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Inglês para TI

Enviado por Eudes Cruz (eudescruzΘelearninglive·com·br):

“A declaração de Linus Torvalds em entrevista à Info , quando diz que “há muitos programadores talentosos no Brasil que não falam ou leem inglês, o que prejudica sua integração na comunidade internacional Linux”, é a constatação de um fato que pode indicar que há carência de materiais e cursos específicos para a área de TI, o que não acontece apenas no Brasil, como também em outros países que não têm o inglês como idioma nativo.

Anos atrás, na Europa, foi idealizado um projeto para suprir a necessidade urgente de profissionais de TI com conhecimento de inglês, e após pesquisas, foram disponibilizados materiais na forma de um curso online, The Online English Course For IT Professionals, de cadastro e acesso gratuito. Não é apenas mais um curso de inglês, mas Inglês para Fins Específicos (ESP), direcionado para profissionais da área de informática. Percebo que é pouco divulgado ou nenhuma divulgação há deste curso no Brasil, até porque, pelo meu conhecimento, nenhuma instituição brasileira é parceira do projeto. Isto não é impedimento, felizmente, para brasileiros participarem.

O produto do projeto – Inglês para TI – é um módulo de ensino/aprendizagem de ESP. Foi concebido como um aprendizado de 1 ano, um portal de internet para profissionais de TI e estudantes de TI, que inclui lições de Inglês a nível pós-elementar com uma forte ênfase na aprendizagem e autonomia do aprendiz, caracterizando: 365 mini-aulas diárias com desenvolvimento de competências e utilização de atividades de linguagem, links para sites relacionados e dicas de estudo, dividido em três seções principais: Inglês Essencial para Profissionais de TI, Habilidades de Comunicação e as Competências de Aprendizagem.

O portal EIT e-learning foi desenvolvido para o seguinte público alvo: estudantes e professores de TI, Especialistas de TI que precisam melhorar suas habilidades de linguagem, mas não podem frequentar cursos regulares, devido à escassez de tempo, especialistas de TI que têm um conhecimento passivo de TI relacionadas com o vocabulário, mas não são capazes ou são inibidos a linguagem produtiva; organizações e empresas que prestam serviços de treinamento e cursos, centros de formação profissional, centros de emprego, formação e intercâmbio, escolas de idiomas, etc. O foco dessas instituições é o ensino de Inglês Geral, Inglês para Negócios e Inglês para Crianças, não curso de ESP (English for Especific Purposes), devido à falta de materiais pré-fabricados. O que é proposto pelo portal EIT e-learning vai proporcionar a este grupo particular, como usuário potencial do produto, a implementação de projeto para introduzir um curso de ESP no campo da TI em seus currículos.” [referência: english-it.eu]


• Publicado por Augusto Campos em 2010-09-06

Comentários dos leitores

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    Acho que sim, o problema é sempre falta de estudo, mais e mais e mais e mais e mais estudo, devemos investir ainda mais dinheiro e tempo nesse monstro insaciável, a resposta efetiva, simples, fácil e barata é tabu e portanto essa solução caduca é sem dúvida a melhor. O desenvolvimento científico e tecnológico, a justiça social e os Direitos Humanos são coisas secundárias, dado que o inglês é realmente muito lindo e cheio de estilo.

    Saci de Patinete em 6/09/2010 às 7:23 am

    Não sei não, eu acho que os bons profissionais que o país tem sabem como se virar, porque ou o cidadão faz uma força pra seguir na área (através de documentação, listas de discussão, fóruns, etc), ou ele espana logo.

    Karamba esse foi o melhor post do ano na minha opinião…

    Eduardo (usuário não registrado) em 6/09/2010 às 8:47 am

    De certa forma, é verdade, existem programadores bem talentosos, mas digamos um pouco preguiçosos, no entanto, concordo com o @Saci, geralmente o pessoal fera q conheci na área, correu atrás e aprendeu a se virar nos IRC em inglês. As vzs um inglês bem “pedreiro” como eu vi um brasileiro comentar em um forum inglês de Python.

    Rael Gugelmin Cunha (usuário não registrado) em 6/09/2010 às 11:22 am

    O que o Linus constatou, é um fato. Queira ou não, em TI, mais especificamente em programação, o inglês é a linguagem universal.

    E no Brasil, como qualquer outra área de educação, o inglês é um lixo. Sempre lembro dos meus “professores” de inglês nas escolas estaduais: quando eles realmente não faltavam, ou simplesmente não existiam, eram caras de história/geografia, até química, que estavam tampando buraco e re-ensinando pela milésima vez o verbo “to be”.

    Aprendi me virando sozinho, e aprendi de verdade mesmo quando, numa das empresas, me jogavam no meio de um projeto internacional onde eu tinha que falar com pessoas de outras países (EUA, India, China, Egito, etc). Eu me borrei nas calças, mas aprendi a me virar falando inglês “de pedreiro” (como disseram acima), suficiente pra me comunicar.

    Depois consegui viajar pra outros países, a trabalho, e notei que em alguns deles, as pessoas falam bem o inglês, não por ser sua língua nativa, mas por terem aprendido decentemente na escola.

    Claro que há alguns países, que por xenofobia não falam inglês (como na Espanha), mas quando lidavam com o pessoal do projeto (que vinham de vários países), eram obrigados a falar.

    Talvez, como alguém sugeriu acima, seria bom incluir o inglês no curriculum das faculdades de TI.

    Só fico imaginando como seria, já que boa parte nem falar ou escrever o português corretamente sabe. E não estou falando de esquecer alguns acentos, pontuações, ou trocar alguma letra (como provavelmente eu deva ter feito aqui digitamente rapidamente sem reler), mas sim fazer frases sem nexo algum e ausência total de pontuação!

    “notei que em alguns deles, as pessoas falam bem o inglês” – “em alguns deles” leia-se “países nórdicos”.
    “por xenofobia não falam inglês” – ou talvez por consciência cívica ou por terem reparado que o inglês nunca foi legitimado por nenhuma instituição como língua franca.
    Na empresa onde trabalho temos agora atendimento do TI em inglês. Resultado: ninguêm mais telefona para lá, preferem ficar com os computadores cheios de erros.

    ejedelmal (usuário não registrado) em 6/09/2010 às 11:56 am

    Sou totalmente contrário ao inglês. Pra mim deveria ser o espanhol. Perguntem para o Linus onde estão os antigos alunos de sueco nas escolas da Finlândia. Estão nas aulas de espanhol.

    Convenhamos, o espanhol tem gramática, uma coisa que o inglês não tem (daí os brasileiros que estão aprendendo falarem inglês melhor que os yankees).

    Tem uma história de enfermeiros de algum país sul-asiático falando inglês fluente com gramática correta, apenas um pouco de sotaque, nada que um inglês não compreendesse, foram trabalhar no Ianquistão (EUA) e voltaram porque os médicos não entendiam patavinas do que falavam.

    ejedelmal (usuário não registrado) em 6/09/2010 às 12:10 pm

    O espanhol tem apenas cinco vogais, a maior parte das palavras são dissílabas paroxítonas no formato CVCV, e tem uma gramática que é seguida por pencas de línguas. Destaque para o “J” que tem pronúncia diferenciada, e alguma incorporação do basco (hierro – ferro)

    O inglês não tem gramática (ao menos não se precisa dela), tem 394 vogais, sendo que a pronúncia mais comum não bate com a comum das vogais de todas as demais línguas (inclusive do alemão, língua irmã), é monossilábica, não tem separação de sílabas (é por radicais – ?), palavras enormes com poucos fonemas (neighbourhood – niburru), e não há nenhuma padronização nas variações nativas entre os países onde é falado — digamos assim, você consegue sobreviver na Angola andando de machimbombo (machine-bomb – ônibus), mas na maioria das vezes as palavras são iguais.

    SiBeRiaN (usuário não registrado) em 6/09/2010 às 12:27 pm

    Apenas uma ressalva: nao existe esse negócio de “Inglês para TI”. Você aprende/sabe/estuda Inglês e ponto. O jargão típico da área é algo inerente à profissão e sua aquisição é algo bem natural, espontâneo.

    Rael Gugelmin Cunha (usuário não registrado) em 6/09/2010 às 12:29 pm

    Okisegeno: nestes países que eu citei, especificamente a Espanha e França, a população em geral não fala inglês, mas quando se trata dos profissionais de TI, eles falam sim, pois são obrigados, ou simplesmente são excluídos do mercado.

    E sobre a sua empresa: não entendi. Se eles tem a opção de atender em inglês, as pessoas podem simplesmente continuar usando o atendimento comum, em “não inglês”.

    Não estou questionando se o inglês é a melhor escolha, ou não. Não transformem meu post em “esse cara ama o inglês”. Estou citando que em TI, ele é a língua “internacional”, queiram ou não. Mesmo na Espanha ou França, em projetos multinacionais, ele é falado. Fato.

    Rael: Aqui em Portugal alguns profissionais de TI também “falam” inglês, embora eu prefira chamar-lhe “luso-mini-inglês”. Nos cursos de robótica que meus colegas dão aqui na sala do lado o aproveitamento dos alunos portugueses é brutalmente melhor que o dos estrangeiros que esporadicamente cá vêm, vá-se lá saber porquê – Já sei, a culpa é deles, e dos meus colegas ;-D
    Quanto ao atendimento da IBM na minha empresa ele agora é – só – em inglês. 99% de meus colegas são profissionais de TI. Acontece que eles falam luso-mini-inglês enquanto no “helpdesk” da IBM falam inglês indiano.
    E sim, é útil saber se virar nessa bosta porque infelizmente é a solução medíocre que (ainda) se usa e você fez bem em postar esse artigo.

    Bremm (usuário não registrado) em 6/09/2010 às 12:54 pm

    Dos idiomas que andei “testando”, o mais simples ainda para se aprender a falar é o Esperanto. Obviamente os “imperialistas” (chamo-os assim por conta do sistema de medidas) ainda preferem o inglês, como se essa colcha de retalhos composta por alemão+francês+grego+latim fosse alguma coisa simples de pronunciar. Apesar do Esperanto ser baseado no polonês, é um idioma [b]neutro[/b].

    http://www.aleph.com.br/kce/artigo10.htm (relato de um americano no Japão)

    O russo com os seis casos de declinação dele e o alfabeto cirílico (que é um misto de grego e latim) não é tão inconsistente quanto o inglês no quesito pronúncia.

    E na minha opinião os espanhóis e os franceses estão certos: preservar a língua pátria é o mínimo que um povo consciente pode fazer.

    Bremm, que vergonha, foi tocar no tabu Esperanto :O
    O Esperanto não é baseado no polonês, sua estrutura se baseia principalmente no latim. Seu aprendizado é recomendado pela UNESCO e é bem mais fácil de aprender que qualquer língua nativa.

    Eudes Cruz (usuário não registrado) em 6/09/2010 às 1:37 pm

    @SiBeRiaN

    Concordo com você. Se a pessoa souber falar e escrever inglês, ele não terá dificuldades quanto a uma possível integração e participação em um projeto que envolva pessoas de várias nacionalidades, que falam inglês, o que deve ser o seu caso.

    No entanto, se a pessoa não é fluente e precisa, como eu, por necessidades profissionais, focar na aprendizagem do essencial para a àrea de TI, talvez num curto espaço de tempo, aí sim, ele se beneficiará de um curso de Inglês para TI, ou English for Purposes Especific (Inglês para Propósitos Específicos). No site de referência é dada uma explicação bem interessante e convincente sobre o histórico do projeto.

    Aqui no Brasil, em 2006, houve uma iniciativa interessante: Englisoft , uma parceria que resultou no convênio BRASSCOM-FINEP. Na ocasião, foi discutido, criado e testado um Certificado de Proficiência em Inglês voltado para TI em três níveis, aberto a qualquer profissional que quisesse se submeter ao teste. O exame consistiria em provas online em locais controlados, com correção individual de redações, além de uma entrevista oral no último nível. Não sei como está atualmente, se estes exames ainda podem ser feitos e onde. Havia também críticas à certificação, por não ter reconhecimento internacional, como o TOEFL,CAE, FCE, entre outros.

    Eudes Cruz (usuário não registrado) em 6/09/2010 às 1:54 pm

    Corrigindo: ESP, English for Specific Purposes. Essa coisa de idioma é complicado mesmo…

    jessejames em 6/09/2010 às 2:05 pm

    “Brasil ganha portal de curso de inglês a distância para TI, e gratuito!”[1]

    Fonte: http://softwarelivre.org/portal/brasil-ganha-portal-de-curso-de-ingles-a-distancia-para-ti-e-gratuito

    [1] http://www.ti-smart.com.br

    Weber Jr . (usuário não registrado) em 6/09/2010 às 2:12 pm

    Eu leio bem e falo esse inglês de pedreiro, talvez um pouco melhor. Mas ainda ruim.

    Eu acho que basta tentar, que já é visto com boa vontade.

    Nos fóruns que participo, nunca ninguém debochou do meu inglês, mesmo sendo tosco.

    Já vi o contrário, uma menina da argentina participando de fórum brasileiro. Ela usa o Google para traduzir para portugues, e as vezes perde completamente o sentido, mas na maioria das vezes só acontecem erros de concordância e de gênero.

    E o que tem de zoação com a coitada…

    Bremm (usuário não registrado) em 6/09/2010 às 2:18 pm

    @ Oksigeno

    Acho o esperanto tão similar ao polonês (palavras paroxítonas quando possuem duas sílabas ou mais e alfabeto latino estendido) que acabei misturando as bolas. =)

    Aliás, ouvi também algumas gravações em esperanto, com pronúncia muito similar ao polonês.

    foobob (usuário não registrado) em 6/09/2010 às 2:52 pm

    huhuhu, profissas de TI mal sabem falar português, quanto mais inglês. E sua gramática também está razoavelmente atrelada à linguagens porcas como java, php, C++ ou perl… o que não ajuda em nada! :p

    Manoel (usuário não registrado) em 6/09/2010 às 3:08 pm

    É bom mesmo para evitar barbaridades como : “Quit para programadores” ou “Como acho a livraria comdlg32.lib ?”.

    Se bem que já trabalhei em empresas que tinha que programar e corrigir os programas dos outros em relação as mensagens em portugues. Carinha sabia programar em C pra caramba, mas na hora de exibir uma mensagem era um desastre. Lembrava de longe o portugues ( coisa do tipo “Rumual Equissa” ).

    Até os 18 anos meu inglês era praticamente nulo.

    Daí minha nota em inglês na Fuvest ter sido 2 de 14 pontos possíveis.

    Entrei no curso de química ad USP/Ribeirão e 80% da literatura dada estava em inglês. Resultado:

    Em química, aprendi que ou a gente se vira pra aprender a ler (no mínimo) inglês e melhor ainda a escrever, ou desiste.

    Depois, quando abracei a área de TI, quando ainda na graduação de química e já fazendo iniciação científica como programador no depto. de física, aprendi que inglês é o mínimo também para lidar com computação.

    Fato: a despeito de xenofobismo ou qualquer outra questão, em TI se você não consegue se virar com inglês, desista ou aprenda.

    Hoje é pré-requisito.

    Hoje meu inglês é melhor que ode varios colegas dos EUA, realmente.

    Coisas da globalização.

    Frank (usuário não registrado) em 6/09/2010 às 5:07 pm

    E hoje saiu a notícia de que a IBM está realizando um curso de inglês à distância voltado aos profissionais de TI totalmente gratuito.

    Saci de Patinete em 6/09/2010 às 6:39 pm

    Só para compartilhar uma informação sobre problemas com o idioma, eu sou um dos moderadores de um fórum grande de software e tecnologia, e o idioma oficial (e o único aceitável) é o inglês. Sempre tem um tópico ou outro de alguém que não tem afinidade com o idioma e a gente vê a dificuldade. Quando digo falta de afinidade, nem me refiro ao “inglês de pedreiro”, que mesmo assim quebra o galho. São pessoas que não conhecem absolutamente nada e muitas vezes usam o Google Translator pra postar uma mensagem. Se o Linus acha que os brasileiros têm problema com inglês, gostaria que ele conhecesse alguns paquistaneses. Aí sim ele ia ver o que é bom pra tosse. =P

    Patola (usuário não registrado) em 6/09/2010 às 7:06 pm

    Por que é que ninguém nunca toca no tópico que depois da adolescência é muito mais difícil aprender uma segunda linguagem, algo bastante conhecido pelas ciências cognitivas? Isso deveria mudar todo o foco da discussão, colocar em evidência que o que é preciso não é que os profissionais existentes aprendam a segunda linguagem e sim mudar a infra-estrutura do país para o aprendizado dessa linguagem já na infância de forma generalizada e eficiente!

    Algumas fontes científicas deste fato:
    http://jimflege.com/files/Flege_Yeni-Komshian_age_constraints_JML_1999.pdf
    http://journals.cambridge.org/action/displayAbstract;jsessionid=79C598B26A0D3CA22BF85824469CFA52.tomcat1?fromPage=online&aid=100733

    Basicamente, o defendido pelos especialistas em linguagem e cognição é que temos um mecanismo especial – um hardware no cérebro – especialista em aprender linguagens, mas ele só fica ativo durante a infância e parte da adolescência. Gradualmente, à medida que a idade torna-se maior, o aprendizado de outras linguagens é deslocado para o mecanismo de aprendizado geral, muito menos eficiente para esse fim. Por isso diz-se que depois da adolescência, você nunca consegue aprender uma segunda linguagem “completamente”, incluindo pronúncia, sutilezas e maneirismos dela.

    Dizem que quem já passou da idade e quer mesmo assim aprender, digamos, inglês, tem que recorrer na verdade a uma espécie de “terapia de choque” como passar vários meses em um país estrangeiro falando só aquela língua que tem que aprender. Caso contrário, frustra-se com o progresso lento que tem aprendendo algo que geralmente é subestimado em sua complexidade.

    Patola, tenho 39 anos e aprendi a falar fluentemente Esperanto em menos de dois anos – tão bem como falo português. No entanto estudei e pratiquei inglês na minha adolescência durante anos e praticamente não falo nada. O melhor seria deixar a hipocrisia de lado, quebrar os tabus e avançar de vez para uma solução de comunicação global que funcionasse de verdade.

    david dias (usuário não registrado) em 7/09/2010 às 8:35 am

    Sabe qual é o problema do brasileiro.. preguiça e demotivação. Sou professor de TI e sabe o que meus alunos fazem quando eu digo que devem saber inglês?! Se fingem de morto. Fazem de conta que não é com eles e por aí se vai.

    Existem chuvas de cursos onLine e presenciais por aí.. Até igrejas Mormons dão curso de graça. Quem quer aprender inglês aprende. O problema do brasileiro é preguiça.

    Ps: É inadmissível um programador que não fala inglês
    PS2: Inglês pra TI é ineficiente, como qualquer outra área de ingles instrumental. Quer aprender aprenda certo. Aprenda o idioma, o resto vem por impulso.
    PS3: nao sou troll, só um professor de TI de saco cheio de ter que lidar com gente preguiçosa.

    Pensador (usuário não registrado) em 7/09/2010 às 12:56 pm

    Concordo integralmente com o que o André Luis Pereira dos Santos disse, e acrescento mais. Saber inglês é fundamental para um profissional de uma série de áreas. Além de Computação, Química e Física que o André citou, eu vejo o inglês como fundamental em várias das Engenharias, em Medicina e em Matemática, só para citar algumas áreas. Essa é a realidade. A maioria dos periódicos respeitados internacionalmente estão em inglês, mesmo os da Europa e da Ásia. Isso dificilmente vai mudar para alguma outra língua, ou vai demorar para mudar, simplesmente porque já está estabelecido, e existe uma grande inércia para qualquer mudança.

    Patola (usuário não registrado) em 7/09/2010 às 7:58 pm

    Não sei se entendi bem sua colocação, Oksigeno. Você considera que os vários estudos clínicos controlados e revisados por pares com aprendizado de linguagens (várias linguagens, aliás, e durante muitos anos) são refutados pela sua experiência anedotal pessoal auto-avaliada e sem controle laboratorial? É isso?

    Sri_Dhryko (usuário não registrado) em 7/09/2010 às 11:07 pm

    @Patola,
    o que o Oksigeno quis dizer é “aprende quem quer”.
    Eu mesmo comecei a estudar alemão aos 39 anos e estou conseguindo escrever melhor que muito alemão participante de fórum…
    Existem diversas técnicas de aprendizado desenvolvidas também por estudos científicos, como o Accelerated Language Learning que permitem ao estudante dominar uma língua estrangeira com rapidez e fluidez de um nativo. O curso de alemão que faço, Deutsch – Warum nicht?, disponível no site da Deutsche Welle, usa parte dessa metodologia.

    Caros, o que eu quis dizer é que o Esperanto é no mínimo 10x mais rápido para aprender que qualquer língua, e comparando com o inglês ou com qualquer outra língua europeia é bem mais fácil ainda – e isso não é uma anedota, caro Patola, é a conclusão de diversos estudos científicos, também. O Esperanto é uma língua talhada e aperfeiçoada para a comunicação global, não a alma historica e cultural de um povo milenar, como o inglês ou o português.

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