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Nokia quer liderar smartphones com Symbian e MeeGo

Destaco uma frase do diretor da empresa citado no artigo do G1: “A primeira batalha é trazer produtos e serviços que o consumidor quer e usará”.

Trecho:

A Nokia está comprometida em retomar a primeira posição no segmento de smartphones e não planeja usar outra plataforma além do Symbian e o Linux Meego, afirmou o diretor da área nesta sexta-feira (2).

“É meu objetivo assegurar que a Nokia continue como a líder do mercado e líder intelectual na criação do mundo digital”, disse Anssi Vanjoki no blog da Nokia. “Não há como negar, esse é o desafio agora, temos uma luta em nossas mãos. A primeira batalha é trazer produtos e serviços que o consumidor quer e usará.”

A maior fabricante mundial de celulares alertou em meados de junho que as vendas e lucro no segundo trimestre da unidade de celulares serão mais fracos que o esperado diante da competição gerada pelo iPhone da Apple. A Nokia informou ainda que as margens de lucro de 2010 em seus negócios serão menores. (via g1.globo.com)


• Publicado por Augusto Campos em 2010-07-05

Comentários dos leitores

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    Diogo (usuário não registrado) em 5/07/2010 às 8:55 am

    Quer continuar liderando é o termo certo, hoje, só o Symbian é responsável por 50% dos smartphones, se o MeeGo conseguir qualquer outra coisa, será mais unânime ainda! Falam, falam, falam, mas mal arranham a carcaça da Nokia, enquanto os outros são de vidro e qualquer coisa quebram ;-)

    Segundo o diretor da Nokia citado no artigo, não é bem essa a situação percebida pela empresa no mercado de smartphones – o esforço é mesmo por voltar a liderar, e pode não ser fácil. Possivelmente o indicador que eles adotam é o de tráfego on-line gerado, ou as vendas em mercados específicos, como o dos EUA – e nesses a Nokia realmente já não brilha nem mesmo nas planilhas.

    Cito do artigo: “Vanjoki observou que pode ser uma missão difícil tornar a Nokia líder em smartphones novamente, mas acrescentou que a empresa possui todos os ativos “para produzir smartphones matadores e computadores portáteis transformadores do mercado”.”

    Diogo (usuário não registrado) em 5/07/2010 às 9:27 am

    Que tipo de liderança é essa? Psicológica? Já que no marketshare, ela é inabalável.

    Alexandre Arruda (usuário não registrado) em 5/07/2010 às 9:35 am

    Primeira tarefa árdua: convencer os deselvolvedores que compensa desenvolver para seus sistemas. O QT multiplataforma no papel é lindo, mas e na prática ? A mesma OVI Store funcionará da mesma forma no Meeguxo e no Symbian ? Ou estaria a Nokia criando mais uma confusão na cabeça do consumidor ?
    Não comparemos essa situação a Apple, já que só ela fabrica seus produtos. Mas o Android já conquistou a maioria deles (fabricantes). E isso, hoje, faz uma diferença absurda. Acredite.
    O E71 foi realmente o último grande smartphone da Nokia (alías, muito bem amparado no decote da Larissa Riquelme, a musa da copa).
    O N900… esse um fantástico… computador. Pena que o design físico do equipamento tenha sido feito por programadores. :D

    Para ter uma resposta precisa, você precisaria perguntar ao diretor da área de smartphones da Nokia, citado na matéria.

    Estou disposto a assumir como premissa, até que se verifique o contrário, que a ideia que ele tem sobre a liderança do segmento que dirige na empresa é autoritativa.

    Acredito que ela não se baseie no tamanho presente da fatia de mercado mundial, inclusive. Do ponto de vista estratégico, em um mercado suficientemente dinâmico, faria sentido considerar vários outros fatores, inclusive as tendências de crescimento – se o dono da maior fatia vem encolhendo há um bom tempo, por exemplo, ou se o segundo colocado vem crescendo sem obstáculos.

    Há também a liderança em inovação, em capacidade de agregar desenvolvedores para as suas plataformas, o faturamento com serviços adicionais (loja de aplicativos, loja de música, etc.), a possibilidade de a atual maior fatia estar concentrada em uma plataforma que será descontinuada, etc. – há muitos fatores que ele poderia considerar na hora de definir o que é a liderança e como voltar a tentar ocupá-la.

    Ezequiel (usuário não registrado) em 5/07/2010 às 10:16 am

    Acho que o problema da Nokia é bem pior do que emplacar um bom smartphone. A Finlândia está enfrentando uma das maiores crises da turma da zona do Euro e o seu crescimento do ano passado foi de uns -10% e este ano deve ser de zero. A consequência disto foi a demissão de milhares de empregados de suas fábricas da Nokia. A empresa fabrica excelentes celulares, mas aparelhos tops de linha como os smartphone, ela já perdeu a corrida para a HTC, Motorola, LG, Samsung, etc. Agora ela vem com este Maemo não sei para que. Não dava para utilizar o Android no seu N900?

    Paul (usuário não registrado) em 5/07/2010 às 11:39 am

    A Nokia é líder ainda disparada de vendas. Contar dados de tráfegos só vai privilegiar a Apple.

    Mas o problema é que a liderança de vendas da Nokia vem caindo, devagar, mas o ritmo vem aumentando. E no horizonte, o maior perigo é o Android, e não o iPhone (super caro e super fechado).

    Se quiserem saber mais, acompanhem o mobile-reviews.com (tem um link pra ler em inglês).

    Silveira Neto (usuário não registrado) em 5/07/2010 às 1:24 pm

    Muito tarde pra Nokia. Apesar de adorar seus produtos ela gastou muito tempo investindo em Symbian e deixando o Meego (Maemo) de lado, sendo que era nele que estava a qualidade e robustez que os usuários almejam. Ela ficou disputando numa corrida acirrada tentando montar em dois cavalos ao mesmo tempo. Não deu outra, ficou pra trás.
    Espero que em alguma sala escondida em algum prédio da Nokia haja uma equipe de engenheiros pensando em Android como uma última alternativa.

    marcosalex (usuário não registrado) em 5/07/2010 às 2:37 pm

    Adoro o Symbian e adoro os celulares Nokia: o SO é muito leve, excelente hareware e os aparelhos tem uma usabilidade bastante razoável, embora não seja tão fácil quanto o iPhone e Android.

    Testei o Nokia Qt Creator e ele consegue ser mais fácil de programar do que o ambiente anterior (Eclipse com “trocentos” plugins) e funciona bem tanto no Windows quanto no Linux. Também te dá a opção de compilar programas ou pro Meeguxo ou pro Symbian, embora existam sim, comandos que só funcionam pra um ou só funcionam pro outro.

    Quando tentei cadastrar na loja deles como desenvolvedor, veio a primeira decepção: enquanto pro Android tenho de pagar uma única taxa de 25 dólares, no Symbian ela é 100 dólares MAIS uma licença anual de 90.

    Patola (usuário não registrado) em 5/07/2010 às 7:27 pm

    @Ezequiel
    Agora ela vem com este Maemo não sei para que. Não dava para utilizar o Android no seu N900?

    e @Silveira Neto
    Espero que em alguma sala escondida em algum prédio da Nokia haja uma equipe de engenheiros pensando em Android como uma última alternativa.

    Eu não podia discordar mais de vocês. O Maemo (e por conseguinte o Meego) é algo muito, muito diferente de um Android. Mais programável, mais flexível, e mais GNU/Linux (pois o Android só utiliza o kernel e uma versão própria modificadíssima da libc). Se a Nokia enfiasse um Android nos seus celulares, eu seria um que nunca o compraria – e acredito que outros também, pois a empresa em termos de suporte e consideração com o consumidor é uma grande porcaria; onde ela realmente brilha é na parte técnica, especialmente no Maemo 5 (e pelo pouco que já vi, o Meego também).

    Essa idéia de “só pode haver um” talvez não sirva para o mercado de celulares. Já que o mercado apresenta vários “form factors”, como sliders, clamshells, candybars etc., com cada form factor tendo seus fãs e detratores, acho que o mesmo se aplica a sistemas operacionais e que será mais difícil advir um monopólio como o que a Microsoft ainda mantém com seu terrível sistema operacional de desktop.

    Veja… A experiência de um Android não chega nem perto, já hoje em dia, da experiência de um N900. O Android pode ter muito mais aplicativos, e aplicativos são mesmo grande parte do jogo, especialmente para usuários mais iniciantes. Mas não são tudo, e o N900 tem disponíveis aplicativos mais úteis em geral que os de Android (inclusive os clássicos de escritório como openoffice, gnumeric, evince, etc.). Se você usa um celular com Android como um celular mesmo “com anabolizantes”, você usa seu N900 como um celular que “faz aquilo que você quer do jeito que você quer”. Isso, na minha opinião, é muito mais precioso.

    E por fim, Ezequiel, resta lembrar que mesmo se desconsiderarmos que Linux e GNU são muito mais antigos, a gênese do Maemo foi bem anterior à do Android. O Maemo foi anunciado em 2005 com o Nokia 770, enquanto o Android foi anunciado em 2007 (embora o Google tenha comprado a companhia que daria gênese ao SO em 2005).

    Marcos (usuário não registrado) em 5/07/2010 às 10:31 pm

    @Patola, mas o Maemo/Meego foi feito pra usuários com seu perfil e de mais uma boa parte dos frequentadores daqui. A grande maioria dos usuários Nokia não conseguiriam usar nem metade do que você faz.

    Já o Android, tenta seguir o mesmo caminho do iPhone, ser fácil pro maior número de pessoas.

    Ezequiel (usuário não registrado) em 5/07/2010 às 11:26 pm

    @Patola:
    Também acho que tem espaço para todos, tanto que a Intel e a Nokia jutaram os seus esforços em uma única plataforma, o MeeGo, mas que está meio atrasada. O N900 vem com o Maemo e não como o MeeGo.
    A interface do MeeGo realmente é fantástica, mas acho que seria mais indicada para aparelhos com telas maiores, como os tablets. Em uma tela de 4″ ou menos acho que a esperiência de uso será muito prejudicada. Outro problema refere-se aos aplicativos, já que ainda não tem muito desenvolvedores para esta plataforma.

    Patola (usuário não registrado) em 6/07/2010 às 6:39 am

    A interface do MeeGo realmente é fantástica, mas acho que seria mais indicada para aparelhos com telas maiores, como os tablets. Em uma tela de 4″ ou menos acho que a esperiência de uso será muito prejudicada.

    Acho que você viu a demonstração com a User Interface de netbooks. A versão pré-alpha da interface de handsets acaba de ser lançada: http://n900.aguilarj.com/?p=1450

    Outro problema refere-se aos aplicativos, já que ainda não tem muito desenvolvedores para esta plataforma.

    Pelo menos a maioria dos programas já existentes de GNU/Linux funcionarão de cara após serem recompilados para o Meego. E praticamente todos os de Maemo também, embora talvez alguns precisem de pequenas adaptações.

    Patola (usuário não registrado) em 6/07/2010 às 6:42 am

    @Patola, mas o Maemo/Meego foi feito pra usuários com seu perfil e de mais uma boa parte dos frequentadores daqui. A grande maioria dos usuários Nokia não conseguiriam usar nem metade do que você faz.

    Também existem power users de iPhone e de Android. E essa impressão de que usuários leigos não conseguiriam usar nem metade do que eu faço é falsa, como eu demonstrei pelo link do http://n900.aguilarj.com em outro post: uma boa quantidade de usuários finais assumidos demonstra estar usando muito bem o aparelho, obrigado.

    Não vejo nenhum problema de usabilidade na interface do N900; ela é facílima de usar. Pode descrever qual, por favor? Até agora só vi posts vagos de pessoas que nunca a experimentaram ou só o fizeram por poucos minutos. Isso é mais um daqueles “mitos” que existem não por causa dos verdadeiros méritos do dispositivo, mas de “preconceito” por parte das pessoas que não o conhecem.

    Patola (usuário não registrado) em 6/07/2010 às 6:46 am

    Espero que em alguma sala escondida em algum prédio da Nokia haja uma equipe de engenheiros pensando em Android como uma última alternativa.

    Aliás, vou citar seu email de novo, Silveira, e lamentar novamente: acho que o fato de você ter conseguido um Android o fez ficar enviesado, ainda mais sendo um usuário já antigo de GNU/Linux (e não somente de “Linux”, que seria o Android). Talvez seja até uma defesa não enxergar todos os benefícios que existem em ter um GNU/Linux completo rodando no celular.

    O mesmo tipo de enviesamento aconteceu com o Cabelo, que chegou a ignorar mensagens no post dele e pessoais em que eu pedi pra ele colocar a menção ao Maemo quando ele mencionava alternativas de leitores de ebooks para alguns sistemas operacionais de celulares. Mesmo com eu citando as alternativas e endereços, ele preferiu ignorar.

    Não entendo a rejeição ao Maemo/Meego vindo de alguns cantos de pessoas que curtem software livre. Qual é o problema, gente? O SO é fantástico, usável e flexível.

    Ezequiel (usuário não registrado) em 6/07/2010 às 10:54 am

    @Patola:
    Ótima dica o sítio “http://n900.aguilarj.com”. Realmente eu não conhecia o N900 desta forma. Em um dos posts do sítio compara o N900 com um computador comum, em que o S.O. pode ser qualquer um que foi portado para o tipo de hardware. Acretido que estas possibilidade podem abrir um novo campo de uso para estes aparelho e S.O.. Você comenta a possibilidade de instalar qualquer programa de Linux em um N900, mas será que este hardware tem a capacidade de rodar um programa como o OpenOffice ou Gimp (mesmo com seus recursos reduzidos)?

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