprietário .Exemplo : patentes de software,custos sociais e copyright abusivo.
Segundo : A sociedade em geral não deve só respeitar o mundo proprietário .Ela também deve criar padrões para o software livre se manter vivo em uma sociedade. Exemplo: Antes do ODF ,nós não éramos respeitados .A sociedade em geral só respeitava a maioria.Agora com o ODF somos um pouco mais respeitados.E é isso que eu quero dizer com força separatista.E para isso também precisamos de mais recursos (pessoas ,dinheiro e tempo)
São essas missões que acho mais importantes para o software livre.
Isso já aconteceu. Não foi tudo reimplementado em Fortran, mas fizeram já forks de alguns dos softwares mais conhecidos do projeto GNU, como o GCC, GLibc e Emacs, com os forks EGCS e XCode (forks do GCC), EGLibc (fork da GLibc) e XEmaxs (fork do Emacs). Inclusive, o pessoal do GCC viu que o EGCS ficou melhor, descontinuou oGCC original e juntou forças com o pessoal do EGCS, que acabou sendo o novo GCC, que existe até os dias de hoje. O software livre só ganhou com esses forks.
Neste caso , o objetivo do EGCS era inserir recursos que talvez a FSF não queria inserir. É até valido pois nem sempre a FSF perfeita. No entanto forks que querem mudar a interface gráfica ,mudar para licenças permissivias e/ou experimentar “novas tecnologias” sem mesmo que tenha uma importância útil para a missão do software livre ,então o software livre se condena num laboratório de pesquisas tecnologicas .
E isso não é a missão do software livre .Talvez o OpenSource sim ,mas o software livre não.
Self_liar: mudar interface gráfica também seria recurso, seria melhorar o software, então não é ruim.
Você é contraditório.
Julia
Mudar só por mudar ?Acho que não .Exceto se somente isso é necessário para facilitar a vida dos usuários. Agora ficar fazendo uma versão do mesmo software em java, em C# ,em python,em C++,em C ai não dá não .E isso é muito trabalho repetitivo.
E complementando : Falei que o software livre deve atacar no bom sentido .Se o software proprietario “ataca” fazendo propaganda nos meios de comunicação de que ele é uma maravilha ,então o software livre deve fazer o mesmo .Inclusive os dois tanto com o software proprietário e livre são “livres” para falarem de suas desvantagens e vantagens. Não existe propaganda negativa nem positiva.