Dia Internacional contra o DRM: 4 de maio
Do IDG Now:
O dia 4 de maio de 2010 será o Dia Internacional Contra o Gerenciamento de Direitos Digitais (DRM), por convocação de grupos de direitos online e de justiça social.
A data especial é um esforço para conscientizar as pessoas sobre o que os organizadores definem como perigo das tecnologias de restrição de acesso dos usuários a filmes, música, obras literárias, softwares e outros formatos de dados digitais.
Vários processos de DRM monitoram as atividades dos usuários e registram o que eles acessam às corporações que impõem o uso da tecnologia. (…) (via idgnow.uol.com.br)
@brlinuxblog




Ano passado eu já havia pensado em fazer uma camiseta com um sinal de trânsito semelhante ao proibido estacionar, porém no lugar do “E” escrever “DRM”. Algo semelhante:
http://telematicsnews.files.wordpress.com/2009/06/drm-free-music_2405.jpg
Tenho alguns vídeos aqui com essa porcaria, se alguém souber como quebrar, me avise.
Vamos ser práticos — não gosta de DRM, não compre a coisa e avise para seus próximos porque você não o fez! Tem anos que não compro um simples DVD — quando quero muito guardar um filme, obtenho-o por outros meios e gravo uma cópia em dois DVDs (backups são sempre importantes) usando um formato que eu sei que continuará funcionando dentro de cinco anos e que me permitirá converter para outro formato depois, quando isso dos necessário — não existe “se” aqui: formatos mudam.
Só existe uma coisa que pode matar essas idéias estúpidas: nosso dinheiro. Não comprando produtos com esses anti-features, tornaremos os investimento nelas algo (ainda mais) patético.
Hum…. interessante, Marcos. Como vc “obtém” um DVD sem comprá-lo efetivamente? Você faz isso via torrent ou compra do camelô mais próximo da esquina?
Para qualquer uma dessas opções você comete crime.
DRM não é questão de mercado, é questão de direitos civis. Devia ser contra a lei, pra começar. Por exemplo: DRM é algo que efetivamente impede que você use a cláusula de “Fair Use” nas leis internacionais de copyright, que permite citações e reprodução para respaldo (“backup”).
Crime maior é o das empresas que colocam estes defeitos nos nossos aparelhos. Obter um DVD via métodos “alternativos” muitas vezes é a única forma de poder utilizar nossos aparelhos direito, sem nenhum tipo de defeito inserido propositalmente.
@Leonardo
Sebo, empréstimo, etc.
Ao explicar às pessoas normais (não-computeiros) porque o DRM é maligno, descarte o jargão e use a linguagem popular: http://bobagento.com/a-sutil-diferenca-entre-o-dvd-pirata-e-o-original/
Muitos entenderão essa imagem como apologia a pirataria, mas eu entendo como crítica às anti-features dos DVDs originais que tornam o pirata mais atraente.
@Leonardo,
eu gostaria é de saber como você faz para tocar um DVD no seu GNU/Linux (ou outro SO livre), sem “cometer um crime”.
Pois você deve saber que até hoje não há como fazer isso sem recorrer à quebra da codificação do DVD, o que é contra a lei e em países como os EUA é crime. Os produtores não respeitam o SEU direito de tocar aquilo que comprou onde você quiser. Você dá o seu dinheiro para eles, e em troca não pode usar. Isso não é crime?
Enquanto houver qualquer tipo de DRM, os consumidores serão sempre compelidos a buscar caminhos alternativos. Ou você acha que todo mundo tem que fazer papel de palhaço e ainda ficar contente com isso?