Kernel Linux também vai ter versões LTS
Greg Kroah-Hartman anunciou o plano de voltar a concentrar os recursos dos desenvolvedores do Linux só nas versões mais atuais, interrompendo a tendência de manter por longo prazo a manutenção em versões anteriores que vem se popularizando recentemente – mas para que isso possa ocorrer sem prejuízo para os usuários, determinadas versões anteriores serão escolhidas como LTS (“long term support” ou suporte de longo prazo), e continuarão recebendo atenção dos desenvolvedores com manutenção e atualização por prazos maiores.
As distribuições e mantenedores de projetos de grande porte têm demanda por kernels que sejam suportados por prazos mais longos, e agora aparentemente se darão melhor se escolherem alguns dos kernels selecionados para receber manutenção por prazo maior.
Felizmente para elas, várias delas são empregadoras de desenvolvedores do kernel, e assim podem influenciar essa escolha. Assim o próprio Kroah-Hartman (SUSE/Gentoo) se propôs a manter a versão 2.6.32; Andi Kleen (intel) vai manter o 2.6.35 (usado no Meego 1.1), e Paul Gortmaker (Wind River) vai manter o 2.6.34. (via h-online.com)
Uma ótima idéia que já começou despadronizada.
A idéia não é nova já existi no Arch acredito que já faz um tempo, mas achava que era padrão, não que cada um escolhe o seu para se LTS.
Junin, as distribuições mantêm seus kernels ao longo de todo o ciclo de vida de cada uma de suas versões, isso não é novidade. A novidade é que agora os desenvolvedores do kernel em si vão fazer a manutenção neste estilo para algumas versões selecionadas, no âmbito do projeto Linux, e não do projeto de cada distribuição.
@Augusto eu achava que era dessa forma que você citou, mas me expressei mal no comentário.
Isso é ótimo, acredito que dentro de um ou dois anos as empresas devam convergir para o mesmo kernel, e a partir daí estabelecer um ciclo em comum.
Creio que a Red Hat vai querer também manter o kernel 2.6.32 para seu novo SO.
Se a versão 2.6.32 for LTS, vai ser ótimo para o Debian, Ubuntu 10.04 LTS, RedHat eoutras que não me lembro que usam essa versão ainda como atual.
O inconveniente é que entre uma mudança de 2.6.36 para 2.6.37 pode haver grandes mudanças. O esquema de versões muda minimamente, mas o de recursos nem sempre, e isso deve estar ligado ao suporte de novos tipos de hardware ou modelos de já existentes.
Seria interessante poder prever quais serão as versões LTS, para as distribuições poderem se sincronizar.
Por exemplo, uma versão a cada 2 anos, mais ou menos a cada 8 releases.
padornização kernel-distros?
esquecam.. isso vai virar uma salada.
Os desenvolvedores a muito não se entendem.. que diga o mark que ja tentou isso varias vezes
>>> Uma ótima idéia que já começou despadronizada.
Concordo
>>> esquecam.. isso vai virar uma salada.
Concordo.
A idéia é boa, mas ainda acho que este “suporte LTS” para kernel, deve vir por parte da empresa/comunidade que disponibiliza aquele kernel como melhor opção para distro, tendo seus próprios mirrors/mantenedores/empacotadores/patcheadores… . Na MINHA OPINIÃO, vai só gerar mais trabalho…
Acredito que deveria continuar do jeito que está, mantendo uma média de a cada 3 meses entre um release e outro. Assim, cria-se um calendário, facilitando bastante a programação das atividades. &;-D
Sou favorável. E é uma ótima oportunidade pras distribuições tiverem previsão quanto a atualizações. E ajuda a melhorar a compatibilidade de distribuições, pelo menos no suporte ao kernel, facilitando a vida dos desenvolvedores.
Interresante…