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O software público e suas qualidades extrínsecas

Trecho inicial do novo artigo de Corinto Meffe na ComputerWorld:

A experiência do software público brasileiro apresenta um alinhamento com o que diversos autores têm escrito sobre a economia do futuro.

Os fenômenos da tecnologia digital e da Internet geraram um novo contexto histórico em torno do ano 2000: a Revolução Tecnológica e Informacional – uma definição trabalhada nos últimos anos por Manuel Castells. O que sabemos é que ainda nos encontramos no início das descobertas que vão transformar as relações sociais, culturais e os atuais modelos econômicos.

Alguns fenômenos já foram identificados e conceituados por autores de livros como a Cauda Longa, de Chris Anderson; A Riqueza das Redes, de Yochai Benkler; e o Mundo é Plano, de Thomas Friedman. Todos exploram, à sua maneira, um cenário comum: o emergir da economia dos bens intangíveis e a produção coletiva e colaborativa em rede.

O Brasil, com a experiência do software público brasileiro (SPB), apresenta um alinhamento com o que os autores acima têm abordado sobre a economia do futuro. Entretanto, alguns elementos diferenciais, em especial por conta da evolução e do aprendizado com o modelo do SPB, vêm desenhando uma nova etapa para a iniciativa. (…) (via computerworld.uol.com.br)


• Publicado por Augusto Campos em 2010-02-23

Comentários dos leitores

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    Carlão Bazuca (usuário não registrado) em 23/02/2010 às 3:24 pm

    O gerador de lero lero está funcionando muio bem pelo jeito.

    elias (usuário não registrado) em 23/02/2010 às 3:27 pm

    nao seria intrinsecas?

    ronaldo (usuário não registrado) em 23/02/2010 às 8:09 pm

    Meus Deus !

    Ele não cansa não ? Pra ser colunista da Computer World ta precisando de pouca coisa hoje em dia ein ? Como o colega falou acima o gerador de lero lero de mesmo tema ( Qualidades intrinsecas, bem intangivel, bens tangiveis ) ta em produção plena.

    Tem gente que não tem vergonha na cara … ô meu pai …

    A seguir a tropa de choque entrará em ação para defesa dos “ofendidos”

    Emerson Casas Salvador (usuário não registrado) em 23/02/2010 às 10:15 pm

    Talvez os colegas não tenham entendido o texto que usa um vocabulário “sofisticado” com termos nem tão comum no mundo da Informática. Alguns destes termos podem mais facilmente ser encontrados em ciências sociais.
    O fato é que o texto não discute apenas software livre, o que está em discussão é um novo paradigma econômico. Estamos vivendo a configuração de um novo cenário, onde o software livre tem sua participação ao ponto que coloca em discussão questões que vão além do licenciamento do software. Termos como “bens intangíveis” estão muito bem colocados e precisão ser compreendidos por qualquer um que esteja interessado em SL.
    Reconheço que o texto é denso, e tem sua compreensão facilitada quando se conhece os autores citados.

    Recomendo tentar entender quem são os autores antes de voltar a ler os texto. Talvez seja possível entender o que existe além dos
    computadores, e talvez seja possível entender que a internet não
    trata-se de uma rede de computadores e sim uma rede de pessoas.

    Endosso as palavras do autor, e acrescento uma frase de um tema
    relacionado “gestão do conhecimento” que trata justamente dos cuidados com ativos intangíveis e tangíveis, certamente um desafio para a cultura ocidental pouco acostumado a lidar com coisas intangíveis.

    Choo (2003) define o conhecimento como um recurso, porém de forma mais intensa, fazendo um apanhado de diversos autores como Peter Drucker, Alvin Toffler, James Brian Quinn e Robert Reich que apresentam ideias convergentes a respeito do tema. Para estes autores o conhecimento consiste em um recurso organizacional mais significativo que o recurso de capital. Além disso, fazem um prognóstico de que o futuro pertencerá aos detentores do conhecimento.

    Não sei se fui claro o suficiente, mas estou certo que temos tempo, e ouviremos falar muito em bens intangíveis num futuro próximo.

    Smaug (usuário não registrado) em 23/02/2010 às 10:32 pm

    Deve ser por apresentarem um vocabulário sofisticado que autores como o deste artigo são tachados de “pseudo-intelectuais” por parte dos frequentadores deste blog.

    Infelizmente, no Brasil, dicionários são absurdamente chamados de Pai dos Burros… quem diz isso deve ser tão culto, heim?… aliás, tão “pseudo-intelectual”, heim?

    Bremm (usuário não registrado) em 24/02/2010 às 2:17 pm

    @ Smaug

    De forma alguma aquilo foi uma demonstração de vocabulário sofisticado. A mim mais assemelha-se a pedantismo.

    Lauro César (usuário não registrado) em 24/02/2010 às 3:43 pm

    Puxa vida, depois de ter lido alguns comentários aqui, estou me sentindo um “intelectual” por ter conseguido entender perfeitamente o que o autor quis dizer.

    Rodrigo S (usuário não registrado) em 24/02/2010 às 5:22 pm

    A palavra correta é extrínsicas mesmo, é o que se chama em economia de externalidades positivas. Foi o que o Maddog tentou explicar na entrevista à Rede Cultura acerca das vantagens da adoção do software livre.

    Augusto (usuário não registrado) em 24/02/2010 às 5:45 pm

    Humildemente não me considero intelectual, nem pseudointelectual. Mas me arrisco a dizer que entendi o que o cara _quis_ dizer. Mas não disse. O texto não é só denso. É, digamos, misleading. Concordo com o colega que comentou que parece mais pedantismo do que refinamento. Embora o tal SW publico até tenha qualidades, esses lero-lero sobre ele só afasta as pessoas(intelectuais, pseudointelectuais, ou ‘normais’). É muito facil colocar num pedestal as supostas qualidades de uma coisa e dar um rótulo profético de “economia do futuro”. Jogar sempre para o futuro a possibilidade do troço dar certo ou ser simples e solenemente esquecido.

    Augusto (usuário não registrado) em 24/02/2010 às 5:50 pm

    @elias

    acho que a duvida não é se o termo deveria ser “extrinsecas” ou “intrinsecas”. A dúvida é se o termo “qualidades” se aplica a esse tal de SW publico.

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