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LinuxCon Brazil: Resumo das notícias sobre o primeiro dia

Ontem foi o primeiro dia da LinuxCon Brazil, e embora a cobertura tenha se concentrado muito mais nos convidados internacionais do que nas outras realizações que o evento ofereceu, mesmo assim fica amplamente demonstrado que o volume da cobertura dos eventos nacionais sobre código aberto varia na razão inversa do quadrado da distância entre o local do evento e a sede dos portais e agências.

Mas se a imprensa queria Linus, ela o teve em fartura, e isso se reflete nos títulos das matérias sobre o primeiro dia do evento, que reproduzi abaixo – todos, exceto um, são sobre Linus – e o outro é sobre Jim Zemlin.

Acompanhando o evento pelo Twitter ao longo do dia, deu de ver o que já era esperado: como foi o cadastramento, recepção e distribuição de materiais, a conectividade disponibilizada ao público, gente se esforçando (sem muito sucesso) para associar a presença de Linus no Brasil aos seus projetos pessoais, palestras em que integrantes da comunidade deram show (dizem que a da bani valeu por uma aula sobre licenciamento livre), e muita gente querendo posar para fotos ao lado dos figurões presentes.

Mas na imprensa não teve jeito: os holofotes estavam mesmo apontados para o pragmático finlandês que iniciou o kernel livre mais usado no mundo, e quer aproveitar a passagem pelo Brasil para praticar o mergulho.

As manchetes carregadas de citações diretas – por exemplo: “A comunidade Linux não tem inimigos. Apesar de termos tirado uma fatia da participação de outras empresas, também contribuímos para o crescimento desse mesmo mercado” – evidenciam o posicionamento torvaldiano de não estar numa guerra contra outros, e sim a favor do projeto que desenvolve com (e por) prazer.

Veja o que circulou no primeiro dia do evento:

  • "Não estou interessado em fazer o Linux dominar o mundo", diz Linus Torvalds – IDG Now!: Quando questionado sobre pessoas que têm medo de migrar de sistemas “tradicionais”, como Windows e Mac OS, para o Linux, Torvalds – que criou o SO em sua própria casa, como um hobby – pediu que tentem usar versões de teste para ver se funciona para elas. E disse entender esse receio. “O Linux é realmente fácil atualmente, mas não é o Windows. E muitas pessoas não gostam de mudar seus hábitos. Não se trata de o Linux ser difícil, mas sobre as pessoas que, às vezes, não querem aprender algo novo. E eu entendo isso. Eu não estou interessado em fazer o Linux dominar o mundo.”
  • ´Criei o Linux para uso próprio´, diz Linus – INFO Online: “Eu desenvolvi o Linux para o meu próprio uso. Depois, esperava que alguém fizesse algo mais profissional. Como ninguém fez, eu segui em frente com meu projeto, e ele foi crescendo. Quando eu vi, o Linux havia explodido. Hoje, eu me surpreendo com o número de propósitos nos quais o Linux tem sido usado, como em servidores e smartphones, por exemplo. Nunca imaginei coisas como essas. Isso mostra a força da plataforma open source.”
  • Adotar Linux vai além de custos, diz criador – INFO Online: Usar Linux não é somente redução de custos, é questão de controle e autonomia do sistema que você usa. Com os governos, há a questão de segurança de usar um sistema que ´ninguém pode tirar de você´, você não fica à mercê de uma empresa internacional”, defendeu Torvalds durante entrevista coletiva.
  • ´Escolhi não ter o dinheiro de Gates e Jobs´ – INFO Online: Ao falar sobre formas de ganhar dinheiro, Torvalds foi questionado por Jim Zemlin, diretor da Linux Foundation, sobre seus ganhos pessoais ao criar o Linux. “Você é uma pessoa tão importante para a indústria de TI como Bill Gates ou Steve Jobs, no entanto, não tem uma fração do dinheiro deles. Por que?”, questionou Zemlin. “Esta foi uma escolha minha, escolhi não ter o dinheiro de Gates ou Jobs. Quando comecei a programar e criar o que seria o Linux fiz isso por diversão. Não podia imaginar, na época, que o sistema que inventei ganharia a importância que tem hoje”, afirmou Torvalds.
  • “Em alguns anos o hardware será gratuito”, diz diretor da Linux Foundation – IDG Now!: “Em alguns anos, o hardware será gratuito.” A previsão foi feita pelo diretor-executivo da Linux Foundation, Jim Zemlin, durante a keynote inaugural da conferência Linux Con 2010, nesta terça-feira( 31/8), em São Paulo. Essa é a primeira vez que o evento acontece no País. Segundo Zemlin, a razão pela qual o hardware será gratuito em algum tempo, é porque os produtos estarão em um lugar diferente em um futuro próximo. “Em vez de pagar pelo aparelho, você vai pagar pelo serviço: acesso wireless, streaming de músicas, entre outros”, disse.
  • Brasil ganha em independência ao adotar software livre, diz pai do Linux – G1: Não é no fator custo que o governo brasileiro vai sair lucrando ao adotar programas livres e gratuitos em seus sistemas de computação. O principal ganho será em controle e autonomia. A afirmação é do programador finlandês Linus Torvalds, criador do Linux e um dos grandes astros do movimento que busca substituir programas pagos por softwares livres, de código aberto.
  • "O importante é que o código funciona", diz criador do Linux sobre o Android – iG Tecnologia: Para Andrew Morton, mantenedor do núcleo do Linux e também funcionário do Google, o Android tem funcionalidades bastante diferentes do núcleo do Linux. Assim, desenvolver o Android foi “uma decisão certa do Google”. Para Torvalds, só o tempo mostrará se o Google está certo em desenvolver sua própria versão de Linux para celulares. “Não me preocupo com o Android. Se o Google perceber que estava errado, ele optará por uma abordagem diferente no futuro.”

• Publicado por Augusto Campos em 2010-09-01

Comentários dos leitores

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    Filipe Saraiva (usuário não registrado) em 1/09/2010 às 10:15 am

    Valeu Augusto!

    Julio (usuário não registrado) em 1/09/2010 às 10:20 am

    O Linus – assim como o Bill e o Jobs – tem o direito de dizer suas ambiguidades.

    Ricardo (usuário não registrado) em 1/09/2010 às 10:24 am

    “Escolhi não ter o dinheiro de Bill Gates ou Jobs”

    Eu também fiz essa escolha, acordei um dia e falei : Quer saber, ficar bilionário pra que ?

    kkkkkkk !!!

    Marcelo (usuário não registrado) em 1/09/2010 às 10:25 am

    Linus fala do sistema operacional GNU como se ele o tivesse criado, ou como se o kernel Linux fosse todo o sistema operacional. E o mercado apoia essa atitude.

    Eu entendo quando muitos argumentam que as pessoas têm o direito de utilizar software não livres, mas esconder o aspecto filosófico do software livre me parece desleal, pois não permite nem que as pessoas tenham a opção de escolher.

    erico (usuário não registrado) em 1/09/2010 às 10:29 am

    a imprensa repercutiu um conjunto de afirmações do Linus torvalds que já era conhecida para a comunidade mas que certamente é interessante ver hoje amplificada na grande mídia essas opiniões, e não pensar que estejam questionando o patrocínio da MS ao aevento

    Ainda acho que se deva organizar um dos eventos mais técnicos da linunx foundation no Brasil ainda temos um certo descompasso entre eventos técincos e e divulgação.

    Alexandre (usuário não registrado) em 1/09/2010 às 10:33 am

    Na minha humilde opinião, eu que rabisco alguns códigos, o Linus é um gênio!

    PoolS (usuário não registrado) em 1/09/2010 às 10:34 am

    O Linus fala dor kernel como se ele tivesse começado a criar, e o criou e continua criando em conjunto com a comunidade.
    E para mim o GNU se apoderou do kernel do linux dizendo que é somente uma parte do todo GNU/Linux.
    As pessoas que veem errado ao interpretarem o Linux como o sistema operacional completo. É o mesmo que dizer que o Windows não é Windows sem o Microsoft Office.

    Sou a favor dele, contra todo um xiitismo que não contribui para melhorar a imagem do sistema operacional livre. Num o Ubuntu presta mais para alguns.

    Celi F (usuário não registrado) em 1/09/2010 às 10:37 am

    Essa é boa! Agora quem não assume e divulga, em toda oportunidade, um determinado conteúdo ideológico escolhido por um nicho passa a estar “escondendo o aspecto filosófico do software livre”.

    Divulgar algum “aspecto filosófico do software livre” cabe a quem propõe e defende isso que é descrito como “aspecto filosófico do software livre”. Não é uma obrigação imposta a todo mundo que produz, distribui e consome software livre – ainda bem! Cláusulas de publicidade não são aceitas em licenças livres…

    Que bom que o Torvalds prefere responder o que pensa sobre o que os jornalistas perguntam, e não ficar repetindo sempre um mesmo preâmbulo e discurso batidíssimos, nem se recusando ou reformulando as perguntas que lhe fazem, porque não se encaixam nas suas teses.

    Limão (usuário não registrado) em 1/09/2010 às 11:31 am

    Linus é um desenvolvedor que tem MUITO orgulho do seu ‘filho’ e até hoje tem a sorte de poder trabalhar comercialmente nisso.
    Esse é um sonho de consumo meu…

    Covarde Anonimo (usuário não registrado) em 1/09/2010 às 12:01 pm

    Sério até o RMS já não usa mais o termo GNU/Linux, porque usar então?
    Deixa Linux e pronto, e é até mais enxuto. Outra coisa o Linus sempre deixou claro que ele e a sua criatura não vieram para salvar aqueles que acham que precisam ser salvos da Microfot ou qualquer outra empresa. É apenas mais um sistema que você pode usar e ser feliz.

    Covarde Anonimo (usuário não registrado) em 1/09/2010 às 12:02 pm

    Corrigindo:

    Microfot -> Microsoft

    Weber Jr . (usuário não registrado) em 1/09/2010 às 12:08 pm

    PoolS e Celi.

    A questão não é xiitismo ou ideologia. Aliás, radical o posicionamento e forma como o fazem.

    Mas voltando, é uma questão de justiça, independente de como pensa cada um, o Linux é o Kernel o GNU é todo ambiente em volta desse.

    Um precisa do outro. Mas fica meio chato ignorar metade desse trabalho.

    Não me refiro ao Linus, mas a vocês.

    Mas é aquela coisa, talvez só aprendam o dia que acontecer aquela sacanagem de alguns ambientes de trabalho: Vocês dividem tarefas com um colega, mas na hora de receber os créditos, a promoção, vocês nem são citados.

    Por ficar mais fácil, falo Linux, que gostando ou não é o que é amplamente conhecido. Mas que entendo muito bem a bronca de quem quer que cite o “GNU/” antes, ah, entendo.

    Weber Jr . (usuário não registrado) em 1/09/2010 às 12:12 pm

    “ica amplamente demonstrado que o volume da cobertura dos eventos nacionais sobre código aberto varia na razão inversa do quadrado da distância entre o local do evento e a sede dos portais e agências.”

    Augusto, meus parabéns, muito bom que cite isso.

    Só acho que não se trata só de eventos de Código Aberto (ou Software Livre ;) mas é um fenômeno generalizado.

    Se espera a notícia chegar, ou o remetente do release estimular muito, em alguns casos.

    Julia (usuário não registrado) em 1/09/2010 às 12:57 pm

    Bem, o nome do sistema em si é GNU e ponto final.
    Ninguém chama o Mac OS X de Darwin, é Mac OS X.

    Se quiserem chamar o GNU com outro kernel aí tudo bem, chamem GNU/Hurd, GNU/…

    Mas o GNU usado hoje é com Linux, então é totalmente desnecessário essa palavra.

    @Julia: “Ninguém chama o Mac OS X de Darwin, é Mac OS X.”

    E ninguém chama Steve Jobs de equilibrado e sensato também…

    Danilo (usuário não registrado) em 1/09/2010 às 2:05 pm

    Tá pessoal, ninguém aqui tá dizendo quem é mais importante, mas creio eu que o kernel é a maior e mais complexa parte do Sistema Gnu e chama-lo de GNU seria, de algum modo, tirar o crédito da Linux foundation.De qualquer forma, o que o GNU seria se só existisse o HURD(nada contra)?E o que o Linux(me refiro ao kernel) seria se não houvesse as ferramentas GNU. Pare, pensem, entendam que isso não é nada de mais, ninguém fala Microsoft Windows sempre, e ninguém fala Estadunidense sempre. No fim eu prefiro falar linux do que ser um paranóico chato. Ao menos considero o linux uma obra de engenharia maior(tá o gcc é F*da), eu sei que o nome é GNU/Linux(Gnu só não faz sentido, sendo que a GNU não é mais importante, é apenas tão importante quanto.), mas pela simplicidade e levesa falo só linux, além do que o finlandês é arrogante, mas o Stallman tabém tem lá seus problemas(e como).

    Obrigado Augusto.

    Frank (usuário não registrado) em 1/09/2010 às 2:08 pm

    “Em alguns anos, o hardware será gratuito.” A previsão foi feita pelo diretor-executivo da Linux Foundation, Jim Zemlin, durante a keynote inaugural da conferência Linux Con 2010, nesta terça-feira( 31/8), em São Paulo. (…) “Em vez de pagar pelo aparelho, você vai pagar pelo serviço: acesso wireless, streaming de músicas, entre outros”, disse.

    Ele está mais do que certo. Algo parecido já acontece na Ásia e inclusive foi matéria do Bom Dia Brasil de hoje e também do G1.

    Celi F (usuário não registrado) em 1/09/2010 às 2:12 pm

    Júnior, eu acho bem normal que tu não classifiques como ideológica, e sim como “questão de justiça”, uma campanha com cujo fundamento ideológico tu concordes. É assim mesmo que funciona.

    Mas, justiça por justiça, acho bem injusto isso que tu fez, de dizer que o GNU é todo o ambiente em torno do kernel Linux, e é metade do trabalho, sendo a outra metade o kernel.

    Se nós 2 aqui admitíssemos, pra fins dessa discussão que estamos travando, que é obrigatório, ao falar dos sistemas no qual o Linux está presente, mencionar também a presença do GNU, e que deixar de fazê-lo é injusto pela omissão, a injustiça de afirmar com todas as letras que o GNU é “todo o ambiente em volta do kernel” parece bem mais deliberada e falsa, se estiver aplicada a qualquer distribuição de Linux que eu conheça (incluindo na listinha aquelas aprovadas pela FSF).

    Eu prefiro comemorar a presença e interesse de toda uma variedade de projetos livres que estão aqui no meu desktop (KDE, X.org, OpenOffice, X11, OpenSSH e tantos outros) do que entrar nessa redução injusta.

    Danilo (usuário não registrado) em 1/09/2010 às 2:12 pm

    @Frank, está certo mesmo, mas eu não vou querer hardware de graça. Gosto da idéia para empresas e para portáteis, mas eu mesmo prefiro continuar “arcaico”. Essa coisa de tudo ser executado na web/nuvem eu não acho tão legal, pelo menos não para MEU uso.

    Weber Jr . (usuário não registrado) em 1/09/2010 às 4:21 pm

    “Júnior, eu acho bem normal que tu não classifiques como ideológica, e sim como “questão de justiça”, uma campanha com cujo fundamento ideológico tu concordes. É assim mesmo que funciona.”

    Você entendeu errado. Sim, eu concordo com muito da ideologia do Stallman. Mas justamente o que eu falei no meu texto que tirando isso, a questão do nome não tem a ver com ideologia e sim com crédito. A FSF merece crédito pelo seu trabalho.

    “Mas, justiça por justiça, acho bem injusto isso que tu fez, de dizer que o GNU é todo o ambiente em torno do kernel Linux, e é metade do trabalho, sendo a outra metade o kernel.”

    Eu fiz isso para bens de comparação, não me referia a metades mesmo, até porque senão vamos ter de medir a participação de várias outras camadas e aplicativos que foram feitos por outros, como tu também citou.

    Sei das diferenças que eles tem quanto a postura, Open Source e Software Livre e isso é válido. Mas diferenças a parte, crédito a quem merece.

    Como eu falei, eu mesmo falo “Linux” constantemente, embora admire e concorde com o Stallman na maioria das vezes.

    O que critiquei e mantenho é essa postura de achar “chatissizinha” ou o pior, de querer dizer que o Stallman quer roubar crédito dos outros. Quando na verdade quer ver é o seu trabalho reconhecido.

    Vou continuar falando “Linux” mas sabendo que é um sistema com muita coisa de GNU, e que boa parte do que não é GNU, foi feito usando ferramentas deste.

    Amargo Silva (usuário não registrado) em 1/09/2010 às 4:33 pm

    Esse é o Brasil, pessoal que se acha técnico discutindo se é Linux ou GNU/Linux.

    Acho que só depois de passar essa faze, vamos ter alguns desenvolvedores Brasileiros realmente contribuíndo com Software Livre.

    É isso ai, sabemos bem fazer traduções e ficar discutindo GNU/Linux ou Linux….

    @Celi F, o sistema foi pensado, arquitetado, projetado como GNU, só que o sistema ficou bem mais conhecido quando distribuido com um kernel não original no lugar.

    Não acho que as partes que vc citou sejam essenciais para definir o sistema, são todas opcionais. A base das distribuições é GNU/Linux.

    O interessante é que há opções de uma parte sem a outra. De um lado têm-se o GNU puro, ou usando o kernel do FreeBSD ou do (falecido?) OpenSolaris.

    Do outro lado, têm-se uma surpresa, o kernel Linux sem a parte GNU, usado no Android. Não sei se isso é mérito do Linux por ser flexível ou do Google que montou o sistema.

    Para complicar vc se depara com um monte de gente dizendo que o “Android não é Linux”, sendo que se afirmação fosse de que “é Linux mas não é XYZ” (com XYZ Linux), faria muito mais sentido.

    Eu sugiro usar XYZ = “GNU/Linux”, mas fique a vontade para usar outra denominação. Espero que não precise explicar a lógica por trás, sempre.

    Uma analogia que pensei agora, é com o fato de muitas pessoas normalmente dizerem para “tirar uma xerox”, quando querem dizer “uma fotocópia/reprografia”.

    Ops… O WordPress cortou uma parte essencial do msg anterior, eu usei o sinal de diferente (<> agora vai ficar certo!). Mas vamos corrigir por extenso para não haver mais risco: “Android é Linux mas não é XYZ (com XYZ diferente de Linux)”.

    Celi F (usuário não registrado) em 1/09/2010 às 6:13 pm

    Eu acho que corrigir os outros por não darem destaque à sua obra, como se esse destaque fosse algo que estão lhe devendo, diz algo sobre o líder ou comunidade que faz isso.

    Mas Júnior, que bom que tu esclareceu que concorda com aquela ideologia que dizes, porque isso ajuda a entender quando tu conta que o que tu queria dizer sobre a importância e abrangência do GNU nas distribuições não é o que tu disse, mas sim outra coisa.

    E agora ficou bem claro pra mim: concordas com a ideologia do Stallman, e classificas como justiça esse teu critério de achar que o projeto GNU merece ser creditado sempre que alguém envolvido no kernel Linux fala nos sistemas que usam o kernel, embora tu mesmo não o faças, mas no teu íntimo reconheças a importância do GNU.

    Xinuo, eu respeito que tu acredite que só o GNU merece ser considerado na hora de classificar as distribuições, mas não é a mesma coisa que o Junior tinha dito (ele disse que o GNU é todo o ambiente em volta do kernel). Cada um tem direito às suas crenças, e isso só começa a ser assunto alheio quando tentam julgar o comportamento dos outros com base nessas crenças, e acho que tu não fez isso.

    Mas espero que todo mundo possa continuar sempre chamando Android de Android, Linux de Linux e Xerox de Xerox – e que quem venha querer patrulhar o vocabulário não sejam bem aquelas pessoas que chamam a si mesmas de defensoras de liberdades!

    Weber Jr . (usuário não registrado) em 1/09/2010 às 6:44 pm

    “Eu acho que corrigir os outros por não darem destaque à sua obra, como se esse destaque fosse algo que estão lhe devendo, diz algo sobre o líder ou comunidade que faz isso.

    Mas Júnior, que bom que tu esclareceu que concorda com aquela ideologia que dizes, porque isso ajuda a entender quando tu conta que o que tu queria dizer sobre a importância e abrangência do GNU nas distribuições não é o que tu disse, mas sim outra coisa.”

    Celi, com esse seu comentário você demonstra, na verdade reforça, o seu profundo preconceito. Beirando o ódio até pelo Stallman, FSF e afins.

    Esse ódio faz com que, como outros com mesmo comportamento que aparecem aqui, escolha ignorar o mérito se for contra alguém que discorda da sua opinião.

    Já mostrou também que é rápida no gatilho da etiquetadora para marcar como radical se a pessoa está no outro lado.

    Você me parece suficientemente inteligente para poder debater de forma civilizada uma opinião sem precisar descartar qualquer argumento alheio ao teu simplesmente porque é discordante.

    Como falei no meu comentário inicial, ponha-se no lugar do Stallman que criou boa parte de código, ajudou a organizar outra boa parte e divulgar seu uso para ver sumir a menção a isso.

    Celi F (usuário não registrado) em 1/09/2010 às 7:18 pm

    Ódio nenhum, Junior. Nem acho que tua opinião seja radical, e longe de mim achar que a culpa de tu fazer o que faz é do Stallman.

    Acho que é até o contrário de radicalismo: dizer uma coisa errada e depois dizer que na verdade queria dizer outra parece um posicionamento bem flexível, e não é porque tu fala que adota uma ideologia conhecida, ou porque quando tu vê a mudança de discurso ser apontada prefere começar a atacar a oponente e não a ideia, que isso vai mudar. Isso até podia pegar mal pro Stallman se ele mesmo fizesse, ou defendesse que tu fizesse, mas não aconteceu isso.

    E eu nem descartei nenhum argumento teu. Pelo contrário, acho que sintetizei teu posicionamento bem completinho: Tu chamas o sistema de Linux mesmo que no íntimo consideres que o valor do GNU é imenso, mas acha injustiça quando o Torvalds chama do mesmo jeito, te alinhas à ideologia do Stallman, e na real não querias dizer que o GNU é todo o ambiente em volta do kernel. Não era isso?

    Eu não preciso me colocar no lugar de ninguém mais pra entender o que tu disse e desdisse, e eu pessoalmente acho que o Stallman não pode levar a culpa por tu dizer e desdizer as coisas assim, e depois ainda querer responsabilizar os outros por afastar quem queira debater os assuntos no mérito…

    self_liar (usuário não registrado) em 1/09/2010 às 7:36 pm

    Celi

    O problema é realmente injusto quando uma das parte de um projeto omite a presença do outro. Não estou dizendo que se deve repetir toda hora que o richard stallman contribuiu para o projeto GNU ,no entanto criar um discurso artificial simplesmente para omitir o projeto GNU chega ao ridículo. Linus Fala muito do Open-source e não fala nada do projeto GNU .Tudo bem é um direito dele ,mas fica artificial e as pessoas tem o direito de dar a opinião de que o Linus só ve uma das partes do projeto.

    Vou tentar contribuir com o mini debate sobre o GNU e Linux:

    Em minha opinião tanto Stalman quanto o Torvalds são imensamente “culpados” pelo sucesso do ecossistema que montaram.

    Isso foi um elogio aos dois.

    O kernel Linux e o user land GNU são uma das maiores criações abstratas dos últimos séculos em diversos campos.

    Tanto técnicos quanto filosóficos.

    Fizeram com que o conceito e software livre/open source se tornassem um fenômeno de massas que realmente contribuiu para o avnço da humanidade.

    A questão do crédito dado a 1 ou a ambos quando dizemos GNU/Linux ou somente Linux, me parece menor, já que ambos (Stalman e Torvalds) nunca disseram que a contribuição do outro foi maior ou menor que a sua própria.

    É mais uma questão de mercado: as coisas com nomes menores, naturalmente ganham mais facilmente espaço no vocabulário das pessoas.

    As pessoas naturalmente dão apelidos para coisas. Chaman fotocópias de Xerox, palha de aço de Bombril e chamam o conjunto GNU + Linux de Linux.

    São usos e costumes que acabam se tornando corriqueiros e que na verdade, não desdenham as contribuições individuais.

    O conjunto GNU + Linux é muito maior do que a picuinha dos créditos que se formou pelo uso ou não do no nome GNU/Linux.

    Celi F (usuário não registrado) em 1/09/2010 às 8:07 pm

    Todo mundo tem direito a dar sua opinião, né, Self? Eu não tinha falado nisso, mas concordo contigo que ninguém precisa repetir toda hora que o Richard Stallman contribuiu para o projeto GNU. Acho que nem ele pede isso.

    Só que esse direito de expor opinião que tu dizes não é só de quem acha que não mencionar o GNU sempre que falar de sistemas que o incluem é artificial, ofensivo e uma desconsideração.

    Quem acha que exigir essa menção é artificial, que pode ser ofensivo e uma desconsideração também pode se manifestar, e acho que aqui o direito é de ambos os lados.

    No meu caso, eu só me espantei de chamarem a ausência de menção de “esconder o aspecto filosófico do software livre”, como se fosse o papel do Torvalds expor o tal “aspecto filosófico, e quando ele não o faz, o coitado do “aspecto filosófico” ficasse escondido. Não fica!

    Aliás, tem bastante gente louquinha pra expor o seu “aspecto filosófico” preferido pra todo mundo ver, e que não acha que precisa depender dos outros pra divulgar o seu peixe!

    Só que quando eu falei o que penso, logo surgiu alguém pra dizer que eu estava ignorando metade de algum trabalho (não estou), que isso fica chato (não fica), inventando e desdizendo exageros sobre o GNU, e ainda criticando a postura de mais alguém (não sei quem) de dizer que o Stallman está querendo roubar créditos dos outros.

    Não precisas me lembrar do direito dos outros se manifestarem, Self. Se eu não acreditasse nesse direito, eu nem viria aqui me manifestar também. E se essa opinião e ideologia que defendem tão intensamente estivessem consolidadas e fossem consideradas verdades absolutas e imutáveis, não gerariam tanto debate.

    Weber Jr . (usuário não registrado) em 1/09/2010 às 8:44 pm

    “longe de mim achar que a culpa de tu fazer o que faz é do Stallman.”

    Celi, seria melhor você dizer diretamente o que pensa ao invés de ficar dando indiretinhas assim, mas é só minha preferência, claro.

    “dizer uma coisa errada e depois dizer que na verdade queria dizer outra parece um posicionamento bem flexível”

    Onde eu disse uma coisa errada ? Não distorça o que eu disse. Nesse caso, tua opção de indiretinhas está distorcendo o que eu disse, então seja clara.

    “ou porque quando tu vê a mudança de discurso ser apontada prefere começar a atacar a oponente e não a ideia, que isso vai mudar. ”

    Que mudança, Celi. Eu falei em praticidade, uso “Linux” por praticidade, sei que o certo é GNU/Linux. Ponto.

    Não distorça os fatos, o que eu disse, para fazer concordar com teu modo de pensar.

    “Tu chamas o sistema de Linux mesmo que no íntimo consideres que o valor do GNU é imenso”

    Obrigado por repetir essa indiretinha de “íntimos” pois havia esquecido de comentar antes. Não tem nada de íntimo ou oculo. Eu penso assim abertamente sobre a nomenclatura do sistema.

    Assim como eu admiro abertamente a obra do Stallman, tanto em código efetivamente, quanto em divulgação da filosofia de Software Livre. Você que usa esses termos como “no íntimo” porque acha que isso é motivo de vergonha, ou não ? Se não for o caso, por favor, seja mais clara.

    “mas acha injustiça quando o Torvalds chama do mesmo jeito”

    Sim, acho injustiça, mas o caso nem é ele e sim você que por não simpatizar com o Stallman, achar que por isso, ele não merece crédito por algo que ele efetivamente fez, claro, isso em meio aos típicos xingamentos de radical etc.

    “te alinhas à ideologia do Stallman”

    Adoro quando uma expressão já mostra como pensa: “alinhas”, prontinha para me chamar de comunista, não ? haha.

    “e na real não querias dizer que o GNU é todo o ambiente em volta do kernel. Não era isso?”

    Pare de distorcer o que digo, por favor. Você que resolveu aproveitar liberdade de expressão, a tal “metade” para querer creditar a mim quantificar na marra

    “Eu não preciso me colocar no lugar de ninguém mais pra entender o que tu disse e desdisse, e eu pessoalmente acho que o Stallman não pode levar a culpa por tu dizer e desdizer as coisas assim, e depois ainda querer responsabilizar os outros por afastar quem queira debater os assuntos no mérito…”

    “Culpa” ? Sou bem grandinho para assumir RESPONSABILIDADE pelo que digo.

    Você que acaba correndo do assunto. Então pergunto diretamente:

    Você diferencia méritos de acordo com quem simpatiza ou não ?

    Weber Jr . (usuário não registrado) em 1/09/2010 às 8:51 pm

    @André Luis

    “São usos e costumes que acabam se tornando corriqueiros e que na verdade, não desdenham as contribuições individuais.”

    Isso, eu falo “Linux”, porque embora eu saiba que é um sistema GNU, não quero perder meu tempo corrigindo sempre, principalmente com gente que nem sabe o que significa Software, seja livre ou não :) .

    “O conjunto GNU + Linux é muito maior do que a picuinha dos créditos que se formou pelo uso ou não do no nome GNU/Linux.”

    Sim, considero que é uma questão menor mesmo. Muito frente ao que representam esses dois projetos.

    Mas o caso é que eu sou um mero usuário, contribuí muito, mas muito pouco efetivamente(geralmente bug report) e nem no linux ou algum projeto GNU.

    Mas o Torvalds não, não digo que repita sempre. Mas seria de bom tom ao menos as vezes reconhecer esse trabalho, senão fica como pegando todo crédito.

    Mas o principal da minha opinião, não precisa ninguém ficar repetindo quem fez o que, mas além de não creditar, ainda falar mal ou desdenhar um feito, só porque não simpatiza ? Ah, complicado agüentar calado.

    Janio (usuário não registrado) em 1/09/2010 às 8:59 pm

    Vale lembrar que existem milhares de aplicações do kernel que não fazem uso da toolchain GNU.

    Rael (usuário não registrado) em 1/09/2010 às 9:45 pm

    De novo essa ladainha? Sério, desde 98 essa história chata de “não é Linux, é GNU/Linux”. PQP!

    Nerd tetudo com um Debian num note Dell: meu sistema é Debian GNU/BSD/Linux/Apache/Dell/Intel/KDE3.4.2 Lenny. (Afinal tem muito código BSD e sob licença Apache no Linux, além do hardware envolvido.

    Celi F (usuário não registrado) em 1/09/2010 às 11:09 pm

    Júnior, eu não usei indiretas, não acho mesmo que o Stallman tem culpa por você fazer o que faz, e acho triste quando alguém associa a ele o comportamento das pessoas que pensam defendê-lo e fazem esse tipo de coisa.

    A tua afirmação errada e depois flexivelmente desdita está em palavras bem claras no teu comentário das 12:08pm: “(…) independente de como pensa cada um, o Linux é o Kernel o GNU é todo ambiente em volta desse. Um precisa do outro. Mas fica meio chato ignorar metade desse trabalho.”

    Horas depois, qdo a injustiça maior dessa afirmação foi mostrada, tu se saiu com “Eu fiz isso para bens[sic] de comparação, não me referia a metades mesmo”. Desdisse.

    E outra, esse negócio de tu falar Linux mas por dentro pensar em GNU/Linux, e dizer q isso é “pensar abertamente sobre a nomenclatura do sistema” ficou interessante, hein? Mas, respondendo o q tu perguntou, eu não acho q isso seja motivo de vergonha pra ti não, conheço bastante gente que não pratica o que cobra dos outros, e dão outros jeitos de compensar.

    Só tu pode avaliar se é certo não ser coerente nisso. Não tenho nada contra tu chamar de Linux, eu também chamo assim, mas não saio criticando ninguém por deixar de chamar de outro jeito.

    Eu concordo contigo que o Stallman deve sim receber o crédito pelo que ele fez, e espero que você não tenha interpretado errado algo que eu disse pra achar que eu penso o contrário! O meu ponto, do qual tu vens discordando há horas, é bem diferente desse, e espero que tu não tenhas embarcado nisso por interpretar mal o texto. Por mim o Stallman merece até uma estátua no MIT, ter uma biblioteca batizada em homenagem a ele, além dos vários doutorados honoris causa que o povo tanto menciona.

    Não sei o que alinhamento tem com o comunismo, mas não estou aqui pra te chamar de nada, até pq tu vens fazendo um bom trabalho de expor o que és. Não vi nada de comunismo no que tu escreveu, e alinhamento a uma ideologia é uma coisa boa, geralmente – ainda mais qdo é uma ideologia bem embasada, e quando acrescenta algo de positivo a ela.

    Sobre eu te atribuir uma quantificação “na marra”, a quantificação do GNU como metade do trabalho está no teu comentário das 12:08 pm, e depois da injustiça de tratar como se só existisse kernel e GNU ser apontada, tu a desdisse, em vez de assumir.

    E quem está desde as 4 da tarde correndo do assunto que comecei a discutir contigo, que são os erros injustos no teu comentário inicial em que tu acusou gente de estar ignorando “metade do trabalho”, é tu. Cada hora surge nessa tua cortina de fumaça um elemento novo e que não foi dito: preconceito, ódio ao Stallman, acusações de radicalismo, de comunismo, etc. e o ponto original, que é a injustiça que tu cometeu, nunca volta. Os outros que vão se ampliando.

    Agora tu ainda vem querer me interrogar, como se eu que tivesse começado essa discussão contigo e estivesse te devendo alguma coisa. Esclareci minha posição desde o primeiro comentário: acho risível acreditar que ao não mencionar o GNU, o Torvalds consiga “esconder o aspecto filosófico do software livre”, e acho triste quem pensa que o software livre precisa do Torvalds pra fazer sua propaganda.

    O Stallman (o que te faz pensar que eu esteja negando os méritos dele?) não tem nada com esse teu comportamento, nem com o do outro rapaz que disse que o Torvalds estava “escondendo o aspecto filosófico do software livre”, como se fosse algo que pudesse ser escondido assim, ou que dependesse do Torvalds pra poder ser exposto.

    Weber Jr . (usuário não registrado) em 2/09/2010 às 12:50 am

    “Júnior, eu não usei indiretas, não acho mesmo que o Stallman tem culpa por você fazer o que faz, e acho triste quando alguém associa a ele o comportamento das pessoas que pensam defendê-lo e fazem esse tipo de coisa.”

    Ok, Celi, você insiste agora com ficção. Você quer me atribuir algo que não falei. Inventou essa história de culpa do Stallman e insiste com ela.

    ‘A tua afirmação errada e depois flexivelmente desdita está em palavras bem claras no teu comentário das 12:08pm: “(…) independente de como pensa cada um, o Linux é o Kernel o GNU é todo ambiente em volta desse. Um precisa do outro. Mas fica meio chato ignorar metade desse trabalho.”’

    Não preciso desdizer ou flexibilizar para corrigir algo que não está errado.(Aqui também não é indiretinha ?).

    E vou repetir, de novo, não fujo do que eu falo, se erro, corrijo, tranqüilamente.

    Você parece ignorar o contexto de propósito, mas te explico, de novo…

    O foco do assunto estava onde ? Kernel e GNU.

    Ninguém estava falando do KDE, do Xen, do Firefox, somente Kernel e GNU…

    ‘Horas depois, qdo a injustiça maior dessa afirmação foi mostrada, tu se saiu com “Eu fiz isso para bens[sic] de comparação, não me referia a metades mesmo”. Desdisse.’

    …continuando.. Já falei acima, não “desdisse” nada, você que quer fazer parecer que fugi do assunto. E como falei, discutíamos somente o nome do sistema e participação de cada um, Torvalds e Stallman(FSF).

    “E outra, esse negócio de tu falar Linux mas por dentro pensar em GNU/Linux”

    Você insiste em falar assim dando a entender que “oculto os pensamentos” depois de eu já ter dito e repetido que não. Curiosa sua forma de debater.

    “Mas, respondendo o q tu perguntou, eu não acho q isso seja motivo de vergonha pra ti não, conheço bastante gente que não pratica o que cobra dos outros, e dão outros jeitos de compensar.”

    Indiretas de novo, ou não ? Porque não fala as claras ? Fora toda questão de distorcer o que se diz.

    “Por mim o Stallman merece até uma estátua no MIT, ter uma biblioteca batizada em homenagem a ele”

    Se não foi sarcasmo, agora concordamos.

    “até pq tu vens fazendo um bom trabalho de expor o que és.”

    Indireta de novo. Medo de falar o que pensa ? Ainda me acusa de deixar escondido o que penso.

    “…e alinhamento a uma ideologia é uma coisa boa, geralmente – ainda mais qdo é uma ideologia bem embasada, e quando acrescenta algo de positivo a ela.”

    Mais um ponto a concordar.

    “E quem está desde as 4 da tarde correndo do assunto que comecei a discutir contigo, que são os erros injustos no teu comentário inicial em que tu acusou gente de estar ignorando “metade do trabalho”, é tu. Cada hora surge nessa tua cortina de fumaça um elemento novo e que não foi dito: preconceito, ódio ao Stallman, acusações de radicalismo, de comunismo, etc. e o ponto original, que é a injustiça que tu cometeu, nunca volta. Os outros que vão se ampliando.”

    Contra argumentar agora é Cortina de fumaça ?

    Você insiste, mais uma vez, e de novo, com essa insinuação de que eu esteja fugindo a discutir. Interessante.

    ‘Agora tu ainda vem querer me interrogar, como se eu que tivesse começado essa discussão contigo e estivesse te devendo alguma coisa. Esclareci minha posição desde o primeiro comentário: acho risível acreditar que ao não mencionar o GNU, o Torvalds consiga “esconder o aspecto filosófico do software livre”, e acho triste quem pensa que o software livre precisa do Torvalds pra fazer sua propaganda.’

    Te perguntei diretamente por que você não deixava claro o que pensava sobre creditar alguém que você não concorde. E agora finalmente respondeu uns parágrafos atrás.

    Sobre o Torvalds já falei, ele não precisa repetir sempre, mas a postura dele é meio estranha.

    “O Stallman (o que te faz pensar que eu esteja negando os méritos dele?) não tem nada com esse teu comportamento, nem com o do outro rapaz que disse que o Torvalds estava “escondendo o aspecto filosófico do software livre”, como se fosse algo que pudesse ser escondido assim, ou que dependesse do Torvalds pra poder ser exposto.”

    Novamente essa história de Stallman e meu “comportamento”? Proibido discordar de Celi, essa minha grave transgressão ?

    O Torvalds não é o Seu Manuel da padaria que só usa seu pc como caixa e estoque. Ele representa um sistema operacional que usa seu Kernel. Seu nome é associado a todo sistema, não somente ao kernel.

    Eu não entrei na questão de quantidade, porque vi que você se agarrou a isso como algo de suma importância, fazendo um cavalo de batalha quando foi só um detalhe.

    Mas podemos passar a discutir isso, até porque você pode acabar concluindo que no seu dia-a-dia, usufrui muito mais de “GNU” que de “Linux”. Principalmente se incluirmos na “conta” uso indireto, como compilação, ou projetos que apenas usam licenças criadas pela FSF.

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