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LibreOffice, mais de 30 mil linhas retiradas

Enviado por Revol (revol·codeΘyahoo·com):

“E o desenvolvimento do LibreOffice continua, basta observar a lista de discussão dos desenvolvedores que você vai ver mais patches enviados e aceitos do que discussões.

E hoje foram lançadas na lista algumas informações interessantes sobre como o projeto estava e como ele está agora em número de linhas. No começo, quando foi feito o fork, eram 5.671.099 linhas e hoje estamos com 5.638.347, isso mostra que os desenvolvedores já retiraram mais de 30 mil linhas de códigos.” [referência: lists.freedesktop.org]


• Publicado por Augusto Campos em 2010-11-17

Comentários dos leitores

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    jeca_tatu@buracoDOtatu.com.br (usuário não registrado) em 17/11/2010 às 5:24 am

    bom saber que estão fazendo algo realmente interessante…

    devnull (usuário não registrado) em 17/11/2010 às 6:12 am

    Deve ser a parte em java (só estava ali por parte da sun) que está encolhendo…

    Ivan (usuário não registrado) em 17/11/2010 às 6:58 am

    Não entendi qual a vantagem de tirar as linhas de código
    :(

    Marconi (usuário não registrado) em 17/11/2010 às 7:29 am

    @Ivan Porque são linhas *inúteis*, parte do desenvolvimento é remover o “código-lixo” para facilitar a adição de recursos e a legibilidade do código.

    Glauco (usuário não registrado) em 17/11/2010 às 8:39 am

    Para ver o que foi retirado, basta abrir o link de referencia da noticia.

    Para quem esta achando que estão expurgando o Java, estão enganados, a quantidade de linhas em Java aumentou, apenas 45 linhas mas aumentou.

    O que mais fez o LibreOffice emagrecer foi a parte escrita em C++ e C Ansi, daí foram retiradas mais de 16k e mais de 13k linhas respectivamente.

    Estou gostando de ver a evolução do código, estão priorizando a retirada de partes obsoletas para depois crescer de forma mais limpa.

    Precisava mesmo “enxugar” a suite. Ela tem muita mais linhas do que o Kernel. É um trabalho difícil e demorado mas os resultados serão bons.

    [modo discurso político on]
    @Ivan, código legado, código mal-feito, funcionalidades refatoradas (reaproveitamento de código ajuda a reduzir o número de linhas de código), remoção de funcionalidades que já não servem pra nada ou não funcionam e ninguém precisa delas, enfim, há muita coisa que pode reduzir o número de linhas de código de uma aplicação.

    Lembrando que um grande número de linhas não implica num software melhor. No máximo, mais complexo. E complexidade, principalmente quando se visa resolver um problema simples, quase sempre é ruim.

    No lado oposto nem sempre ter um código pequeno é melhor que ter um código maior, pois um código pequeno que não trate todos os casos que um grande trata será sempre pior que este.

    Em resumo, o melhor código é sempre aquele enxuto, claro, onde cada linha faça sentido dentro do escopo do problema que pretende resolver.
    [modo discurso político off]

    Agora falando sério, espero que os desenvolvedores do LibreOffice usem um sistema de compilação mais moderno, tipo cmake.

    Fiz a contagem aqui no clone do repositório do LO na minha máquina:

    cpp: 4736686 (83.02%)
    java: 403890 (7.08%)
    xml: 187110 (3.28%)
    ansic: 121228 (2.12%)
    pascal: 103360 (1.81%)
    perl: 77262 (1.35%)
    sh: 24069 (0.42%)
    python: 18106 (0.32%)
    cs: 15907 (0.28%)
    yacc: 7526 (0.13%)
    lex: 2988 (0.05%)
    asm: 2918 (0.05%)
    objc: 1728 (0.03%)
    lisp: 947 (0.02%)
    awk: 807 (0.01%)
    php: 593 (0.01%)
    csh: 277 (0.00%)
    sed: 9 (0.00%)

    OpenSUSE M3 versão de desenvolvimento já tirou o OOo e Libre é padrão assim como o Kernel .37

    @tenchi, o OpenOffice está mudando pro gnumake2
    http://blogs.sun.com/GullFOSS/entry/gbuild_to_boldy_go_where

    A coisa tá caminhando pros dois produtos ficarem incompatíveis em questão de código.

    Vai ser positivo gerar concorrência entre eles, só espero que não fragmente o suporte ao ODF.

    Quanto às linhas de código, o OO tem muito código legado mesmo:

    - compatibilidade com o Mozilla antigo (não o Seamonkey, mas o velho mozilão)
    - exportar pra Netscape Navigator (quem?)
    - gerar código HTML 3.2
    - compatibilidade com OO 1.0 ou com o antigo StarOffice
    - suporte à integração com motores de busca antigos: Lycos, AltaVista, Excite, …

    Fora que muita coisa que o OO implementa que as interfaces gráficas do Windows, Mac e Linux já possuem, bastava usar os nativos do SO. Talvez quando fizeram não existiam os widgets em todas as plataformas, ou então eles queriam o mesmo comportamento pra todos os SOs.

    @marcosalex, um dos medos dos desenvolvedores do LO com relação à toolkit é usar Qt no Linux (ou mesmo em todas as plataformas) e depois serem prejuducados pq o Qt é (na verdade era) desenvolvido por uma só empresa, a Nokia (sim, depois do trauma Sun/Oracle…). Atualmente o Qt é mais comunitário que pertencente à uma só empresa, então penso que ele seja uma ótima escolha.

    É claro que mudar o toolkit de uma aplicação tão complexa quanto o Openffice, que não é baseado em backend/front-end, o que significa que existe muita “lógica de negócios” misturado com interface gráfica, é um trabalho hercúleo.

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