BrOffice na Receita Federal
Enviado por Adinoél Sebastião (adinoel·sebastiapΘgmail·com):
“”BrOffice já é realidade na Receita Federal: A Receita Federal editou, em 27/05/2010, a Portaria RFB nº 1.210, adotando o padrão aberto Open Document Format (ODF) e estipulando o prazo de 180 dias para a atualização do seu ambiente informatizado. Essa iniciativa está em consonância com diretrizes do Governo Federal e incorpora mudanças culturais na utilização de ferramentas de escritório na RFB. ” A partir de 29 de novembro a RFB iniciará um curso EAD sobre o BrOFFICE. (Fonte: Informe-se de 20/10/2010 – informativo interno da RFB)”
• Publicado por Augusto Campos em
2010-11-23
É bom ver que as coisas estão caminhando ^^
Há tempos que o formato ODT é padrão ISO de documentos digitais. Boa RFB!
Sei não…. se fosse uma fonte independente eu acreditaria.
Não é o caso, pq ali vai ter um curso. Mas o que não pode acontecer é exigir mas não dar treinamento para os funcionários. Acontece muito no serviço público. Aparecem novas políticas de gestão e não pensam no ser humano. Ser humano não é máquina; não é possível, do dia pra noite, exigir que todos saibam usar algo novo. Na contratação sim, pode-se exigir que o candidato do concurso estude, mas quem tá lá há anos, décadas, fazer isso é impensável.
O que tem de novo?? Editar texto? por em negrito?? Eu acho que tem é falta de vontade no geral, das pessoas aprenderem coisas novas.. isso se chama morosidade. Se fosse numa empresa privada.. imagina, o cara ia dar o “jeito” para se adequar a nova plataforma.
É complexo.. mas ninguém precisa dar “curso de word” ou “curso de windows”, mas “curso de openoffice” ou “curso de linux” precisa… onde será que está o erro ai?
Empurrar pra Empresa/Instituição essa responsabilidade é fugir da responsabilidade pessoal.
Parabéns! Agora poderemos abrir as informações sigilosas dos contribuintes que vazam da Receita Federal sem precisar incorrer em crime de pirataria.
Pelos comentários aqui, podemos deduzir que eles deveriam ter continuado com o MS Office. Eta povinho mal humorado!
Parabéns, Receita! O caminho é esse mesmo!
Parabéns para a RFB, é bom ver que o governo não está cedendo às pressões do “tio Ballmer” (só pra lembrar, a um tempo atrás ele criticou o incentivo do governo em utilizar software livre pois inibe o livre mercado. vai entender…)
Brivaldo Jr, concordo que não é nada complicado, mas o problema é que tem muita gente que pode utilizar a falta de treinamento como argumento para refutar a tecnologia, e outra coisa, nada é tão simples que ninguém pode ter dúvidas.
Sem contar que durante o curso já é uma oportunidade de mostrar o que a ferramenta têm de melhor e ensinar recursos mais avançados que destaquem ainda mais o BrOffice sobre o MS Office.
Brivaldo Jr,
o problema não está em um simples “negritar textos”. O conjunto de ferramentas em um pacote de escritório vai muito além disso. Além disso pode comprometer a produtividade e fazer os recursos serem mal aproveitados.
Tentar insinuar que as pessoas é q tem má vontade ou são preguiçosas é estar de fora da realidade humana. Um gestor q pensar assim irá ser um mau administrador.
Espero que as próximas versões do OpenOffice sigam pelo caminho do Office 2010. Ele está formidável. Extremamente leve. Enquanto aqui o OO se arrasta. É um parto abrir arquivo com mais de 600 páginas com figuras.
a coisa mais importante de uma migração é a formação, o resto é besteira. Faz muito bem a receita em dar formação, e se o curso posicionar o br-office nos fluxos de trabalho mostrando como isso aumenta a produtividade melhor ainda.
klkkk, que tinha por aqui, o cara da oracle, da fsf, da apple… eu já sabia, agora chegaram o pessoal do office, ainda bem que eu leio o br-office na hora do chá.
@Isax:
Quando você abre o arquivo, está abrindo com o BrOffice/OpenOffice-da-Oracle ou com o Go-OO/LibreOffice? Essa última versão tem menos problemas de performance que a versão “oficial”.
@Tércio Martins
Oracle
O OO não resolve a questão de bancos de dados locais. O Base é uma porcaria e o Access é muito flexível.
Ah, mas podem-se intalar SGBDs livres. Aí é outro problema, pois não é só instalar bancos de dados, mas ter também ferramentas externas que montam querys fáceis, coisa que o Access já tem. Trabalho na Receita, sou software livre desde criancinha, mas a coisa não é trivial.
Ah, mas deveriam migrar os legados. Migrar custa caro e a Receita não pode parar enquanto isso. Como disse o colega, decisões administrativas às vezes tem que se sobrepor a questões ideológicas. E eu estou falando em ideologia no bom sentido, do que o software livre traz de bom, na independência de fornecedor, etc.
Olá
Pelos comentários postados aqui de pessoas mais esclarecidas já se pode deduzir a confusão que esta decisão irá causar na maiorias dos funcionários que não querem mudar nada e nem aprender nada.
BrOffice e MSOffice não são tão diferentes assim.
Se já eramos mal atendidos na Receita Federal.
Agora com esta decisão.
É salve-se quem puder.
King,
O Base ainda pode ter limitações; dizer que é uma “porcaria” parece demais.
E você que acompanha o BR LINUX deve ter visto a iniciativa montada em Itaipu.
Os brasileiros junto com progressistas do mundo todo serão capazes de apresentar solução “aberta” à maioria das necessidades, provavelmente num prazo mais curto do que a gente imagina, especialmente por conta desta adesão maciça.
Será bem vinda a mudança de qualquer forma.
Hoje o que temos aqui é um Office 2000 instalado nos computadores que não atende a demanda alguma.
Treinamento? Bem vamos ver o que será chamado de treinamento, afinal colocar umas apostilas no moodle de qualquer forma não pode ser considerado treinamento (trabalhei com EaD por quase 5 anos por isso resolvi opinar sobre isso). Tomara que seja algo bem dinâmico/interativo.
Quanto ao Access? PELO AMOR DE DEUS, ESQUEÇA o ACCESS! Vai parecer um pouco agressivo o que vou dizer, mas lá vai: quanto de conhecimento você tem na área de engenharia de software? Se você tem um mínimo de conhecimento você deve saber que essas ‘soluções’ se tornam, com o passar do tempo, algo essencial dentro de um setor e aumenta conforme as demandas; o resultado disso, que não é nada difícil de se prever, são bases legadas, com interfaces ruins mas que ficam difíceis de serem extirpadas e tudo porque o USUÁRIO fez uma ‘aplicação’ mas não sabe o que é arquitetura de software ou mesmo de componente. E não falo isso somente para o access não: o base, que não é muito bom (90% java praticamente) deveria seguir o mesmo caminho que o access: não ser parte da suítes de escritório.
Por fim, vale o de sempre: as coisas só dão certo quando estão bem arquitetadas. Basta olhar para a Petrobrás e ver o que pode ser feito com algo planejado. Se tivermos mais ação e menos política dessa vez acredito que poderá, sim, dar muito certo.
[ ]‘s
Quando chegou o OpenOffice aqui na empresa (Pública), eu entrei de cabeça fazendo testes e comparando com Office 2000 que tinha na época. Daí veio o OfficeXp, 2003, 2007… Hoje faço de tudo no BrOffice 3.2.1 que vem instalado por padrão nos computadores novos. E pelo amor de Deus, Access nunca mais. Aqui se usa o Mysql + PHP, onde pode-se acessar os formulários via web de qualquer ponto da empresa e com muita velocidade… Funcionários aqui, estão divididos, pois uns gostam do BrOffice e outros ainda gostam do Office 2003 e apenas 2 gostam do Office 2007… Já aconteceu de muitas vezes, acontecer erros estranhos no Office 2003, que só foram sanados ao abrir com o BrOffice e depois salvar no formato .doc e aí sim o Office 2003 conseguiu abrir. Vai entender. Agora o Office 2007 consegui recuperar a maioria do documentos que estavam apresentando erros, tanto nas versões 2003 e na própria 2007. Há, e o preço de uma versão completa para empresas, já viram o preço? Doiiiiiiii…
@arthas_dk
O MS Access é extremamatente flexível e fácil para fazer pequenas aplicações. Estou a dias tentando fazer uma iterface para o usuários gerar relatórios baseados em filtros, mas estou declinando para uma interface em Java devido a falta de recursos do Base (ah, eu tenho conhecimento em engenharia de software).
Eu acredito que o Base ainda precisa evoluir muito, mas no geral open/BROffice é muito bom.
>>> Tentar insinuar que as pessoas é q tem má vontade ou são
>>> preguiçosas é estar de fora da realidade humana.
Eu conheci usuário que não fazia mala direta no OpenOffice por pura preguiça, e tem um WIZARD que ajuda. O ser humano é resistente a mudança.
A preguiça é a forma que ele acha pra aplicar a “pirraçinha” dele, e em se tratando de órgão público, basta culpar a informática pro ter “instalado o OpenOffice sem pedir”…
@arthas_dk
E o que o fato do Base ser “90% escrito em java” tem a ver com o fato dele não ser “muito bom”? É muito mais fácil escrever programas ruins em C/C++, com memory leaks e toda sorte de bugs, do que em java.
E pq o serviço público deve pagar os olhos da cara por algo que pode ser resolvido pelo BrOffice?!!!
Agora pq fulaninho não gosta – o contribuinte é que tem que pagar por isto?! Se fulaninho gosta de Office que use em casa.
A ação Administração Pública deve ser pautada pela racionalidade e eficiência.