LDAP: Microsoft e Unesp integram autenticação do Windows e Unix
Enviado por Manoel Pinho (pinhoΘuninet·com·br):
A tarefa do Ltia durante essa primeira fase foi desenvolver um patch para o pGina que lhe permite ser conectado ao servidor LDAP. Através de plugins, agora, uma vez instalado o patch, o pGina passa a ser responsável pelo logon – inclusive no Windows. “Antes de aplicar o patch desenvolvido pelo Ltia o mapeamento dos grupos LDAP só era possível com o Administrador ou Usuário comum”, explica Leandro Jekimim Goulart, coordenador do projeto no Ltia. Com o novo desenvolvimento, cada grupo do Windows pode ser mapeado e automaticamente associado a um grupo no LDAP.
O pGina agora entrará em uma segunda, ainda sendo planejada pela Microsoft e o Ltia, mas que já estudam como superar alguns desafios, como a criação de mecanismos que permitam a atualização de diretórios e suas permissões do servidor LDAP, criação de grupos locais de acordo com diretórios e permissões importadas do servidor LDAP, e redirecionamento do usuário para seu grupo local correspondente.
Maiores detalhes sobre o projeto estão disponíveis no site http://pgina.codeplex.com/ onde se poderá efetuar o download do patch, agora integrado ao CodePlex da Microsoft. Vale ressaltar que a facilidade de uso e o nível de segurança permitido pelo pGina é muito grande, tanto que o projeto está atualmente em processo de homologação pelo Banco do Brasil para que possa ser utilizado por instituições bancárias no País.
Interoperabilidade furada…
Alguém ainda acredita?
Apesar de ser um projeto de proposito diferente do Samba, acredito que esta tal barreira de mapeamento de grupos foi solucionada pela equipe que desenvolve a parte ldap do samba. Gostaria de ver coisas novas.
veja a man page do comando net
Achei ótima a iniciativa, uma vez que agora uma empresa que já possua sua base em LDAP não necessita mais do “AD” para autenticar/autorizar seus funcionários. Se essa mesma empresa possuir um parque heterogêneo, Linux/Windows, por exemplo, é melhor ainda.
Parabéns pela iniciativa!
Não achei nada bom esta iniciativa.
Primeiro , Unesp é universidade pública, vai o dinheiro da sociedade para lá.
Segundo usar os estudantes como futuros profissionais da Microsoft.
Terceiro ,software proprietário no governo é uma furada.
@self_liar
Você não vive no mundo real, né?
O mundo real lucas timm já está acontecendo , e no governo isso é feito com o software livre .
Agora depois de muitos anos ,como uma estratégia de se manter colada no governo, microsoft faz finalmente sistemas de comunicação interoperáveis ,no entanto desconfio do nivel de interoperabilidade deste sistemas.
E o lucas timm enche de novo . Sem argumento ,só ofensa como sempre.
O que falei é verdade .O dinheiro do povão vai para essa microsoft e seus infiltrados.
Nessa estou com o self_liar, a única coisa boa desse desgoverno é o apoio ao software livre.
“O que falei é verdade .O dinheiro do povão vai para essa microsoft e seus infiltrados.”
Estou com você também self_liar.
tem toda razão auto_mentiroso, NOSSO dinheiro devia ser gasto com pesquisas sobre o aquecimento global e não em um software supérfluo que vai ajudar os usuários do windows proprietário a enxergarem o linux nas suas redes.
Retirado do ForumPCs: http://www.forumpcs.com.br/viewtopic.php?p=2391228#2391228
E como isso vêm de um Universidade Pública, e na qual todos sabemos que isso é de domínio PÚBLICO, deveria estar em código aberto e disponível para uso certo?
Errado, a LTIA é um setor público da UNESP que faz produtos para uma empresa privada “De graça” (a UNESP paga os custos e dá o software exclusivamente e fechado para apenas 1 empresa)… cuja tal empresa privada tem seu dono um professor da UNESP, e coordenador da LTIA…
Eu já vi esta história antes… ah talvez quando eu fui enganado por eles “ajudando”.
Detalhe, muitos “produtos” são falsos, não têm sucesso e assim mesmo são publicados como tendo sucesso”
hmm.. o.o
então a idéia é tirar os servidores windows, que vivem dando pau, mas continuar com os clientes windows, que vivem cheio de virus?
pq não muda logo tudo pra linux? é uma universidade publica!!
@elias
Mas é estadual, e você sabe quem governa/governou por lá.
@elias
E desde quando Linux tem visibilidade como desktop? Não é por que serve pra você e pra mim que servirá pra todo mundo. Pra mim, uma ótima iniciativa, pois já interopero meus servidores Linux com o Active Directory há anos, e isso só fará melhorar. O que eu acho engraçado é, se fosse pirata iriam reclamar. Se foi pago reclamam também. Na boa, pra mim isso tudo é mimimi, parecem o pessoal do Opera.
Windows continuará existindo nos desktops por um bom tempo, inclusive no dual boot de um monte de gente que posta por aqui. Aceitem isso ou não, ele é padrão de mercado, e o Linux precisa, no mínimo, tolerar.
Bem, produzir um software livre tbm não daria um lucro muito maior e nem diminuiria os custos de desenvolvimento, dinheiro público, como disseram.
Acordos deste tipo (empresa-universidade) são, ao meu ver, excelente, caso tragam algum benefício para ambas as partes.
Se tem como desenvolver algo para integrar Unix e Windows e eles estão precisando (talvez até para diminuirem algum outro curso futuro), que mal há?
@tenchi,
Me decepcionou nessa, colega! Produzir software proprietário dá um lucro maior para quem é o proprietário. Para a sociedade o lucro é maior se o resultado do investimento for livre. Não sei quem lhe disse que universidade pública tem que ter lucro!
Acordos entre a iniciativa privada e a pública são bons, mas não justificam o fruto do trabalho ser proprietário. O governo só precisa, na hora que fechar o tal acordo, exigir que o produto final seja livre. De que adianta a universidade ficar pesquisando se vai tudo ser patenteado e tal por uma empresa privada? O que a sociedade ganhou com isso?
Mas vejam no codeplex, a licença do código é GPL: http://pgina.codeplex.com/license
@André, pelo que vi o software é licenciado pela GPL (embora o link de download no site referido nos leve a um arquivo .dll :-)).
Tempos atrás tive uma discussão em sala com um professor que dizia exatamente o contrário: que não se deve produzir software livre com dinheiro público, pois se está investindo dinheiro em algo que não dará lucro ao Estado. Pois é.
Continuo não sendo contra acordos entre empresas e faculdades. Infelizmente neste caso o objeto fim é um software proprietário, mas em muitos casos não são.
Seu professor está errado, tenchi. E há um parecer jurídico sobre isso.
Pessoal,
Apesar de ser uma notícia da Microsoft, eu só enviei para o br-linux porque penso ser positiva para o linux também. Lógico que o Samba 4 deverá permitir uma melhor integração com o Active Directory da Microsoft, mas ele ainda não está pronto e deve levar algum tempo ainda. E como fala essa notícia, o Banco do Brasil pretende usá-la justamente para permitir uma maior integração de máquinas windows e linux e usar OpenLDAP (e provavelmente no linux) para autenticar todas.
Apesar de acreditar no linux como desktop e usá-lo efetivamente como tal, é preciso saber também que infelizmente ainda teremos que conviver por muito tempo e talvez eternamente com desktops windows também. Precisamos portanto de soluções que melhorem a interoperabilidade e, principalmente, quando são soluções que permitirão também o uso de clientes linux e substituição de servidores windows por servidores linux.
O pGina não é um projeto da Microsoft ou recente como a notícia pode sugerir, mas um projeto que já tem vários anos e inclusive permite autenticação usando outras tecnologias que não o LDAP (MySQL, PostgreSQL, etc). A página do pGina é
http://www.pgina.org
e o código está no sourceforge (e não no codeplex da MS somente)
http://sourceforge.net/projects/pgina/
Lógico que a MS só está ajudando na parte que é favorável a ela, mas só o fato de não estar ATRAPALHANDO a interoperabilidade como antigamente já é um avanço.
AH não @Marco, me expressei mal. Meu professor não dizia que aquilo era verdade, mas que ele achava errado a maneira atual, e que a maneira que ele via era a que acreditava ser correta. O emprego do verbo “deve” ali foi semelhante a “você deve estudar mais, menino”. E este foi o ponto central da discussão.
Depois que todo mundo malhou a Microsoft, falando que tava roubando dinheiro público, que o projeto é proprietário e todo aquele escandalo que fizeram no começo da thread, cansaram?
O projeto é open-source, a Microsoft só está alterando o WINDOWS para isto, tanto ela quanto a Universidade saem ganhando, pois para o centro de pesquisa da Universidade, poder interagir com um grande player de mercado e assim proporcionar um ambiente de pesquisa decente para os seus alunos.
Chega de ser tão anti-Microsoft pessoa. Cresçam um pouco.
@tenchi,
Oops… acho que você tem razão. :-)
Que bom saber que você ainda é o tenchi! ;-)
Bom, só me decepciona que hajam “bananas” interessados nesse tipo de coisa por aí… :-P
Abraços,
André Caldas.
Tudo bem, eu admito… acho que é uma coisa boa! :-)
@tenchi,
Então, somos dois.
Eu só sou contra, quando a sociedade não pode usufruir livremente do fruto do trabalho. Como no caso dessa notícia o resultado do trabalho é livre, também sou a favor. Tudo o que as instituições públicas desenvolve deveria ser livre.
Mau-gosto não se discute, né! ;-)
O único erro dele é dizer que não dará lucro ao Estado. Se fosse assim, investimentos em saúde e educação também não trazem lucro ao estado. Faria mais sentido que as escolas públicas, hospitais públicos, órgãos do governo em geral visassem o lucro. Seria bom, então, se eles vendessem as senhas de atendimento! Poderiam fazer como as empresas aéreas, se você pagar mais pode comparar uma senha preferencial!!
De qualquer forma, acho que a confusão aqui surgiu quando eu usei dois significados distintos para a palavra lucro.
E fica a lição, né pessoal!
Só criticar aquilo que realmente conhecemos! :)
lol
Testei e funcionou muito bem.
Só não consegui fazer a parte de mapeamento de grupos. Procurei por todo lugar na web e não encontrei.
O estado na maior parte dos casos não deve lucrar .A sociedade já paga através de impostos o necessário para que todos usem os serviços que o estado oferece. Claro,isso é o modelo imaginário.Porém ,existem parlamentares que querem “lucrar” com isso e existem problemas administrativos.
@hiperticarati,
Por quê? Do que cê tá falando? Acho que você resolveu chutar um cavalo morto… :-P
Eu achei a discussão muito produtiva mesmo que as pessoas não sejam especialistas.