FCC: menos de 4 mbps não é banda larga (nos EUA)
Enviado por André Machado (andreferreiramachadoΘgmail·com):
“A FCC é uma agência que regula, dentre outras coisas, a Internet nos EUA. É ela que determina algumas das regras para as operadoras de telecomunicações americanas. E hoje ocorreu uma atualização na norma que diz o que tais operadoras podem chamar de banda larga. A agência decidiu que a partir de hoje qualquer conexão nos EUA que tiver velocidade de download de menos de 4 mbps e upload de menos de 1 mpbs não pode ser considerada banda larga. A velocidade mínima anterior, que valia desde 1999, era de 200 kbps. No Brasil, a Anatel ainda não determinou uma velocidade mínima para que uma conexão seja considerada banda larga.” [referência: tecnoblog.net]
• Publicado por Augusto Campos em
2010-07-26
No momento, se a ANATEL obrigasse as operadoras a cumprirem seus contratos já seria um avanço, não vejo em um curto prazo esta agência se movendo para mudar qualquer coisa em relação ao que deve ser a largura de banda mínima.
Ainda assim, a notícia diz que o FCC está mudando o mínimo que considera ser banda larga, mas eu me pergunto, eles tem conseguido fazer isso ser cumprido ou é apenas vapor, até as ultimas notícias que li os EUA também estavam com sérios problemas na distribuição de banda larga, comparando com os outros países de mesmo nível econômico principalmente.
Fato é que o Brasil sempre está atrasado, seja em cumprir contratos ou determinar a largura mínima da banda larga. A internet popular em São Paulo é de 512 kbps. E é cobrado R$30,00 por isso.
No Brasil a gente não navega na banda larga, a gente leva uma banda (ou rasteira) das operadoras e da Anatel, toda hora.
Ou então podemos dizer que os usuários brasileiros têm uma banda (-a +u) larga. Toma toda hora.
Enquanto isso, no Brasil:
http://www.band.com.br/jornaldaband/conteudo.asp?ID=100000326611
Achei interessante eles falarem diretamente sobre as operadoras…
Na boa se o brasil adotar o mesmo todo a rede 3g, e as operadoras de radio ( wireless ), e 90% dos usuarios de banda larga fixa (virtua/speedy/velox), deixariam de ser “banda larga”, e passaria a ser “banda lerda”….ehhehe
Li documento (da FCC) assim por cima e não vi nada de “traffic shaping”, como eles irão lidar nestes casos.
Enquanto isso, no Brasil, o presidente da Oi diz que banda larga com velocidade de 1 ou 2 megas não é necessário:
http://www.youtube.com/watch?v=DvbK7Ozy1_o
O vídeo é de Outubro do ano passado, mas pouca coisa mudou de lá pra cá.
Banda larga no Brasil é uma piada. Além da máfia dos pseudo-”provedores”,(Terra, Uol etc), pagamos os provedores de verdade, Speedy, Velox, GVT etc. No total, dá uns R$90,00 ou R$100,00 por um serviço porco de 512Kbs.
@beteto_maya,
Felizmente, aqui em Curitiba eu assino a GVT e o serviço dela tem sido muito bom. Espero que não apareça uma dessas operadoras lixo para comprar a GVT e fazer conluio com o governo e contra os consumidores, como a vergonha que foi a formação da BrOi. Até hoje não entendo como as pessoas acham normal o fato de uma negociação ter sido feita antes da aprovação da lei que a tornou legal.
@Bruno
Aquele verdadeiro chilique dado do Jornal da Band foi porque as emissoras de TV aberta se sentem ameaçadas pela concorrência com o cabo ou qualquer outro tipo de TV. Na verdade, foi imensamente ridículo aquele editorial que não escondia os interesses da Band falando como se fosse em nome do consumidor. Todas as emissoras grandes sempre reagem violentamente a qualquer ameaça à sua hegemonia. Quanto a proposta da Anatel naquele caso, nem li, mas deve ser uma porcaria, uma vez que a Agência parece estar aparelhada e movida por lobby. Mas não era em nome dos usuários de serviços de comunicação que a Band falava naquele dia.
Nossa banda larga é atrasada mesmo. O lado positivo é que gradualmente vem melhorando.
Eu não posso reclamar na minha internet, tinha 3MB da net, mas ela acabou com essa velecidade e me migrou pra 10MB. Agora realmente Oi e Telefônica não possuem banda larga.
Aqui já não espero mais nada de mudança. Já tem mais de 5 anos que só tem disponível 3 planos residenciais (300, 600 e 1 MB… ahh, também tem um ‘plano’ de 128k). E só tem a Oi aqui, então enquanto tiver só ela, ela faz o que quiser já que não tem concorrência. E os preços baixam, mas só como promoções (3 meses ou até 1 ano com desconto de 20 reais). É uma tristeza aqui.
Corrigindo, 150k. E agora com traffic shaping. Que legal! ……..pff.
Do site da FCC:
http://www.fcc.gov/cgb/internet.html
com 13 comentários, e a impressão que tenho é de desesperança geral, ANATEL é realmente uma agência das operadoras, e não para controlar as operadoras…Talvez em vez de reclamarmos das operadoras, devêssemos começar a pegar no pé da ANATEL, QUE NÃO FAZ SEU TRABALHO.
Ai, minha “banda larga” de 1mbps que só entra quando quer e oscila… eu já perdi as esperanças…
Deviam mudar o nome para ANALTEU, que regula quanto as operadoras botam no teu.
Amigos, sinto muito ,mas ANATEL e outras instituições reguladoras estão corrompidas até o pescoço .Nao confie nelas .
Para você ter uma ideia um dos chefes da FDA nos EUA era vice presidente da Monsanto.
Esse link que o @André Caldas colocou é muito relevante,
pois indica a natureza diferente deste orgão, a FCC não tem a mesma função da ANATEL no Brasil, então eles dizerem que a bandar larga deve ser 1 Gbps parece ter um impacto bem menor do que a notícia postada dá a entender, isso me induz a erro, em pensar, como em meus comentários anteriores, de que há alguma equivalência entre esses dois orgãos.
Mesmo que a ANATEL seja de fato um órgão que deixa a desejar em sua função, não existe cabimento em comparar os dois nesta notícia, uma vez que a FCC NÃO TEM PODER de obrigar as operadoras a cumprirem tal norma, servindo portanto apenas como parâmetro de referência, neste sentido, mesmo nós aqui podemos definir o que é banda larga, um site como teleco.com.br poderia dizer que banda larga no Brasil é acima de 58kbps, e automático, estamos no paraíso da banda larga, ou o contrário dizer que banda larga é acima de 10Mbps e assim até os EUA estariam defasados.
Ainda não encontrei a resposta , qual a banda média e a cobertura de internet nos EUA, se alguém encontrar antes de mim por favor poste o link.
Vou colocar o mesmo que num texto anterior sobre o post da TIM.
OBS:Acho que o augusto deve aumentar o prazo para trancar os posts.
Não cabe ao governo criar uma coisa que naturalmente acontece se as pessoas vivem no sistema em que vivemos .E não use idéias de padrão de vida para dar uma justificativa .O governo não deve gastar nem tempo e nem dinheiro com isso .Antes disso , o monopólio deve ser evitado pela raiz.
Essa concorrencia não é saudável .É destrutiva .E por pressão se um abaixa o preço os outros também abaixam .Não para melhorar o atendimento ,mas para manter vivo no mercado .Pois se os outros não abaixamarem o preço ,logo logo eles perderão mercado e a empresa que abaixou o preço mata as empresas que não abaixaram. E isso gera o monopólio.
A propria concorrencia destrutiva gera o monopólio.
E uma coisa, nada é igual .Se nada é igual ,então mesmo que todas as empresas abaixem o preço por causa de uma que abaixou mesmo assim algumas saírão melhor que outras .E quando uma sai melhor que a outra, isso possibilita a empresa que se sai melhor ter a possibilidade de tomar o mercado ainda mais das outras.
Isso acontece na televisão também .Se uma empresa faz reality shows estúpidos ,mas que dão fortunas injustas ,as outras também farão reality shows estúpidos para não sair do mercado.
O capitalismo atual é formado por muita pressão ,sem necessariamente melhorar a vida das pessoas. Igual acontece com as empresas de placas de vídeo. Se uma usa driver proprietário ,mas que dá vantagem a empresa,então as outras também não vão ficar de fora para não perder mercado.Vão usar drivers proprietários também.
A concorrencia também produz muita coisa repetida!
Em vez das pessoas se unirem para fazer coisas melhores,elas ficam copiando uma as outras para tentarem se manter vivas .E essa atitude constante de querer sempre mais e de se manter viva ,faz com que a sociedade viva ao extremo (trabalho escravo,escassez criada, equipamentos descartáveis,poluição e etc.)
Acho que você erra no ponto de dizer que concorrencia ajuda em manter as coisas saudáveis .
Acredito que as pessoas devem apoiar o mais justo .Mas o que as empresas fazem é por a isca para o peixe pegar. Elas abaixam o preço para matar a concorrencia (pois o preço é um dos fatores determinantes na compra do produto) e depois consegue o monopólio e faz o que quiser com a sociedade .
E por si só isso não é justo.
As pessoas devem se tocar que mesmo que uma empresa consiga produzir um produto mais barato ou com mais vantagem ,as pessoas devem não seguir este caminho.Mas sim o caminho mais justo.
Se o lucro não existisse e nem o sistema de mais valia atual , não existiria sentindo nenhum em existir concorrencia. Cada empresa teria seu espaço sem se preocupar se a outra está tentando te matar ou não.E atenderia as necessidades da sociedade de forma muito tranquila .Mas claro ,a sociedade de exigir das empresas e não ao contrário.
ANATEL o que é isso :???
deve ser uma daquelas lendas Urbanas que o povão fica inventando.
@Katsutoshi, aqui em Uberlândia também era nesse nível, mas daí quando começaram as operadoras com internet 3G, a companhia telefônica local começou a baixar o preço, aumentar a banda e melhorar o serviço.
Ao contrário do que o auto_liar disse, a concorrência melhorou o preço “E” a qualidade, embora ainda esteja bem aquém do padrão americano.
Vi-me obrigado a dar um (+) para o Webmarlin e para o self_liar pelo último comentário de cada. A ANATEL realmente só serve para “botar no â^Z^Z^Zônus” do usuário de telefonia e serviço de comunicação de dados.
O barato sempre sai caro, pois quando não há dumping, os serviços são nivelados por baixo. O que acontece no Brasil é que nós pagamos mais caro para sustentar o baixo preço nas matrizes. Tem alguma operadora aqui com capital 100% nacional? Creio que não.
Por favor, corrijam-me se eu estiver enganado.
“@Bremm
O barato sempre sai caro, pois quando não há dumping, os serviços são nivelados por baixo. O que acontece no Brasil é que nós pagamos mais caro para sustentar o baixo preço nas matrizes. Tem alguma operadora aqui com capital 100% nacional? Creio que não.”
Não vejo as coisas por ai por que cada mercado tem sua lógica o que acontece é que aqui no Brasil o mercado é assim com pouca regulação e muito lobby e muito monopólio neste ambiente as empresas não veêm o por que investir, mas existe luz no fim do tunel e a GVT é uma delas.
Concorrência é tudo de bom, desde que dentro das regras: sem dumping, sem cartéis que fingem implantar concorrência etc.
Concorrência não é só nos preços. É em qualidade também. O @self_liar viu apenas pelo lado dos preços.
Afinal, os preços entre concorrentes só podem cair até um certo patamar, já que que pós isso entram na zona do prejuízo.
Ai para continuar concorrendo e tendo um diferencial para captar clientes, a qualidade é essencial.
Isso funciona muito bem em economias capitalistas já estabelecidas. O Brasil ainda não possui histórico em economia de mercado para que tenha o mesmo dinamismo da economia americana, por exemplo.
Lá, esse comportamento auto-regulatório dos mercados funciona melhor que no Brasil, pois os americanos já estão acostumados desde sempre com a forma de pensar de um mercado realmente aberto e competitivo.
Isso é questão de tempo. Os consumidores devem continuar a amadurecer e entender como funciona uma economia de mercado. Aprender a buscar alternativas e a cobrar legalmente os deveres das empresas.
Agências regulatórias deveriam ter o papel apenas de apontar um norte e garantir que não ocorra desvirtuamento das regras de mercado.
Marcos Alexandre .
As pessoas podem trabalhar mais ,produzir mais e fazer mais quando estão ameaçadas de morte.
A concorrencia é isso .É um grande campeonato ,onde os participantes são eliminados pouco a pouco e o vencedor é o monopolista. A propria concorrencia gera o monopólio .O proprio campeonato gera o vencedor.
Mas para os participantes não morrerem e continuarem no campeonato,eles fazem de tudo .Corrupção e agressões. No sistema capitalista atual é do mesmo jeito,mas poluindo rios ,contratando trabalho escravo e fazendo corrupção no governo.
Não concordo que as sociedade segue progredindo um brigando contra o outro e que a revolução só nasça no desespero.
Quem deve mudar as coisas é a sociedade,pois ela tem uma passividade que me irrita muito .Elas devem começar a pensar mais nos valores éticos e morais do que no preço.
Um exemplo é o wal-mart. Onde a sociedade construiu um monstro devido ao “preço baixo” e agora este monstro está matando eles.
Em vez da sociedade pensar: “-Espera , será que eu comprando este produto xxxx estou sendo justo para a sociedade?”
Independente do preço e independente de tudo .Mas a sociedade não aguenta viver sem a coca-cola.
Ficamos muito dependentes de corporações ,damos tanto dinheiro a elas que chegamos ao ponto de nao recursos suficientes para inventar as nossas empresas justas e a nossa tecnologia independente .
É dificil usar internet no Brasil, no interior de SP então nem se fala. E ainda tem gente que vive caindo em contos de fadas da tal de “computação em nuvem”.
Eu considerava a lei da Grã-Bretanha, que a partir de 2 Mbps é banda larga.
No Brasil é uma piada, as operadoras chamam 100 kbps de banda larga.
http://oivelox.novaoi.com.br//ArquivosEstaticos/OiVelox/pdf/Plano_Servicos_Residencial.pdf
Além da Velox ser um lixo, ela vai aplicar franquia.
E quem disse que 4 mbps lá é 4mbps aqui. Muitas vezes as operadoras seguem o contrato a risca e proporcionam apenas os 10% do link.
A Anatel devia aumentar esta margem de 10%.
Bem, não sei onde vcs moram, mas aqui no Paraná a GVT tem um serviço muito bom. A ADSL deles aqui é 3mbps para cima (tenho um serviço deste, e é 3mbps em bittorrent, inclusive). O serviço maior é o de 100mbps para empresas, mas não espero adquirir um serviço destes nos próximos anos :-)
Minha namorada tem uma conexão de 15mbps com 3mbps de upload, por menos de R$ 100.
Mas sei que em outras regiões do Brasil a situação é bem diferente disso. Digo isso pq aqui a situação só mudou quando a GVT apareceu, pq antes quando era só a Brasil Telecom (eu tinha o serviço deles, um lixo), a coisa era bem ruim e pagava-se caro por pouco e por um serviço ruim.
Concorrência, quando saudável, que tenda à vontade de melhorar por parte dos provedores (para não perder mercado, é claro), é boa. Isso faz com que as operadoras invistam em novos serviços e melhoria da infraestrutura.
Mas monopólio não deveria ser, por definição, uma justificativa para prestar serviços e produtos ruins. Digo isso pq quando uma empresa detém um monopólio e presta um serviço ruim, todo mundo usa mais por obrigação que por poder de escolha. Aí quando um concorrente aparece todo mundo migra. Quem hoje escolhe um serviço da BrasilTelecom/Oi por vontade? É basicamente por obrigação: ou uso o que tem, ou fica sem.
Monopólios são ruins, mas há momentos em que não há mais de uma empresa interessada ou com condições em explorar um mercado, e é melhor, ou menos pior, ter ao menos uma que nenhuma.
Aqui no Brasil o que precisamos mesmo é de uma reforma total na malha viária, digo, de cabos de comunicação que atravessam o país.
Definir uma velocidade mínima não adiantaria no Brasil. Existe pouca pressão real sobre as operadoras. Só reclamações, e elas tem um longo histórico de simplesmente não se importar com isso.
@ Santo
Benditas sejam tuas palavras, pois a GVT é de capital estrangeiro, e a BrOi precisa levar uma sacudida forte (e de preferência, que sacudam o Vírtua junto). O Vírtua eu quero despachar, só estou esperando eles baixarem a minha velocidade com base naquela cláusula estúpida de franquia de conexão.
@ Tenchi
Aqui no RS a GVT tem uns planos competitivos, mas ainda deixam muito a desejar. Se quiseres dar uma espiada nas coisas aqui:
http://vtnc.org/?p=901
Tem outra postagem com outros valores, mas essa já está de bom tamanho, para não ficar fazendo spam do meu blog em blog alheio.
Andre Luis Pereira
O custo e a qualidade são a mesma coisa.Eles produzem o mesmo comportamento.
Competição é destruição e morte .Tente ver o mundo sem competição.