Membros do conselho do OpenOffice começam a deixá-lo
Menos de 2 semanas após terem sido convidados a se retirar do conselho do OpenOffice por Louis Suárez-Potts, designado pela Oracle como gestor de comunidade para o sistema, os membros do conselho que também participam do recém-criado LibreOffice começaram a apresentar suas notas de renúncia.
Os primeiros a sair, de acordo com notícias desta manhã, foram Christoph Noack (ex-responsável pela área de desenvolvimento de produto), Florian Effenberger (Marketing) e Thorsten Behrens (desenvolvimento da camada gráfica).
Em sua nota, Noack mencionou divergências de visão, e Effenberger registrou achar lamentável que haja essa percepção de um conflito entre OpenOffice e LibreOffice. (via h-online.com)
Recomeça semana e continua a novela.
De fato… lamentável a tal percepção de conflito. Mais uma posição ridícula da Oracle. Aguardemos a próxima cagancha…
Pelo visto Effenberg não vê tantos pontos divergentes entre OpenOffice e LibreOffice:
Effenberg acha que há apenas uma comunidade, seus objetivos são os mesmos, porém a diferença está em como cada projeto quer alcançá-los. Ele diz ainda que todo esforço investido em brigar entre si, deveria ser gasto para coisas boas e positivas.
Pois é ,a Oracle enfraquece assim o LibreOffice tirando a capacidade de decisão e trabalho que ele tanto precisa.
Eu penso a mesma coisa.Existe uma comunidade que quer revolução do OpenOffice e LibreOffice ,mas infelizmente a Oracle quer fazer tudo sozinha.
Espero que não venham com a desculpa de “-Ah a Oracle só quer ganhar dinheiro.Ela precisa de dinheiro.”
Se o Effenberg acha que não tem tanta divergência, por que quis fazer um fork?
Na hora de fazer, acha que é muito diferente, na hora de arcar com a responsabilidade muda o discurso?
“,a Oracle enfraquece assim o LibreOffice”
Por que? A Oracle não tem influência nenhum ano LibreOffice, apenas no OpenOffice. Se o modelo deles é tão bom, por que não querem largar o osso do trabalho remunerado do OpenOffice?
Forks são feitos quando há divergências irreconciliáveis que justifiquem o trabalho de se manter um outro projeto.
Por que não tentaram negociar com a Oracle antes, ainda mais pertencendo ao conselho ?
O que a Oracle fez ao obrigá-los a pedir para sair é mais do que coerente. O pessoal do libreoffice é que parece que não estar sendo coerente.
Opa! Por que estamos dizendo que os caras deviam arcar com as consequências de fazer um fork? Eles não abandonaram o fork (LibreOffice), eles sairam do conselho do OpenOffice.
Será que eu li alguma coisa errada?
Evandro
Também não entendi, eles não largaram o OpenOffice?
Evandro e Rogério, eles estão de mimimi porque tiveram de entregar os cargos no conselho do OpenOffice.
Concordo com a Oracle de forçar a saída deles, pois se criaram o fork que vão cuidar do mesmo. Até agora a Oracle está tomando decisões que não prejudiquem a ela, também todo mundo quer agora que a Oracle vire mãe do Software Livre e do Código Aberto.
Santa paciência Batman!!!
Alguém sabe se eles deixaram de ser empregados da Oracle?
@Tercio, não. Continuam pertencendo à fundação OO, mas não participarão do conselho que toma das decisões.
A não ser que eles queiram se retirar por vontade própria.
Pessoal,
Pra começar eles não fizeram um fork. Se vocês lerem os comentários dele vão ver que, no p-onto de vista deles, o LibreOffice não é um fork, mas um projeto DownStream. A posição da Oracle deixa claro que eles não querem nenhum tipo de colaboração que não seja direcionada diretamente por eles. Acredito que a Oracle vai enfraquecer o OpenOffice assim, uma vez que ela perde colaboradores importantes.
É possível até que eles gerem o fork agora.
Como disse o Effenberg, é como se o Debian considerasse o Ubuntu um fork.
Essa não é a primeira nem a segunda decisão equivocada da Oracle.
A Oracle vai dançar. As funcionalidades diferenciais do produto deles são necessárias apenas para uma parcela muito pequena do mercado. Prova é que muitas grandes empresas vivem sem eles.
Olha. Eu ando criticando muito a Oracle ultimamente, mas agora era uma questão de coerência em minha opinião.
Fizeram um fork (pegaram o código aberto de um projeto e criaram outro com ele). Por conta disso a Oracle disse que eles não deveriam mais fazer parte do pessoal que decide algo no OO, afinal eles decidem também por uma suíte de escritórios teoricamente concorrente.
Essa é minha idéia sobre o caso.
André Luis Pereira
Você falou teoricamente .E isso só depende da visão da Oracle.
O LibreOffice ainda depende do OO .E se o projeto não souber as tendencias que OO segue ,então o LibreOffice pode sair prejudicado.
E acredito que não são verdadeiramente concorrentes.Os dois tem a mesma licença que possibilita compartilhar código.Vejo o LibreOffice mais como uma alternativa e não como um competidor. Na verdade ,quando eu penso em fork ,eu vejo como uma diferença de opinião em alguns pontos e não uma tentativa de matar a versão do outro. LibreOffice não quer matar o OO.Ele só quer manter uma alternativa válida.
Não vejo os BSDs querendo matar uns aos outros.Não vejo o Emacs/Xemacs querendo matar uns aos outros. Na verdade vejo que um quer compartilhar código com outro,mas mantendo as diferenças de opinião .E não precisam matar ninguém neste processo.
A menos que os usuários tenham as duas suítes instaladas simultaneamente, são concorrentes sim. É óbvio.