Canonical anuncia certificação própria para o Ubuntu
O The H cobre o anúncio da Canonical de uma certificação profissional própria para o Ubuntu 10.04 LTS, em substituição ao modelo anterior em que a empresa trabalhava em conjunto com o LPI para oferecer a prova de ‘Ubuntu Certified Professional’ que combinava os requisitos das provas LPI 101 e 102 ao módulo especial Ubuntu 199.
Segundo a nota, uma pré-análise está disponível para os candidatos em potencial verificarem se a certificação é adequada a eles. Um curso em EaD deverá estar disponível em maio, e os primeiros cursos em parceiros da empresa devem aparecer em junho. (via h-online.com)
Não vejo motivos para a certificação própria, mas legal a iniciativa.
Uau!
Que legal! Uma certificação para mostrar que sei trocar de tema em toda versão nova!
A Canonical já tem um ponto negativo comigo por não designar seu sistema como Ubuntu Linux. Chamar de Ubuntu GNU/Linux menos ainda. Agora tem uma certificação própria para seu sistema “baseado em Linux”.
Eu não vejo onde o Ubuntu é menos Linux do que o Slackware ou o Debian, da qual ele é derivado.
Essas tentativas de reinventar a roda só atrasam o desenvolvimento do software livre e do Linux.
Acho que o esforço da Canonical seria muito mais proveitoso se eles tentassem melhorar o processo da LPI em si.
Daqui a pouco o pessoal vai criar a certificação só para Aspira Linux.
Realmente, não entendi o porque deles terem sua propria certificacao, não acho isso bom, mas eles devem ter seus motivos.
Cobrar 200 libras pelo curso também não é legal! E a acessibilidade?
Para quem entregava CD gratuito…
A primeira dose é de graça…
@Vagner Silva
Acredito que a idéia é justamente se desvincular do linux. Convenhamos, o Ubuntu não precisa necessariamente ser linux, talvez possam desenvolver um kernel próprio no futuro…
Cobrar 200 libras pelo curso também não é legal! E a acessibilidade?
Para quem entregava CD gratuito…
A Canonical é uma empresa que objetiva o lucro.
Acho que o pessoal tem que parar de querer tudo de graça.
E, se a Microsoft possui uma certificação para o Windows, por que a Canonical também não pode ter a dela, para o sistema operacional dela?
Concordo com o Alan. Cobrar pelo curso eles estão cobrando pelo serviço, que é a forma que o Stallman defende ser a mais justa de remunerar o SL.
Eles precisam de dinheiro pra remunerarem seus profissionais que trabalham em pró do linux, qual o problema?
Concordo, além disso já tem uma empresa aqui em Recife / PE que trabalha com a certificação Ubuntu é a Fuctura, acho que é assim que se escreve, se a certificação é genuína, não vejo mal algum nisso.
Mas faço um porém, deveria realmente o nome do Ubuntu, oficialmente ser chamado Ubuntu GNU/Linux, poderiam colocar o ubuntu bem grande e o GNU/linux pequeno. Ou eles criarem um kernel próprio, não só Ubuntu mas todos os que usam o GNU/Linux a exemplo de Fedora, RedHat, Fedora, Slackware e etc.
A resposta do porquê uma certificação própria é simples: demanda de clientes. Aqui no Brasil não é bem o caso mas no exterior há uma forte demanda para treinamento Ubuntu e certificação UCP e os parceiros queriam um programa completo e próprio, focado exclusivamente em Ubuntu.
Pode parecer estranho afinal, Linux é Linux e saber qualquer um bem é meio caminho andado para uma UCP mas a Canonical deve prover o que o mercado pede e foi isso que o mercado pediu.
@Moop
Ta de brincadeira, né? Só pode
Primeiro uma pergunta noob: Em termos profissionais,um certificado do Ubuntu pode contar ponto hoje,caso não seja,então poderia contar ponto futuramente?
Quanto à cobrança,acho justo,para o Ubuntu ser gratuito e com boa qualidade,ele precisa ter recursos que o mantenha,independentemente da fortuna do Mark Shuttleworth,ele não pode ficar o resto da vida injetando dinheiro no Ubuntu,precisa ter retorno,do mesmo jeito que Bill Gates tem retorno com o Windows e não precisa tirar dinheiro da conta pessoal para injetar no Windows.
Realmente, eles podem fazer e cobrar o que eles querem, e as pessoas podem decidir se vale a pena ou não. Pra mim, pouco atrativa essa “certificação” dessa “distribuição”.
Para mim, Ubuntu, Mandriva, Debian e todas as outras são de “interesse público”. Aliás, acabei de procurar na Wikipedia algo sobre “sem fins lucrativos”, referente ao tema, e tá lá, na definição do DEBIAN.
Já sei… não é necessário repetir! “Livre”, “aberto” não é necessariamente gratuito. É possível de ser estudado, distribuido, modificado, etc.
Mas, convenhamos. Quantos dos usuários do Ubuntu ou de qualquer outra distribuição tem realmente interesse e preparo para mexer desta maneira com o código?
O “retorno” que nós, simples usuários, damos é disseminar o produto, como algo capaz de atender a esmagadora maioria das necessidades. E claro que não pagar para ter uma distribuição GNU Linux é fator determinante.
E não podemos perder de vista que a educação é dever do Estado – dever de dar oportunidade igual a todas as pessoas. A dita “iniciativa privada”, pode explorar o mercado em caráter complementar.
Claro que com doações, da mesma forma que o Ubuntu chegou onde está, os cursos poderão ir muito longe.
Certamente não digo isto pelas pessoas que, por acaso, até teriam as 200 libras, diante do interesse em fazer um curso deste. O problema da cobrança é que ela exclui aqueles que querem aprender mas não tem este dinheiro.
Por isso, para mim, a melhor propota continua sendo deixar todo o conhecimento à disposição do maior número de pessoas. Evidentente, os desenvolvedores profissionais, o pessoal de suporte, que dedicam suas vidas ao trabalho árduo neste campo, devem ser remunerados para uma vida digna, assim como médicos, policiais e todas as outras carreiras, especialmente daquelas com notável interesse público e social.
Veja que, evidentemente, não me coloco contra a remuneração das pessoas, mas apenas contra a exclusão de parte do povo.
No mais, tenho certeza de que a comunidade, de fato, sempre estará empenhada em oferecer oportunidade a quem quer aprender e contribuir, independentemente da questão monetária, como tem sido feito até hoje.
@ Alexandre R. Vianna
O curso tem mesmo que ser pago (se for bom, claro), como qualquer outro curso de qualidade, o conhecimento ja esta a disposição de todos, o codigo fonte esta disponivel, existem inúmeros tutoriais espalhados pela internet, foruns, etc.
Esse curso é igual a qualquer outro curso destinado a certificações, ele te prepara para aquela prova, mas se você quiser pode estudar por conta propria, você faz da forma que for mais conveniente para você.
@Pimentel
Se sua empresa tem uma base instalada de Ubuntu, certamente ter uma certificação pode ser um diferencial para integrar a equipe de TI.
@Glauco
Penso o mesmo, outras certificações vc pode estudar por conta e só prestar a prova, se não me engano, me corrijam se estiver errado, a Oracle só aplica a prova se você tiver feito o curso oficial deles, ai sim cai na questão levantada acima, mas não podemos esquecer que isto é capitalismo, as empresas visam lucro, não acho justo definirmos como Evil empresas que façam isso, e liberdade de escolha, sempre haverá outras opções.
@Alexandre R. Vianna
Eles ainda continuam enviando cd gratuito
Obrigado Rogério.
A minha pergunta é a seguinte:
Todo LTS tem suporte de 5 anos, então, como o último LTS foi a versão 8.04, se vou fazer a prova esse final de semana da UCP, será baseada ainda na 8.04 ou na 10.04 que será lançada no dia 29?
Essa dúvida está me matando!
Muito interessante. Que eu saiba a Red Hat tem certificação há tempos. Profissionais com certificação poderão vender seus produtos com mais credibilidade do que depender de outros quesitos em seus currículos.
Sou certificado do “ku”buntu !!!
Ao meu ver, uma certificação é uma boa estratégia de marketing para a canonical. Ela vai passar a ter profissionais certificados para o ubuntu que trabalharão muito provavelmente diretamente com o ubuntu nas empresas onde os respectivos profissionais trabaham, ou seja, vão disseminar a marca deles mundo a fora.
Eu sou a favor do software livre, e sou mais a favor ainda de se fazer dinheiro com software livre.
porque não a certificação?
Se eu tenho uma empresa com 2.000+ terminais rodando ubuntu, na hora que tiver que contratar um profissional, contratarei um (ou uma empresa) que tenha certificação no sistema que eu uso na minha empresa. Se já fazem isso com cisco, com microsoft, com oracle, pq não com ubuntu? Se existe demanda empresarial, a “comunidade” deveria ficar feliz, entusiasmada, mesmo que não fosse/nao tivesse interesse em fazer.
Seria ingenuidade ignorar isso?
Se vc não se vê tendo oportunidades profissionais com o ubuntu, certifique-se na certificação que melhor atenda seus objetivos, seja ela qual for. Se quiser.