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Linux e BSDs

Os velhos (mesmo!) debates entre fãs de Linux e fãs de BSD, reapresentando os mesmos argumentos de sempre e às vezes até revisitando a definição de fanatismo proposta por Winston Churchill, tem reaparecido nos comentários do BR-Linux nas últimas duas semanas, e assim este looooongo artigo da IT PRO (5 páginas) vem bem a calhar para demonstrar que há pouca novidade nesta discussão.

Ele inicia com um contexto histórico interessante, com detalhes começando no BSD original (1977), passando pela ação judicial da AT&T que prejudicou (sem paralisar) a adoção e desenvolvimento do sistema até o início de 1994, e o surgimento de descendentes ou variantes no PC, em especial o 386BSD (iniciado em 1989 – 2 anos antes do Linux) e o FreeBSD (lançado em 1993).

Sobre o 386BSD, surgem 2 comentários interessantes: Linus Torvalds afirmando (nesta entrevista bem antiga) que se o 386BSD estivesse na área na época em que ele estava começando, o Linux provavelmente não teria acontecido.

O outro comentário é do Lars Wirzenius (quem acompanha o Linux há bastante tempo lembra bem dele), que viu o Linux nascendo e ajudou a fundar o emérito Linux Documentation Project, e explica melhor o que houve com o 386BSD para eles: “O FreeBSD não existia na época. O 386BSD sim, mas ele não funcionava no meu computador, porque exigia um coprocessador 387.” O 386 de Linus Torvalds também não tinha coprocessador – caso contrário esta história poderia ter sido bem diferente a partir de 1991.

A partir daí, o artigo traz algumas comparações entre Linux e FreeBSD, marcos interessantes que o FreeBSD atingiu, a observação interessante de que o FreeBSD não estagnou nem encolheu, e provavelmente está mais saudável do que nunca, e entra na primeira fonte comum de flamewars correntes: as preferências entre licenças permissivas e recíprocas, com argumentos a favor de ambas.

Mas logo o tema volta a ser mais de narrativa histórica, relembrando a fragmentação do mercado do Unix (Solaris diferente de HP-UX, que era diferente do Irix, que era diferente do AIX, etc.), e o possível papel que isso teve na preferência dos desenvolvedores corporativos por uma alternativa que tivesse licenciamento aberto e recíproco – favorecendo assim a adoção prevalente do Linux por vários deles.

Em seguida o texto entra em outro aspecto que já gerou sua parcela de flame wars: as diferenças fundamentais das culturas dos “hackers de Unix interessados em portá-lo para o PC” e dos “Hackers de PC interessados em portar um Unix” – que seriam as comunidades BSD e os iniciadores do Linux, respectivamente, e os detalhes são apresentados e discutidos.

Para encerrar, é apresentada uma breve análise sobre as vantagens (além do licenciamento) do Linux para os desenvolvedores corporativos, as razões pelas quais alguns preferem as alternativas de licenciamento permissivo, e a conclusão do próprio autor sobre qual das alternativas demonstrou mais valor como ferramenta de colaboração.

Concordando ou discordando, é uma boa leitura para o final de semana, especialmente para quem chegou a este cenário há poucos anos e ainda não decorou todas as interações e altercações associadas.


• Publicado por Augusto Campos em 2010-02-19

Comentários dos leitores

Os comentários são responsabilidade de seus autores, e não são analisados ou aprovados pelo BR-Linux. Leia os Termos de uso do BR-Linux.

    Relevante (usuário não registrado) em 19/02/2010 às 4:17 pm

    Pênis!

    guglielmo (usuário não registrado) em 19/02/2010 às 5:25 pm

    poisé. Assim como elementos masculinos quem tem orgão copulador de proporções abaixo da média tem preferencia por carros de grandes proporções, potência e preço, no mundo digital também aparece isso de vez em qdo: o fulano usa certo sistema operacional pra compensar a sua pouca milimetragem em outros assuntos biológicos, e com isso, ser superior em pelo menos ALGUMA coisa. Na cabeça dele, claro.

    Allan Taborda dos Santos (usuário não registrado) em 19/02/2010 às 6:07 pm

    Não deveriam incluir órgãos genitais em discussão sobre sistemas operacionais e/ou licenças livres.

    Bruno Cabral (usuário não registrado) em 19/02/2010 às 6:24 pm

    Meu orgão genital é de tamanho satisfatório, nem por isso eu uso Windows, sou um usuário de Linux, pq é o que me atrai, é o que acho interessante e funcional, e Linux já faz parte da minha história.
    BSD? Por diversão talvez, não por gosto…

    Riser (usuário não registrado) em 19/02/2010 às 6:32 pm

    Eu sinceramente não sei donde tiram que BSD>Linux, benchmarks são feitos e só o contrário é provado, o FreeBSD é mais lento que o Linux:

    http://www.phoronix.com/scan.php?page=article&item=freebsd8_benchmarks&num=1

    GNU Fanboy (usuário não registrado) em 19/02/2010 às 6:39 pm

    @Augusto:
    Obrigado pela sugestão de leitura pro fim de semana… E também por me fazer lembrar que aquilo que vc chama de «fanatismo», na verdade é «determinismo». Aliás, vale lembrar que:

    Fanatic is often the name given to people of action by people who are lazy. Bryant H. McGill

    E vc já se decidiu se GPL é uma «licença livre» ou uma «licença verdadeiramente livre» (deixo pro seu fim de semana)? ;-)

    [ ]s

    devnull (usuário não registrado) em 19/02/2010 às 7:07 pm

    Não consigo entender gente fanática por sistema operacional. De que serve ele sem aplicativos? Ou escrevem texto usando “cat > minha_teste_de_mestrado.txt”?

    GNU Fanboy, sempre às ordens para indicar leituras! No caso de hoje, tem bom número de links da minha própria coleção (as entrevistas do Linus e do Lars, por exemplo). São bem interessantes para quem se interessa pelo histórico do Linux (e chatas para o restante da humanidade, imagino).

    Felizmente não me compete decidir sobre a natureza da GNU GPL, mas eu já te respondi minha opinião sobre esta mesma pergunta, e a minha resposta continua sendo a mesma: SIM. Mas sei que há quem divirja.

    A expressão “na verdade”, usada em discussões assim, é bem interessante e característica. Talvez esteja bastante próxima do “não me venha”. Se você está convencido de que há apenas uma verdade nesta questão, e a você foi dado conhecê-la, que bom para você!

    De minha parte, me parece fácil perceber que existem pessoas determinadas e de ação, e que também existem pessoas fanáticas, sendo estas últimas aquelas às quais me referi, com base na definição que apontei.

    Riser, eu vou além: não sei onde alguém pode se basear para achar que vale a pena discutir sobre sua própria crença pessoal de que algum sistema operacional (ou linguagem, ou SGBD, ou licença, etc.) seja indiscutivelmente superior a todos os demais em todos os aspectos. Acho bem normal a pessoa ter a crença, mas pouco prático querer expô-la a quem discorda, na expectativa de convencer.

    Dito isso, sobre sua questão específica, eu não acredito que o desempenho e velocidade sejam os únicos critérios de atribuição de superioridade de um sistema operacional em relação a outro, para uma aplicação ou uso qualquer.

    Riser (usuário não registrado) em 19/02/2010 às 7:40 pm

    Augusto Campos, essa discussão vai longe e não pretendo me prolongar, mas eles chamam o Kernel Linux de “Bloated”, enquanto nessa questão específica o FreeBSD perde.

    Riser, mas nessa opinião de ser ‘bloated’ eles (seja lá quem forem) não estão sozinhos. Se o pai da criança chama assim, me parece que eles (seja lá quem forem) também podem, mesmo que o sistema preferido por eles (seja lá quem forem) não seja mais veloz – para manter a coerência, basta que ele não seja ‘bloated’ também, e me parece que o kernel do FreeBSD não tem sido considerado inchado.

    De uma forma ou de outra, concordo que a discussão é longa (ainda mais quando se baseia no que ‘eles’ dizem, seja lá quem forem – provavelmente ‘eles’ dizem muitas outras coisas também, e sempre dirão mais) e já manifestei meu ponto de vista sobre a efetividade dela. De minha parte, estou confortável com a idéia de que há quem prefira um, há quem prefira outro, e há quem esteja convencido de que seus critérios para preferir um (ou preterir o outro) deveriam ser aceitos universalmente.

    GNU Fanboy (usuário não registrado) em 19/02/2010 às 8:16 pm

    @Augusto:
    Não estou convencido de que há apenas uma verdade nesta minha questão (e que sou detentor dela), apesar de você erroneamente supor que estou. No entanto estou convencido que na sua opinião a licença do LLVM é uma «licença verdadeiramente livre», dito no seu post anterior.

    Falta agora conhecer sua opinião sobre a GPL. A questão (agora em novo formato): GPL…
    a) é uma «licença livre»
    b) é uma «licença verdadeiramente livre»

    Convido-lhe a escolher uma das duas alternativas anteriores e compartilhar conosco sua verdadeira opinião sobre a GPL, fácil assim!! ;-)

    [ ]s

    psicoppardo (usuário não registrado) em 19/02/2010 às 8:18 pm

    Interessante, pelo que li na internet e pelo que vivi nas divergentes opniões aqui apontadas, os sistemas apontados são escolhas fortes dependendo dos ambientes em que serão usados. Exemplo: Linux com Bancos de Dados Oracle ou suporte a vários tipos de hardware, *BSD em servidores de email e servidores segundo dados obtidos na própria web (não experimentei).

    Pessoalmente prefiro a licença GPL a BSD, pelo fato dessa ultima em meu ver ser muito permissiva, muitos vão discordar, outros vão concordar, mas tudo isso faz parte de um dialogo racional.

    Em questão de desempenho são ambos iguais com uma pequeno ganho para o Linux mas isso também vai ser discutido.

    Grande portabilidade do Linux inclusive com farta capacidade para personalização.

    Sobre o aspecto “religião”, concordo com @tenchi, ele descreve uma formula bem simples e como tudo que é simples beira a perfeição:

    *BSD = Gnu/Linux = Windows. Usuários BSD se acham superiores a usuários Gnu/Linux, pois a qualidade de seu SO é superior e não vende uma falha ilusão de segurança, os usuários Gnu/Linux dizem que seu sistema é superior ao Windows pois simplismente não tem problemas com virus e por aí vai.

    No final o que temos é uma batalha de egos entre esses usuários.

    Weber Jr . (usuário não registrado) em 19/02/2010 às 8:19 pm

    Eu não sei se “vários” benchmarks dizem que Linux é mais rápido.

    Eu costumo ver é o contrário. Mas nem posso afirmar nada, pois é só minha percepção de número de comentários de gente que entende(acho).

    Como trabalho com SGBD geralmente, casos concretos que sei é do Postgres, que rodava em versões inferiores a 8.3 em média 30% mais rápido no BSD. Atualmente não sei se se mantém.

    Eu uso e gosto muito do Linux, admiro o trabalho do FreeBSD. Não uso porque nunca precisei e nem me interessei muito, comodismo mesmo nesse ponto.

    Quanto as licenças, eu acho meio ruim essa característica da BSD de permitir “sangue-sugas” se aproveitando do trabalho sem devolver nada.

    Mas reconheço que para alguns projetos é benéfica, o caso do próprio Postgres. A licença BSD ajudou a não assustar empresas que contribuem.

    Linux boy (usuário não registrado) em 19/02/2010 às 8:23 pm

    “as diferenças fundamentais das culturas dos “hackers de Unix interessados em portá-lo para o PC” e dos “Hackers de PC interessados em portar um Unix” – que seriam as comunidades BSD e os iniciadores do Linux, respectivamente, e os detalhes são apresentados e discutidos.”

    Pois é. Já fui usuário de FreeBSD e já fui a alguns encontros de usuários de BSDs e a opinião a que cheguei é a mesma. Como o Unix sempre foi fragmentado e usado basicamente em servidores e workstations RISC, a mentalidade de administradores de unix e usuários de BSDs em geral é que Unix (incluindo aí os BSDs) é muito bom mas somente como servidor, não ligando muito para o uso deles em desktops, se a licença BSD é permissiva demais e usada e abusada por empresas e tudo mais. Talvez por isso os BSDs nunca foram muito populares e em desktop muito menos ainda. Muitos usam MacOS X em seus computadores e notebooks só porque tem alguma coisa de unix nele e não estão nem aí se o sistema é proprietário e se a Apple cerceia totalmente a liberdade em seus produtos. É comum usarem a frase “uso o que for melhor tecnicamente, sem dar preferência a softwares ou protocolos e formatos de arquivos livres”. Usam unix em seus servidores porque é bom e nada mais.

    Usuário linux é basicamente um usuário de PC mais esclarecido e geralmente revoltado com a situação de domínio monopolista do windows e demais softwares proprietários. Preza em primeiro lugar pela liberdade de uso de seu PC e por isso usa o linux nele e torce para que o sistema e demais softwares livres melhorem cada vez mais e mude a atual situação.

    A minha opinião é que a GPL (e o linux por consequência) tem cláusulas que permitem e estimulam o desenvolvimento conjunto e cooperação maior entre usuários, desenvolvedores e empresas. As licenças permissivas estimulam a apropriação sem retorno e isso inibe a participação de empresas, que são justamente as que têm contribuído mais com o desenvolvimento do linux e principais softwares livres atualmente.

    Os BSDs, por tudo que falei, não vão desaparecer nem crescer, ficando eternamente no nicho de servidores, onde os próprios usuários acham o lugar “ideal”. O linux vai crescer cada vez mais em todas as áreas e acho que haverá cada vez menos argumentos técnicos racionais no futuro para escolherem o BSD em vez do linux nos servidores. As tecnologias que faltam serão aos poucos incorporadas no linux, podem apostar.

    Com a Oracle não dando muita firmeza ao opensolaris, a minha previsão é que ela acabe liberando algumas de suas tecnologias mais importantes, como o ZFS p.ex., sob GPL e incorporá-la no linux.

    Patola (usuário não registrado) em 19/02/2010 às 8:58 pm

    Sabe, eu não vejo realmente tanta diferença prática entre Linux e BSD. Mesmo em relações as licenças, embora eu preferisse que o BSD tivesse a GPL pra me dar maior segurança de não ser cooptado por corporações, não é isso que me mantém no GNU/Linux. Se o GNU/Linux não fosse mais usado e não tivesse mais suporte corporativo e de desktop, certamente eu usaria algum BSD. É diferente do Windows, que é uma escolha obviamente técnica e moralmente errada.

    Aliás, como shell eu uso um que vem do mundo BSD, o zsh. Acho muito, muito melhor que o bash, embora seja também mais complicado.

    Fábio (usuário não registrado) em 19/02/2010 às 8:58 pm

    Benchmarks?
    Quando vi as análises no site Phoronix confesso que me assustei.
    Não acredito fielmente neles pois o código do Firefox for Windows é diferente do código do Firefox for Linux, por exemplo.
    Essa análise já foi realizada e ficou comprovado que a versão Windows possuía um melhor desempenho (vou ficar devendo a fonte, mas quem quiser pode procurar).
    Por isso, minha conclusão final é: nem sempre o SO X é o responsável pelo baixo desempenho da aplicação Z, comparado ao SO Y.

    Lucas Timm (usuário não registrado) em 19/02/2010 às 9:23 pm

    Os textos são excelentes.

    GNU Fanboy (usuário não registrado) em 19/02/2010 às 10:13 pm

    Particularmente gostei da conclusão do Richard (IT PRO):

    The BSD licence puts its faith in the better side of human nature, and BSD users have always argued that a permissive license is more friendly to business, protects ‘IP’ and offers real freedom to the end user who is able to do as he or she wishes with the software.

    This assumption has worked for Apple and those device manufacturers with a pressing ‘need’ to guard their “IP”, but the GPL has proved its greater value as a collaborative tool – because community, commonality, interoperability and continuity of the software are useful side effects of the licence – and the software remains free.

    Realmente o Augusto mandou bem ao recomendar a leitura.

    GNU Fanboy, de fato! Repetindo a recomendação: “Concordando ou discordando, é uma boa leitura para o final de semana, especialmente para quem chegou a este cenário há poucos anos e ainda não decorou todas as interações e altercações associadas.” Considero a leitura interessante até mesmo para quem discorda da conclusão do autor, justamente porque o texto mostra que há pouca novidade nessas flamewars e no fanatismo que muitas vezes aparece associado a elas. E porque a história é interessante, também.

    E que bom saber que você não se considera detentor da verdade!

    Quanto ao novo formato da sua pergunta, acho difícil escolher só uma das duas opções. Acho que precisaremos anular o concurso!

    A definição de liberdade de licenciamento que adoto é a da FSF, como você sabe. Não lembro de algum dia ter te dado a entender que a GPL era algo menos do que verdadeiramente livre, da mesma forma que a licença NCSA ou a versão corrente da BSD, mencionadas anteriormente – todas atendem igualmente à definição. Mas já que você está insistindo nesse assunto, também vou insistir na resposta dada em 10 de fevereiro: “Repetindo o que eu lhe disse sou grande fã da GPLv2 quando se trata de código cujos autores preferem contar com cláusulas de copyleft. Quando o copyleft não é a opção dos autores, aí minha preferência é por um conjunto maior de licenças, algumas das quais eu tive oportunidade de mencionar em notícias recentes.”

    Magno (usuário não registrado) em 19/02/2010 às 10:18 pm

    Ah! O livro do Lars :-) Traduzido e publicado no Brasil pela Conectiva :-) Ainda está guardado aqui em casa, com carinho :-) Tempos inocentes aqueles :-) Quando as “flame wars” eram sobre a segurança de automatizar ou não a montagem de disquetes :-)

    Tabela2 (usuário não registrado) em 19/02/2010 às 11:45 pm

    @Augusto, veja o comentário anterior ao seu, onde aparece:

    The BSD licence … offers real freedom

    Não importa o quanto vc explique seu posicionamento, sempre numa discussão sobre licenças livres quando se escreve: “realmente|verdadeiramente livre”
    está se referindo as licenças estilo BSD em detrimento da GPL. Se vc quer redefinir a frase, será um problema, pois vc sempre terá que explicá-la as pessoas que nunca ouviram/esqueceram da sua explicação.

    Conselho:
    1) chame de licenças “livres” ou de “software livre” quando se tratar de licenças de “software livre” (se vc está falando de uma dessas licenças livres e diz que ela é verdadeiramente livre sempre vai parecer que vc está diferenciando esta de outras que também são livres)

    2) Quando aparecer alguma licença que não seja de “software livre” mas que queira parecer, vc pode dizer que ela “não é verdadeiramente livre” (aqui não há problema de entendimento algum, vc está dizendo que a tal licença não está inclusa no conjunto das que são livres)

    Tudo simples, não vai dar confusão nenhuma, nem hoje nem nunca. Agora se vc quer continuar com teimosia…

    Lucas Timm (usuário não registrado) em 19/02/2010 às 11:55 pm

    Nossa, quanta enchessão de saco por conta desse negócio -_-’

    Engraçado, desde que o Augusto Campos postou um artigo falando de seu descontentamento com a FSF o BR-Linux começou a surgir estas coisas “alternativas”. Como dizem por aí, há males que vem para o bem.
    Fico feliz com essa maior diversidade de assuntos, se o andar da carruagem continuar finalmente soará coerente a frase “BR-Linux.org Notícias sobre Software Livre” ao contrário de antigamente “BR-Linux.org Notícias sobre alguns Softwares Livres e Linux” :)

    A e por sinal, muito bons os artigos, adoro ler coisas do tempo do uêpa.

    erico (usuário não registrado) em 20/02/2010 às 1:48 am

    Mas o que é livre, livre ou verdadeiramente livre…para min a discussão nesse ponto é muito mais retórica que algo que se atenha aos efeitos reais dos usos das licensas.

    por vezes o pessoal do debian também se refere ao quem usa ubuntu da mesma forma, isso também ocorre com a comunidade slack. Em geral persiste um pouco a diferença desenvolvedor>usuário.

    O texto é muito bom mesmo, claro que num texto curto como esse não se poderia falar muito, porisso fiquei pensando no quanto alguns filmes, piratas do software, foram incompletos.

    GNU Fanboy (usuário não registrado) em 20/02/2010 às 8:46 am

    O artigo é relevante, mostra que a GPL e o copyleft tornaram-se ferramentas importantes pois preservam a relação ganha-ganha entre os que colaboram e garante um justo mercado para todos: do produtor ao consumidor!

    E ficou claro que essas ferramentas importantes impulsionaram o GNU, Linux, Gnome e outros GPL’ed… crescimento este que ultrapassou os BSDs (nos servidores também).

    Mesmo o «bom editor» do mui ilustre br-linux usando de adjetivos/superlativos para referir-se à «verdadeiramente livre» NCSA/BSD, não é ela que faz o mundo mais livre e melhor pra todos! recomendo:

    http://www.gnu.org/philosophy/freedom-or-power.html

    Agora deixa eu ir que tá um dia bonito lá fora e a praia me espera ;-)

    [ ]s

    GNU Fanboy, agradeço o link complementar que mostra o posicionamento da FSF a respeito, aparentemente bastante em sintonia com o seu próprio, rejeitando a defesa da liberdade (ou “assim-chamada liberdade”, no texto) de escolher qualquer licença para o seu código. Conhecer os argumentos que buscam sustentar este posicionamento, por parte de quem o propõe, pode ser bastante ilustrativo para todos, e ajuda a entender a sua conclusão sobre a relevância do texto que indiquei.

    Links que explanem ou exponham a visão relativa à preferência pelas licenças permissivas, ou à defesa da livre escolha de licenciamento, ou da liberdade de escolha por parte do desenvolvedor, genericamente, também serão igualmente bem-vindos!

    Tabela2, essa parte (que para mim parece algo maniqueísta) do “em detrimento da GPL” é por sua conta, não por minha. E de fato me parece que há alguém querendo “continuar com teimosia” sobre questões que já esclareci sobre a forma como me expresso no meu blog, e sobre minha opinião sobre a GPL. Mas não sou eu – nem mesmo fui eu quem trouxe este assunto novamente à baila.

    Num fim-de-semana chuvoso eu leio o texto todo… Brincadeira :-)

    Uma coisa que percebi é que não é a licença de um software que define se ele fará sucesso ou não.

    Por exemplo, o busybox tem uma licença com copyleft; no entanto ainda é o mais utilizado (no seu ramo) em sistemas embarcados. Pq não escolheram uma alternativa com uma licença estilo BSD? Foi a licença que definiu o uso do busybox? Creio que tenha sido a qualidade. E porque ainda muitos insistem em não liberarem as modificações sob mesma licença (é os casos de processos por causa do busybox não são poucos).

    As bibliotecas que fazem parte do EFL (do enlightenment) são quase todas licenciadas sob licenças tipo BSD. E dentre outros, estão estreando no sistema operacional sem razão de existir da Sansung Bada, apoiados também por várias outras grandes empresas.

    A licença do servidor gráfico mais utilizados nos Unix não possui copyleft. No entanto é um produto de qualidade e mais utilizado no Desktop que qualquer outro kernel baseado em Unix que existe :-)

    KDE e GNOME são grandes projetos apoiados por grandes empresas e que fazem muito sucesso.

    O Linux mesmo é mais utilizado que os BSDs em dispositivos móveis, por exemplo. E segundo uma lógica ilógica os fabricantes tenderiam a escolher algo com uma licença mais permissivas. Li estes tempos atrás (numa linux magazine, não sei) que a MS comprou uma fabricante de celulares que usava o NetBSD ou o OpenBSD (não me lembro ao certo) nos aparelhos, e adivinhem, mesmo depois da compra, continuaram utilizando o tal BSD :-)

    O Kernel Linux é conhecido pro ter uma arquitetura baseada na Gambiarra (cadê os diagramas UML do Linux? hauahuaha) o que o torna portados de muitos recursos, mas pouco modular e cheio de “remendos”. Será que todo kernel monolítico precisa ser assim?

    No entanto ainda é considerado primeira opção entre os fabricantes de dispositivos móveis que querem “embarcar em alguma coisa”. Porque não os BSDs?

    Sei lá, o que me consola é saber que, no dia em que surgir um sistema que supra minhas necessidades e seja melhor que o Linux, todo o legado do Linux certamente poderá ser portado para este novo SO, e não acontecerá o mesmo que aconteceu com os sistemas operacionais do passado, que sumiram e tudo que havia junto a eles sumiu junto.

    Hurd? Seria muito bom. Vamos ver se aquele papo do Tanenbaum de que micro-kernel é melhor que monolítico é verdade. O Minix até hoje não me convenceu. Não consigo assistir vídeos no youtube com ele! :-)

    Gabriel Ames, apenas a título de esclarecimento quero lembrar que o texto de hoje é, sim, sobre Linux, e que menções a outros sistemas operacionais livres, softwares livres sob licenças diferentes das do Linux, etc. sempre apareceram frequentemente por aqui, como é natural: muitos softwares livres que uso no dia-a-dia e que aparecem nas notícias daqui usam licenças de software livre como MIT, Apache, BSD, ISC, NCSA e tantas outras cujos autores que as preferem contribuem com grande sucesso para formar o típico desktop e o servidor livre, independentemente dos juízos de valor que cada um possa ter a respeito. Aliás, mesmo no kernel Linux é possível encontrar trechos disponíveis sob algumas destas populares licenças de software livre, como seria de se esperar.

    E eu não postei um artigo falando sobre meu descontentamento com a FSF, eu apenas mencionei em um artigo que iria me desfiliar da FSF por discordar do posicionamento de um gestor. Creio que eu nem mesmo teria algum descontentamento com a instituição, cuja importância do histórico de contribuições para mim é inegável, que justifique escrever um artigo a respeito. Me parece que a ampla maioria dos leitores também não é afiliado a ela, então eu apenas voltei ao mesmo patamar do meu público leitor.

    Jack Ripoff (usuário não registrado) em 20/02/2010 às 2:26 pm

    Usuário linux é basicamente um usuário de PC mais esclarecido e geralmente revoltado com a situação de domínio monopolista do windows e demais softwares proprietários. Preza em primeiro lugar pela liberdade de uso de seu PC e por isso usa o linux nele e torce para que o sistema e demais softwares livres melhorem cada vez mais e mude a atual situação.

    Juro que ri tanto depois de ler este comentário que quase morri…

    De onde você tirou essa fantasia fabulosa (e engraçadíssima)? O usuário Linux não é mais esclarecido, é um ignorante. Não usa Linux porque gosta de Unix ou porque entende mais de computação. Não, o usuário Linux típico não entende bulhufas de computação (não deve nem saber os algoritmos de ordenação básicos). Usa Linux porque é um comunista que odeia a Microsoft. Evidência disso são os comentários dos usuários deste site e as inúmeras discussões que já tive aqui.

    Se estivessem realmente preocupados com liberdade como você afirma, não usariam tanto software proprietário. O usuário Linux típico usa tanto software proprietário quanto um usuário Windows: drivers Nvidia, Adobe Flash Player, etcetera ad nauseam.

    Se estivessem realmente preocupados não simplesmente “torceriam para que o software livre melhore” como você afirma, e sim melhorariam o software livre. Mas o usuário Linux típico nunca colaborou com nem sequer um único patch, nem com um único centavo em doação, nem sequer comprou um CD da distribuição que ele usa.

    A verdade é que o usuário Linux é um iludido. Iludido porque foi convencido de que é superior ao usuário de Windows e por isso comporta-se como um elitista. Iludido porque defende ideologias e filosofias sem nem saber do que está falando, simplesmente baseado naquilo que leu em qualquer página contraditória da Internet. Não tem nem sequer o conhecimento básico sobre leis de direitos autorais.

    Iludido principalmente porque acha que melhorou de vida, mas só a complicou: era melhor que continuasse usando Windows mesmo, assim não precisaria ficar se matando pra rodar aquele joguinho no Wine, nem pra instalar aquele driver proprietário, nem pra compilar a última versão do seu programa favorito – que no Windows bastaria baixar o instalador. Não, ele nem sabe o que é “compilar”. Seria mais simples usar Windows porque é um sistema mais idiota, que faz tudo errado mas esconde os detalhes sórdidos da computação. Seria mais correto usar Windows porque seria abandonar a hipocrisia de dizer-se “defensor da liberdade” e simultaneamente ter que usar uma pilha de software não-livre para sentir-se satisfeito.

    Sic transit gloria Linux…

    O artigo é relevante, mostra que a GPL e o copyleft tornaram-se ferramentas importantes pois preservam a relação ganha-ganha entre os que colaboram e garante um justo mercado para todos: do produtor ao consumidor!

    Poderia explicar como?

    Pois, de onde eu vejo, o copyleft fez de tudo para prejudicar não só o software livre mas também todo o mercado, gerando um ecossistema mais inseguro. Prejudica o software livre porque gera incompatibilidades entre licenças e impede o reaproveitamento do software. Tudo isso sem trazer nenhum benefício relevante, a não ser talvez um falso sentimento de proteção.

    Além disso, a GPL é ironicamente usada por empresas para proteger propriedade intelectual. Ela se tornou um “porto seguro” para as empresas que querem parecer “open-source friendly” mas não querem ser assim tão livres. Pegue como exemplo a Sun: você acha que ela colocou o Java sob a GPL porque “é a coisa certa a se fazer”? Errado, foi por pressão dos acionistas pois ela estava no vermelho. Então como liberar uma coisa sem realmente torná-la livre? GPL! Ninguém pode usar o seu código por causa das suas patentes e os direitos autorais cuidam do resto. Resultado: a Sun cala a boca do mundo livre com o pretexto de terem nos dado um monte de código de presente e finge ser “open-source friendly” pelo bem das relações públicas. Há muitos outros exemplos, principalmente de empresas de hardware que não querem liberar documentação e ou assinam NDAs com os desenvolvedores Linux ou liberam drivers sem documentação.

    E ficou claro que essas ferramentas importantes impulsionaram o GNU, Linux, Gnome e outros GPL’ed… crescimento este que ultrapassou os BSDs (nos servidores também).

    Esse é um erro de análise imenso, o copyleft não impulsionou diretamente o crescimento do Linux e família. Foi antes de tudo uma questão histórica. O Linux estava no lugar certo na hora certa e ganhou a afeição de empresas que precisavam dar um jeito na sua base Unix. Hoje os desenvolvedores Linux são mão-de-obra escrava de empresas como HP e IBM. Aí sim entra a GPL, sem a qual não seria possível para essas empresas manter esse ambiente de exploração.

    Jesús Villasante, chefe da unidade de Tecnologia de Software da Diretoria Geral de Informação, Sociedade e Mídia da União Europeia, evidenciou há 5 anos atrás isto que eu hoje lhe afirmo. Ele denunciou essas multi-nacionais por usarem a comunidade do software livre como “terceirizados”, em lugar de incentivar o desenvolvimento de produtos independentes. Veja na fonte: IT giants accused of exploiting open source.

    Pq não escolheram uma alternativa com uma licença estilo BSD? Foi a licença que definiu o uso do busybox? Creio que tenha sido a qualidade.

    Realmente, quando alguém escolhe por usar um software livre é devido à qualidade e não ao licenciamento. Mas quando alguém escolhe por não usar um software livre, aí sim é devido ao licenciamento. Este artigo do InformationWeek mostra exatamente o que eu estou querendo dizer, inclusive citando um exemplo com o próprio BusyBox.

    Riser (usuário não registrado) em 20/02/2010 às 4:28 pm

    A mágoa profunda do Jack Ripoff contra o Linux e o GPL é latente, ninguém sabe como é a vida de cada um, as decepções e desafios de outrem.

    E ele mesmo deixa claro que quem é escolhido pela indústria é quem tem mais qualidade. Então! Quem foi escolhido?

    Linux boy (usuário não registrado) em 20/02/2010 às 5:06 pm

    @Jack Ripoff,

    “Juro que ri tanto depois de ler este comentário que quase morri…

    De onde você tirou essa fantasia fabulosa (e engraçadíssima)? O usuário Linux não é mais esclarecido, é um ignorante. Não usa Linux porque gosta de Unix ou porque entende mais de computação. Não, o usuário Linux típico não entende bulhufas de computação (não deve nem saber os algoritmos de ordenação básicos). Usa Linux porque é um comunista que odeia a Microsoft. Evidência disso são os comentários dos usuários deste site e as inúmeras discussões que já tive aqui.”

    O usuário linux médio é SIM mais esclarecido do que o usuário médio de PCs com windows e não é preciso prova mais óbvia da quantidade de usuários de windows que pegam malwares pelos jeitos mais idiotas posíveis. Não comparei com usuários de BSDs, se você se sentiu ofendido.

    Eu tenho até pós-graduação em universidade federal em computação e em qualquer sistema operacional que use tenho consciência de que estou acima da média. Não me venha com rótulos preconceituosos.

    O problema é de ATITUDE. Os usuários BSDs aceitam serem explorados sem nada em troca, não querem brigar contra o status quo e aceitam serem mantidos eternamente no nicho de servidores de uso geral, em funções secundárias que possam ser desempenhadas exclusivamente por softwares livres.

    “Se estivessem realmente preocupados com liberdade como você afirma, não usariam tanto software proprietário. O usuário Linux típico usa tanto software proprietário quanto um usuário Windows: drivers Nvidia, Adobe Flash Player, etcetera ad nauseam.”

    Estão preocupados sim, mas infelizmente é preciso aceitar momentaneamente esse tipo de coisas para ter um desktop funcional enquando não há substitutos livres.

    Vocês usuários de BSD normalmente apelam para um notebook ou desktop com MacOS X ou Windows, alegando que Unix só serve mesmo para servidores.

    E os poucos softwares proprietários que os BSDs conseguem rodar só funcionam porque muitos usam uma camada de emulação do linux

    http://www.freebsd.org/doc/en/articles/linux-emulation/index.html

    Então deixe de hipocrisia.

    “Se estivessem realmente preocupados não simplesmente “torceriam para que o software livre melhore” como você afirma, e sim melhorariam o software livre. Mas o usuário Linux típico nunca colaborou com nem sequer um único patch, nem com um único centavo em doação, nem sequer comprou um CD da distribuição que ele usa.”

    Você deve estar falando de usuário típico de QUALQUER SISTEMA OPERACIONAL, incluindo os de BSDs. Usuário típico não programa, simples assim.

    Por favor me mostre alguma prova concreta de que usuários de BSDs contribuem mais para o software livre do que os usuários de linux.

    “Iludido principalmente porque acha que melhorou de vida, mas só a complicou: era melhor que continuasse usando Windows mesmo, assim não precisaria ficar se matando pra rodar aquele joguinho no Wine, nem pra instalar aquele driver proprietário, nem pra compilar a última versão do seu programa favorito – que no Windows bastaria baixar o instalador. Não, ele nem sabe o que é “compilar”. Seria mais simples usar Windows porque é um sistema mais idiota, que faz tudo errado mas esconde os detalhes sórdidos da computação. Seria mais correto usar Windows porque seria abandonar a hipocrisia de dizer-se “defensor da liberdade” e simultaneamente ter que usar uma pilha de software não-livre para sentir-se satisfeito.”

    Pelo jeito deve ser o que você faz: DESISTE de tentar qualquer coisa e apela para as soluções prontas para desktop do mundo proprietário.

    Wine pelo que eu sei não é exclusivo de linux e é usado sim nos BSDs e até nos Macs como a única alternativa provisória que existe em alguns casos. Mas como eu disse, vocês usuários de BSDs nem sequer tentam, desistem logo no começo, já que não acreditam em unix em desktops, com exceção dos Macs amados tanto por vocês.

    “Além disso, a GPL é ironicamente usada por empresas para proteger propriedade intelectual. Ela se tornou um “porto seguro” para as empresas que querem parecer “open-source friendly” mas não querem ser assim tão livres.”

    Sim, a GPL protege tanto o usuário de softwares livres quanto as empresas que não querem que suas contribuições sejam apropriadas pelas outras. E é justamente por isso que o linux cresce muito mais rapidamente que os BSDs. Eu não vejo mal nenhum nisso.

    Os BSDs pegaram um código desenvolvido por uma universidade (Berkeley) a partir do Unix criado por funcionários de uma empresa (AT&T) e boa parte dos softwares que fazem parte das “distribuições” BSD são extamente os mesmos que as distribuições linux utilizam, grande parte deles sob licença GPL ou outras licenças livres não-BSD.

    “Esse é um erro de análise imenso, o copyleft não impulsionou diretamente o crescimento do Linux e família. Foi antes de tudo uma questão histórica. O Linux estava no lugar certo na hora certa e ganhou a afeição de empresas que precisavam dar um jeito na sua base Unix. Hoje os desenvolvedores Linux são mão-de-obra escrava de empresas como HP e IBM. Aí sim entra a GPL, sem a qual não seria possível para essas empresas manter esse ambiente de exploração.”

    Sim, o linux teve um impulso inicial pela situação enrolada em que os BSDs se encontravam na época, mas o avanço exponencial do linux a partir de 2000 não pode ser explicado por simples sorte.

    Os BSDs não vão para a frente porque seus desenvolvedores não querem isso. Como eu falei e foi provado naquela notícia do cara que desenvolveu um liveDVD de OpenBSD, eles NÃO se interessam em usar BSDs no desktop e não querem maisor popularidade do sistema para não se misturarem com a “plebe” de ex-usuários windows e de linux.

    “Ele denunciou essas multi-nacionais por usarem a comunidade do software livre como “terceirizados”, em lugar de incentivar o desenvolvimento de produtos independentes”

    E por acaso a Apple pagou a algum desenvolvedor BSD ou os projetos BSD se beneficiaram em algo com o MacOS X ?

    Vocês é que trabalham para os outros e ainda deixam claro que o código pode ser usurpado desde que citem os seus nomes.

    Linux boy (usuário não registrado) em 20/02/2010 às 5:19 pm

    @Jack Ripoff,

    “O usuário Linux típico usa tanto software proprietário quanto um usuário Windows: drivers Nvidia, Adobe Flash Player, etcetera ad nauseam.”

    Talvez você não saiba já que nunca deva ter usado um BSD como desktop, mas a Nvidia também faz drivers proprietários para FreeBSD

    http://www.nvidia.com/object/unix.html

    e que há usuários de BSD fazendo petições para a Adobe portar o Flash

    http://www.petitiononline.com/flash4me/petition.html

    além de dicas de uso do Flash no FreeBSD graças à emulação linux

    http://www.vivaolinux.com.br/dica/Flash-no-FreeBSD

    ou usando uma alternativa com a “maldita” licença GPL e ainda por cima da Fundação GNU, que vocês tanto odeiam,

    http://www.gnu.org/software/gnash/

    Como eu falei, vocês é que são radicais e preferem abrir mão do uso em desktops e de uma popularidade maior dos sistemas em nome de mater a imagem de uma suposta elite de ex-administradores de Unices proprietários.

    Não tenho nada contra os sistemas BSD em si e reconheço inclusive a superioridade deles em certas áreas, mas tenho também a certeza de que essa mentalidade estúpida e elitista de seus desenvolvedores e de grade parte de seus usuários vai fazer com que o desenvolvimento se mantenha em crescimento vegetativo apenas e de que o linux crescerá muito mais rápido e que as deficiências serão rapidamente ultrapassadas, graças a uma soma construtiva de interesses dos seus usuários, de seus desenvolvedores e de empresas que certamente contribuirão para o seu uso e desenvolvimento.

    Allan Taborda dos Santos (usuário não registrado) em 20/02/2010 às 5:53 pm

    O Kernel Linux é conhecido pro ter uma arquitetura baseada na Gambiarra (cadê os diagramas UML do Linux? hauahuaha) o que o torna portados de muitos recursos, mas pouco modular e cheio de “remendos”. Será que todo kernel monolítico precisa ser assim?

    Diagramas UML existem apenas em softwares desenvolvidos sob o paradimga orientado a objetos, que não é um caso do kernel Linux, que é escrito na sua maior parte em C (e tem uns códigos em Assembly também).

    Hoje em dia, é errado afirmar que o Linux é um kernel monolítico, o mais correto é afirmar que ele é um kernel semi-monolítico e boa parte das coisas implementadas neste kernel estão em módulos que são carregados apenas quando aquela parte do sistema é realmente usada.

    Agora, se o código do Linux é baseado na gambiarra e é cheio de remendos, isso eu não sei, pois eu não fui conferir o código para ver se a estrutura dele é ou não gambiárrica ou remendada, ainda mais que eu não programo em C (quem sabe um dia eu aprenda).

    Allan Taborda dos Santos (usuário não registrado) em 20/02/2010 às 5:59 pm

    ou usando uma alternativa com a “maldita” licença GPL e ainda por cima da Fundação GNU, que vocês tanto odeiam,

    http://www.gnu.org/software/gnash/

    Ou o Swfdec, licenciado sob a LGPL 2.1:

    http://swfdec.freedesktop.org/

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