Editor de vídeo não-linear: Lightworks terá seu código aberto
Enviado por Leandro R. M. de Marco (leandromarcoΘgmail·com):
“Utilizado por editores como Chris Gill e a muitas vezes vencedora do Oscar, Thelma Schoonmaker, Lightworks oferece controles intuitivos, efeitos em tempo real avançados, suporte nativo a resolução de 2K com DPX ou RED e funcionalidades para edição com múltiplas.”
Segundo a Editshare, o Lightworks já possui características que estão a frente da dos editores de video comuns e que, indo para o Open Source ela espera expandir radicalmente o potencial criativo das aplicações de edição de vídeo.
A Empresa adquiriu o Lightworks oficialmente em Agosto de 2009 e planeja disponibilizar o software para download no terceiro trimestre deste ano. Interessados em utilizar o software e/ou participar da equipe de desenvolvimento podem manifestar o interesse aqui” [referência: editshare.com]
Editor de vídeo ganhador de oscar abre o código!: “Anuncia o blog OMG!Ubuntu, sobre o editor de vídeo Lightworks, que já editou projetos ganhadores de Academy Awards e Emmys. Agora o projeto procura por pessoas com interesse de se envolverem no processo, através do site oficial: http://www.editshare.com/index.php?option=com_wrapper&Itemid=208” [Enviado por N-QATSi (f·naoqyqatsiΘgmail·com) - referência (omgubuntu.co.uk).]
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Bom programa para ser agora código livre. Só não encontrei na página que tipo de licença adotará.
Tomara que seja GPL 3!
Bom, vai da forma que a empresa quer que seu produto seja distribuido.
Eu não acho a GPLv3 a melhor forma, mais cada um cada um.
Espero que ela faça da forma certa e não repita o mesmo erro que aconteceu com o Xara Xtreme.
Tomara que seja GPL 3!
Se for GPL vai ser muito bom pq já vai garantir que futuras melhoras sejam obrigatoriamente tornadas públicas :)
Felipe, pelo que já vi até hoje poucas empresas liberam novos programas (novos no sentido de não ser baseado em outro programa) com licenças mais permissivas, como MIT. Um exemplo é o Google, que só libera como GPL o que ele já pegou como GPL. Boa parte do Chomium mesmo é BSD (ou mesmo LGPL), tanto que o google com isso pode distribuir o chrome sem entregar o código fonte junto.
Mesmo se a empresa da notícia fizer desta forma, ainda sim será uma ótima ideia, mas só se abrir o desenvolvimento para pessoas fora da empresa (senão faz como a Sun fez com o OpenOffice).
Essa notícia é histórica. Mesmo que o mercado esteja dominado pelo After Effects e Premiere, especialmente em países subdesenvolvidos e culturalmente dependentes como o nosso, pode-se dizer que de agora em diante há uma solução livre de qualidade em edição de vídeo. Temos o Cinepaint, baseado no mal falado Gimp, para tratamento de imagens cinematográficas, o Blender para CG (e é díficil discordar da qualidade), e agora o Lightworks.
bebeto_maya, não vi em lugar algum se ele é (nunca ouvi falar deste software) multiplataforma ou não, ou, caso só esteja disponível em plataformas proprietárias, se é possível de ser portado para outras (como o Linux).
Pq eu nem dou bola quando a MS lança algum software proprietário que dependa de algum componente ligado ao Windows, como o .net, etc. Se bem que o pessoal do 1/2 bit costuma fazer um fuzuê, dizendo que a MS cria sim software livre… hauahau
O Caroso adora exaltar tudo o que é MS, mesmo que seja protótipo, promessa ou whatever.
Pra ele Silverlight domina o mundo, Windows Phone 7 não tem rival, e até um celular novo so não é IPhone Killer pq é muito melhor (adolescentes não se preocupam com “Apps Flatulentas da *Store” (sic))
W o w. Licença serve qualquer uma [livre], =o
Plataforma serve qualquer uma também. Se houver demanda, ele /vai/ ser portado.
A importancia pra mim dessa noticia não é nem taanto o software em si (que nem usar eu vou, acho), mas todo um ‘mundo’ que ele pode trazer pras plataformas livres (usuários, desenvolvedores, talvez outros programas que também sejam abertos como consequencia, etc..). Eu acho que isso acrescenta muito à comunidade..
Errado. A empresa continua detentora dos direitos autorais, e pode distribuir outras versões do software sob licenças proprietárias (exemplo – VirtualBox), ou mesmo parar de distribuir completamente novas versões sob licenças livres a qualquer momento que desejar. Isso pode acontecer independente da licença adotada, seja ela GPL ou alguma mais permissiva. Simplesmente não tem como alguma licença “burlar” as leis de direito autoral.
Só esclarecendo antes que alguém entenda errado o que eu disse, “parar de distribuir completamente novas versões sob licenças livres” estou falando de NOVAS VERSÕES, eu NÃO estou falando de mudar licença retroativamente. As versões que já tenham sido lançadas sob a licença livre continuam sob a licença livre e podem ser usadas pela comunidade para fazer um fork, mas isso não força a empresa a liberar as modificações que fizer posteriormente em seu PRÓPRIO software, da qual é detentora dos direitos autorais.
@elias, aí vc descobre que o software é escrito em delphi e, para agilizar o desempenho tem partes escritas em assembly pra Windows em x86 (o que dificulta portá-lo para outras arquiteturas), é extremamente ligado na win32… Por mais aberto que um software deste possa ser, ainda fica extremamente complicado portá-lo para algo que não seja o Windows.
Posso estar falando besteira, mas isso pode sim acontecer. Será útil sim para o “movimento” do software livre, mais uma conquista e tal, mas para quem procura, por exemplo, um ambiente totalmente aberto (se bem que com hardware proprietário isso não existe) fica inviável.
Mas espero que tudo que eu tenha falado seja besteira no caso específico do programa da notícia :-)
Talvez a estratégia seja vender placas de captura…que não são baratas.