Horror: Guitarra digital opera com Linux e touchscreen
O que me horroriza naturalmente não é a presença do Linux, mas sim a idéia de uma guitarra sem cordas – apesar do alerta da empresa, reproduzido no post da Priscila Jordão no Gadgets Info, de que o fabricante “deixou bem claro que a intenção da guitarra digital não é imitar uma elétrica: esta peça foi feita para tocar música eletrônica. Não há como os sons em MIDI desta guitarra competirem com a beleza da vibração de cordas. A idéia é curtir os efeitos digitais mesmo”.
Minha guitarra também tem o Tux
Guitarra com tux por guitarra com tux, prefiro a minha, uma humilde imitação da Fender Stratocaster com um adesivo do “Tux Classic” colado entre 2 dos captadores. E com 6 cordas de verdade, afinação e todas as maravilhas sonoras analógicas que podemos esperar de uma guitarra de verdade, ainda que modesta.
Brincadeiras à parte, pro pessoal da música eletrônica talvez este instrumento digital seja um prato cheio, e eles achem a minha Strato um horror. A conferir.
Segue trecho do Gadgets Info:
As guitarras elétricas mudaram a história da música, e não parece que esta guitarra digital vai fazer o mesmo. Mas ela tem um funcionamento bem bacana: sem cordas, é controlada por uma tela sensível ao toque e sensores no braço.
A mão esquerda controla no braço que notas tocar e a direita, na tela, o tempo e a intensidade das notas. Em MIDI, o som da guitarra é completamente eletrônico, o que é legal por um motivo: os efeitos. Diferente das guitarras elétricas, não é necessário usar pedais para fazer efeitos, ou tirar a mão das cordas para acertar botões ou tremolos. Isso deve permitir o uso de distorções em praticamente toda a música. Segundo a fabricante, a australiana Misa, dá para controlar afinação e velocidade na tela.
Mas defensores das cordas, não se irritem. A Misa deixou bem claro que a intenção da guitarra digital não é imitar uma elétrica: esta peça foi feita para tocar música eletrônica. Não há como os sons em MIDI desta guitarra competirem com a beleza da vibração de cordas. A idéia é curtir os efeitos digitais mesmo.
A Misa Digital Guitar é operada pelo Linux kernel 2.6.31, o que significa que os músicos-programadores podem fazer a festa com o software open-source. Seu preço não está anunciado no site da Misa. (via info.abril.com.br)
É a vingança dos caras que como eu nunca vão conseguir prender um F (fá maior).
Não entendi pq eles achariam a sua guitarra analógica um horror, já que o próprio texto diz que “Não há como os sons em MIDI desta guitarra competirem com a beleza da vibração de cordas”.
Pelo que entendi (e pelo título), você é quem acha um horror uma guitarra digital.
Muito bom! Agora só falta adaptar o Frets On Fire para funcionar com ela :-)
Cesar:
pelo o que eu vi, a dificuldade de fazer acordes é a mesma, não?
Como faz dedilhado? haha
Sempre imaginei uma guitarra com o braço em LCD com escala personalizável (nao necessariamente só guitarra) gerando som em MIDI… estão chegando lá…
Bom, ainda prefiro minha B.C. Rich modelo Warlock, e um fone de ouvido na minha pedaleira =)
Acho que vai fazer sucesso… Depois do Punk, tocar guitarra virou sinônimo de fazer power chord (aquela posição fixa de três dedos que pega 2 ou 3 cordas em sequeência).
No final das contas, tirando o timbre, é bastante parecido com o que a maioria das bandas “mudernas” fazem com a guitarra.
Ah, só pra constar, estou segurando minha Les Paul no meu gravatar aí do lado.
Assista o video quando o youtube voltar, coisa mais linda!!
Daniel: Sim mas nessa nem mesmo eu vou conseguir trastejar.
Eu curti muito :-)
porco dio…
Que massa essa guitarra.
The Top Gear Sound System.
Paul, o que eu disse é que é possível que o pessoal da música eletrônica ache a minha guitarra strato-cover com adesivo do Tux um horror (não necessariamente por ser analógica).
HUm… o legal é que o touchscreen dela é multitoque… Se o negócio permitir mesmo modificações, aposto que não vai faltar nego criando aplicações para ela.
Depois de linux numa torradeira, pq não linux numa guitarra? :-)
Em 2010, conseguem inventar um instrumento que reproduz fielmente os sons do meu atari 2600 de 1982…
Parabéns pelo bom gosto, por ter uma Strato sunburst (eu também tenho uma) :D
Pô descobri como eles fazem isto:
http://www.youtube.com/v/-joslhd61jM&hl=pt_BR&fs=1&start=212&autoplay=1
“Depois de linux numa torradeira”?
Não é o NetBSD Toaster?
Curti… é uma “guitarra-teclado”! :D
Não entendi o “horror” no título. A guitarra elétrica (a com cordas…) passou por este estigma pelos saudosistas da “boa música” quando foi apresentada ao público, e agora há guitarristas saudosos?! hahaha – sem brincadeira, é claro que existem.
Eu não sou guitarrista, mas gosto e conheço bastante da área, e acho maravilhosa esta idéia, diria que é realmente uma inovação em instrumentos eletrônicos, finalmente, em mais de 60 anos. É tão interessante tanto em conceito, quanto no fato de poder ser modificado, ao menos a nível de software.
Houveram outros instrumentos eletrônicos inovadores, talvez mais inovadores que este, e a bastante tempo. Há uma página na wikipedia somente desta área – http://en.wikipedia.org/wiki/Electronic_musical_instrument . Os que mais me impressionaram foram o Theremin – http://en.wikipedia.org/wiki/Theremin – e o Ondes Martenot – http://en.wikipedia.org/wiki/Ondes_Martenot
Eu gostei ,para as bandas modernas como disseram pode ser interessante .
Mas a guitarra elétrica também tem um valor cultural não apenas pela sonoridade.
Theremin tem um som assustador.
Yeahhh !!
Queria ligar a saída dela no meu valvulado aqui pra ver que tipo de barulho consigo produzir…
Uma dessa dá pra quebrar e tacar fogo sem dó no final da performance !!!
O.O.
“Horror”?
Rapaz, apelaram no título, isso só pode ser para cavar uns pageviews…
O título expressa o sentimento que tive, Vinícius. Felizmente não preciso “cavar pageviews”.
Mais do mesmo?
Em 1985, Bill Aitken inventou a Synthaxe, uma guitarra MIDI cheia de sacanagens. Acho que foi uma das primeiras.
Interessante.. Mas, ugh, não suporto “música eletrônica” à menos que vc esteja dizendo ” Kraftwerk “… Mas ainda prefiro Ramones…Sempre.