Líder do Debian comparece ao Ubuntu Developer Summit
O recém-eleito líder do Debian, Stefano Zacchiroli, participou do recente evento Ubuntu Developer Summit buscando tentar melhorar as relações entre os dois projetos.
O LWN destacou alguns trechos dos posts de Stefano a respeito, e me chamou a atenção a recepção positiva das comunidades às equipes mistas, em que pessoas das duas distribuições trabalham juntas para manter determinados conjuntos de pacotes, bem como a declaração dele de que encontrou por lá desenvolvedores que não sabiam que suas contribuições diretamente ao Debian seriam bem recebidas por este projeto. (via lwn.net)
Que bom que estão tentando uma aproximação.
Que pena que isso tenha sido necessário (os dois projetos nunca deviam ter se afastado).
Saldo: positivo.
é realmente uma boa notícia, resta saber como isso se desenrolará na prática.
Infelizmente as vezes não ocorre uma integração verdadeira entre a distribuição original e a derivada. O fato de ambas terem objetivos diferentes só torna o anuncio e a participação mais importante
Afinal por vezes há um clima de esnobismo e parasitismo que atrapalha a relação entre original e derivada, e não estou falando só de debian e ubuntu……
pdf discurso da apresentação: http://lwn.net/Articles/387914/
A eleição do stefano só aumenta mais a expectativa sobre a próxima versão do debian, como curiosidade o prgrama dele está aqui. A leitura é muito interessante para quem participa e coordena projetos de código livre.
ini, não foi ‘necessário’. foi apenas ‘possível’, e o shuttleworth resolveu explorar essa possibilidade. eu acho que ele fez a coisa certa, mas isso é outra historia.
hj em dia, o ubuntu divergiu bastante do debian.. por ex, o squeeze não vai vir com upstart, e possivelmente o debian vai adotar um sistema de boot paralelo mais conservador, abandonando a ideia de usar o upstart de vez. (o que seria uma pena)
que cooperem mais! =)
Bastava apenas colocar mais um ramo no debian, ficando assim: unstable, ubuntu, testing, stable.
O DEBIAN SE RENDEU!
@elias
Na realidade o Debian sempre foi o porto seguro dos servidores por sua política rigidamente conservadora e ao mesmo tempo facilitadora, tenho de concordar que essa maneira do debian trabalhar as vezes é uma chatisse, mas se eu fosse levantar um servidor que precisasse de total estabilidade (e o mínimo de mudanças) sem ter que sair do padrão deb, com toda certeza escolheria Debian, certo que o mesmo nem tenha um Yast da vida, mas ainda mantém ferramentas que fazem muita falta no Suse (o apt-get que o diga).
é realmente uma boa notícia,
ainda em tempo
Como funciona o negócio UBUNTU?
Não estou me referindo a distribuição que é ótima e inclusive estou usando agora… Mas qual é a do Ubuntu? Eles ganham dinheiro de que forma?
Alguma empresa de peso usa Ubuntu em servidores? Exemplos.
Ou será que o Ubuntu só se mantém por causa dos tubos de dinheiro que o astronauta injeta? Digo, se o astronauta morrer… o que será do Ubuntu?
É sério a pergunta… tô curioso…
@curioso
O ubuntu funciona com a distribuição/personalização para fabricantes, como o Dell, além da venda de consultoria pela Canonical. E além disso tudo, a Canonical vende outros serviços que usam a fama do Ubuntu para se levantar.
Em suma, o Ubuntu é o carro chefe da Canonical, e “levanta” “qualquer” “outro” “produto”
Respondendo a pergunta acima, acho que o Ubuntu ainda não dá dinheiro o suficiente para se manter. Para ele ir a todo vapor é injetado mais dinheiro que ele rende.
É igual avião, não pode falhar (faltar dinheiro) quando está decolando.
Que sirva de exemplo, temos que cooperar e não competir.
É tudo Linux, é tudo software livre e eu uso os dois. :P
@curioso
A Canonical vice de serviços. Fabricantes que embarcam o Ubuntu em suas máquinas como nós, fazem acordos com a Canonical para a licença de uso de suas marcas. (acordos OEM)
Ela vende suporte técnico também para desktops e servidores (diretamente e por meio de parceiros)
Ela produz ferramentas de administração centralizada de parques de máquinas Ubuntu (desktops e servidores).
Sobre empresas que usam o Ubuntu como servidor temos nós aqui (servidores nossos, servidores vendidos por nós e servidores que locamos para clientes nossos), a Wikipedia, diversas empresas bem grandes aqui no Brasil (alguns grupos de usinas de açucar e álcool inclusive) etc.
O escopo de serviços baseados em Ubuntu é bastante grande hoje. A Canonical participa de uma boa parcela deles.
O Debian nunca se preocupou em facilitar nada para o usuário final e só conseguimos usa-lo porque alguns colegas antigos dão as dicas.
O Ubuntu abandonou a filosofia idiota do Sr. Richard Stalman, incorporou os free-proprietários e ocupou o espaço que o Debian nunca quiz.
Agora o Debian quer discutir o que? Se eu fosse a Canonical, criaria pacotes .UBU
Resumindo: Debian para servidores e Ubuntu para desktop.