“Como o WebKit2 vai consertar seus navegadores instáveis e lerdos”
Se você usa um navegador que (1) fica instável e lerdo quando acessando determinados conteúdos ou aplicações e (2) é baseado no WebKit, o título acima, que é da matéria do Gizmodo, foi dirigido a você.
Já tratamos ontem do anúncio dos desenvolvedores da Apple sobre o WebKit2 (em software livre – LGPL e BSD), mas o texto em português do Gizmodo ficou tão interessante para quem quer entender um pouco melhor os detalhes da razão da redução da lentidão e instabilidade causadas pela ausência de isolamento de processos, que eu reproduzi abaixo quase na íntegra, mesmo não apreciando alguns recursos estilísticos adotados.
Ampliando um pouco a idéia do primeiro parágrafo deles, apenas gostaria de acrescentar que não necessariamente todos os navegadores que ficam “instáveis e lerdos” nas CNTP serão consertados com essa medida – só os baseados no WebKit. Aliás, certamente há também alguns dos melhores navegadores do mundo que não usam o WebKit, que não necessariamente todos eles contam hoje com isolamento de processos nas versões correntes e que pelo menos um navegador que usa o WebKit já tem seu próprio modelo de isolamento de processos – mas o modelo do WebKit2 já integrado à API do engine agora permitirá a todos os demais navegadores nele baseados contar com este luxo que está virando item de primeira necessidade para quem usa aplicativos on-line.
Segue o texto do Gizmodo:
Você já usou o Safari? O Chrome? Um iPhone? Android? Então você já usou o WebKit, a engine de renderização presente na maioria dos melhores navegadores do mundo. A seguir: WebKit2, com um novo “modelo de processos divididos”. Ele vai arrasar! Sutilmente.
A principal função do WebKit2 é o novo modelo de processos divididos:
Parte do WebKit opera no processo de interface ao usuário, onde também mora a lógica do aplicativo. O restante do WebKit, assim como o WebCore e a engine de JavaScript, moram no processo web. O processo web é isolado do processo de interface.
Se isto soa familiar, é porque o Chrome fez algo semelhante há algum tempo, isolando partes diferentes do navegador — e até abas específicas — em processos de sistema diferentes, para que o travamento de uma parte não afete as outras. (A Mozilla está fazendo algo semelhante para o Firefox.) A diferença, no entanto, é em como a divisão de processos do WebKit2 é implementada:
O gerenciamento de processos [faz parte] do que é fornecido pelo próprio WebKit, para que seja fácil para qualquer programa usar.
Em outras palavras, em vez de quebrar o navegador em diferentes processos no sistema para o sistema operacional gerenciar, os processos são gerenciaods dentro do navegador. O resultado final, no entanto, é o mesmo: se sua engine de JavaScript ou seu plugin do Flash se cagar todo, seu navegador não trava, e a navegação segue praticamente sem interrupções. Melhor ainda, como esta função foi integrada no API do WebKit, ela poderá ser implementada em todos os navegadores que usam WebKit, inclusive no iPhone e no Android. (via gizmodo.com.br)
hehe legal
“se cagar todo”? Eita…
@Diogo: terrível mesmo…
No site do Gizmodo, você ainda precisa clicar para ler o lindo trecho o que é menos mal. Aqui no BR-Linux não combina muito com a elegância dos textos do Augusto.
Essa eu não sabia: o Android não usa o Chrome!!! Casa de ferreiro…
Tem o QTweb tambem.
Não sei se tem para linux.
Essa eu não sabia: o Android não usa o Chrome!!! Casa de ferreiro…
O Chrome usa o Webkit e pode, posteriormente, usar o Webkit2.