Curso on-line de Pascal no Linux Total
Enviado por Filipe Gaio (filipeΘlinuxtotal·org):
“A partir de domingo (dia 10 de outubro), a Linux Total irá começar a oferecer aulas on-line da linguagem Pascal.
O curso destina-se a quem quer começar a aprender a programar do zero.” [referência: linuxtotal.org]
• Publicado por Augusto Campos em
2010-10-07
@brlinuxblog
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Meu DEUS, que saudade, me lembro do TP5, TP6 e do 7. Fiz um sistema que ainda utilizo ma emissão de chamados técnicos em 1989. Todos menus, janelas, algumas rotinas em assembler inclusas para melhorar a performance do menus up-down que fiz do zero.
Tentarei acompanhar.
Não temos hoje em dia linguagens “melhores” para quem quer aprender a programar do zero? Pascal é ótima para este fim, mas já teve o seu tempo.
É comédia!! :-D
Pascal já morreu, assim como Cobol e Java… mas ainda tem gente que não percebeu ehehehehe
O Pascal é show para aprender a programar, tem gente que prefere o Python, mas o legal do Pascal é que ele obriga o programador a se organizar e evita (na teoria) um código difícil de ler. Claro que a opnião de alguém que aprendeu a programar em Pascal, pesa bastante a seu favor =)
@Rodolfo, só pelo nível do seu comentário, dá para ver o tanto que você manja de programação.
Cara, Java morreu e nem me avisaram! kkkkkkkkkkkkk
Rodolfo , diz ai qual é a linguagem do momento então! :S
Brincadeiras a parte, acho sempre boas as iniciativas independente de quem seja ou o foco que tem. Pascal é bom para quem quer começar.
Eu comecei a usar Lazarus/Freepascal por necessidade de manutenção de um projeto.
Antes acreditava nisso de ser coisa do passado. Mas a linguagem sempre foi agradável de usar. E o pessoal do Freepascal tem mantido e avançado com a linguagem.
Já o Lazarus (IDE) talvez não tenha concorrente na área de RAD para plataforma não Windows. Talvez as ferramentas de QT.
Acabo considerando que Lazarus e Freepascal acabam com um bom diferencial. Fpc gera código nativo para diversas plataformas e é muito mais simples que C/C++ .
Só por isso, para mim já merece atenção.
Vejam que não estou dizendo que é melhor que Java ou C++. Mas sim que sua features acabam sendo um diferencial. A IDE também é ponto a favor.
Pontos negativos são a falta de algumas bibliotecas modernas e a lentidão dos organizadores do projeto que deixam o ciclo de releases muito grande. Deixam a impressão que o projeto está inativo, quando é justamente o contrário.
Existem snapshots* diários e o svn, mas para quem não está acostumado a usar versões instáveis, não rola.
* ftp://ftp.freepascal.org/pub/lazarus/snapshots/
#Rodolfo
É comédia!! :-D
Pascal já morreu, assim como Cobol e Java… mas ainda tem gente que não percebeu ehehehehe
+
#Juan
@Rodolfo, só pelo nível do seu comentário, dá para ver o tanto que você manja de programação.
=
http://images3.wikia.nocookie.net/__cb20100722074142/crysis/images/c/c2/MAXIMUM_Trolling.jpg
;-;
@Emerson, ainda creio que o Pascal seja a melhor linguagem para aprender os princípios de programação, algoritmos, etc. Isso pq sua sintaxe é muito parecida com a linguagem “natural”, o que facilita muito o aprendizado.
Mas creio que para brasileiros, principalmente se não ligados à área de computação, o G-Portugol é ótimo:
http://gpt.berlios.de/
É quase que um pseudo-código que compila! :-)
A mais de 10 anos ouço falarem que Cobol morreu. A mais de 10 anos ouço falarem que pascal morreu. A mais de 10 anos ouço falarem que C vai morrer e até hoje vejo que todas ainda são muito utilizadas…
@Antonio,
Antonio, todo mundo sabe que as linguagens do momento são brainfuck e whitespace.
Essas linguagens tem verdadeiramente um sintaxe simples e intuitiva.
O cara já colocou uma abordagem inicial lá sobre programação. Como se fosse uma Pré-Aula… bem interessante…
@Emerson Gomes
“Não temos hoje em dia linguagens “melhores” para quem quer aprender a programar do zero? Pascal é ótima para este fim, mas já teve o seu tempo.”
Temos sim. Falando de maneira específica, para brasileiros ou, qualquer pessoa que fale o idioma Português, existe uma ótima linguagem para aprender a programar: G-Portugol.
A sintáxe é MUITO parecida com Pascal, porém, no lugar do Inglês, entra o Português.
Ela é tão didática, que quando se tem um arquivo com sua extensão (.gpt), o seu compilador oferece uma opção para converter o algorítmo G-Portugol em algorítmo C. Assim, quem já estudou a linguagem e tem boas noções de programação, pode começar a ver seus algorítmos em uma linguagem diferente. Ajuda a se adaptar com a diversidade.
Nenhuma linguagem morre enquanto houver pelo menos um programador programando nessa linguagem.
E o Pascal é a base do Object Pascal (Delphi/Lazarus) e do PL/SQL, ainda não irá morrer tão cedo.
Outra linguagem boa para se começar a programar, na minha opinião, é o C. Java também, caso deseje aprender a programar orientado a objetos.
Senhores, conheço suficiente pascal para declarar sua morte!!! é uma linguagem tão anos 80/90. Teve seu momento, e influenciou positivamente Python (vide objetos set, range/Subrange, with statement, etc) mas que, olhando pro futuro, não compensa perder tempo com Pascal (ou mesmo Object Pascal).
Algumas coisas podres que fedem neste cadáver chamado Pascal:
- Procedure vs function: açucar sintático! programadores de verdade sabem a diferença de passar por valor e passar por referência. E programadores iniciantes tem que aprender a diferença disso (mesmo que lhe custe umas horas debugando ehehehe).
- O parser do pascal força a declaração de tipos a seguir uma ordem específicamente restritiva (em ordem: labels, constantes, tipos, variáveis, procedures, para então o corpo do código). IMHO, isto faz com que o programador tenha que se adaptar a linguagem ao invés de a linguagem ser a ferramenta para expressar instruções (tão anos 80, não acham?!). Até C (tão velha quanto) é melhor nisso.
- Não tem break/continue em laços, e nem permite um case default no switch/case, sem falar que não tem o muito útil goto :(
- Há 3 maneiras de declarar/usar ponteiros (^ptr, ptr^ e @ptr) e isso pertuba o sono dos jovens ehehehe
- Os tipos ‘character’ e ‘char’ são diferentes!!! (WTF?!?!).
- O tamanho do tipo array faz parte de sua declaração. Logo não é possível escrever procedures/functions de propósito geral, ou seja, rotinas gerais que pode lidar com arrays de tamanhos diferentes. Neste cenário, lidar com strings torna-se difícil. Notem que isso não é problema em Object Pascal/Delphi (em delphi pode-se fazer “SetLength (myArray, 100);” para setar o array em runtime) e talvez não seja no Lazarus, mas não verifiquei…
Em resumo: Aprendam uma linguagem contemporânea, state-of-the-art, capaz de lidar com diferentes ambientes (internet, databases, window toolkit, etc), preferencialmente neutra de copyright (evitem java/oracle) e ágil. Quando for preciso, aprendam C (compra este livro).
E mais importante: aprendam algoritmos!! pq linguagem é só uma parte do skill nesta área, e que normalmente se aprende sobre demanda.
abs,
Rodolfo, the evil troll from hell.
rod1981@msn.com
Como eu sou muito antigo, e tenho que lidar com jovens “obrigados” a aprender programação, odeio o tal do portugol (que é simplesmente uma tradução do Pascal para o português).
Afinal, não existe linguagem de programação em outro idioma além do inglês. Se o meu aluno de informática não quiser aprender inglês, eu “recomendo delicadamente” que ele procure outra profissão (ah! eu não sou fanático por línguas, muito menos por inglês, mas na informática é essencial).
E ainda tem um detalhe. Pascal não foi criada para desenvolvimento (apesar de ter evoluído muito bem nisso); ela foi criada justamente para ensinar programação e algoritmo.
@Evandro, acontece que nem todas as pessoas que aprendem programação são programadores :-)
Existem muitas pessoas de áreas como a física, matemática, estatística, economia, etc., que precisam aprender algoritmos. Neste caso, uma linguagem de fácil aprendizado (portugol é muito fácil e próximo do dialeto natural) facilita muito a vida.
Notem que não é “aprender uma linguagem pra usar só ela pro resto da vida”.
Eu não gosto muito de pascal, mas foi com esta linguagem que eu aprendi a ver o funcionamento prático de algoritmos. Ok, algoritmos devem existir na cabeça da pessoa, mas ter uma maneira fácil de colocá-lo para rodar efetivamente é essencial. Aí que entra a linguagem de programação.
Depois disso a pessoa escolhe a linguagem que melhor lhe convir. A questão é que há linguagens mais fáceis e mais difíceis de serem aprendidas. Principalmente se usarem outros paradigmas…
E não, C não é uma linguagem tão fácil de aprender quanto pascal. Dependendo do que você quer aprender/ensinar, existe uma linguagem mais adequada. Por exemplo, vai ensinar a moçada a ideia de ponteiro com python? Para coisas de “baixo-nível”, tais como gerencia de memória, C é excelente. Para OO, talvez smalltalk? :-)
Quanta bobagem que esse @Rodolfo escreve:
- O parser do pascal força a declaração de tipos a seguir uma ordem específicamente restritiva (em ordem: labels, constantes, tipos, variáveis, procedures, para então o corpo do código)
mito, tem décadas que não é mais obrigado a seguir ordem disso.
- Não tem break/continue em laços, e nem permite um case default no switch/case, sem falar que não tem o muito útil goto :(
mito, possui isso há anos, até o Turbo Pascal já tinha o defaul do case (é o else) e tinha goto sim, apesar de ser péssimo usar em qualquer linguagem
- Há 3 maneiras de declarar/usar ponteiros (^ptr, ptr^ e @ptr) e isso pertuba o sono dos jovens ehehehe
Engraçado que você recomendou o C, que também tem as três maneiras de usar ponteiro.
- Os tipos ‘character’ e ‘char’ são diferentes!!! (WTF?!?!).
mito
- O tamanho do tipo array faz parte de sua declaração. Logo não é possível escrever procedures/functions de propósito geral
também é mito há decadas
E a bronca dele com java é o copyright, hehehehe
Ainda bem que o mundo não depende das pessoas que defendem uma linguagem como definitiva.
Depois de algum tempo, temos um exemplo recente.
Java até não muito mais que 3 anos era a linguagem final, o topo da evolução. Ruby foi chegando e conquistando até alguns Javistas ferrenhos.
Se não bastasse essa evolução natural, chega a Oracle pra colocar insegurança nos desenvolvedores.
Viva o Software Livre que ajuda na criação de alternativas :) .
Pascal é velho? é sim.
Tem coisa melhor hoje pra começar à aprender? tem sim (python, ruby e afins).
Tem problema começar com Pascal? Absolutamente não.
Pascal foi a linguagem com a qual aprendi algorítimos na faculdade.
Hoje programo em Java, C, C++, C#, python, ruby, pascal e até VB (argh).
Ou seja, pascal é sim uma ótima linguagem para se começar, como qualquer outra.
Se quer programar, recomendo o curso.
Não percam tempo debatendo qual a melhor linguagem. O que importa é o domínio do português e das habilidades interpessoais. Ninguém quer saber se você é o fodão da programação ou se só faz gambiarra (vide Bill Gates e seu VB). Sorria e acene para todo mundo e o seu caminho para o sucesso está traçado. Seja um excelente programador/analista [apenas] e morra esquecido em alguma salinha escondida por aí. Sorria e acene, sorria e acene…
@Rodolfo
Engraçado é que dos melhores salários em TI é o de programador de… COBOL, uma linguagem (sic) morta. E nenhum sistema de grande porte em COBOL vai pararar de rodar por que meia dúzia de programadores birrentos julga a linguagem ultrapassada. E a propósito, eu estou aprendendo COBOL!
Poor you guy. :3
Eu ensinaria ruby pra programar, por ser fácil e já ensinar o pessoal a pensar em objetos.
alguém já viu alguma linguagem de programação morrer? Pelamordedeus, tem até um projeto open-source para Clipper, CLIPPER!!
Se tem um compilador/interpretador open-source, a linguagem não morre nunca, NUNCA!
em tempo: há vários excelentes compiladores open-source de código nativo para Lisp e Scheme (a imbecilidade chamada “newlisp” não é uma delas). Bom para quem curte a flexibilidade e dinamicidade de linguagens como Python ou Ruby mas também quer performance.
para Pascal, tem FreePascal o compilador e Lazarus para IDE e componentes a la Delphi. Pascal geralmente permite ao compilador gerar código menor e mais rápido que C/C++… em menos tempo!
@Igor:
bah, objetos são old-school. Deveria é pensar no futuro e ensiná-los a pensar em tipos de dados abstratos generalizados (GADTs) e programação inerentemente funcional, facilmente paralelizável por ser na maior parte livre de side-effects…
POO é só programação estruturada dos anos 60 com encapsulamento. Programação funcional modular deixou esse modelo pra trás…
felizmente, há algum suporte para programação funcional em ruby, ainda que tudo seja objeto…
Lucas Timm (usuário não registrado) em 7/10/2010 às 4:06 pm:
“Engraçado é que dos melhores salários em TI é o de programador de… COBOL, uma linguagem (sic) morta. E nenhum sistema de grande porte em COBOL vai pararar de rodar por que meia dúzia de programadores birrentos julga a linguagem ultrapassada. E a propósito, eu estou aprendendo COBOL!”
ótimo pra você! Se me pagassem 30 mil pra ficar pendurado de cabeça pra baixo com a cabeça enterrada em um balde de esterco, eu também aceitaria…
@foobob
Poxa, ainda bem que falar bobagem vai de graça, por que senão sofrerias uma taxa maior que o valor pago da última Megasena.
(sem falar que te vendes barato !) :-D
Falando sério, é a velha discussão : para que mudar o que te atende? Sem falar que o COBOL já tem suporte para http, etc.; mudanças sem bons argumentos significa dinheiro jogado fora.
abraço.
Sandro:
“mudanças sem bons argumentos significa dinheiro jogado fora.”
além de profissionais esforçados subitamente sem sua rica fonte de renda nicho…
Tenho pouca propriedade para discutir linguagem, mas como diria meu cunhado:
“linguagem é linguagem”.
O que realmente importa é a lógica, com ela vc programa em qualquer linguagem seja ela python, pascal ou java.
Se o rapaz que oferece o curso focar na didática e na lógica de programação considero que muitos vão preferir pascal simplesmente pela qualidade do curso não pela a linguagem em si, pois se alguém oferece um curso de línguas (português inglês) e outro oferece um curso de línguas (português espanhol), e professor do curso de inglês passa as regras de gramática de forma clara, eficiente e didática logicamente vão achar inglês mais fácil.
Se tiver falado besteira por favor me corrijam.
@foobob,
bem, entendo que um bom programador pode investir em outra linguagem.
Pela sua sentença, ainda apostas no fim do COBOL, mas ambos sabemos que sobre a extinção dele, só o tempo tem a resposta.
abraço.
problema do pascal eh a maldita alocacao dinamica, que para quem está apredendo a programar nao importa isso. as linguagem da “moda” sao de scripting como groovy, ruby, python e afins.
@psicoppardo, o que realmente importa é a lógica, mas sem uma linguagem que te permita expressar essa lógica da forma mais conveniente para a tarefa à mão, será uma tarefa ingrata. A própria linguagem vai te atrapalhar na hora de formular e elaborar melhor sua lógica.
Vou pela hipótese de Sapir-Whorf, segundo a qual “linguagens moldam o pensamento”:
http://en.wikipedia.org/wiki/Sapir_Whorf
Use assembly e pense pequeno, use VB e pense medíocre, use Lisp e veja as glórias da criação se abrirem perante seus olhos:
http://xkcd.com/224/
@foobob, não entendi bem o último quadro dessa
história. Mas gostei da piada.
@rodolfo e outros que acham que Pascal está ultrapassado:
De fato, para aplicações atuais, o Pascal pode estar com os dias contados, pois temos mais linguagens com recursos infinitamente superiores.
No entanto, linguagens como Pascal e BASIC ainda são muito usadas na Eletrônica, por exemplo, onde se precisa inserir um pequeno programa em um microcontrolador com recursos limitados.
Assim, antes de acharem que o mundo se resume ao quarto de vocês, dêem uma pesquisada. O Google está aí pra isso.
@tenchi
Na Matemática, temos, também, uma linguagem chamada LOGO, que tem uma versão em Português e se assemelha muito com o Pascal. Eu comecei a usá-lo na 4ª série do ensino fundamental e continuo usando até hoje. É excelente para novos programadores.
No Brasil, a versão mais popular é o Super Logo que, apesar de GPL, apenas está disponível para um famoso sistema proprietário. No entanto, existem versões nativas, como o KLogo, mas cuja sintaxe é levemente diferente.