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Estudantes da USP expõem novo sistema eletrônico de empréstimo de bicicletas

Trechos do iG Tecnologia:

Neste sábado 07/08, na Faculdade e Arquitetura e Urbanismo da USP, os estudantes de engenharia Maurício Villar e Maurício Matsumoto demonstraram um novo sistema de compartilhamento de bicicletas. Baseado em software livre como Linux e Ruby on Rails, a tecnologia deve ser inicialmente testada pela USP na capital paulista, que pretende disponibilizar as bicicletas para uso interno no campus – daí o nome PedalUSP.

O equipamento dispensa qualquer interação humana além do cadastro inicial. Para retirar uma bicicleta o usuário deve encostar um cartão especial e digitar uma senha no terminal semelhante a um caixa eletrônico. Feito isso, ele escolhe uma das bicicletas paradas, que é então indicada com uma luz verde e liberada para uso. Ao se estacionar em qualquer estação, o veículo é automaticamente reconhecido e a devolução registrada.

(…) Apesar dos protótipos funcionais, o início da operação na USP ainda não tem uma data definida: “Estamos em busca de um patrocinador que viabilize a implementação e a operação do sistema.”, relata Matsumoto, que complementa: “Temos todo apoio da prefeitura do campus, e já há estudos para orientar onde fazer as primeiras instalações.”. (via tecnologia.ig.com.br)


• Publicado por Augusto Campos em 2010-08-11

Comentários dos leitores

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    Felipe (usuário não registrado) em 11/08/2010 às 9:28 am

    Um sistema parecido a esse é usado na cidade de Barcelona. Eu acho fantástica esse sistema. Pena a cidade de São Paulo ser tão grande, que inviabiliza esse sistema em escala municipal.

    Igor Cavalcante (usuário não registrado) em 11/08/2010 às 10:08 am

    Achei a idéia bem interessante, mas tenho uma dúvida. Encostar o cartão e digitar a senha também não seria uma interação humana?

    Vinícius V. Marques (usuário não registrado) em 11/08/2010 às 10:27 am

    Cara, muito massa isso.

    Com o cadastro e tudo automatizado, fica ótimo para aplicar nas grandes cidades. Se houver um método (talvez haja, não li a reportagem) de a bicicleta ficar presa e só ser liberada ao passar o cartão, pode acabar com a possibilidade de alguém não identificado pegar a bike, diminuindo possíveis vandalismos.

    Excelente. Parabéns aos autores do invento.

    Felipe (usuário não registrado) em 11/08/2010 às 10:38 am

    @Igor Cavalcante – e pedalar também é… hahahaha…

    Eles quiseram dizer que não tem interação humana do sistema com o ciclista/usuário. O usuário faz tudo sozinho com o sistema. Não tem um funcionário lá para liberar a bicicleta para ele.

    Felipe (usuário não registrado) em 11/08/2010 às 10:45 am

    @Vinicius V. Marques – não sei como funcionará aqui, mas explico como é em Barcelona.

    A pessoa se cadastra no serviço, com um cartão de crédito seu atrelado à sua conta. Dai, a mensalidade e qualquer eventual multa (demorar mais que o permitido para devolver a bicicleta) vem automaticamente na sua fatura de cartão de crédito.

    Existem várias baias espalhadas pela cidade, com várias bicicletas presas. Ao encostas o seu cartão magnético na leitora, o painel diz qual é a bicicleta que foi liberada, e uma luz acende na baia da bicicleta que você tem que retirar. Dai você a usa, e tem um tempo limite para devolver em qualquer outra baia.

    E você tem um tempo limite para devolver a bicicleta para que ninguém pegue a bicicleta, a leve para casa, trabalho, ou seja lá onde for, e a devolva somente outro dia. A bicicleta tem que ficar disponível para os outros usuários.

    Felipe (usuário não registrado) em 11/08/2010 às 10:48 am

    @Vinicius V. Marques – ah, e me esqueci de responder a sua pergunta. Sim, as bicicletas ficam fisicamente presas. A bicicleta só é solta ao passar o cartão.

    Isso evita o roubo das bicicletas, mas infelizmente não evita o vandalismo. Existe muito idiota que tem prazer em destruir o bem comum (orelhão que o diga).

    Bremm (usuário não registrado) em 12/08/2010 às 1:05 am

    Em Paris existe algo parecido, mas o problema mais crítico é que tem muita gente para poucas bicicletas. As pessoas saem para trabalhar pela manhã, e no retorno ao lar, nem sempre acham alguma “magrela” disponível.

    E sim, como o Felipe disse acima, o maior problema é o vandalismo.

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