Desenvolvedor da Canonical decodifica o Magic Trackpad da Apple
O desenvolvedor Chase Douglas, da Canonical, informa que o Ubuntu 10.10 irá incluir (em conexão com a disponibilidade do uTouch, noticiado ontem) o suporte a multitoque usando o recém-lançado Magic Trackpad, da Apple – e também os periféricos de entrada do iPod, iPad, IPhone, MacBook e MacBook Pro.
A informação veio em resposta a questionamentos de usuários sobre quais os periféricos da Apple que seriam suportados, após a divulgação do uTouch.
O protocolo do Magic Trackpad foi decodificado e o suporte a ele pode ser encontrado em git://kernel.ubuntu.com/cndougla/ubuntu-maverick.git – já o suporte ao IPhone e família ocorre por intermédio do aplicativo Remotux, do mesmo desenvolvedor, que hoje já permite o envio de eventos de teclado e mouse ao computador, e passará a enviar também eventos multitoque. (via h-online.com)
Esse Magic Trackpad… olha o tamanho desse treco !
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prefiro 100% um mouse sem fio ( até com fio é melhor ).
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provável que a Apple reclame de alguma patente dos infernos logo logo..
Magic Trackpad, que nome bonito para “Touchpad” =P
E parabéns ao desenvolvedor
Ahh claro o multitouch…
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isso serve pra jogos ?
Pode ser interessante dependendo da aplicação… embora até o momento eu não tenha visto. Mas… como disseram, questão se tempo até a Apple reclamar de alguma patente…
Linuxers são todos uns chatos conservadores, até no dia que podem usar a coisa com o Linux, dai acham super mas ficam caladinhos. Inovação no mundo Linux parou no início dos anos 2000. Agora só tem esses guris chatos policiadores, que não respeitam empresas como a história da Apple. Bando de moleques metidos a Che Guevara. Xô.
provável que a Apple reclame de alguma patente dos infernos logo logo.. [2]
zer0c00l, em 2000 diziam que tinha parado no inicio dos anos 2000… daqui a 10 anos vai ser “parou no inicio de 2010″.
vai opinar no meiobit, ve se nos erra!
zer0c00l, eu continuo achando o Magic Trackpad tudo menos “magic”. E não me importa se funciona ou não no Linux.
Macfag detected!
Para quem irá trabalhar com modelagem 3D pode ser útil.
Vão brincar com seus comandinhos ls, mkdir, e rm -rf /.
É… ninguém que postou aqui usou um notebook Apple. Para os desavisados, esse Magic TrackPad traz para o desktop as funcionalidades de trackpad dos notebooks da Apple.
Ah, é, vocês, quando usam, usam notebook pcs. Ai precisa de mouse no notebook. Esqueci disso. Quem usa MacBook não precisa de mouse.
Esse foi a idéia da Apple. Apesar de discordar da engenharia reversa para hardware -em tempo, sou a favor da engenharia reversa para software porque nesse caso eu preciso ter controle sobre as MINHAS informações- isso é uma boa idéia. Apesar de no caso de desktops, eu não querer substituir o mouse por um treco desses.
Eu só queria saber como esses caras conseguem isso!
@zer0c00 o que é que vc está fazendo num site sobre linux então ?
Vou ser sincero. É precisamente esse o (grande) problema do Linux. Quem tinha que fazer o Magic Trackpad funcionar com Linux é a Apple. Enquanto o desenvolvedor da Canonical faz um negócio que não está nem aí pro Linux funcionar em (!) Linux, o Gnome 3 está precisando de ajuda para manter o prazo. Depois a Canonical reclama que não contribui para o Gnome porque não deixam.
Escrevi há tempos atrás um artigo onde eu criticava a comunidade por tentar copiar o Windows, pois quem copia está sempre um passo atrás. Se os desenvolvedores de Linux pararem de olhar pro caderno do amigo do lado para copiar o que é feito e passarem a tentar implementar coisas novas talvez o Linux tenha alguma chance de ganhar tração no mercado. Enquanto a gente ficar nessa lenga-lenga, de implementar o que as empresas não fazem, vão continuar lançando um bocado de coisas sem dar suporte ao Linux simplesmente “porque alguém na comunidade vai cuidar disso”.
Eu acho que o cara que compra um Magic Trackpad o faz para usar em um Mac. E acho que quem usa Mac vai usar MacOS. Portanto vai estar se lixando pro suporte a Linux do dispositivo. São produtos feitos para usuários diferentes, pra que perder tempo com isso então? Não vender dispositivos para usuários de Linux é o castigo merecido por não suportar Linux, pô! Não é à toa que acham que somos meia dúzia. Lançam um produto sem suporte a Linux e ele vende do mesmo jeito. Comprar um outro dispositivo, com suporte nativo a Linux seria nossa forma de dizer: façam drivers pro nosso sistema!!! Desse jeito até quem faz coisas com suporte para Linux fica de saco cheio.
Sem contar o esforço necessário para tentar dar suporte a todo o hardware do mundo, desde trackpads de US$70 até placas de rede xing-ling com chipset Realtek. Não vai haver homens-hora para dar suporte para todo hardware do mundo. A Canonical poderia investir melhor o tempo usado para dar suporte a dispositivos desenvolvidos para outras plataformas. Poderia usar seus recursos para ajudar o Gnome, que está precisando e, aliás, está tentando fazer algo de bom com o Shell.
Em tempo: Quem já usou o touchpad de um macbook sabe que ele está anos-luz a frente dos touchpads dos outros PCs. Acho a palavra Magic bem adequada. Minha primeira reação foi “Caramba! Funciona melhor que meu mouse!
zer0cUU esta aqui obviamente procurando um belo exemplar de macho que sabe compilar kernel para ver se ele o seduz para ter alguém para formatar seu PC porque o Windows XPirata está dando PAU!
O post do Fabio Luiz (falcon_dark) ai acima me fez lembrar que o que impede o linux de “fazer sucesso” e “estourar” é a falta do que a turma chama de uma “Killer App”. Atualmente tudo o que temos são tentativas de implementar recursos similares aos já há muito disponíveis nos sistemas proprietários. Isso não atrai usuários comuns. Eles só virão em massa quando aqui tivermos coisas realmente inovadoras, imperdíveis (“must have”) e exclusivas. E olhe lá! Vide o caso dos Macs.
Mas ai os usuários linux mais tradicionais vão perguntar “e dai? quem se importa em ser mainstream?”. Ai entramos num ponto chave: a cultura do SL de ser de nicho, de não querer ser popular, mas tão somente ter software que funcione. E isso explica muito do que somos.
Realmente, há anos faltam recursos inovadores e novidades verdadeiras no Linux. Hoje em dia ele vive de engenharia reversa nas novidades dos outros SOs, cadê as empresas que investem em Linux pra investir em pesquisa e desenvolvimento?