Artigo traduzido: Dispositivos fechados e carros modernos: parecidos?
Enviado por Julio Cesar Bessa Monqueiro (julioΘgdhpress·com·br):
“É bem comum as pessoas fazerem analogias envolvendo carros nos fóruns na internet, e nós não somos exceção. O problema dessas analogias é que geralmente elas não têm lá muita força. É o caso de uma analogia recente, que vem se mostrando bastante popular. Algumas pessoas andam dizendo que a migração de fabricantes de computadores para plataformas fechadas (Apple e Sony estão entre os exemplos) é equivalente às pessoas não poderem mais consertar seus carros por conta própria. Essa analogia, que superficialmente parece fazer sentido, cai por terra diante de uns cinco minutos de análise. Por Thom Holwerda”” [referência: guiadohardware.net]
Agora é so algum deputado ou senador que saiba ler, escrever e que não seja ladrão, corrupto ou “em oferta” ler isso, e transformar em um projeto de lei aprovável, e sem letrinhas miudas de contrato.
Mto bom o artigo.
:D
O link para a noticia completa está quebrado.
Link correto:
http://www.guiadohardware.net/artigos/dispositivos-fechados-carros-modernos/
Augusto, poderias corrigir o link da manchete?
Software proprietário é como um carro:
- vendido com o capô soldado para você não mexer nem saber o que tem dentro
- que na realidade não é vendido a você (você apenas comprou o direito de usá-lo sob determinadas condições)
- no caso dos carros “Apple” você só pode instalar acessórios comprados das concessionárias da empresa e abastecer nos postos “Apple”
- você tem que pagar R$ X por cada pessoa que dirigir o seu carro
“Mas há um detalhe, que é a diferença crucial entre a indústria automotiva e o mundo da computação: as montadoras não estão se esforçando para impedir que você modifique seu carro, nem estão tentando incriminar você por modificar seu carro. Há dois fatos que ilustram bem essa situação.”
As montadoras, não. Mas o governo (brasileiro) sim. E para isto também assolar os softwares no Brasil, basta votar no “Candidato Genérico” (cujo nome começa com “S” e termina com “erra”).
DF,
- vendido com o capô soldado para você não mexer nem saber o que tem dentro
eu nunca abri o capô do meu carro pra ver o que tem dentro… e tem muita gente como eu que não se importa, desde que funcione.
- que na realidade não é vendido a você (você apenas comprou o direito de usá-lo sob determinadas condições)
igual que um carro, podes alterá-lo, mas tem coisas que são contra a lei. ex: colocar rodas maiores que o permitido e furar a descarga
- no caso dos carros “Apple” você só pode instalar acessórios comprados das concessionárias da empresa e abastecer nos postos “Apple”
Podes conectar mouse, teclado, monitor, tudo marca Clone e não tem galho. Abastece na tomada CEEE mesmo.
- você tem que pagar R$ X por cada pessoa que dirigir o seu carro
De onde você tirou esta informação? Apple não permite dois usuários para um mesmo Mac?
Cada um…
@Philippe
“- você tem que pagar R$ X por cada pessoa que dirigir o seu carro
De onde você tirou esta informação? Apple não permite dois usuários para um mesmo Mac?
Cada um…”
Eu estava me referindo de modo figurado às licenças CAL (de cliente) da Microsoft, não da Apple.
“eu nunca abri o capô do meu carro pra ver o que tem dentro… e tem muita gente como eu que não se importa, desde que funcione.”
Então corra para a oficina logo que o motor de seu carro está prestes a fundir por falta de óleo e água…
“igual que um carro, podes alterá-lo, mas tem coisas que são contra a lei. ex: colocar rodas maiores que o permitido e furar a descarga”
Não me referi a isso. O carro é efetivamente seu e se quiser tacar fogo, jogar no penhasco, etc você pode fazer e a montadora não te proíbe dizendo que você tem apenas uma licença de uso do carro.
“Podes conectar mouse, teclado, monitor, tudo marca Clone e não tem galho. Abastece na tomada CEEE mesmo. ”
Tá, faça isso também no iPad, que não tem portas usb e conectores proprietários no lugar.
Pior do que fan boy da Microsoft é fan boy da Apple. Querem justificar todo tipo de abusos da empresa como se fosse uma dádiva. É a chamada Síndrome de Estocolmo.
Pronto, moderaram o fulano lá so pq ele falou a verdade sobre o serra, que vai tucanar o movimento de software livre no brasil…
kkk. e ja começa a propaganda eleitoreira na internet….:D
podem moderar esse aqui tbm, a verdade sempre incomoda.. rs
Nunca tinha visto dois pontos num único título…
Hehehe, realmente o título ficou engraçado com os dois-pontos duplicados (e nada têm haver com C++).
@Phillippe, não importa que determinadas pessoas não queiram saber o que têm sob o capô e só querem que funcione.
O artigo está falando justamente quando não funciona. E alguma hora vai parar de funcionar.
Nessa hora esses consumidores que compraram sem consciência das amarras impostas pelo fabricante vão gastar mais que outros que pensaram nos diversos aspectos dos produtos que consomem, incluindo quando eles dão problema.
É um programa de fidelização forçada. Muito bom para o fabricante que força seus consumidores a consumirem a adquirirem serviço do mesmo, sem poder escolher. Se é muito bom para eles é ruim para os consumidores.
Ainda assim o @Phillipe poderia retrucar que o têm o dinheiro para pagar o fabricante pelos caros serviços de manutenção ou que compra o produto que quer. Acho que 90% da população se importaria com o preço dos produtos e serviços que lhe são cobrados e boa parte dos compradores (90%) não sabem da política desse tipo de fabricante de fidelização forçada. Deveria haver um aviso claro quando um produto for vendido assim.