Dell puxa o freio na sua comparação de segurança entre Linux e Windows
Há uma semana chamou a atenção de muita gente o documento da Dell dando razões para os clientes preferirem o Ubuntu ao Windows, e incluindo a afirmação de que o Ubuntu é mais seguro do que o Windows.
Discussão vai, discussão vem, e o material foi reformulado – mas nem tanto assim. A versão corrente mudou a afirmação, e agora diz simplesmente “Ubuntu é seguro”, e cita que analistas da indústria relatam que este sistema não é afetado pela maioria dos vírus e spywares conhecidos.
Na minha opinião, o texto amadureceu, saindo da mentalidade “Linux X Windows”, que muitas vezes atrai rejeição e discussões acaloradas, e passando para uma atitude “Linux atende as suas necessidades”, que me parece bem mais fácil de defender objetivamente. Mas o Steven Vaughan-Nichols vê bem mais significados no acontecido – de conspirações a indícios da vitória definitiva do código aberto, ou algo assim. (via osnews.com)
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É, é uma boa não ficar comparando tanto o linux com outros sistemas operacionais, as vezes parece até complexo de inferioridade.
sempre que se compra um notebook casa bahia vem la o linux e o cliente pede para colocar windows , será q isso nunca vai parar?
desentupidora
informatica
Meu “eu” cínico continua me atormentando e dizendo: já vi isso antes. Isso significaria uma mostra de boa vontade da Dell dizendo: “se melhorar o contrato de Windows, eu posso até voltar atrás sem o menor problema e na maior cara dura, olha a prova; então faça sua parte agora senão eu posso voltar a reforçar a mensagem e iniciar uma tendência”.
A DELL não tem muito interesse em retreinar um montão de técnicos para suportar Linux, o que ela teria que acabar fazendo se mantiver a postura inicial. É muito mais fácil e barato contratar um exército de “drones” capazes de cilcar nos softwares de imagem de disco do que ensiná-los a identificar os problemas em Linux. “Técnicos júnior” em Windows são formados em baldes pelas escolinhas de informática e nas escolas, pelo menos com nível suficiente para entender a sequência de testes básicos dos roteiros de teleatendimento nível 1. Os técnicos de nível maior são mais raros e tão caros quanto de Linux. Técnicos em Linux são um pouco mais raros e, portanto, caros.
Se o meu “eu” estiver errado, o que seria absolutamente fantástico, seria realmente um passo enorme em popularizar o Linux, com instalações feitas pela empresa, tudo já pré-configurado para uso pelo usuário.
Mas que meu “eu” cínico deve ter razão, infelizmente deve.
Flávio
Acho que já está na hora de deixarmos de sermos amadores e infantis neste quesito e pararmos de comparar Linux com Windows ou com outros sistemas.
Nós sabemos as diferenças qualidades e defeitos. A menos que nos questionem sobre isso, não interessa ao usuário arrastador de mouse quais são elas.
O que realmente importa para grande maioria é que o sistema funcione, então pra que comparar?
A incompatibilidade do linux com os binários de programas para windows muitas vezes é usada para desmerecer o linux como alternativa ao windows. Mas é justamente essa incompatibilidade que por outro lado o protege contra todos os malwares feitos para windows, que atualmente são mais de 99% dos malwares existentes no mundo para todos os sistemas operacionais.
Então, podem afirmar sem dúvida nenhuma que atualmente o linux é muito mais seguro que o windows, já que mais de 99% dos malwares existentes por aí não o atinge.
Eu quero saber mesmo da Dell é:
1) quando ela vai começar a oferecer o linux (ou sem sistema nenhum) em TODOS os modelos de computadores e notebooks que vende e em TODOS os países onde tem filiais e por um preço mais barato que o mesmo modelo com windows, refletindo a economia da licença.
2) quando ela vai REEMBOLSAR todo mundo que não quiser o windows vendido de forma casada.
Não sei se chegaram a ler o texto do Steven J. Vaughan-Nichols, mas as suas argumentações são bastantes relevantes. Não se trata apenas de incompatibilidade dos binários, como dito acima, mas da própria arquitetura e concepção do sistema. Infectar sistemas Unix-like é muito diferente de infectar um sistema Windows.
Quanto a maturidade na apresentação do texto no site da Dell, diria que é mais politica empresarial do que maturidade, o que acho bem mais adequado, e esperado, para uma empresa como a Dell, que não tem a menor condição para cuspir no prato que come.
Não consigo ver a Dell vendendo máquinas com Linux tão massivamente quanto vende com Windows, ao menos não neste momento.
Mesmo as vendas com Linux são questionáveis um tanto questionáveis. Na instituição em que trabalho foram adquiridos 200 a 250 máquinas novas da Dell, todas com Linux, e todos, sem exceção, foram substituídos por Windows 7.
O motivo é bem simples: A instituição possui contrato de muitas licenças com a MS e, por isto, não necessita comprar máquinas com novas licenças da MS. Já que as máquinas não podem ser vendidas sem sistema operacional, isto viabiliza a aquisição de máquinas com Linux, que são mais baratas.
E este esquema está sendo implementado por várias outras empresas, como me informou o DTI da instituição.
Com isto você tem empresas tipicamente MS comprando máquinas Linux na Dell. Para a Dell é mais uma venda e uma brecha a ser exploradas nos mercados.
Muito bom, mas depende da máquina, muita gente precisa do note para trabalho e infelizmente tem softwares como dito acima que são apenas para windows, e seria inadequado ficar instalando tudo via wine que muitas vezes não funciona 100%.
Mas acho que deveria ter descontos, se você comprar o note com windows é um valor, com o linux é outro, ai sim com certeza muitas pessoas pensariam 2x antes de comprar, pois muita gente compra para uso pessoal ou mesmo em escritério, que o linux dá mais do que conta, principalmente na parte de internet e segurança.
“Na minha opinião, o texto amadureceu, saindo da mentalidade “Linux X Windows”, que muitas vezes atrai rejeição e discussões acaloradas”.
Concordo com o final, desse jeito vai atrair menos polêmica, mas o início da frase, que “amadureceu”, acho equivocado.
Assim como não considero que o texto original fosse fruto de intriguinhas ou preferências e sim um fato, também não considero amadurecimento e sim um mero recuo.
Mas também nada de mais, como comentei no outro post, mais que esperado.
Mas Bahh ! Acho que o tal do bigodudo da DELL, deveria parar de se fresquiar com estes males de janelas abertas. É o vento que faz mal, tche. Se ele se atravessar, pode dar gripe e cousa pior. Até uma caimbra. Pra tu ver.
Já com o tal de Linux é um pingo bravo, resistente as porcarias porque é criado em pasto graudo e o guapo é víril por naturesa.
O que há de “infantil” ou “amador” em comparar produtos?
Se eu for comer numa lanchonete e na volta comentar que o atendimento deles está melhor que o do McDonald’s, ou que o hamburger é maior, o que há de “infantil” ou “amador” nisso?
Acho que não há nada de infantil ou amador em comparar produtos.
“quando ela vai começar a oferecer o linux (ou sem sistema nenhum) em TODOS os modelos de computadores e notebooks que vende e em TODOS os países onde tem filiais”
Quando nesses países for economicamente viável ter uma estrutura de venda e suporte de máquinas linux. Enquanto a demanda for baixa, não há motivo pra Dell vender.
É fato q o MS-Windows e outros Microsoft são inseguro, e se há discussões acaloradas é só desaficar os defensores do tal Windows a PROVAREM MESMO… Eles tem sim o maior mercado e só, mas sem qualidade qdo se trata de software Microsoft.
O mais importante é combater a corrupção governamental já q logo de início viola a licitação em utilizar Microsoft. Fora os custos elevados em manutenção microsoftiana.
Alguns raros softwares (serão imprescindíveis????) p/ Windows podem ter equivalentes aprimorados ou desenvolvidos c/ a economia (são muitos dezenas de milhares à milhões R$!!) gerada e ainda colaborar c/ a comunidade SL/CA.
Tudo que o GNU/Linux, seja qualquer distribuição precisa, é de um apoio formal dos fabricantes como a DELL, HP dentre outras quando o assunto é desktop, já que, para grande porte e outros tipos de equipamentos, ganhamos essa, segunda a revista Linux Magazine.
Mas para entrar no mundo dos desktops e laptops, é preciso um marketing agressivo e consistente. Pode ser essa a razão do puxar o freio, para que permita ao Linux ser mostrado como um produto bom, que atenda e/ou supere as expectativas e não fica nada a dever aos concorrentes.
Esse negócio de ficar comparando com Windows já passou! Já teve o seu papel no passado.
A ordem agora é mostrar o valor próprio e não mais seguir na sombra do windows.
eh isso aí roger.